"casar virgem"
"casar virgem"
França discute o paradoxo do "casar virgem" em um país que se assume laico
De Octavi Martí
Em Paris
O imbróglio jurídico é de bom tamanho. Primeiro, uma magistrada de Lille (norte da França) aceitou anular, no dia 1º de abril de 2008, o casamento do engenheiro X, de 30 anos, com a enfermeira Y, de 20, em uma cerimônia que havia sido celebrada no dia 26 de julho de 2006. Por que a anulação? Porque "a vida matrimonial tinha começado com uma mentira", uma vez que ela havia ocultado que não era virgem, algo que o esposo considerou "um engano quanto às qualidades essenciais da pessoa." Os noivos eram franceses de religião muçulmana.
As primeiras reações indignadas falaram em "fatwa contra a emancipação das mulheres." Foi o que disse Fadela Amara, a secretária de Estado responsável pela política urbana. A candidata socialista na eleição presidencial de 2007, Ségolène Royal, falou em "humilhação pública de uma mulher", enquanto o defensor público, Jean-Paul Delavoye, considerou a medica "contrária ao laicismo" da república francesa.
Diante disso, a ministra da Justiça, Rachida Dati, optou pela defesa da sentença judicial: "Serve para proteger a pessoa mais necessitada", ou seja, a mulher. E Dati sabe do que está falando, pois ela também recorreu ao artigo 180 do Código Civil -aquele que se refere, genericamente, ao "engano quanto às qualidades essenciais da pessoa"- para anular sua união "com um homem com o qual não tinha nada em comum".
A virgindade é uma "qualidade essencial"? Apenas para os muçulmanos? Para a escritora Fawzia Zouari "pode-se ser ateu ou mórmon e exigir a virgindade", Além disso, ela se pergunta: "E se a noiva não fosse muçulmana? Os jornais teriam dedicado as primeiras páginas ao assunto?" Para o advogado do engenheiro, Xavier Labbée, "O que o meu cliente não perdoa não é que ela não fosse virgem, mas sim a mentira".
Essa é uma das formas de explicar as coisas. Pois o engenheiro X, na noite do casamento, às quatro da manhã, circulou por sua casa, brandindo os lençóis imaculados diante de seus familiares, como prova de que Y não era virgem. E o pai de X devolveu a moça aos seus familiares. Como uma mercadoria avariada, como objeto de desonra. Repudiada.
E num horário mais civilizado, chamou o advogado.
A anulação judicial do casamento desatou uma grande polêmica. Na Assembléia Nacional (a câmara baixa do parlamento francês), a ministra da Justiça foi atacada pela oposição. E Rachida Dati, agressivamente, respondeu aos socialistas, acusando-os de "ter implantado a política dos 'grands frères' ('grandes irmãos', referindo-se a jovens chefes de clãs), que desembocou em guetos e comunitarismo". "Portanto, vocês não podem nos dar lições", acrescentou.
A história não é bem como a ministra a conta: a delegação de controle sobre os bairros problemáticos aos jovens chefes de clãs foi uma iniciativa de Charles Pasqua, ministro do Interior da direita, em meados dos anos 1980 e durante a primeira metade da década de 1990. Mas os resultados estão aí: por exemplo, municípios como os de Lille e Sarcelles aceitaram que suas piscinas tivessem horários reservados "apenas para mulheres". Alguns hospitais, situados em áreas com até 80% de população formada por imigrantes, viram-se obrigados a garantir que apenas médicas tratassem das mulheres. Na cidade de Lyon, dia 9 de setembro de 2006, um muçulmano agrediu fisicamente o ginecologista que atendia à sua esposa grávida. Mas a justiça interveio e Fouad Bem Moussa foi condenado a seis meses de prisão.
A ministra Rachida Dati, apesar das fortes declarações no parlamento, aceitou recuar. A promotoria recorreu da sentença de Lille "porque esse assunto privado entre duas pessoas interessa ao conjunto de cidadãos do país, em especial às mulheres." Sua argumentação poderia ter sido outra sem recorrer a um "alarme social" que ela, com sua virulenta intervenção parlamentar, contribuiu para promover.
Para Sahra Mekboul, criminalista entrevistada pelo jornal "La Croix", "pode-se considerar que o problema da virgindade revela a presença de um outro, o da igualdade entre os sexos. E considerar que, vista a evolução dos costumes, (a virgindade) é uma qualidade obsoleta e discriminatória para as mulheres." O paradoxal é que a sentença de Lille, ao mesmo tempo em que relega a mulher a uma condição inferior à do homem, lhe permite livrar-se dele. Mas é uma possibilidade ou proteção que beneficia muito poucas.
Uma mulher sem estudos, sem patrimônio e com reduzidas expectativas no mercado de trabalho dificilmente poderá repudiar um marido que lhe foi imposto.
O islamismo seja ele mais ou menos radical, mais ou menos retrógrado, explora as brechas da legislação democrática. E em nome da democracia -do direito à diferença se passa à diferença de direitos- exige-se que as meninas muçulmanas não façam ginástica, que não usem o véu, que não saiam sozinhas de casa ou que sua sexualidade fique sob o controle masculino. O juiz de Lille aceitou o pedido de anulação porque X e Y eram muçulmanos. Ele teria levado em conta o fato de pertencerem a uma comunidade diferente da francesa. Uma porta aberta, embora com a melhor das intenções, para a justiça religiosa?
A esposa repudiada
A enfermeira Y é hoje a única vítima da justiça protetora, do esposo integrista e da família convencional. "Primeiro, eu não queria anular o casamento. Depois, aceitei que era a melhor solução, para começar tudo de novo. Agora, todos falam de mim e, além disso, sem que eu peça, recorrem da sentença. Estou indignada", declarou Y a um semanário. Seu advogado manifesta a mesma contrariedade, pois "o divórcio por consentimento mútuo poderia ter sido conseguido em dois meses, mas meu colega preferiu essa encenação degradante".
Todos os anos, na França, são aceitas 700 anulações de casamento, por diversas razões: bigamia, um passado criminoso oculto, impotência sexual e outras. O número de divórcios supera os 150.000. Em nenhum caso a lei contempla a vinculação a uma outra religião -ou a nenhuma- como causa que justifique a modificação do relacionamento entre um casal.
Para o judaísmo as relações íntimas antes do casamento estão proibidas pela halakha (lei judaica) porque o sexo não pode ter outro objetivo além da procriação. O catolicismo não é mais aberto e critica inclusive a "castidade conjugal". O islamismo também exige a "pureza" mas admite o arrependimento quanto aos "deslizes" anteriores ao casamento, se houver a intenção de uma reparação. O integrismo força a interpretação das coisas.
Tradução: Claudia Dall'Antonia
http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/ ... u2639.jhtm
De Octavi Martí
Em Paris
O imbróglio jurídico é de bom tamanho. Primeiro, uma magistrada de Lille (norte da França) aceitou anular, no dia 1º de abril de 2008, o casamento do engenheiro X, de 30 anos, com a enfermeira Y, de 20, em uma cerimônia que havia sido celebrada no dia 26 de julho de 2006. Por que a anulação? Porque "a vida matrimonial tinha começado com uma mentira", uma vez que ela havia ocultado que não era virgem, algo que o esposo considerou "um engano quanto às qualidades essenciais da pessoa." Os noivos eram franceses de religião muçulmana.
As primeiras reações indignadas falaram em "fatwa contra a emancipação das mulheres." Foi o que disse Fadela Amara, a secretária de Estado responsável pela política urbana. A candidata socialista na eleição presidencial de 2007, Ségolène Royal, falou em "humilhação pública de uma mulher", enquanto o defensor público, Jean-Paul Delavoye, considerou a medica "contrária ao laicismo" da república francesa.
Diante disso, a ministra da Justiça, Rachida Dati, optou pela defesa da sentença judicial: "Serve para proteger a pessoa mais necessitada", ou seja, a mulher. E Dati sabe do que está falando, pois ela também recorreu ao artigo 180 do Código Civil -aquele que se refere, genericamente, ao "engano quanto às qualidades essenciais da pessoa"- para anular sua união "com um homem com o qual não tinha nada em comum".
A virgindade é uma "qualidade essencial"? Apenas para os muçulmanos? Para a escritora Fawzia Zouari "pode-se ser ateu ou mórmon e exigir a virgindade", Além disso, ela se pergunta: "E se a noiva não fosse muçulmana? Os jornais teriam dedicado as primeiras páginas ao assunto?" Para o advogado do engenheiro, Xavier Labbée, "O que o meu cliente não perdoa não é que ela não fosse virgem, mas sim a mentira".
Essa é uma das formas de explicar as coisas. Pois o engenheiro X, na noite do casamento, às quatro da manhã, circulou por sua casa, brandindo os lençóis imaculados diante de seus familiares, como prova de que Y não era virgem. E o pai de X devolveu a moça aos seus familiares. Como uma mercadoria avariada, como objeto de desonra. Repudiada.
E num horário mais civilizado, chamou o advogado.
A anulação judicial do casamento desatou uma grande polêmica. Na Assembléia Nacional (a câmara baixa do parlamento francês), a ministra da Justiça foi atacada pela oposição. E Rachida Dati, agressivamente, respondeu aos socialistas, acusando-os de "ter implantado a política dos 'grands frères' ('grandes irmãos', referindo-se a jovens chefes de clãs), que desembocou em guetos e comunitarismo". "Portanto, vocês não podem nos dar lições", acrescentou.
A história não é bem como a ministra a conta: a delegação de controle sobre os bairros problemáticos aos jovens chefes de clãs foi uma iniciativa de Charles Pasqua, ministro do Interior da direita, em meados dos anos 1980 e durante a primeira metade da década de 1990. Mas os resultados estão aí: por exemplo, municípios como os de Lille e Sarcelles aceitaram que suas piscinas tivessem horários reservados "apenas para mulheres". Alguns hospitais, situados em áreas com até 80% de população formada por imigrantes, viram-se obrigados a garantir que apenas médicas tratassem das mulheres. Na cidade de Lyon, dia 9 de setembro de 2006, um muçulmano agrediu fisicamente o ginecologista que atendia à sua esposa grávida. Mas a justiça interveio e Fouad Bem Moussa foi condenado a seis meses de prisão.
A ministra Rachida Dati, apesar das fortes declarações no parlamento, aceitou recuar. A promotoria recorreu da sentença de Lille "porque esse assunto privado entre duas pessoas interessa ao conjunto de cidadãos do país, em especial às mulheres." Sua argumentação poderia ter sido outra sem recorrer a um "alarme social" que ela, com sua virulenta intervenção parlamentar, contribuiu para promover.
Para Sahra Mekboul, criminalista entrevistada pelo jornal "La Croix", "pode-se considerar que o problema da virgindade revela a presença de um outro, o da igualdade entre os sexos. E considerar que, vista a evolução dos costumes, (a virgindade) é uma qualidade obsoleta e discriminatória para as mulheres." O paradoxal é que a sentença de Lille, ao mesmo tempo em que relega a mulher a uma condição inferior à do homem, lhe permite livrar-se dele. Mas é uma possibilidade ou proteção que beneficia muito poucas.
Uma mulher sem estudos, sem patrimônio e com reduzidas expectativas no mercado de trabalho dificilmente poderá repudiar um marido que lhe foi imposto.
O islamismo seja ele mais ou menos radical, mais ou menos retrógrado, explora as brechas da legislação democrática. E em nome da democracia -do direito à diferença se passa à diferença de direitos- exige-se que as meninas muçulmanas não façam ginástica, que não usem o véu, que não saiam sozinhas de casa ou que sua sexualidade fique sob o controle masculino. O juiz de Lille aceitou o pedido de anulação porque X e Y eram muçulmanos. Ele teria levado em conta o fato de pertencerem a uma comunidade diferente da francesa. Uma porta aberta, embora com a melhor das intenções, para a justiça religiosa?
A esposa repudiada
A enfermeira Y é hoje a única vítima da justiça protetora, do esposo integrista e da família convencional. "Primeiro, eu não queria anular o casamento. Depois, aceitei que era a melhor solução, para começar tudo de novo. Agora, todos falam de mim e, além disso, sem que eu peça, recorrem da sentença. Estou indignada", declarou Y a um semanário. Seu advogado manifesta a mesma contrariedade, pois "o divórcio por consentimento mútuo poderia ter sido conseguido em dois meses, mas meu colega preferiu essa encenação degradante".
Todos os anos, na França, são aceitas 700 anulações de casamento, por diversas razões: bigamia, um passado criminoso oculto, impotência sexual e outras. O número de divórcios supera os 150.000. Em nenhum caso a lei contempla a vinculação a uma outra religião -ou a nenhuma- como causa que justifique a modificação do relacionamento entre um casal.
Para o judaísmo as relações íntimas antes do casamento estão proibidas pela halakha (lei judaica) porque o sexo não pode ter outro objetivo além da procriação. O catolicismo não é mais aberto e critica inclusive a "castidade conjugal". O islamismo também exige a "pureza" mas admite o arrependimento quanto aos "deslizes" anteriores ao casamento, se houver a intenção de uma reparação. O integrismo força a interpretação das coisas.
Tradução: Claudia Dall'Antonia
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"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
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Re: "casar virgem"
1. No caso da enfermeira, o problema foi a mentira.
2. Religiões são escrotas, homófobas e misóginas.
2. Religiões são escrotas, homófobas e misóginas.
- francioalmeida
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Re: "casar virgem"
Isso é medieval.
A Religião força para ficar parada no tempo e alguns crentes se esperneiam quando ouvem isso
A Religião força para ficar parada no tempo e alguns crentes se esperneiam quando ouvem isso
- Apáte
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Re: "casar virgem"
francioalmeida escreveu:Isso é medieval.
A Religião força para ficar parada no tempo e alguns crentes se esperneiam quando ouvem isso
Cara, só estou dando esta resposta porque realmente é um dos usuários que tenho consideração neste fórum.
Mestre Olavo já disse uma vez que o problema do Brasil não é nem o esquerdismo, mas a sacanagem mesmo. Uma nação que estimula o ressentimento. Você não é do tipo de pessoa que guarda rancor do que possíveis ancestrais de brancos fizeram com os seus também possíveis ancestrais e suas desavenças históricas.
Não que eu tenha começado a defender os princípios islâmicos de uma hora para a outra, mas condenar a "Religião" de forma tão genérica não faz sentido. Até pouco tempo atrás havia uma lei no Brasil, já em desuso é claro, que dizia que o marido podia "devolver" a esposa até 72h após o matrimônio se ela não fosse virgem.
Que o posicionamento deste homem é retrógrado, realmente é. Inclusive não é similar ao da maioria dos religiosos atuais. O problema é que devemos combater estes pensamentos caducos com sacanagem? Agora eu sou obrigado a casar com uma prostituta? Não, eu posso muito bem escolher me casar com uma mulher virgem, se assim o quiser, mesmo que este pareça um requisito absurdo para você. Ele já devia ter dito claramente que só se casaria com uma mulher virgem muitas vezes, e tudo isto poderia ser evitado se a sua ex-futura esposa dissesse com todas as letras (já que ele parece ser cego): "Eu não sou virgem, se quiser uma, arrume outra."
Já vi usuários neste fórum defendendo que as mulheres façam reconstrução do hímen para enganar os maridos trouxas. Se ele é um trouxa retrógrado, pelo menos é honesto, enquanto a mulher que faz isso é uma prostituta mentirosa e sem vergonha. Além disso, ela não tem um pingo de amor próprio, já que está topando se casar com um velho trouxa. O certo é combater reacionarismo com cara-de-pau e mentiras? Então palmas para o ressentimento.
O real problema não é que uma homem só aceite se casar com uma virgem (por mais que pareça absurdo hoje em dia, é um direito dele), e sim que uma mulher não possa escolher com quem se casar ou se quer se separar, coisa comum no meio islâmico.
Ademais, acho que esta mulher não ser obrigada a passar o resto da vida ao lado deste cara foi uma bênção.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
- francioalmeida
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Re: "casar virgem"
Apáte escreveu:
Cara, só estou dando esta resposta porque realmente é um dos usuários que tenho consideração neste fórum.

Apáte escreveu:
Mestre Olavo já disse uma vez que o problema do Brasil não é nem o esquerdismo, mas a sacanagem mesmo. Uma nação que estimula o ressentimento. Você não é do tipo de pessoa que guarda rancor do que possíveis ancestrais de brancos fizeram com os seus também possíveis ancestrais e suas desavenças históricas.
Resentimento com ancestrais étnicos também é Mediéval.Apáte escreveu:
Não que eu tenha começado a defender os princípios islâmicos de uma hora para a outra, mas condenar a "Religião" de forma tão genérica não faz sentido. Até pouco tempo atrás havia uma lei no Brasil, já em desuso é claro, que dizia que o marido podia "devolver" a esposa até 72h após o matrimônio se ela não fosse virgem.
A forma genérica é um ponto de vista, digamos assim: "limitado", pois não tenho conhecimento dos preceitos de todas as religiões existentes, ao absurdo de julgar dessa forma religiões como as míticas, onde algumas delas valorizavam as mulheres.
Pelo menos as que melhor conheço, no caso a mulçumana, ao meu ver são retrógradas em seus dógmas e preceitos.
O fato de algumas leis machistas vingarem, estão de certa forma ligadas a religião.Apáte escreveu:
Que o posicionamento deste homem é retrógrado, realmente é. Inclusive não é similar ao da maioria dos religiosos atuais.
Por que será que o posicionamento dele e dos outro religiosos é retrogrado?...Apáte escreveu:
O problema é que devemos combater estes pensamentos caducos com sacanagem? Agora eu sou obrigado a casar com uma prostituta? Não, eu posso muito bem escolher me casar com uma mulher virgem, se assim o quiser, mesmo que este pareça um requisito absurdo para você. Ele já devia ter dito claramente que só se casaria com uma mulher virgem muitas vezes, e tudo isto poderia ser evitado se a sua ex-futura esposa dissesse com todas as letras (já que ele parece ser cego): "Eu não sou virgem, se quiser uma, arrume outra."
Não louvei em nenhum momento a mentira da mulher, ela mentiu.
Não vejo é gravidade na mentira a ponto de desfazer um casamento. Pra me frustar a esse ponto, só com muita "minhoca" na cabeça.Apáte escreveu:
Já vi usuários neste fórum defendendo que as mulheres façam reconstrução do hímen para enganar os maridos trouxas.
Isso não seria sarcasmo dos forista?Apáte escreveu:
Se ele é um trouxa retrógrado, pelo menos é honesto, enquanto a mulher que faz isso é uma prostituta mentirosa e sem vergonha. Além disso, ela não tem um pingo de amor próprio, já que está topando se casar com um velho trouxa.
Pela segunda vez reafirmo que não é louvável a mentira da mulher. Pórem querer casar com uma mulher virgem, nem de longe é atributo de honestidade para um homem.
Muito menos para mulher, casar virgem com um velho trouxa é sinônimo de amor próprio.Apáte escreveu:
O certo é combater reacionarismo com cara-de-pau e mentiras? Então palmas para o ressentimento.
O real problema não é que uma homem só aceite se casar com uma virgem (por mais que pareça absurdo hoje em dia, é um direito dele), e sim que uma mulher não possa escolher com quem se casar ou se quer se separar, coisa comum no meio islâmico.
Concordo. Por isso não me referi ao homem, me referí ao preceito religioso, que fazem as pessoas pensarem e agir desse modo.Apáte escreveu:
Ademais, acho que esta mulher não ser obrigada a passar o resto da vida ao lado deste cara foi uma bênção.
Certamente
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Re: "casar virgem"
Este tema, assunto, questão, quesito...deveria ser banido da história da humanidade.
Modernamente poderia ser considerado como ofensa grave.
Homens inteligentes e sensíveis ao ser humano chamado mulher, que os põe no mundo, e com quem eles irão compartilhar suas vidas e procriar, sequer deveriam aceitar discutir sobre virgindade, hímen e pureza. Isto melhoraria sensivelmente a qualidade das relações inclusive com as filhas, e deixaria culturas que ainda "endeusam" o himen com cara de bárbaros ou malucos.
Se bem que para um idiota o hímen garante "pureza", mas cada trouxa com o seu auto-engano.
Modernamente poderia ser considerado como ofensa grave.
Homens inteligentes e sensíveis ao ser humano chamado mulher, que os põe no mundo, e com quem eles irão compartilhar suas vidas e procriar, sequer deveriam aceitar discutir sobre virgindade, hímen e pureza. Isto melhoraria sensivelmente a qualidade das relações inclusive com as filhas, e deixaria culturas que ainda "endeusam" o himen com cara de bárbaros ou malucos.
Se bem que para um idiota o hímen garante "pureza", mas cada trouxa com o seu auto-engano.

- Fedidovisk
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Re: "casar virgem"
o malashi depois que entrou pra facul, começou a escrever uns textos mirabolantes e bem bolados...
: /
: /
Re: "casar virgem"
Fernando Silva escreveu:1. No caso da enfermeira, o problema foi a mentira.
2. Religiões são escrotas, homófobas e misóginas.
Correção: As PESSOAS são escrotas, homofóbicas, misóginas, tribais, racistas, ideolofóbicas.... enfim preconceituosas e ilógicas.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Apo
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Re: "casar virgem"
NadaSei escreveu:Fernando Silva escreveu:1. No caso da enfermeira, o problema foi a mentira.
2. Religiões são escrotas, homófobas e misóginas.
Correção: As PESSOAS são escrotas, homofóbicas, misóginas, tribais, racistas, ideolofóbicas.... enfim preconceituosas e ilógicas.
Correção: AS RELIGIÕES QUASE TODAS é que são escrotas. As pessoas que se afiliam a estas religiões, por conseqüência óbvia também o são.
As que não têm religião, podem ser escrotas...ou não. Podem ser homofóbicas...ou não. Misóginas...ou não. Tribais...ou não, mas no fundo são e não vejo como não ser. Racistas...ou não. Ideolofóbicas...ou razoavelmente ideológicas de alguma forma e não vejo como não ser.
Preconceituosas e ilógicas é natural e humano que sejam. Cada um tem sua própria lógica e o direito de gostar ou não de quem ou do que quiser.

Re: "casar virgem"
Apo escreveu:Correção: AS RELIGIÕES QUASE TODAS é que são escrotas. As pessoas que se afiliam a estas religiões, por conseqüência óbvia também o são.
Quase todas é por sua conta.
E outra, nem todos que se filiam a certas seitas e igrejas (não confundir isso com religião como um todo), compartilham dos mesmos preconceitos, etc...
Pessoas que se filiam a igrejas, assim como os sem religião, podem ser preconceituosas.. ou não...
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re: "casar virgem"
Fedidovisk escreveu:o malashi depois que entrou pra facul, começou a escrever uns textos mirabolantes e bem bolados...
: /
Sempre vejo mirabolante como defeito.

Tirando isso, deve ser as horas de maniqueísmo esquerdista que aumentaram.
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Re: "casar virgem"
francioalmeida escreveu:Obrigado pela consideração!
Eu só disse isso pra você responder que era recíproca. Você me deve flores, moço.

francioalmeida escreveu:Resentimento com ancestrais étnicos também é Mediéval.
É, embora ainda esteja bem presente hoje em dia.
francioalmeida escreveu:A forma genérica é um ponto de vista, digamos assim: "limitado", pois não tenho conhecimento dos preceitos de todas as religiões existentes, ao absurdo de julgar dessa forma religiões como as míticas, onde algumas delas valorizavam as mulheres.
Pelo menos as que melhor conheço, no caso a mulçumana, ao meu ver são retrógradas em seus dógmas e preceitos.
O fato de algumas leis machistas vingarem, estão de certa forma ligadas a religião.
O que eu posso dizer é que preto e branco é a mesma coisa. Pobre e rico também. Latino e anglo-saxão idem. Já homem e mulher não me venham com esta. Mulheres devem ter o direito de decidir se realmente querem se casar ou se já não desejam mais manter o casamento. É só isso. Se alguns homens preferem virgens, nenhum direito delas está sendo desrespeitado. Estaríamos desrespeitando um direito do homem, se ele não pudesse optar pela mulher que quisesse pelos motivos que bem entendesse.
Não esperaria até o casamento para consumar o ato, mas já fantasiei com virgens sim, até pela raridade da peça hoje em dia. Não vale o sacrifício, nem a responsabilidade que elas te jogam nas costas só porque foi o primeiro.
francioalmeida escreveu:Por que será que o posicionamento dele e dos outro religiosos é retrogrado?...
Balela, a maioria dos católicos que conheço trepam antes do casamento. Também existe ateus, mesmo que em menor número, extremamente reacionários.
A "religião" também não pode impor por via legal a virgindade, mas pode exigir que seus fiéis o sejam sob pena de excomungá-los. Eu não dou muito ouvido.
francioalmeida escreveu:Não louvei em nenhum momento a mentira da mulher, ela mentiu.
Não vejo é gravidade na mentira a ponto de desfazer um casamento. Pra me frustar a esse ponto, só com muita "minhoca" na cabeça.
Concordo. Vejo casamento como coisa séria, daí vemos dois erros.
Primeiro: Foi desfeito por um motivo bem fútil. Se o casal não resiste a um "empecilho" destes, não ia vingar de qualquer jeito.
Segundo: Um não conhecia o outro. Ele se casou com ela sem saber um detalhe desses. Será que eles nunca conversaram antes do casamento?
francioalmeida escreveu:Isso não seria sarcasmo dos forista?
Realmente parece que não.
francioalmeida escreveu:Pela segunda vez reafirmo que não é louvável a mentira da mulher. Pórem querer casar com uma mulher virgem, nem de longe é atributo de honestidade para um homem.
E não é, nem de longe. É só um direito dele de escolher uma mulher virgem. O que eu quis dizer é que este tipo de homem já devia deixar claro o que espera da parceira antes do casamento, e ela só "revelou" na última hora, talvez na esperança que o velho trouxa fosse engolir.
francioalmeida escreveu:Muito menos para mulher, casar virgem com um velho trouxa é sinônimo de amor próprio.
Não é. Abrir mãos dos prazeres da carne para de preservar pode até ser entendido com o contrário. O que eu quis dizer² é que se ela o acha um velho trouxa por só aceitar virgens, e mesmo assim faz uma reconstrução de hímen pra casar com um cara que ela considera velho trouxa, é porque ela não tem um pingo de amor próprio. Talvez esteja interessada em outra coisa que não seja o idoso boboca, o que a torna ainda mais desonesta, prostituta, sacana, sem vergonha e cara-de-pau.
francioalmeida escreveu:Concordo. Por isso não me referi ao homem, me referí ao preceito religioso, que fazem as pessoas pensarem e agir desse modo.
É mesmo. Embora no meio religioso cristão, as mulheres têm sim este poder de escolha, inclusive a maioria dos divórcios é por conta delas, e é cada vez mais comum ver fêmea pedindo mão de macho (o que, pessoalmente, acho ridículo).
francioalmeida escreveu:Certamente
É.
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Re: "casar virgem"
Todos os anos, na França, são aceitas 700 anulações de casamento, por diversas razões: bigamia, um passado criminoso oculto, impotência sexual e outras. O número de divórcios supera os 150.000. Em nenhum caso a lei contempla a vinculação a uma outra religião -ou a nenhuma- como causa que justifique a modificação do relacionamento entre um casal.
A-há!
Este casamento, como outros 700 anuais na França, não foi desfeito por causa do apreço do homem X por virgens, como alguns aqui querem fazer parecer. Foi anulado porque as pessoas se casam sem nem ao menos se conhecerem. O homem não estava disposto a ter um mínimo de diálogo com a mulher para saber do seu passado. A mulher não estava disposta a se abrir com o homem, ao ponto de sustentar uma MENTIRA até a noite nupcial. Mas o politicamente correto não podia estar ausente. A culpa é só do homem é claro, e da religião (qualquer religião abraâmica serve). Ora, quem é o culpado por todas as catástrofes da história da humanidade? O homem cristão. Mulheres e seculares são só vítimas de todas essas chacinas.
Ah, vão tomar no olho do cu!
Aposto que se uma mulher tivesse pedido anulação do casamento por causa duma disfunção sexual masculina grave, como micropênis ou ejaculação precoce, ninguém aqui estaria chorando este rio de lágrimas. Talvez estariam até debochando da desgraça alheia, bem mais humilhante do que a não-virgindade de uma mulher, coisa que hoje em dia virou até defeito por causa da total inversão de valores que vivemos. Revistas femininas infanto-juvenis cada vez mais estimulam as garotas a darem de uma vez. A última a perder a virgindade da turma é sempre motivo de piada.
As mulheres que protestam contra o direito do homem em escolher quais as qualidades ele presa numa lady, incluindo a virgindade, é porque são mais rodadas que pneu careca.
Corja de "safadinhas".
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Re: "casar virgem"
francioalmeida escreveu:Apáte escreveu:francioalmeida escreveu:Obrigado pela consideração!
Eu só disse isso pra você responder que era recíproca. Você me deve flores, moço.![]()
Eu acho meio gay, mas como você pediu...
francioalmeida escreveu:Apáte escreveu:francioalmeida escreveu: A forma genérica é um ponto de vista, digamos assim: "limitado", pois não tenho conhecimento dos preceitos de todas as religiões existentes, ao absurdo de julgar dessa forma religiões como as míticas, onde algumas delas valorizavam as mulheres.
Pelo menos as que melhor conheço, no caso a mulçumana, ao meu ver são retrógradas em seus dógmas e preceitos.
O fato de algumas leis machistas vingarem, estão de certa forma ligadas a religião.
O que eu posso dizer é que preto e branco é a mesma coisa. Pobre e rico também. Latino e anglo-saxão idem. Já homem e mulher não me venham com esta. Mulheres devem ter o direito de decidir se realmente querem se casar ou se já não desejam mais manter o casamento. É só isso. Se alguns homens preferem virgens, nenhum direito delas está sendo desrespeitado. Estaríamos desrespeitando um direito do homem, se ele não pudesse optar pela mulher que quisesse pelos motivos que bem entendesse.
Não esperaria até o casamento para consumar o ato, mas já fantasiei com virgens sim, até pela raridade da peça hoje em dia. Não vale o sacrifício, nem a responsabilidade que elas te jogam nas costas só porque foi o primeiro.
Eu acho fútil exigir isso e soa como machista sim, Você pode exigir isso, é sua escolha, mas você não acha que isso seria uma "qualidade" que você estaria colocando por cima de outras mais nobre?
Você deixaria de escolher uma pessoa que, digamos assim, leal, honesta, companheira etc. Só por que no primeiro ítem da sua lista ela não é virgem?
Quando você coloca a "virgindade" como um parâmetro decisórios, outras qualidades mais nobres estariam em xeque, como se o seu "brinquedinho" não fosse inédito, não prestaria. Não seria isso uma supervalorização física da mulher, em vez do seu caráter. Não seria machismo?
Virgindade é tão fútil pra um casamento, é como se preocupar em casar com uma mulher que nunca cortou o cabelo.
francioalmeida escreveu:Apáte escreveu:francioalmeida escreveu: Por que será que o posicionamento dele e dos outro religiosos é retrogrado?...
Balela, a maioria dos católicos que conheço trepam antes do casamento. Também existe ateus, mesmo que em menor número, extremamente reacionários.
A "religião" também não pode impor por via legal a virgindade, mas pode exigir que seus fiéis o sejam sob pena de excomungá-los. Eu não dou muito ouvido.
A questão que muitos católicos trepam antes do casamento é interessante.
Nessa mesma questão você pode observar que desses que trepam existe o que trepou antes do casamento, mas prefere uma virgem. Não soa como machismo? Eu posso e ela não.
Se criou uma mística de pureza em torno da sexualidade feminina, e dá masculina ou se presume que não suja ou lavou tá novo, só pode!
Essa "fantasia" da virgindade é impulsionada pela fantasia do casamento com véu é grinalda, nas santidades femininas que conseguem o milagre de parir virgem, ou seja, ela é especial passou uma cabeça e ela continua vírgem. Isso de ser virgem ou não, não deveria ser exalta nem pela igreja e muito menos por nós homens, pois numa mulher existe atributos melhores pra se preocupar e são eles que mantém um casamento.
francioalmeida escreveu:Apáte escreveu:francioalmeida escreveu: Não louvei em nenhum momento a mentira da mulher, ela mentiu.
Não vejo é gravidade na mentira a ponto de desfazer um casamento. Pra me frustar a esse ponto, só com muita "minhoca" na cabeça.
Concordo. Vejo casamento como coisa séria, daí vemos dois erros.
Primeiro: Foi desfeito por um motivo bem fútil. Se o casal não resiste a um "empecilho" destes, não ia vingar de qualquer jeito.
Segundo: Um não conhecia o outro. Ele se casou com ela sem saber um detalhe desses. Será que eles nunca conversaram antes do casamento?
Acredito que nem conversar ele devia saber, pelo jeito, fazer sexo fora do papai e mamãe, pra ele, só com a vagabunda da esquina. E você ainda quer que ele converse?... Mas tudo bem não cabe discutir aqui, não temos detalhes de suas vidas íntimas.
francioalmeida escreveu:Apáte escreveu:Não é. Abrir mãos dos prazeres da carne para de preservar pode até ser entendido com o contrário. O que eu quis dizer² é que se ela o acha um velho trouxa por só aceitar virgens, e mesmo assim faz uma reconstrução de hímen pra casar com um cara que ela considera velho trouxa, é porque ela não tem um pingo de amor próprio. Talvez esteja interessada em outra coisa que não seja o idoso boboca, o que a torna ainda mais desonesta, prostituta, sacana, sem vergonha e cara-de-pau.
Abriga aqui é feia os dois estão interessado em negócios, ele pelo corpo e ela pelo dinheiro. Não dá pra botar na balança.francioalmeida escreveu:Apáte escreveu:francioalmeida escreveu: Concordo. Por isso não me referi ao homem, me referí ao preceito religioso, que fazem as pessoas pensarem e agir desse modo.
É mesmo. Embora no meio religioso cristão, as mulheres têm sim este poder de escolha, inclusive a maioria dos divórcios é por conta delas, e é cada vez mais comum ver fêmea pedindo mão de macho (o que, pessoalmente, acho ridículo).
Mas é esperado que seja a mulher que peça primeiro, ou você acha que um casamento que acabou a muito tempo e a mulher só está em casa pra lavar, passar e fazer comida é incômodo pro homem que dá suas saidinhas e tem todo conforto em casa? A escrava que quer a liberdade
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Re: "casar virgem"
francioalmeida escreveu:http://1000floresecestas.com.br/imagens/bouquets/bouquet_rosas_red.jpg
Eu acho meio gay, mas como você pediu...
Se eu sou machista, você é homofóbico. Admita que não senta ao lado de gays no ônibus.
francioalmeida escreveu:Eu acho fútil exigir isso e soa como machista sim,
Fútil sim, machista não.
francioalmeida escreveu:Você pode exigir isso, é sua escolha, mas você não acha que isso seria uma "qualidade" que você estaria colocando por cima de outras mais nobre?
Claro, principalmente quando estamos hablando em casamento, e não um relacionamento corriqueiro. Mas isso não é machismo, é só um motivo idiota pelo qual se escolhe uma pessoa. Talvez seja burrice, mas nem todo bocó é machista.
Eu, que nunca tive intensão nenhuma de me casar, nunca fiquei observando brilhantismos de inteligência ou caráter nas garotas. Também nunca fiquei encucado se são virgens. Ou elas têm um pelo par de mamas ou não têm. Pode ser um critério imbecil pra quem pretende ter uma relação duma vida inteira, mas não é pra quem quer só uma diversão passageira.
francioalmeida escreveu:Você deixaria de escolher uma pessoa que, digamos assim, leal, honesta, companheira etc. Só por que no primeiro ítem da sua lista ela não é virgem?
Não, até porque virgindade é uma qualidade extreamente efêmera. Enquanto lealdade e honestidade duram para sempre, um hímen pode ser arrancado em questões de segundos.
francioalmeida escreveu:Quando você coloca a "virgindade" como um parâmetro decisórios, outras qualidades mais nobres estariam em xeque, como se o seu "brinquedinho" não fosse inédito, não prestaria. Não seria isso uma supervalorização física da mulher, em vez do seu caráter. Não seria machismo?
E eu aqui pensando que machismo era quando o homen julga a mulher como inferior a ele apenas pelo fato dela ser mulher, e pelo mesmo motivo acha que o lugar dela é na cozinha.
francioalmeida escreveu:Virgindade é tão fútil pra um casamento, é como se preocupar em casar com uma mulher que nunca cortou o cabelo.
Também não é assim, mas realmente virgindade não é uma característica imprescindível numa boa esposa, até porque, como eu já disse, a não ser que você seja um jacu, ela não vai permanecer virgem por tanto tempo.
francioalmeida escreveu:A questão que muitos católicos trepam antes do casamento é interessante.
Nessa mesma questão você pode observar que desses que trepam existe o que trepou antes do casamento, mas prefere uma virgem. Não soa como machismo? Eu posso e ela não
Francio, Francio...
É só uma fantasia, nada demais. Mulheres também fantasiam com homens que tenham determinadas características, inclusive de maneira oposta aos homens.
Não é de se espantar que uma mulher mais experiente não fosse pra cama com um cara que ela soubesse que é virgem "só" por causa disso. Mais uma prova que machos e fêmeas não são a mesma coisa nem aqui nem embaixo do oceano. Enquanto eles sentem prazer (alguns até uma necessidade) bancando o professor, elas simplesmente não têm paciência em fazer o mesmo, pelo menos nesses assuntos.
Você tem que entender que este seu discurso é cem por cento politicamente correto, vil e ainda por cima pode ser levado ao absurdo. O julgamento do que é uma característica essencial ou superficial cabe apenas ao indivíduo que vai fazer a escolha. Pensando de forma diferente, poderíamos simplesmente extinguir os relacionamentos como conhecemos hoje. Imagine se fosse proibido que uma mulher escolhesse um homem por causa do tamanho do bibiu, ou o homem escolhesse a mulher por causa do bundão. Embora sejam apenas fantasias, e muitas pessoas possam considerá-las desnecessárias para um bom relacionamento, as pessoas devem ter direito de escolhê-las como parâmetro.
francioalmeida escreveu:Se criou uma mística de pureza em torno da sexualidade feminina e dá masculina ou se presume que não suja ou lavou tá novo, so pode ser...
Hã?
francioalmeida escreveu:Essa "fantasia" da virgindade é impulsionada pela fantasia do casamento com véu é grinalda, nas santidades femininas que conseguem o milagre de parir virgem, ou seja, ela é especial passou uma cabeça e ela continua vírgem.
Eu acho que não, hein... em culturas diferentes o hímen sempre foi valorizado por motivos diferentes.
francioalmeida escreveu:Isso de ser virgem ou não, não deveria ser exalta nem pela igreja e muito menos por nós homens, pois numa mulher existe atributos melhores pra se preocupar e são eles que mantém um casamento.



Isso me lembrou uma colega gorda que dizia que os homens eram idiotas por olharem as mulheres só por fora. Tirando o fato que ela também era burra, fazia de tudo para não parecer gorda e que mulheres também olham homens 'por fora', ela tava certa.
Mas a igreja tem todo direito direito de exaltar a virgindade feminina, sim. Aliás, ela também condena os homens que furunfam antes do casamento, com a diferença que eles não nascem com um selo de garantia.
Assim como homens têm todo o direito de preferir as virgens comportadinhas que nunca irão além do papai-e-mamãe na vida. Cada um no seu quadrado.
francioalmeida escreveu:Abriga aqui é feia os dois estão interessado em negócios, ele pelo corpo e ela pelo dinheiro. Não dá pra botar na balança.
Tirando a parte que ele não teria enganado ninguém, deixando claro que virgindade era uma um atributo essencial, embora também houvesse outros (vai ver até gostava da pretendida), enquanto ela fez uma reconstrução de hímen para dar o tombo no velho trouxa.
francioalmeida escreveu:Mas é esperado que seja a mulher que peça primeiro, ou você acha que um casamento que acabou a muito tempo e a mulher só está em casa pra lavar, passar e fazer comida é incômodo pro homem que dá suas saidinhas e tem todo conforto em casa? A escrava que quer a liberdade
Errou feio. Até parece que hoje em dia é assim. Cada vez mais as mulheres trabalham, sendo até a principal fonte de renda da casa. É justamente por causa desta autonomia que elas têm o poder de pedir o divórcio. As mulheres que vivem de lavar, passar e fazer comida não são tão ousadas.
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Re: "casar virgem"
O apate esta coberto de razao. Isso nao e liberdade, isso e sacanagem.
A mulher adulta e responsavel tem o direito sim de fazer sexo antes do casamento. Ninguem esta negando isso. E um comportamento que diz respeito apenas a ela e as pessoas que consentirem manter relacoes com ela.
Agora o cidadao tem o direito tambem de escolher casar com uma mulher que nao seja assim. Desde que ele nao faca nada contra ela ou contra a dignidade e os direitos dela, apenas nao aceite se casar, ou, apos a descoberta tardia da mentira, exija simplesmente anulacao do casamento. Isso nao e "uma humilhacao da mulher". E apenas o direito do sujeito de aceitar se casar apenas com quem ele quiser.
Imagine que a mulher tivesse escondido dele que era fumante, e que ele tivesse deixado claro que jamais casaria com uma fumante. Ninguem estaria reclamando da anulacao aqui, pois todo mundo adora sacanear os fumantes.
Mas nesse caso, onde o cara apenas respeita uma tradicao religiosa, querem sacanear ele. Ele nao tem o direito de seguir tradicoes religiosas que afrontem o Imperio da Sacanagem. A mulher tem o direito de mentir sim, para ele, sobre coisas que ele da valor, pois o Imperio da Sacanagem nao da valor para essas coisas.
Voces nao percebem e que estao instalado um novo tipo de fundamentalismo com isso, onde a pessoa so poderia escolher se suas opcoes estivessem de acordo com o que o Imperio da Sacanagem achasse valido.
Assim, ele poderia muito bem escolher casar com uma nao fumante, mas com uma virgem e um absurdo!
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Re: "casar virgem"
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Re: "casar virgem"
Do lado não, mona! só no colo.Apáte escreveu:Se eu sou machista, você é homofóbico. Admita que não senta ao lado de gays no ônibus.
Apáte escreveu:Claro, principalmente quando estamos hablando em casamento, e não um relacionamento corriqueiro. Mas isso não é machismo, é só um motivo idiota pelo qual se escolhe uma pessoa. Talvez seja burrice, mas nem todo bocó é machista.
Num relacionamento corriqueiro vale escolher a mulher até pelo dedão do pé, fantasias são fantasias. Ecolher uma mulher pro casamento por causa do hímem é outra história.
Apáte escreveu:Eu, que nunca tive intensão nenhuma de me casar, nunca fiquei observando brilhantismos de inteligência ou caráter nas garotas. Também nunca fiquei encucado se são virgens. Ou elas têm um pelo par de mamas ou não têm. Pode ser um critério imbecil pra quem pretende ter uma relação duma vida inteira, mas não é pra quem quer só uma diversão passageira.
Claro! Concordo. Assim como tem mulheres que tem relações corriqueiras somente com quem tem um bom carro.
Apáte escreveu:Não, até porque virgindade é uma qualidade extreamente efêmera. Enquanto lealdade e honestidade duram para sempre, um hímen pode ser arrancado em questões de segundos.
Corretamente.
Apáte escreveu: E eu aqui pensando que machismo era quando o homen julga a mulher como inferior a ele apenas pelo fato dela ser mulher, e pelo mesmo motivo acha que o lugar dela é na cozinha.
Ser machista não é só achar que o lugar da mulher e na cozinha. Ser machista é valorizar algo fútil acima de outras capacidades femininas.
Apáte escreveu:Também não é assim, mas realmente virgindade não é uma característica imprescindível numa boa esposa, até porque, como eu já disse, a não ser que você seja um jacu, ela não vai permanecer virgem por tanto tempo.
É assim, sim, uma exigência boba. A virgindade e o cabelo não vão acrescentar nada, vão servir apenas para uma fantasia.
Apáte escreveu:Francio, Francio...
É só uma fantasia, nada demais. Mulheres também fantasiam com homens que tenham determinadas características, inclusive de maneira oposta aos homens.
Sei disso, o que defendo aqui é que essa simples fantasia não pode ser elevada a uma escopo decisório, se chegar a isso é machismo.
Apáte escreveu:Não é de se espantar que uma mulher mais experiente não fosse pra cama com um cara que ela soubesse que é virgem "só" por causa disso.
Não é de se espantar. Mas se ela deixa de casar com ele porque ele é virgem é outra história.
Apáte escreveu:Mais uma prova que machos e fêmeas não são a mesma coisa nem aqui nem embaixo do oceano. Enquanto eles sentem prazer (alguns até uma necessidade) bancando o professor, elas simplesmente não têm paciência em fazer o mesmo, pelo menos nesses assuntos.
Não disse que o lado afetivo da mulher e do homem são iguais. São diferentes.
O que defendo é que a valorização de uma coisa fútil acima de outras qualidades femininas é machismo.
Apáte escreveu:Você tem que entender que este seu discurso é cem por cento politicamente correto, vil e ainda por cima pode ser levado ao absurdo. O julgamento do que é uma característica essencial ou superficial cabe apenas ao indivíduo que vai fazer a escolha. Pensando de forma diferente, poderíamos simplesmente extinguir os relacionamentos como conhecemos hoje. Imagine se fosse proibido que uma mulher escolhesse um homem por causa do tamanho do bibiu, ou o homem escolhesse a mulher por causa do bundão. Embora sejam apenas fantasias, e muitas pessoas possam considerá-las desnecessárias para um bom relacionamento, as pessoas devem ter direito de escolhê-las como parâmetro.
Talvez eu não tenha me expressado bem, vamos lá.
Não quero dizer em meu discurso que você deve casar com uma balofa de 200kg, só porque ela é simpática, inteligente, companheira e coisa e tal.
Você deve escolher uma mulher que ache bonita e atraente, e tentar conciliar com as características do lado afetivo, são dois planos que tem que se conciliar e se casar.
O hímem não entra em nenhum desses planos, entra só no lado "fantasia" da coisa, nem no lado sexual o hímem vai fazer diferença na cama, vai ser apenas uma fantasia de uma noite e ponto. Levar tal coisa como exigência acima de qualquer outra caracterísitca, é machismo.
Apáte escreveu:Hã?
É algo como: Eu posso sair 1000 mulheres antes do casamento, mas quero uma novinha 0KM como melhor escolha. Simples fantasia machista.
Apáte escreveu:![]()
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Isso me lembrou uma colega gorda que dizia que os homens eram idiotas por olharem as mulheres só por fora. Tirando o fato que ela também era burra, fazia de tudo para não parecer gorda e que mulheres também olham homens 'por fora', ela tava certa.
Homens e mulheres valorizam o corpo , a beleza e o lado afetivo. O machista valoriza o hímem. Entende a diferença!
Apáte escreveu:Mas a igreja tem todo direito direito de exaltar a virgindade feminina, sim. Aliás, ela também condena os homens que furunfam antes do casamento, com a diferença que eles não nascem com um selo de garantia.
Assim como homens têm todo o direito de preferir as virgens comportadinhas que nunca irão além do papai-e-mamãe na vida. Cada um no seu quadrado.
Direito a igreja tem de valorizar o que ela quiser. Mas é machista.
O problema da mulher comportadinha na cama é uma faca de dois gumes, ela pode é comportadinha ou estar comportadinha pra agradar?. Mulheres assim como o homem não são estáticas.
Assim como escolher que sua mulher só ande de burca, como fantasia e uma escolha.
Apáte escreveu:Tirando a parte que ele não teria enganado ninguém, deixando claro que virgindade era uma um atributo essencial, embora também houvesse outros (vai ver até gostava da pretendida), enquanto ela fez uma reconstrução de hímen para dar o tombo no velho trouxa.
Gostava do hímem, você quis dizer? Como não tinha...
Apáte escreveu:Errou feio. Até parece que hoje em dia é assim. Cada vez mais as mulheres trabalham, sendo até a principal fonte de renda da casa. É justamente por causa desta autonomia que elas têm o poder de pedir o divórcio. As mulheres que vivem de lavar, passar e fazer comida não são tão ousadas.
Elas trabalham, mas ainda saem no prejuizo com a jornada dupla. casa/trabalho.
Re: "casar virgem"
A minha bronca com essa questão já começa no fato de o casamento estar atrelado ao estado. Por que um homem e uma mulher (ou dois homens e duas mulheres) que decidem viver juntos e constituir família/se separarem devem solicitar isso ao estado, informando-o a respeito?
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Re: "casar virgem"
Procedure escreveu:A minha bronca com essa questão já começa no fato de o casamento estar atrelado ao estado. Por que um homem e uma mulher (ou dois homens e duas mulheres) que decidem viver juntos e constituir família/se separarem devem solicitar isso ao estado, informando-o a respeito?
Direitos civis.
Uma separação acarreta numa série de direitos e deveres, ainda mais quando há filhos. É como um contrato
Re: "casar virgem"
francioalmeida escreveu:Procedure escreveu:A minha bronca com essa questão já começa no fato de o casamento estar atrelado ao estado. Por que um homem e uma mulher (ou dois homens e duas mulheres) que decidem viver juntos e constituir família/se separarem devem solicitar isso ao estado, informando-o a respeito?
Direitos civis.
Uma separação acarreta numa série de direitos e deveres, ainda mais quando há filhos. É como um contrato
Não deveria ser assim. A união das pessoas deveria ser algo totalmente sem regulamentações do estado, algo que deveria caber unicamente às partes envolvidas.
Quanto aos filhos, nada que justifique o vínculo do casamento ao estado. Apenas o reconhecimento de paternidade e maternidade já é sufucuente para garantir os deveres de um pai/uma mãe para com os filhos no caso de separação (pensão alimentícia, por exemplo).
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Re: "casar virgem"
Procedure escreveu:francioalmeida escreveu:Procedure escreveu:A minha bronca com essa questão já começa no fato de o casamento estar atrelado ao estado. Por que um homem e uma mulher (ou dois homens e duas mulheres) que decidem viver juntos e constituir família/se separarem devem solicitar isso ao estado, informando-o a respeito?
Direitos civis.
Uma separação acarreta numa série de direitos e deveres, ainda mais quando há filhos. É como um contrato
Não deveria ser assim. A união das pessoas deveria ser algo totalmente sem regulamentações do estado, algo que deveria caber unicamente às partes envolvidas.
Quanto aos filhos, nada que justifique o vínculo do casamento ao estado. Apenas o reconhecimento de paternidade e maternidade já é sufucuente para garantir os deveres de um pai/uma mãe para com os filhos no caso de separação (pensão alimentícia, por exemplo).
E a divisão de bens depois que acaba um casamento de 30 anos, quem vai decidir quem fica com o que se o estado não registrou a união?
Re: "casar virgem"
francioalmeida escreveu:E a divisão de bens depois que acaba um casamento de 30 anos, quem vai decidir quem fica com o que se o estado não registrou a união?
Cada um fica com o que é seu.
Só tem que dividir os bens aqueles que se casam com comunhão de bens. Sem o vínculo do casamento com o estado isso não existiria. Se algum bem é adquirido em conjunto não tem porque ficar no nome de uma parte apenas, deveria ser como uma sociedade. Cada parte é livre para abandonar a sociedade a hora que bem entender levando consigo sua parte do capital social.
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Re: "casar virgem"
Procedure escreveu:francioalmeida escreveu:E a divisão de bens depois que acaba um casamento de 30 anos, quem vai decidir quem fica com o que se o estado não registrou a união?
Cada um fica com o que é seu.
Só tem que dividir os bens aqueles que se casam com comunhão de bens. Sem o vínculo do casamento com o estado isso não existiria. Se algum bem é adquirido em conjunto não tem porque ficar no nome de uma parte apenas, deveria ser como uma sociedade. Cada parte é livre para abandonar a sociedade a hora que bem entender levando consigo sua parte do capital social.
Concordo. Não sei como alguém que não é malandro pode concordar com aberrações como "união estável", ainda por cima usando tempo como único critério estabilidade.
É um motivo a mais para que eu seja polígamo.
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Re: "casar virgem"
user f.k.a. Cabeção escreveu:
O apate esta coberto de razao. Isso nao e liberdade, isso e sacanagem.
A mulher adulta e responsavel tem o direito sim de fazer sexo antes do casamento. Ninguem esta negando isso. E um comportamento que diz respeito apenas a ela e as pessoas que consentirem manter relacoes com ela.
Agora o cidadao tem o direito tambem de escolher casar com uma mulher que nao seja assim. Desde que ele nao faca nada contra ela ou contra a dignidade e os direitos dela, apenas nao aceite se casar, ou, apos a descoberta tardia da mentira, exija simplesmente anulacao do casamento. Isso nao e "uma humilhacao da mulher". E apenas o direito do sujeito de aceitar se casar apenas com quem ele quiser.
Imagine que a mulher tivesse escondido dele que era fumante, e que ele tivesse deixado claro que jamais casaria com uma fumante. Ninguem estaria reclamando da anulacao aqui, pois todo mundo adora sacanear os fumantes.
Mas nesse caso, onde o cara apenas respeita uma tradicao religiosa, querem sacanear ele. Ele nao tem o direito de seguir tradicoes religiosas que afrontem o Imperio da Sacanagem. A mulher tem o direito de mentir sim, para ele, sobre coisas que ele da valor, pois o Imperio da Sacanagem nao da valor para essas coisas.
Voces nao percebem e que estao instalado um novo tipo de fundamentalismo com isso, onde a pessoa so poderia escolher se suas opcoes estivessem de acordo com o que o Imperio da Sacanagem achasse valido.
Assim, ele poderia muito bem escolher casar com uma nao fumante, mas com uma virgem e um absurdo!

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