francioalmeida escreveu:Do lado não, mona! só no colo.
Cada um no seu quadrado.
francioalmeida escreveu:Num relacionamento corriqueiro vale escolher a mulher até pelo dedão do pé, fantasias são fantasias. Ecolher uma mulher pro casamento por causa do hímem é outra história.
Não é verdade. Embora obviamente exista qualidades mais adequadas para cada tipo de relacionamento, o indivíduo pode escolhê-las do modo que ele bem entender.
Posso muito bem escolher uma sócia para uma
holding só porque ela é gostosona, enquanto escolho uma mulher para passar a noite só porque ela é poliglota. Não adianta berrar, TODA ESCOLHA É DISCRIMINATÓRIA. O fato de eu optar pelas que parecem piores, desde que eu não obrigue terceiros a tomarem as mesmas decisões, só pode prejudicar a mim mesmo.
O homem pode ver o hímen (o verdadeiro, não o falso) como sinal de segurança assim como a mulher pode ver o "comedor" como sinal de bom-de-cama, mesmo que sejam duas inverdades. Quem corre o risco é só quem escolhe.
francioalmeida escreveu:Claro! Concordo. Assim como tem mulheres que tem relações corriqueiras somente com quem tem um bom carro.
Eu não tenho um bom carro. Na verdade, nem mesmo tenho um carro. Se mulheres escolhessem ter relacionamentos duradouros só por causa do carro, não acharia um "machismo às avessas" (já que feminismo não é o inverso de machismo).
francioalmeida escreveu:Ser machista não é só achar que o lugar da mulher e na cozinha. Ser machista é valorizar algo fútil acima de outras capacidades femininas.
Francio, pelo amor de Deus. Isso contradiz com o que você mesmo diz logo abaixo.¹
O fato do homem achar que a virgindade é uma característica imprescindível não é o suficiente para dizermos que ele desvaloriza qualquer outra virtude feminina.
Sou um apreciador da beleza feminina (a Verdadeira e Única). Se fosse escolher uma mulher para passar o resto da vida, ela teria que ser leal e inteligente, mas também teria que ser bonita. A exigência pela beleza não exclui meu apreço pelos outros predicados da mulher. Da mesma forma, um homem pode exigir virgindade e simultaneamente qualquer outra qualidade.
Se tem uma coisa que a mulher Y em questão não é, é leal e honesta. Ela mentiu (ou omitiu) para o futuro cônjuge um detalhe que ele prezava muito.
Digamos que uma mulher diga a você que é graduada em Harvard. Você acaba se interessando por esta mulher, que desencadeia vários outros interesses até maiores em você. Após um tempo, se casam sob esta mentira e só depois descobre, não pela boca dela, que ela nunca passou nem perto de Boston. Até o momento não julgava graduação em Harvard como uma característica essencial numa mulher, mas depois desta mentira sustentada por todo este tempo, simplesmente não dá mais pra confiar.
Este caso é totalmente análogo. Tudo isto poderia ter sido evitado se ela não fosse MEN-TI-RO-SA. O cara não servia para ser seu marido, por causa de suas exigências, assim como ela não servia para ser sua mulher, por não satisfazer estas exigências. Tentou forçar a barra, mentiu e se f*deu.
francioalmeida escreveu:É assim, sim, uma exigência boba. A virgindade e o cabelo não vão acrescentar nada, vão servir apenas para uma fantasia.
Com a suave diferença que a virgindade vaginal, diferente da virgindade do cabelo, foi uma virtude estimada por pessoas do mundo inteiro, de culturas, etnias e religiões diferentes.
francioalmeida escreveu:Sei disso, o que defendo aqui é que essa simples fantasia não pode ser elevada a uma escopo decisório, se chegar a isso é machismo.
Achismo é o que você está fazendo agora. Muitas pessoas podem julgar que uma vida sexual ativa é desnecessário, outros podem achar que faz tanta falta quanto a própria cumplicidade do casal. O que está fazendo seria o mesmo de uma mulher do primeiro grupo condenar outra que se separou do marido
só porque ele tem ejaculação precoce, coisa que nunca a preocupou.
francioalmeida escreveu:Não é de se espantar. Mas se ela deixa de casar com ele porque ele é virgem é outra história.
E se ela deixa de casar com ele por causa duma disfunção sexual masculina? Ou, caso descobrir apenas após o casamento, pedir a anulação?
francioalmeida escreveu:Não disse que o lado afetivo da mulher e do homem são iguais. São diferentes.
O que defendo é que a valorização de uma coisa fútil acima de outras qualidades femininas é machismo.
Não é nem a pau.
Prevejo que em pouco tempo os gayrangers começarão a usar um argumento parecido: "Se um homem prefere uma mulher com dois cromossomos X só por este motivo, ao invés de optar por uma transexual que seja tão leal, inteligente e "bonita" quanto ela, ele está sendo homofóbico e endeusador de futilidades. Deve ir para a câmara de gás."
Não importa se a virgindade, na prática, não faz diferença numa mulher. É só uma característica que você não dá a mínima e outro homem estima.
francioalmeida escreveu:Talvez eu não tenha me expressado bem, vamos lá.
Não quero dizer em meu discurso que você deve casar com uma balofa de 200kg, só porque ela é simpática, inteligente, companheira e coisa e tal.¹
Então você acha que magreza é uma qualidade indispensável numa mulher? Como assim? Já não basta toda a Ditadura da Magreza que vivemos e ainda vem com esta crueldade contra as mais cheinhas?
francioalmeida escreveu:Você deve escolher uma mulher que ache bonita e atraente, e tentar conciliar com as características do lado afetivo, são dois planos que tem que se conciliar e se casar.
Isso por acaso é preconceito contra virgens? Pode-se muito bem conciliar a virgindade com beleza, simpatia, inteligência, companheirismo, atração e etc.
francioalmeida escreveu:O hímem não entra em nenhum desses planos, entra só no lado "fantasia" da coisa, nem no lado sexual o hímem vai fazer diferença na cama, vai ser apenas uma fantasia de uma noite e ponto. Levar tal coisa como exigência acima de qualquer outra caracterísitca, é machismo.
Não é, pelos motivos que já cansei de dizer.
francioalmeida escreveu:É algo como: Eu posso sair 1000 mulheres antes do casamento, mas quero uma novinha 0KM como melhor escolha. Simples fantasia machista.
Eu sou feio pra caralho e gosto de mulheres bonitas. Ser seletivo, mesmo não tendo as qualidades que exige, não é machismo.
francioalmeida escreveu:Homens e mulheres valorizam o corpo , a beleza e o lado afetivo. O machista valoriza o hímem. Entende a diferença!
Balela, o machista simplesmente não dá valor a mulher. Eu posso muito bem optar por uma mulher virgem e respeitá-la como companheira pro resto da vida, permitindo que tenha os mesmos direitos que eu como se divertir com os amigos, trabalhar fora, ter autonomia e autoridade dentro de casa.
Você não percebe, mas muitos lhe chamariam de machista se admitisse que atração sexual é necessário para que se interesse por uma mulher: "Ah, então você acha que mulher só serve para ser f*dida?" Quantas vezes já não ouvimos este discurso?
francioalmeida escreveu:Direito a igreja tem de valorizar o que ela quiser. Mas é machista.
Não é¹²³.
francioalmeida escreveu:O problema da mulher comportadinha na cama é uma faca de dois gumes, ela pode é comportadinha ou estar comportadinha pra agradar?. Mulheres assim como o homem não são estáticas.
A mim, não agradaria. Creio que o homem que prefere mulheres comportadinhas é que está perdendo, mas é um direito dele.
francioalmeida escreveu:Assim como escolher que sua mulher só ande de burca, como fantasia e uma escolha.
Opa, pera lá, pera lá, pera lá.
No caso, a virgindade é uma pre-condição para o casamento. O uso da burca é uma imposição a qual o marido submete a esposa.
O que eu defendo é que nenhuma mulher seja obrigada a se preservar para o marido. Se o marido exige este sacrifício, que ela seja honesta, conte a ele que não é virgem e continua por aí, feliz da vida, dando mais do que chuchu na cerca.
Ele tem o direito de escolher uma original de fábrica. Ela tem direito de abrir as pernas e escolher um marido que aceite que ela já fez isso, zilhões de vezes.
francioalmeida escreveu:Gostava do hímem, você quis dizer? Como não tinha...
Não, ele podia se interessar nela porque é virgem, mas acreditar que têm outras virtudes, como honestidade, lealdade e até beleza. A frustração vem do fato dela ter mentido, jogando a própria moral nos patamares duma quenga qualquer.
Até parece que alguém vá se casar com uma mulher toda regaçada esteticamente, ainda por cima com vários crimes de assassinato na ficha, só porque ela é virgem.
francioalmeida escreveu:Elas trabalham, mas ainda saem no prejuizo com a jornada dupla. casa/trabalho.
Concordo que, em geral, continuam tendo maior responsabilidade doméstica mesmo depois de suas conquistas (quando o marido também trabalha fora). Foi uma escolha que as próprias mulheres fizeram, sabendo de suas conseqüências.
Mas dizer que o marido é um folgado e que ela é uma coitadinha escrava do lar, é uma farsa do Politicamente Correto. As que pedem o divórcio na maioria das vezes são as que trabalham fora, têm bastante auto-confiança e autonomia para tomar suas decisões, e não o tipo de mulher que "lava, passa e cozinha", como você descreveu.