Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

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Apo
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

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Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
Talvez eu ainda volte à questão central....estou pensando :emoticon26:
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Johnny
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

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Apo escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
Talvez eu ainda volte à questão central....estou pensando :emoticon26:

E pelo jeito parou por aqui... :emoticon5:
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Luiz Carlos Querido escreveu:
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Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
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E pelo jeito parou por aqui... :emoticon5:


O que parou? O tópico ou eu?
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Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
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E pelo jeito parou por aqui... :emoticon5:


O que parou? O tópico ou eu?


O tópico né APO! Só porque mudei de nick você parece que não sei!
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

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Luiz Carlos Querido escreveu:
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Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
Talvez eu ainda volte à questão central....estou pensando :emoticon26:

E pelo jeito parou por aqui... :emoticon5:


O que parou? O tópico ou eu?


O tópico né APO! Só porque mudei de nick você parece que não sei!


AFE, é estranho mesmo, parece que baixou uma bruma...sei lá... :emoticon12:
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Luiz Carlos Querido escreveu:Caraaaaaiuuuuu....Deu pano pra manga isso hein?


É mesmo. Meu último post aqui foi o maior até hoje. E isto que tive que eliminar um monte de coisas, pois não coube na página ( e eu não queria cortar em dois).

Mas também cansei do assunto. Acabei descambando para teorias sobre o papel do Estado mínimo e tal.
Talvez eu ainda volte à questão central....estou pensando :emoticon26:

E pelo jeito parou por aqui... :emoticon5:


O que parou? O tópico ou eu?


O tópico né APO! Só porque mudei de nick você parece que não sei!


AFE, é estranho mesmo, parece que baixou uma bruma...sei lá... :emoticon12:


Menina! Vê lá...
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

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Apo,

O livre mercado e o fenomeno de trocas voluntarias, diretas ou indiretas (atraves de moeda), de bens e servicos entre as pessoas. Os contratos sao os acordos verbais ou documentos que tipificam a prestacao de um servico ou a aquisicao de um bem material. Eles so podem passar a vigorar mediante a comum aceitacao dos dois ou mais lados envolvidos.

Nesse contexto, o Estado existe apenas para assegurar que os contratos serao observados, e que eles nao infringem as leis basicas, como por exemplo os direitos a vida e de propriedade de terceiros. Essas leis, por sua vez, nao sao instrumentos para controlar os contratos segundo as intencoes do Estado, mas visam preservar as condicoes de liberdade nas quais os contratos sao realizados e os direitos fundamentais dos individuos, tantos os envolvidos quantos os nao envolvidos pelo contrato.

O Estado nao e mais um fornecedor, como voce disse. O Estado recolhe impostos para que possa fazer vigorar o ambiente legal onde as pessoas produzem e fornecem umas para as outras. O Estado nao entra com capital nas atividades produtivas, logo, ele nao tem como avaliar e decidir como elas devem ser realizadas, exceto no caso delas violarem certas regras fundamentais da sociedade. E se o Estado entrar com capital, por algum motivo, em determinada atividade, ele devera ser considerado como um competidor a mais no ramo, sujeito a mesma oferta e procura, e devendo obedecer aos contratos igualmente.

Feita essa ressalva, fica evidente que quando voce nao consegue negociar com uma empresa o contrato que voce julga mais satisfatorio, ao apelar para a intervencao do Estado, voce nao esta usando uma das opcoes do livre mercado. Voce esta simplesmente se servindo de um dispositivo de opressao. A empresa, criada e controlada por individuos como voce, sera forcada a operar segundo condicoes contratuais que ela julga nao satisfatorias e que ela nao aceitaria firmar caso fosse livre para tanto. Ou seja, e a subversao total do conceito de contrato.

Voce, quando julga um bem ou servico caro demais, ou de baixa qualidade, ou duvidoso de alguma forma, pode escolher nao compra-lo. Quem faz esse julgamento e voce, diante de seu orcamento domestico, de sua escala de prioridades e de sua expectativa de qualidade. So voce possui conhecimento de todas as informacoes necessarias para julgar se a compra e, a principio, um bom ou um mal negocio. Pode ser que no fim voce tenha julgado errado algum desses dados, e que o produto se revele de qualidade inferior a esperada, ou que voce nao tenha observado que outro produto lhe serviria melhor ou custasse menos. Mas isso e uma das consequencias da liberdade de escolher e tomar decisoes. E evidente que no caso de falsificacao ou qualquer outro tipo de fraude voce tem todo o direito de acionar a justica, mas nao quando voce sabe exatamente o que esta comprando mas depois se da conta de que deveria ter comprado outra coisa ou por outro preco.

Da mesma forma, a empresa pode escolher nao vender num mercado onde nao consegue precos que julgue adequados em relacao aos custos presentes e os estimados para o futuro. So os empresarios tem informacoes suficientes sobre as expectativas dos acionistas quanto aos lucros, sobre os custos de producao e manutencao, sobre a relacao com os fornecedores e os custos legais de operacao que permitem que eles facam o calculo necessario para a sua atividade ser rentavel. Novamente, assim como consumidores, eles podem errar nas suas estimacoes e sofrer prejuizos decorrentes desses erros, ou podem ser lesados por algum fornecedor ou cliente que nao respeite os contratos firmados. Mas somente no segundo caso e que eles devem recorrer a justica, ja que o primeiro e apenas uma consequencia de um julgamento mal feito, sempre possivel num ambiente livre.

Portanto, no caso especifico da TV por assinatura, temos que uma empresa escolhe operar segundo a cobranca por pontos instalados, e o contrato de que o sinal so podera ser decodificado nos aparelhos da empresa, e apenas para um conjunto especifico de canais.

Isso e suficientemente claro e especifico para nao haver duvida, tanto para empresa quanto para o cliente, sobre o servico contratado. O cliente, diante dos precos cobrados pelos pontos e pelos canais oferecidos, julga se deve ou nao contratar o servico dessa empresa. Caso considere os precos razoaveis, levando em conta o conforto esperado, o seu orcamento, o preco dos concorrentes etc., ele compra o servico. Se nao, ele pode tentar negociar algo diferente, mas a empresa tem todo o direito de nao aceitar o negocio, ou mesmo de nao negociar nada e ponto final.

Se no final das contas o cliente contrata o servico, e considera que o ponto adicional nao te da tanta satisfacao, ou que a programacao dos canais e ruim, ele nao pode culpar a empresa, na medida que ela nao garantia tais efeitos subjetivos, mas sim o servico de emissao e decodificacao do sinal desses canais nos televisores contratados. Ele pode cancelar o contrato futuro desse servico, mas nao pode exigir do Estado seu dinheiro de volta, nem qualquer outro tipo de alteracao dos termos contratuais.

Quando algo do tipo ocorre, da-se uma intervencao contra o livre mercado, onde um lado brutaliza o outro. Nao ha voluntarismo, nao ha liberdade de decisao, exceto a de obedecer as ordens.

A justica nao e um orgao que deve avaliar a "correcao dos precos e dos contratos", mas apenas se os contratos foram respeitados ou nao e se eles estavam ou nao de acordo com as leis. Qualquer interferencia nesse sentido e apenas a determinacao do privilegio de uns as custas dos outros.

Isso porque, nas relacoes de troca, todos somos, em determinados momentos, vendedores e compradores. Vendemos nossos servicos e forca de trabalho, ou os bens que fabricamos com uso do nosso capital, para poder comprar os mesmos itens de outras pessoas interessadas em nos vende-los.

Nao faz sentido algum, em economia, um orgao que beneficie por igual todos os consumidores, pois eles sao os proprios fornecedores, uns para os outros. E um fenomeno tipicamente esquizofrenico tentar dividir a sociedade nesses dois grupos, pois eles sao representados pelos mesmos individuos.

O que ocorre e sempre o privilegio de uns as custas dos outros. E nao vejo como alguem poderia sustentar que o Estado democratico seja um dispositivo para ceder privilegios. Pois nao ha outro sentido que possa ser extraido de frases como:



Apo escreveu:: O ESTADO ME SERVE DE PLATAFORMA PARA ORGANIZAR O QUE ME INTERESSA.:
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Apo
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apo »

Há sim, cabeção. Mas estás lendo a frase sob um prisma equivocado, talvez pelo próprio viés ideológico de manter o Estado fora do processo da liberdade de mercado a qualquer custo.

Esta frase diz que o Estado deve estar à disposição das demandas da sociedade, como se dela fosse fornecedor. Ou seja, ele deve servir ao mercado, não através de favores pessoais ou particulares. E muito menos se metendo onde não é chamado.

Em base concordo com toda a problemática exposta sobre os riscos do Estado acabar por patrulhar e se adonar na vontade livremente expressa no mercado. Mas não é apenas isto. Ele, além de não poder ter este direito, ainda deve se mexer quando é chamado a ser meter. Um contrato não pode estar acima da lei. Se a lei não satisfaz mais à dinâmica mercadológica ( e ela precisa existir por motivos óbvios), que aqueles representantes - que ficam lá sem fazer porcaria alguma, só mandando projetos de lei inúteis e descabidos- trabalhem em cima de coisas mais úteis. Ou o mercado corre o risco de entrar em colapso num momento em que algum novo paradigma não consegue ser adotado, por falta de lei que o ampare.

Acho que cansei disto. Parecem as discussões com o André.
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NadaSei
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:Há sim, cabeção. Mas estás lendo a frase sob um prisma equivocado, talvez pelo próprio viés ideológico de manter o Estado fora do processo da liberdade de mercado a qualquer custo.

Esta frase diz que o Estado deve estar à disposição das demandas da sociedade, como se dela fosse fornecedor. Ou seja, ele deve servir ao mercado, não através de favores pessoais ou particulares. E muito menos se metendo onde não é chamado.

Em base concordo com toda a problemática exposta sobre os riscos do Estado acabar por patrulhar e se adonar na vontade livremente expressa no mercado. Mas não é apenas isto. Ele, além de não poder ter este direito, ainda deve se mexer quando é chamado a ser meter. Um contrato não pode estar acima da lei. Se a lei não satisfaz mais à dinâmica mercadológica ( e ela precisa existir por motivos óbvios), que aqueles representantes - que ficam lá sem fazer porcaria alguma, só mandando projetos de lei inúteis e descabidos- trabalhem em cima de coisas mais úteis. Ou o mercado corre o risco de entrar em colapso num momento em que algum novo paradigma não consegue ser adotado, por falta de lei que o ampare.

Acho que cansei disto. Parecem as discussões com o André.

É a ideologia utópica do "mercado anarquico".

Em teoria funciona lindamente, assim como, no papel, o anarquismo é o mais lindo e justo sistema.
Sem governos opressores para "brutalizar" o individuo ou limitar sua "liberdade".

Mas na pratica o ser humano é ignorante e precisa ser governando...
Da mesma forma, na pratica, os empresários são ignorantes e o mercado precisa ser controlado pelo estado para beneficio do cidadão/consumidor/empregado, do contrario o cidadão fica na mão dessas empresas e é obrigado a aceitar calado, ou a ficar sem determinados serviços que, em muitos casos, tornam-se em nossa sociedade praticamente obrigatórios, sendo quase impossível ficar sem. (Como os bancos, por exemplo)

Depois, parte do falso principio de que os meios de produção são acessíveis a qualquer um e de que são totalmente privados.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
Apo escreveu:Há sim, cabeção. Mas estás lendo a frase sob um prisma equivocado, talvez pelo próprio viés ideológico de manter o Estado fora do processo da liberdade de mercado a qualquer custo.

Esta frase diz que o Estado deve estar à disposição das demandas da sociedade, como se dela fosse fornecedor. Ou seja, ele deve servir ao mercado, não através de favores pessoais ou particulares. E muito menos se metendo onde não é chamado.

Em base concordo com toda a problemática exposta sobre os riscos do Estado acabar por patrulhar e se adonar na vontade livremente expressa no mercado. Mas não é apenas isto. Ele, além de não poder ter este direito, ainda deve se mexer quando é chamado a ser meter. Um contrato não pode estar acima da lei. Se a lei não satisfaz mais à dinâmica mercadológica ( e ela precisa existir por motivos óbvios), que aqueles representantes - que ficam lá sem fazer porcaria alguma, só mandando projetos de lei inúteis e descabidos- trabalhem em cima de coisas mais úteis. Ou o mercado corre o risco de entrar em colapso num momento em que algum novo paradigma não consegue ser adotado, por falta de lei que o ampare.

Acho que cansei disto. Parecem as discussões com o André.

É a ideologia utópica do "mercado anarquico".

Em teoria funciona lindamente, assim como, no papel, o anarquismo é o mais lindo e justo sistema.
Sem governos opressores para "brutalizar" o individuo ou limitar sua "liberdade".

Mas na pratica o ser humano é ignorante e precisa ser governando...
Da mesma forma, na pratica, os empresários são ignorantes e o mercado precisa ser controlado pelo estado para beneficio do cidadão/consumidor/empregado, do contrario o cidadão fica na mão dessas empresas e é obrigado a aceitar calado, ou a ficar sem determinados serviços que, em muitos casos, tornam-se em nossa sociedade praticamente obrigatórios, sendo quase impossível ficar sem. (Como os bancos, por exemplo)


O que está pegando na minha discussão com o cabeção é que eu tenho uma proposta que se situa entre os dois modelos maniqueístas existentes: o Estado totalitário e o Estado mínimo.
Ele acha estranho eu arriscar que o Estado tenha um poder sem cairmos nas guerras dele, perdendo assim a liberdade de mercado.
Para mim o Estado deve fazer parte do mercado e servir a ele, quando chamado for. Não podemos deixar o Estado afastado, com sua máquina estanque e sem transparência alguma - ou utilidade incerta. Ele deve ser nosso parceiro e cúmplice. Não podemos vê-lo como inimigo , mas sim, trazê-lo para bem perto de nós. Esta distância é perigosa, e não o contrário.
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por King In Crimson »

Mas na pratica o ser humano é ignorante e precisa ser governando...

Ou seja, você não é a favor da democracia, mas sim da plutocracia, aristocracia ou algo que o valha, na qual um grupo de sábios iluminados governa a massa ignorante.

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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:O que está pegando na minha discussão com o cabeção é que eu tenho uma proposta que se situa entre os dois modelos maniqueístas existentes: o Estado totalitário e o Estado mínimo.
Ele acha estranho eu arriscar que o Estado tenha um poder sem cairmos nas guerras dele, perdendo assim a liberdade de mercado.
Para mim o Estado deve fazer parte do mercado e servir a ele, quando chamado for. Não podemos deixar o Estado afastado, com sua máquina estanque e sem transparência alguma - ou utilidade incerta. Ele deve ser nosso parceiro e cúmplice. Não podemos vê-lo como inimigo , mas sim, trazê-lo para bem perto de nós. Esta distância é perigosa, e não o contrário.

Sim, eu vi.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por NadaSei »

King In Crimson escreveu:
Mas na pratica o ser humano é ignorante e precisa ser governando...

Ou seja, você não é a favor da democracia, mas sim da plutocracia, aristocracia ou algo que o valha, na qual um grupo de sábios iluminados governa a massa ignorante.

Muito pelo contrario.
Se o homem é ignorante, raras são as vezes em que poderemos contar com um "tirano esclarecido" no poder, mais fácil é aparecerem vários Hitlers.
Por isso mesmo sou contrario a ditaduras e ao anarquismo e favoravel a um Estado MUITO mais democrático que os existentes hoje em dia.

Em estados democráticos temos governos, na anarquia não.
O anarquismo se baseia na idéia utópica de que a sociedade pode funcionar de forma livre, espontânea e voluntária, todos de comum acordo, sem impor suas vontade aos demais e trabalhando de forma cooperativa e diretamente na solução dos problemas... sem intervenção do estado através de leis que regulem as liberdades do homem.

O livre-mercado segue a mesma lógica utópica. Sem intervenção do Estado e de suas leis sobre a livre e espontânea troca, cada empresa faz o que quer e apresenta ao cliente um contrato a ser aceito voluntariamente.

PS. Adoraria um ditador esclarecido para colocar ordem nas coisas, funcionaria melhor que a melhor democracia, o problema é que pessoas capazes de dar conta disso são raras (se é que existem...), como disse, mais fácil aparecer um Hitler.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apo escreveu:Esta frase diz que o Estado deve estar à disposição das demandas da sociedade, como se dela fosse fornecedor. Ou seja, ele deve servir ao mercado, não através de favores pessoais ou particulares. E muito menos se metendo onde não é chamado.



Mas o que eu observei no meu texto e que a acao do Estado no mercado e sempre discricionaria, no sentido em que arbitra privilegios para uns e prejuizos para outros.

A sociedade, do ponto de vista da acao economica, nao se divide em produtores e consumidores: cada individuo com alguma renda (monetaria ou nao) e produtor e consumidor. Ou seja, excetuando criancas, que consomem a renda dos pais, e pessoas doentes e invalidas, sustentadas por terceiros (amigos, familiares, instituicoes de caridade ou Estado), nao ha como separar o consumidor do produtor.

O mercado nao deve regular ofertas e demandas de mercado. Oferta e demanda nao sao doencas do mercado, mas as informacoes que traduzem o proprio sentido do mercado. Na oferta e na demanda estao representados os desejos materiais das pessoas e a alocacao de capital visando satisfazer esses desejos. Somente ao analisar a oferta e a demanda e que podemos ter uma ideia de como devemos investir o capital que temos para satisfazer mais pessoas no futuro. Podemos ver o que as pessoas mais desejam e sao menos atendidas em funcao dos precos altos que sao pagos por determinados itens, e assim, investir nessas atividades lucrativas, aumentando o capital empregado, e consequentemente a producao e oferta, diminuindo a seguir o preco. Qualquer outro tipo de analise e arbitraria, pois ignoraria as informacoes fundamentais necessarias para essa tomada de decisao.

Interfirir na oferta e na demanda, proibindo certos servicos ou certos tipos de venda de produtos, ou estipulando regras contratuais absurdas, nao e atender "a demanda da sociedade", e atender ao apelo de alguns setores que querem levar vantagens sobre outros setores. Mas essa vantagem sera sempre minima, pois ninguem permanece numa atividade desvantajosa por muito tempo, a menos que seja obrigado a tanto.

O mercado, como fenomeno de vantagens mutuas, nao deve ser tocado pelo furor burocratizante. Isso nao quer dizer nada com relacao ao anarquismo ou a ausencia de Estado. Existe uma serie de funcoes necessarias para a organizacao da sociedade que o proprio mercado nao da conta. Nao falo aqui de TV a cabo, obviamente, mas de lei, de justica, de seguranca nacional, de servicos emergenciais, como incendios ou inundacoes, ou cuja daqueles cuja natureza e dimensao impediria empresas privadas de competir para fornece-los, sem ao menos regulamentacao. E o caso do fornecimento de agua, de uma rede de metros, alguns casos de energia eletrica, etc.

Isso define um escopo claro para o Estado. Ele nao esta ai para dizer se o contrato entre voce e a empresa de TV a cabo e correto, ou se ela deveria se curvar as suas exigencias. Nao importa se voce votou para eleger o politico, ele nao e seu capanga e nao deve vender o servico de brutalizacao mafiosa para que voce extraia vantagens do mercado.

E disso que eu estou falando. Se voce quiser chamar de "maniqueismo", va em frente, mas duvido que voce consiga sustentar essa afirmacao com argumentos.

De novo, deixando claro que isso e no Livre Mercado. Logo, se voce vier a falar de intervencionismo ou socialismo, podera defender essas intromissoes chavistas nas relacoes de oferta e demanda. Mas a doutrina do Livre Mercado e clara com relacao a isso, e o que voce esta falando nao esta de acordo com ela.
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user f.k.a. Cabeção escreveu:

O mercado, como fenomeno de vantagens mutuas, nao deve ser tocado pelo furor burocratizante. Isso nao quer dizer nada com relacao ao anarquismo ou a ausencia de Estado. Existe uma serie de funcoes necessarias para a organizacao da sociedade que o proprio mercado nao da conta. Nao falo aqui de TV a cabo, obviamente, mas de lei, de justica, de seguranca nacional, de servicos emergenciais, como incendios ou inundacoes, ou cuja daqueles cuja natureza e dimensao impediria empresas privadas de competir para fornece-los, sem ao menos regulamentacao. E o caso do fornecimento de agua, de uma rede de metros, alguns casos de energia eletrica, etc.

O caso citado seria uma sociedade inteiramente anárquica, o que os defensores do livre mercado defendem é apenas um MERCADO anárquico, não toda a sociedade. Percebem que uma sociedade não pode viver em anarquia, mas ao mesmo tempo julgam que o mercado, de alguma forma mágica, é diferente e pode viver sem a mão "visível" do governo.
Entendo que se iludam pela suposição de que se uma empresa pisar na bola, a concorrência leva seus clientes, mas a pratica mostra que não é assim que as coisas funcionam.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Cara, porque voce quer discutir Economia, Mercado etc? Economia e a ciencia da escassez, e voce decretou que a escassez nao existe ha poucos posts atras.

Disse que o homem natural e o homem rico, que os luxos brotam espontaneamente da natureza, que nao requerem trabalho ou coisa alguma, pois se todos nos nada fizessemos seriamos ricos por possuir tudo que existe e tudo que pode existir.

Ora, quem pensa assim, que nada faca, e muito menos discutir economia, ja que no mundo onde essa pessoa vive, a alocacao racional de recursos escassos e simplesmente inutil, pois tais recursos nao existem.
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Este assunto não acabou ainda?
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Apo escreveu:Esta frase diz que o Estado deve estar à disposição das demandas da sociedade, como se dela fosse fornecedor. Ou seja, ele deve servir ao mercado, não através de favores pessoais ou particulares. E muito menos se metendo onde não é chamado.



Mas o que eu observei no meu texto e que a acao do Estado no mercado e sempre discricionaria, no sentido em que arbitra privilegios para uns e prejuizos para outros.

A sociedade, do ponto de vista da acao economica, nao se divide em produtores e consumidores: cada individuo com alguma renda (monetaria ou nao) e produtor e consumidor. Ou seja, excetuando criancas, que consomem a renda dos pais, e pessoas doentes e invalidas, sustentadas por terceiros (amigos, familiares, instituicoes de caridade ou Estado), nao ha como separar o consumidor do produtor.

O mercado nao deve regular ofertas e demandas de mercado. Oferta e demanda nao sao doencas do mercado, mas as informacoes que traduzem o proprio sentido do mercado. Na oferta e na demanda estao representados os desejos materiais das pessoas e a alocacao de capital visando satisfazer esses desejos. Somente ao analisar a oferta e a demanda e que podemos ter uma ideia de como devemos investir o capital que temos para satisfazer mais pessoas no futuro. Podemos ver o que as pessoas mais desejam e sao menos atendidas em funcao dos precos altos que sao pagos por determinados itens, e assim, investir nessas atividades lucrativas, aumentando o capital empregado, e consequentemente a producao e oferta, diminuindo a seguir o preco. Qualquer outro tipo de analise e arbitraria, pois ignoraria as informacoes fundamentais necessarias para essa tomada de decisao.

Interfirir na oferta e na demanda, proibindo certos servicos ou certos tipos de venda de produtos, ou estipulando regras contratuais absurdas, nao e atender "a demanda da sociedade", e atender ao apelo de alguns setores que querem levar vantagens sobre outros setores. Mas essa vantagem sera sempre minima, pois ninguem permanece numa atividade desvantajosa por muito tempo, a menos que seja obrigado a tanto.

O mercado, como fenomeno de vantagens mutuas, nao deve ser tocado pelo furor burocratizante. Isso nao quer dizer nada com relacao ao anarquismo ou a ausencia de Estado. Existe uma serie de funcoes necessarias para a organizacao da sociedade que o proprio mercado nao da conta. Nao falo aqui de TV a cabo, obviamente, mas de lei, de justica, de seguranca nacional, de servicos emergenciais, como incendios ou inundacoes, ou cuja daqueles cuja natureza e dimensao impediria empresas privadas de competir para fornece-los, sem ao menos regulamentacao. E o caso do fornecimento de agua, de uma rede de metros, alguns casos de energia eletrica, etc.

Isso define um escopo claro para o Estado. Ele nao esta ai para dizer se o contrato entre voce e a empresa de TV a cabo e correto, ou se ela deveria se curvar as suas exigencias. Nao importa se voce votou para eleger o politico, ele nao e seu capanga e nao deve vender o servico de brutalizacao mafiosa para que voce extraia vantagens do mercado.

E disso que eu estou falando. Se voce quiser chamar de "maniqueismo", va em frente, mas duvido que voce consiga sustentar essa afirmacao com argumentos.

De novo, deixando claro que isso e no Livre Mercado. Logo, se voce vier a falar de intervencionismo ou socialismo, podera defender essas intromissoes chavistas nas relacoes de oferta e demanda. Mas a doutrina do Livre Mercado e clara com relacao a isso, e o que voce esta falando nao esta de acordo com ela.


Cabeção. Eu acho que o que está acontecendo aqui é muito parecido com o que rolava com as discussões com o André. Ele tem uma imagem ideal de um tipo de Estado que não existe, mas tendendo mais para uma esquerda. E eu tenho uma idéia igualmente de um Estado impraticável ( porque este que aí está me desagrada por completo). Utopias tendem a perder em discussões sobre a realidade. Mesmo que você seja meio radical, querendo manter o Estado numa posição totalmente afastada do mercado, concordo que, dentro dos paradigmas atuais ( brasileiros, pelo menos), é impossível e perigoso mesmo dar chance pro azar.

Doutrina ( mesmo que de mercado) é uma palavra que não me agrada. Por isto, discordo do que deriva delas. E por isto também, maniqueísmos me desagradam. Mas tudo bem.

Beijinhos!
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user f.k.a. Cabeção
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Ninguem falou de manter o Estado afastado do mercado, muito menos sendo utopico em algum sentido.

O que eu estou dizendo e sobre o Estado regular o mercado, como se esse fosse uma ferramenta para aquele atingir seus fins. Os precos praticados pelas empresas no livre mercado nao sao assunto de Estado nem devem ser controlados por este.

O Estado pode ter impacto positivo no mercado, quando cuida bem de seus assuntos naturais de seguranca, justica, assim como infraestrutura basica, educacao fundamental e saude publica em certos casos; ele pode tambem extrair vantagens da dinamica de mercado mesmo nessas atividades fundamentais. Seja privatizando alguns servicos, executando parcerias publico-privadas para outros, regulamentando monopolios naturais, oferecendo um sistema de voucheers para a educacao, comprando armamento policial e de guerra com empresas privadas especializadas ao inves de fabrica-lo em estatais, etc.

O que eu estou dizendo e que existem areas em que o mercado nao precisa de Estado algum, a saber, praticamente todas as areas que nao sao as citadas acima.

Ninguem precisa acionar o Estado para conseguir um contrato de TV a cabo. Nao e essa a funcao do Estado, e a TV a cabo vai existir e continuar existindo se o Estado conseguir nao se envolver com ela. Voce pode acionar a justica se seu contrato nao for respeitado, mas para estabelece-lo, voce so deve le-lo e considerar se e ou nao bom para voce. Se nao for, nao contrate, ou tente negociar outra coisa. E acabou.
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apo »

Entendi. É que acabei extrapolando para outras áreas.
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Re: Agora nem pagando o consumidor consegue um ponto adicional

Mensagem por Apo »

O meu post acima não aparece na página principal. Por quê? :emoticon41:
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