Desde que o homem se tornou homem, todas as culturas tem um jeito diferente de render uma última homenagem para as pessoas que morrem. Mesmo fazendo parte de nossa cultura desde sempre as cerimônias fúnebres de algumas partes do mundo nos impressionam. Devido a religião ou a crença popular, elas podem mudar de lugar para lugar e nessa lista reunimos as mais esquisitas dessas cerimônias.
5 - Sutee (Auto-Imolação)

O Suttee é um antigo costume entre os hindus, hoje em dia estritamente proibido pelas leis do Estado Indiano, que obrigava (no sentido honroso, moral, e prestigioso) a esposa viúva devota a se sacrificar viva na fogueira da pira funerária de seu marido morto.
Apesar da proibição governamental, existem dezenas de relatos de ocorrências de satis nas últimas décadas, tão recentes quanto ao ano 2006. A erradicação de uma prática cultural tida como nobre exige um esforço contínuo por parte das autoridades oficiais.
Existem variações dessa prática, por exêmplo, há registros de Suttee simbólicos; e Suttee de enterramento vivo em comunidades onde a prática excepcional de enterramento prevalece, divergindo do padrão da cremação.
4 - Auto-Mumificação Budista

A auto-mumificação foi prática corrente entre um pequeno grupo de monges budistas do norte do Japão conhecidos como Sokushinbutsu. A fim de alcançar o status de Buda, os monges tiravam sua própria vida através de um processo de mumificação.
Por um período de três anos o monge se alimentava de uma dieta especial composta somente por nozes e sementes, acompanhada por um programa de atividades físicas rigorosas. Esse período visava acabar com toda a gordura de seu corpo.
Nos próximos outros três anos ele se alimentava somente de cascas de árvores e raízes e tomavam um chá venenoso feito da seiva da árvore de Urushi, que contém urushiol, substancia normalmente usada para embeber a ponta de lanças e flechas. Esse processo causava fortes vômitos e a perda sistemática dos fluidos corporais.Finalmente o monge se trancava em uma tumba de pedra, pouco maior que seu corpo, onde permanecia imóvel na posição de lótus. Sua única conexão com o mundo exterior eram um tubo de ventilação e um sino. À cada dia ele tocava o sino uma vez. No dia que o sino não tocasse, seus amigos saberiam que ele estaria morto.
O processo longo e doloroso requeria muito de seus praticantes, mas nem todos tinham sucesso no fim. Algumas tumbas, quando abertas, conservavam apenas o corpo apodrecido de seu hóspede.
O governo japonês tentou proibir a prática no fim do século 19, mas ela continuou no século seguinte. Hoje a prática é proibida.
3 - Enterro Celeste Budista Tibetano

Enterro celeste ou, ritual da dissecação, era uma prática comum no Tibet. O cadáver era cortado em pequenos pedaços e colocado no alto de uma montanha, ficando exposto aos elementos e aos animais (especialmente aves de rapina). Em tibetano a prática é conhecida como jhator, que significa literalmente “dar as almas aos pássaros”.
A maioria dos tibetanos são adeptos do budismo, que prega o renascimento. Não há necessidade de preservar o corpo, que é agora vazio. Como o terreno tibetano é rochoso e muitas vezes difícil de cavar, o enterro celeste tornou-se uma forma prática de se livrar do corpo. A prática é considerada um ato de generosidade.
O governo chinês proibiu a prática em 1960, mas a legalizou novamente em 1980.
2 - Exposição de Corpo Aborígine

Os Aborígines australianos tinham vários rituais fúnebres, mas o mais impressionante é o da exposição de corpos. Nessa cerimônia, o cadáver era colocado em uma montanha ou superfície levantada e era coberto com folhas e galhos, ele ficava estirado até que a carne apodrecesse, o que demorava meses. Depois de podre eles retiravam o corpo da plataforma e o pintavam com tinta ocra vermelha. os ossos eram colocados em uma caverna até virarem pó, ou então ficavam com os parentes por no máximo um ano.
Geralmente após essa cerimônia as propriedades do morto eram abandonadas ou destruídas e é proibido falar o nome do mesmo durante um tempo.
1 - Enterro Espacial

Se você não realizou o sonho de conhecer o espaço enquanto vivo, pode realiza-lo depois de morto! Através da empresa americana Memorial Space Flights você pode mandar suas cinzas para o espaço por um preço de $695, mas se você quiser ser realmente enterrado no espaço deve desembolsar a quantia de $60,000.
O foguete Pegasus foi o primeiro a fazer esse tipo de serviço, levando em 1997 as cinzas de 22 pessoas, que passarão a eternidade no espaço.
FONTE: http://namosca.brogui.com/