Classe Média já é maioria no Brasil ...
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Classe Média já é maioria no Brasil ...
Em 6 anos, 3 milhões entram na classe média das grandes capitais.
Estudo do Ipea mostra que taxa de pobreza nas 6 maiores regiões metropolitanas caiu de 32,9% para 24,1%.
Adriana Fernandes, BRASÍLIA
Entre 2002 e o final de 2008, 3 milhões de brasileiros que moram nas seis principais regiões metropolitanas do País - São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife - terão saído da pobreza. É o que aponta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão do governo federal.
A taxa de pobreza nessas seis capitais do País - onde vive um quarto da população brasileira e são produzidos dois quintos do Produto Interno Bruto (PIB) - cairá de 32,9% para 24,1%.
Esse contingente populacional passou a integrar o grupo que o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, chamou ontem de "classe média emergente".
Esse novo segmento da população se expandiu com o crescimento econômico dos últimos anos, que permitiu o aumento do emprego e da renda. Em 2003, ano seguinte à crise econômica, o número de pobres era maior do que em 2002.
A pesquisa do Ipea também apontou um crescimento do número de "novos-ricos". Esse grupo aumentou 28,1 mil entre 2002 e 2008. Em 2002, as pessoas consideradas ricas nas seis regiões correspondiam a 448,5 mil.
Agora, em 2008, somarão 476,6 mil. Apesar disso, a participação de ricos no total da população nessas seis regiões metropolitanas permaneceu estável, em 1%.
O Ipea classificou como pobres as pessoas que têm renda per capita igual ou inferior a meio salário mínimo (R$ 207,50). Ricas são aquelas pertencentes a famílias com renda igual ou maior do que 40 salários mínimos (R$ 16,6 mil).
POBREZA RELATIVA
"O Brasil está deixando de ser um país de pobreza absoluta para ser um país de pobreza relativa, diminuindo a distância entre o topo e a base da pirâmide", disse Pochmann. "O avanço é maior nos pobres do que nos ricos", acrescentou.
Segundo ele, a pobreza está caindo nessas seis regiões por causa do crescimento da economia, do aumento do salário mínimo, dos programas sociais de transferência de renda do governo, como o Bolsa-Família, e dos incentivos à agricultura familiar.
A maior queda na pobreza foi observada na região metropolitana de Belo Horizonte, onde o número de pobres cairá de 38,3% da população em 2002 para 23,1% da população até o final de 2008. Por outro lado, Recife e Salvador apresentaram as maiores taxas de pobreza: 43,1% e 37,4%.
A pesquisa também mostrou redução do número de indigentes nas seis regiões metropolitanas. Em 2002, 5,6 milhões pessoas eram consideradas indigentes e em 2008 esse contingente cairá para 3,1 milhões. Indigente na pesquisa é quem vive com até um quarto do salário mínimo por mês.
Na avaliação de Pochmann, o retrato observado nessas capitais pode ser estendido para o resto do País. Ele alertou, porém, que os ganhos de produtividade não estão sendo repassados aos salários. Isso porque, segundo ele, os mais ricos estariam "capturando" o crescimento da produtividade, sem repassá-lo para os trabalhadores com salários mais baixos.
O Estadão
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Quer dizer que pobre é aquele que ganha meio salário mínimo, ou seja, 207 reais ?
Quem ganha mais do que isso, já não é pobre? É o quê?
Afinal, o que define a chamada "Classe Média" ? Qual a faixa salarial dessa categoria social ? Ela se divide mesmo em Classe Média "a", "b" e "c" ? Ou isso foi inventado pelo povão?
Puxa! Quem diria?! O Brasil está deixando de ser pobre! Viva o Lula!
" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "
Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.
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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Ontem meu estômago enjoou de ver tantas vezes estas asneiras repetidas na mídia!
Quanta necessidade de fazer propaganda mentirosa! O que é ser classe média? Que bosta isto.
Depois teve a notícia ( alardeada como se fosse um grande sinal de aumento de poder econômico do povo) sobre a alarmante quantidade de brasileiros "adquirindo casa própria". Adquirir é escolher e pagar.
Porque aumentou muito o índice de contratos de financiamento se entende comprar casa própria? Onde? Só neste país de trouxas, do carnê, da conta, da dívida!
Depois vem as notícias de inadimplência, de contratos não cumpridos, ódio do sistema financeiro habitacional, dos empresários do ramo imobiliário blablabla.
Esta gente não está conquistando casa própria alguma, ESTÁ SE ENDIVIDANDO!
E o Governo adooooora usar a burrice do povo para elevar magicamente o padrão de vida da população! Assim faz com aumento de vagas na rede de ensino: um monte de gente amontoada em salas de aula(?) aprendenu o mesmu que o Lula: nada.
Quanta necessidade de fazer propaganda mentirosa! O que é ser classe média? Que bosta isto.
Depois teve a notícia ( alardeada como se fosse um grande sinal de aumento de poder econômico do povo) sobre a alarmante quantidade de brasileiros "adquirindo casa própria". Adquirir é escolher e pagar.
Porque aumentou muito o índice de contratos de financiamento se entende comprar casa própria? Onde? Só neste país de trouxas, do carnê, da conta, da dívida!
Depois vem as notícias de inadimplência, de contratos não cumpridos, ódio do sistema financeiro habitacional, dos empresários do ramo imobiliário blablabla.
Esta gente não está conquistando casa própria alguma, ESTÁ SE ENDIVIDANDO!
E o Governo adooooora usar a burrice do povo para elevar magicamente o padrão de vida da população! Assim faz com aumento de vagas na rede de ensino: um monte de gente amontoada em salas de aula(?) aprendenu o mesmu que o Lula: nada.

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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Pelos padrões da tal pesquisa aí eu sou rica. Clase média é um bobão lá que estava muito feliz porque é casado, tava desempregado, tem 4 filhos e agora ganha dois salários mínimos por mês. 


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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Bom, pobres são as pessoas que têm renda igual ou inferior a meio salário mínimo R$ 207,00.
A FGV define a classe média como aqueles que possuem renda entre R$ 1.000 e R$ 4.500 ( em números redondos ).
Já surgiu uma lacuna aí em cima ...
E os ricos são aqueles que ganham mais de 16.000.
E aqueles que ganham entre 4.500 e 16.000 são ...? Classe Média B? A?
Tô querendo me encaixar em alguma classe, mas tá difícil.
Ah, e tem outra, segundo uma página da Veja, quem NÃO TEM Videocassete ( Putz! essa pesquisa deve ter uns 20 anos ) e uns 4 rádios ( vale aqueles minúsculos à pilha ? ), aspirador de pó, escova de dente, papel higiênico, paliteiro, caixa-de-fósforo, tá f...

Pelo menos, na Veja, há definição das classe sociais em A1, A2, B1, B2, C, D e E, segundo a Ipsos/Marplan.
A Ipsos/Marplan, com uma filial em S.P, é uma empresa de pesquisa especializada em estudos de hábitos de mídia e consumo.
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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Acho que pobre é quem nunca comeu sushi, caviar, fondue, e não tenha tomado pelo menos uma garrafa de cada em um ano de Dimple ou Chivas 12 (original, claro...), um bourbon, um Porto (rubi ou outro...)...
...ia esquecendo da galinhada, do boi no rolete, do leitão à pururuca, da picanha no avesso...
...ia esquecendo da galinhada, do boi no rolete, do leitão à pururuca, da picanha no avesso...

"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Pobre á aquele que não possui bens ou se possui, são insignificantes. Um favelado pode ter um Civic, uma TV LCD de 42, um Sony de 2500W e continua a ser pobre. Conheço gente que não tem nada disso mas tem uma dúzia de cavalos, mais de 30 alqueires de terra, cabras, galinhas e etc e nem por isso são pobres.
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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Rico? Segundo alguns critérios de algumas pesquisas este cara é rico:


Editado pela última vez por Apo em 06 Ago 2008, 17:08, em um total de 1 vez.

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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Luiz Carlos Querido escreveu:Acho que pobre é quem nunca comeu sushi, caviar, fondue, e não tenha tomado pelo menos uma garrafa de cada em um ano de Dimple ou Chivas 12 (original, claro...), um bourbon, um Porto (rubi ou outro...)...
...ia esquecendo da galinhada, do boi no rolete, do leitão à pururuca, da picanha no avesso...
Ainda tem a definição de elite. Mas deixa prá lá que aí o trem pega...


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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Mais: é renda familiar? Então ferrou: o cara ganha 4.500 bruto mas tem 8 filhos, mais a sogra e uma hipoteca para pagar. Com o tanto de impostos, passou a pobre só na análise da vida real.
A classe média, segundo o Governo, é uma coisa bem elástica. Assim, todo bobo fica se achando classe média ( que é o alvo do ódio dos pobres e "trabalhadores"). Assim obtemos a paz social mais fácil.
Pergunta: os pobres deste país, que sempre odiaram a classe média, agora que estão nela ( finalmente e por obra do Lula), estão preparados para começar a receber as pedradas dos que ainda estão na pobreza???
Espero que sim! E vão ser caridosos? AHÁ! Vamos repartir o pão!

A classe média, segundo o Governo, é uma coisa bem elástica. Assim, todo bobo fica se achando classe média ( que é o alvo do ódio dos pobres e "trabalhadores"). Assim obtemos a paz social mais fácil.
Pergunta: os pobres deste país, que sempre odiaram a classe média, agora que estão nela ( finalmente e por obra do Lula), estão preparados para começar a receber as pedradas dos que ainda estão na pobreza???
Espero que sim! E vão ser caridosos? AHÁ! Vamos repartir o pão!

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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Se eu tivesse um radinho destes, ia me sentir rica de verdade.

Muito lindo!


Muito lindo!


Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Nun site GAY talvez seja lindo isso aí que você postou.
Aqui tem que ser isso:

Aqui tem que ser isso:

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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Luiz Carlos Querido escreveu:Nun site GAY talvez seja lindo isso aí que você postou.
Aqui tem que ser isso:
Também é lindo. Me dá os dois no Natal?
Gay umas pinóia.

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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
É Apo..., parece que você está certa, pelo menos segundo essa reportagem que saiu no Globo de hoje:
Cássia Almeida
O Globo
07/08/2008
Ao comentar estudo, sociólogo do Iuperj diz que identificar ocupação é importante para perceber mobilidade
O crescimento da fatia da população com renda domiciliar entre R$1.064 e R$4.591, que corresponde à classe média no estudo divulgado anteontem pelo chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri, demonstra apenas que a renda do brasileiro cresceu nos últimos seis anos, na opinião do sociólogo do Iuperj Adalberto Cardoso. Para ir além e qualificar esse aumento, seria necessário avaliar em quais ocupações profissionais está essa população recém-inserida no meio da pirâmide de renda.
Pesquisa da FGV mostrou o crescimento da classe média, com base na renda familiar. Só isso basta?
ADALBERTO CARDOSO: A pesquisa não foi feita com a renda per capita (rendimento dividido pelo número de pessoas da família) nem estabeleceu diferenças regionais. Fixar o ganho da classe média entre R$1 mil e R$4 mil é arbitrário. Por que não de R$1.100 a R$5 mil? Estabelecer que as famílias com renda de R$1 mil são da classe média é temerário. A região também importa: uma coisa é ganhar R$4 mil em São Paulo, outra é ganhar a mesma coisa no Nordeste.
Como se poderia avaliar melhor essa ascensão social?
CARDOSO: O ideal seria avaliar em quais ocupações essa população está empregada. Um operário pode ganhar R$1 mil e estar incluído nessa faixa pela renda. Mas, na estrutura social, ele é um operário. Tradicionalmente, a classe média está no setor de serviços e no comércio. E não no operariado fabril. Olhando dessa forma, acaba-se misturando alhos com bugalhos.
Mas a renda não é um indicativo importante?
CARDOSO: Sem dúvida, a pesquisa mostrou que houve ganho de renda com a melhoria do mercado de trabalho e os aumentos do salário mínimo. É um entendimento de pesquisa de mercado, que deseja avaliar o potencial de consumo, dividindo em classes. Mas é preciso mais informações para ter compreensão da estrutura social. Os dados de renda mostram a queda da pobreza e da desigualdade. Isso, sim, é possível medir somente com a renda. As ocupações são uma forma de perceber melhor a estrutura social.
De que maneira seria possível perceber essa mobilidade nos últimos anos?
CARDOSO: Uma maneira seria saber quais ocupações estão crescendo. Mesmo dentro da indústria, se há crescimento nas atividades administrativas e gerenciais. No âmbito da administração pública também. Se as vagas abertas são de nível médio, em conjunto com o ganho de renda.
O crescimento da classe média, medida pela renda, é sustentável, vai se manter nos próximos anos?
CARDOSO: Se a inflação alcançar 15% num ano, quem ganha R$1 mil vai perder muito. E, de um ano para o outro, aquela família pode deixar de ser classe média.
E se a inflação permanecer comportada, e o Brasil seguir crescendo?
CARDOSO: Se a melhoria no mercado for continuada, será preciso corrigir todas as faixas de renda. Para ter uma consistência sociológica, é preciso mais informações.
Beijos,
Não é só renda que define a pirâmide social
Cássia Almeida
O Globo
07/08/2008
Ao comentar estudo, sociólogo do Iuperj diz que identificar ocupação é importante para perceber mobilidade
O crescimento da fatia da população com renda domiciliar entre R$1.064 e R$4.591, que corresponde à classe média no estudo divulgado anteontem pelo chefe do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV), Marcelo Neri, demonstra apenas que a renda do brasileiro cresceu nos últimos seis anos, na opinião do sociólogo do Iuperj Adalberto Cardoso. Para ir além e qualificar esse aumento, seria necessário avaliar em quais ocupações profissionais está essa população recém-inserida no meio da pirâmide de renda.
Pesquisa da FGV mostrou o crescimento da classe média, com base na renda familiar. Só isso basta?
ADALBERTO CARDOSO: A pesquisa não foi feita com a renda per capita (rendimento dividido pelo número de pessoas da família) nem estabeleceu diferenças regionais. Fixar o ganho da classe média entre R$1 mil e R$4 mil é arbitrário. Por que não de R$1.100 a R$5 mil? Estabelecer que as famílias com renda de R$1 mil são da classe média é temerário. A região também importa: uma coisa é ganhar R$4 mil em São Paulo, outra é ganhar a mesma coisa no Nordeste.
Como se poderia avaliar melhor essa ascensão social?
CARDOSO: O ideal seria avaliar em quais ocupações essa população está empregada. Um operário pode ganhar R$1 mil e estar incluído nessa faixa pela renda. Mas, na estrutura social, ele é um operário. Tradicionalmente, a classe média está no setor de serviços e no comércio. E não no operariado fabril. Olhando dessa forma, acaba-se misturando alhos com bugalhos.
Mas a renda não é um indicativo importante?
CARDOSO: Sem dúvida, a pesquisa mostrou que houve ganho de renda com a melhoria do mercado de trabalho e os aumentos do salário mínimo. É um entendimento de pesquisa de mercado, que deseja avaliar o potencial de consumo, dividindo em classes. Mas é preciso mais informações para ter compreensão da estrutura social. Os dados de renda mostram a queda da pobreza e da desigualdade. Isso, sim, é possível medir somente com a renda. As ocupações são uma forma de perceber melhor a estrutura social.
De que maneira seria possível perceber essa mobilidade nos últimos anos?
CARDOSO: Uma maneira seria saber quais ocupações estão crescendo. Mesmo dentro da indústria, se há crescimento nas atividades administrativas e gerenciais. No âmbito da administração pública também. Se as vagas abertas são de nível médio, em conjunto com o ganho de renda.
O crescimento da classe média, medida pela renda, é sustentável, vai se manter nos próximos anos?
CARDOSO: Se a inflação alcançar 15% num ano, quem ganha R$1 mil vai perder muito. E, de um ano para o outro, aquela família pode deixar de ser classe média.
E se a inflação permanecer comportada, e o Brasil seguir crescendo?
CARDOSO: Se a melhoria no mercado for continuada, será preciso corrigir todas as faixas de renda. Para ter uma consistência sociológica, é preciso mais informações.
Beijos,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Tudo falta do que fazer.
Primeiro que os gráficos usados na pesquisa mesmo mostram que continua tudo a mesma coisa, com pequenas oscilações ( que nada mais são do que números furados usados critérios furados e rasos).
Depois que não há inflação comportada neste período que não tenha corroído estes valores todos.
Tanto tem inflação que há um rebuliço danado para controlá-la por causa do excesso de consumo e endividamento da população.
Primeiro que os gráficos usados na pesquisa mesmo mostram que continua tudo a mesma coisa, com pequenas oscilações ( que nada mais são do que números furados usados critérios furados e rasos).
Depois que não há inflação comportada neste período que não tenha corroído estes valores todos.
Tanto tem inflação que há um rebuliço danado para controlá-la por causa do excesso de consumo e endividamento da população.

Re: Classe Média já é maioria no Brasil ...
Não vamos nos esquecer de que os pobres não se tornaram "mais bem de vida" e viraram classe media... O que aconteceu de fato é que derrubaram o padrão da classe média ao nível da pobreza e na bagunça que surgiu, o mercado percebeu que só tinha uma forma de continuar vendendo, então deu aos "novos pobres" acesso a certos bens de consumo em 500 vezes "sem juros" e tudo sem consulta ao SPC.
Apesar da "piada" a real é essa, foi a classe média que desceu.

Apesar da "piada" a real é essa, foi a classe média que desceu.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".