Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Apo escreveu:Se alguém não respeitar a minha vontade depois que eu morrer vai se arrepender amargamente. Pode anotar aí.
Ai que meda! O nada é poderoso! Vade retro satanas!
A escola de freiras que minha mãe estudou ( internato ) dizia para as alunas que aquelas que não obedecessem à vontade de Deus iam parar num lugar ( talvez um limbo ) onde havia um relógio que marcava apenas: NUNCA ou SEMPRE. Já pensou o que a interpretação disto pode causar nas mentes puras de meninas de Bagé em 1945 de pé no escuro de castigo porque não tinham ido à missa em jejum?
Cada um nasce, vive e se cria no seu tempo. Muitos fizeram seu tempo tendo nascido na época errada.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
Apo escreveu:Não interessa se os parentes têm impressões sobre a morte ou sobre a vida após a morte ( imagino que os parentes pensem coisas diversas). Não interessa se o morto sente ou não sente depois que morreu.
Prá que desrespeitar uma coisa tão simples e tão íntima? Se alguém ama seu ente, ou amigo...custa fazer o que ele pediu em vida?
Meu marido sempre deixou bem claro que quer ser cremado. Não interessa por quê, são motivos dele. Agora imagina se seu passar a vida dizendo a ele que vou fazer o que ele quer, depois tenho um xilique de medo do fogo e mando enterrar o cara! Quem ama, respeita. Vivo ou morto.
Acho que temos que nos preocupar com o mal, não com o bem! Não sabemos ao menos como vamos morrer, quanto mais a forma do enterro. Mas gosto de saber que o cético valoriza este momento que não é só a despedida, a saudade, a dor, mas também é o culto do corpo daquele que partiu para o nada.
Não entendi, deise...como assim que cético respeita blablabla? Por que um cético ou ateu não respeitaria ou não continuaria amando a memória e a vontade de seu ente querido? Não somos egoístas nem nada, muito pelo contrário. Egoísta e desrespeitoso é justamente quem é tão prepotente que resolve fazer as coisas ao seu modo, só porque a pessoa morreu e não pode mais discordar. Prá ver a inversão de valores...
Se não são egoístas deveria haver desprendimento. Colocando uma situação comum e do conhecimento de todos, quando encontro com o Acauan, na despedida, digo a ele para "ir com Deus". Isto é um desrespeito? É bem verdade que estamos falando dos vivos, mas a coisa não muda muito. No nosso primeiro encontro, após o dito cristão, perguntei a ele se por acaso ele ficava ofendido. Adivinha a resposta? Foi até engraçada a situação.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
Apo escreveu:Não interessa se os parentes têm impressões sobre a morte ou sobre a vida após a morte ( imagino que os parentes pensem coisas diversas). Não interessa se o morto sente ou não sente depois que morreu.
Prá que desrespeitar uma coisa tão simples e tão íntima? Se alguém ama seu ente, ou amigo...custa fazer o que ele pediu em vida?
Meu marido sempre deixou bem claro que quer ser cremado. Não interessa por quê, são motivos dele. Agora imagina se seu passar a vida dizendo a ele que vou fazer o que ele quer, depois tenho um xilique de medo do fogo e mando enterrar o cara! Quem ama, respeita. Vivo ou morto.
Acho que temos que nos preocupar com o mal, não com o bem! Não sabemos ao menos como vamos morrer, quanto mais a forma do enterro. Mas gosto de saber que o cético valoriza este momento que não é só a despedida, a saudade, a dor, mas também é o culto do corpo daquele que partiu para o nada.
Não entendi, deise...como assim que cético respeita blablabla? Por que um cético ou ateu não respeitaria ou não continuaria amando a memória e a vontade de seu ente querido? Não somos egoístas nem nada, muito pelo contrário. Egoísta e desrespeitoso é justamente quem é tão prepotente que resolve fazer as coisas ao seu modo, só porque a pessoa morreu e não pode mais discordar. Prá ver a inversão de valores...
Se não são egoístas deveria haver desprendimento. Colocando uma situação comum e do conhecimento de todos, quando encontro com o Acauan, na despedida, digo a ele para "ir com Deus". Isto é um desrespeito? É bem verdade que estamos falando dos vivos, mas a coisa não muda muito. No nosso primeiro encontro, após o dito cristão, perguntei a ele se por acaso ele ficava ofendido. Adivinha a resposta? Foi até engraçada a situação.
É, não muda. Se as partes aceitam e concordam, tudo bem. Mas ainda afirmo que alguém, sabendo da vontade do ente, contraria algo sem motivo algum ( que não a sua birra religiosa) só pode ser falta de consideração e egocentrismo. Por que diabos ela tinha que fazer o que ela queria, quando podia simplesmente satisfazer a vontade do pai? Se tudo é Deus, a do pai vale também. Mas a tirania falou mais alto. Se alguém precisava ter despreendimento é a pessoa que mudou o que já existia: o que o pai desejava na morte dele.
E não é desrespeito dizer "vai com deus" ou " vá com os macacos". Cada um faz votos de bons augúrios com o que quiser. Mas o outro pode dizer: " Por que Deus? " ou " Por que macacos?" . Aposto que a cara muda. Daí é falta de respeito. Geralmente crentes e religiosos não aceitam que não se babe o ovo de Deus.
Apo escreveu:Não interessa se os parentes têm impressões sobre a morte ou sobre a vida após a morte ( imagino que os parentes pensem coisas diversas). Não interessa se o morto sente ou não sente depois que morreu.
Prá que desrespeitar uma coisa tão simples e tão íntima? Se alguém ama seu ente, ou amigo...custa fazer o que ele pediu em vida?
Meu marido sempre deixou bem claro que quer ser cremado. Não interessa por quê, são motivos dele. Agora imagina se seu passar a vida dizendo a ele que vou fazer o que ele quer, depois tenho um xilique de medo do fogo e mando enterrar o cara! Quem ama, respeita. Vivo ou morto.
Acho que temos que nos preocupar com o mal, não com o bem! Não sabemos ao menos como vamos morrer, quanto mais a forma do enterro. Mas gosto de saber que o cético valoriza este momento que não é só a despedida, a saudade, a dor, mas também é o culto do corpo daquele que partiu para o nada.
Não entendi, deise...como assim que cético respeita blablabla? Por que um cético ou ateu não respeitaria ou não continuaria amando a memória e a vontade de seu ente querido? Não somos egoístas nem nada, muito pelo contrário. Egoísta e desrespeitoso é justamente quem é tão prepotente que resolve fazer as coisas ao seu modo, só porque a pessoa morreu e não pode mais discordar. Prá ver a inversão de valores...
Se não são egoístas deveria haver desprendimento. Colocando uma situação comum e do conhecimento de todos, quando encontro com o Acauan, na despedida, digo a ele para "ir com Deus". Isto é um desrespeito? É bem verdade que estamos falando dos vivos, mas a coisa não muda muito. No nosso primeiro encontro, após o dito cristão, perguntei a ele se por acaso ele ficava ofendido. Adivinha a resposta? Foi até engraçada a situação.
É, não muda. Se as partes aceitam e concordam, tudo bem. Mas ainda afirmo que alguém, sabendo da vontade do ente, contraria algo sem motivo algum ( que não a sua birra religiosa) só pode ser falta de consideração e egocentrismo. Por que diabos ela tinha que fazer o que ela queria, quando podia simplesmente satisfazer a vontade do pai? Se tudo é Deus, a do pai vale também. Mas a tirania falou mais alto. Se alguém precisava ter despreendimento é a pessoa que mudou o que já existia: o que o pai desejava na morte dele.
E não é desrespeito dizer "vai com deus" ou " vá com os macacos". Cada um faz votos de bons augúrios com o que quiser. Mas o outro pode dizer: " Por que Deus? " ou " Por que macacos?" . Aposto que a cara muda. Daí é falta de respeito. Geralmente crentes e religiosos não aceitam que não se babe o ovo de Deus.
Errado! Se Deus não existe, seu culto é vão. Desejar qualquer coisa após sua morte é absurdo porque ele não crê que irá presenciar e isto implica em ficar aborrecido ou feliz com qualquer coisa que acontecer. Capricho todos nós temos, mas ateu, depois de morto, vai para o nada. Que diferença faz? A única difereça que presenciei foi para os vivos. A filha crê e rezou. O neto não crê e, como todo ateu orelhudo, se revoltou.
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.