Benetton escreveu:Acredito que o nível de exigência vai caindo com o tempo.
Uma pessoa pode ser muito exigente aos 20 anos, pois se acha a rainha da cocada preta. Tem juventude, "beleza", gosta de sair, relacionar-se com amigos, baladas, gosta de aparecer, etc.
Com o tempo, aos 30 por exemplo, esse nível de exigência já não é mais o mesmo, pois já são 10 anos de relacionamentos passageiros, muito tempo perdido com futilidades e aos poucos começa a se ver longe de todas essas coisas e bate a dúvida : Onde está aquela metade que tanto procuro?
Passando dos 40, já começa a se sentir um peixe fora d'agua. Vê seus amigos casados, com filhos e cada vez mais afastados, pois os interesses de uma família são diferentes de uma pessoa solteira. As pessoas próximas lhe enxergam de maneira diferente :
"Ué, ele(a) ainda não casou? Que coisa estranha... Será que ele(a) é meio ... hiiiii ... sei não!" A sociedade e a maledicência não perdoam.
E a própria família começa a lhe cobrar :
"Todos os seus irmãos já casaram... E Você? Quando vai se decidir?" Ái ... dói ouvir isso.
E o solteiro(a) percebe, sente o olhar enviesado das pessoas, começa a repensar e a reavaliar suas "exigências". Mas afinal, Ele(a) se julga uma pessoa normal como qualquer outra e só quer alguém legal ...
Contudo, passa a ficar mais em casa, assiste mais TV, porém, a preocupação com o futuro não lhe sai da cabeça. O nível de exigência já não é nem metade de quando tinha 20 anos e então parte para a caça desesperada. Mas uma coisa não abre mão : Nem tribufu nem baranga. Quer alguém, no mínimo, apresentável e que ao menos saiba conversar sem falar coisas como : "pobrema" ou "a gente fomos".
Chegando aos 50, cansado de entrar em salas de bate-papo, sites de relacionamentos, classificados, namoros virtuais, etc, só quer uma coisa : Que o(a) parceiro(a) seja do sexo oposto que já tá bom demais!
