Física quântica - Partículas são criadas do nada?

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Fayman
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Re: Re.: Física quântica - Partículas são criadas do nada?

Mensagem por Fayman »

Tchobi escreveu:Vou ler o tópico do BIG BANG, mas eu acho que o Universo não poderia ser NADA e como uma Fenix surgir das cinzas. Fica muito difícil crer no Big Bang sem uma causa primária.

Se houve uma explosão é porque havia um potencial e algum tipo de dinamismo, transformação em andamento, como um pavio queimando até a bomba. O acaso, me parece, uma explicação que encontraram para algo que ainda não podiam explicar.


Olá, Tchobi!

Essa é a questão. Isso é o que você e muitos CREDITAM, o que não significa que a Realidade tem de ser assim.

O tópico do Big Bang dá um resumo bem didático, mas essa visão que você apresenta é comum entre aqueles que desconhecem Física Quântica e suas implicações.

O acaso NÃO foi nenhuma explicação encontrada, e tem gente que acaba dando uma “existência física” ao Acaso, como “agente causador, o que é um absurdo!1

Eventos Quânticos NÃO possuem causa, ou seja, eles são dito AO ACASO.

Quanto ao Big Bang em específico, tudo indica que suas origens sejam Eventos Quânticos, portanto, SEM CAUSA, ou seja, um evento que se deu AO ACASO.

OBS: todas as teorias construídas partindo-se dessa sua premissa (não se preocupe, os físicos já imaginaram isso muito anos atrás e essa hipótese teve muitos defensores!), quando testadas contra a MQ, falharam completamente, com os experimentos confirmando a MQ em TODAS as vezes, sem uma única exceção.
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Ok Fayman,me desculpe o equívoco..Mas eu tenho uma dúvida: A existênxia do Vácuo nâo é porventura dedutível a partir de experimentos realizados em aceleradores de partículas?

Não! E a comprovação da Flutuação de Vácuo (vide Efeito Casimir) é feita em laboratório, mas não dentro de um acelerador!! Inclusive, são condições bastante rigorosas para que não haja contaminação com outras partículas, o que poderia distorcer o experimento e até, arruiná-lo.

isso nâo implicaria em afirmar que a "fonte" da qual os elétrons emergem nâo é a causa do seu surgimento?

Obviamente, há uma fonte geradora de Elétrons, ou Prótons, ou Fotos, etc, para a realização dos experimentos. Isso não quer dizer que os Elétrons, por exemplo, surjam do nada. Neste caso há uma fonte geradora.

Perceba que quando você disse em sua postagem anterior:


os elétrons sâo fracionamentos de fótons,sendo que sua origem causal portanto é o próprio fóton e sua manipulaçâo cinética.

A questão não é esta. Um Fóton envolvido em qualquer processo atômico PODE, ao acaso, se dividir em um Elétron e um Pósitron, os quais subsistem por um tempo e depois, se aniquilam, ao acaso, novamente em um Fóton.

A questão não é dizer, puxa, a causa do par Elétron / Pósiton é o Fóton de origem; a questão é NÃO há uma causa para que o Fóton se divida arbitrariamente em um Elétron / Pósitron naquela exato momento. Percebeu a diferença?

Isso é um Evento Quântico. Entrar em maiores detalhes demanda muito tempo e escrever páginas e páginas de Física Quântica, o que é inviável. Para um maior detalhamento, somente através de livros, e de bom nível.
Fayman

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Tchobi
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Re.: Física quântica - Partículas são criadas do nada?

Mensagem por Tchobi »

Fayman escreveu:Eventos Quânticos NÃO possuem causa, ou seja, eles são dito AO ACASO.

Quanto ao Big Bang em específico, tudo indica que suas origens sejam Eventos Quânticos, portanto, SEM CAUSA, ou seja, um evento que se deu AO ACASO.


Eu admiro muito os estudos científicos. Admiro a boa vontade dos estudantes de mecânica quântica, que por mais que responda muito, não deixa de ser algo aproximado, por se tratar de probabilidades.

Não vou rebater a ciência. Quero apenas refletir e lhe perguntar algo.
Você, uma pessoa cética, alguém que se baseia em fatos, não fica ansioso ou até frustrado por ter como única resposta algo baseado em probabilidades?

Minha opinião, novamente: será que nossa visão limitada e de certa maneira macroscópica não deixa estes fatores ocultos (talvez as causas que os deterministas procuram) desapercebidos?

Vamos ver o que a ciência nos oferecerá de respostas neste século. Também torço por respostas mais concretas.
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Você, uma pessoa cética, alguém que se baseia em fatos, não fica ansioso ou até frustrado por ter como única resposta algo baseado em probabilidades?

Por incrível que você possa achar, não, porque, para mim, essa “realidade flutuante’, subjetiva, é tão natural que, quando penso no inverso, me parece tão falso, tão artificial.

Não sei dizer exatamente, mas é a “multiplicidade” coexistindo, e isso me parece bem mais natural do que o determinismo, embora nem tudo seja indeterminado em MQ; a evolução da Função de Ondas no tempo se dá de maneira totalmente determinista.


será que nossa visão limitada e de certa maneira macroscópica não deixa estes fatores ocultos (talvez as causas que os deterministas procuram) desapercebidos?

Mas foi como eu lhe falei; muito físicos (Einstein e Bohm, para citar dois pesos pesados) pensavam exatamente assim, inclusive, foram criadas teorias com essa hipótese. Através dessas teorias foram tiradas previsões e confrontadas com as previsões da MQ através de experimentos.

Resultado? 100% de acerto para a MQ! Isso é fato, inclusive, aquilo que é conhecido como Entrelaçamento Quântico é a base do Teleporte Quântico e da Computação Quântica. Era exatamente em cima de uma “conectividade” entre pares entrelaçados, uma relação entre eles independente de distância, que Einsten fez sua maior crítica contra a completude da MQ, mas foi demonstrado que ele estava errado e a MQ correta, e hoje, tal questão é utilizada como uma aplicação prática ao desenvolvimento da computação.

Mais uma vez, a MQ se mostra correta. Isso é fato.
Fayman

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Re.: Física quântica - Partículas são criadas do nada?

Mensagem por Tchobi »

Reconheço que para determinístas a visão fica mais complicada. Talvez nem Newton aceitasse direito a MQ. Seria algo interessante!!! rs

Esperemos então pela Teoria Unificada. Tem que haver uma que explique tanto para o macro quanto para o micro ao mesmo tempo.

Assim, enquanto muitos se baseiam na ciência, outros optam pela crença.
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videomaker
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Mensagem por videomaker »

Fayman escreveu:Isso é uma resposta definitiva , sem possibilidades de não?
Assim como a composição quimica da Agua !

Olá, Videomaker.

Sim, a Flutuação de Vácuo é uma característica intrínseca da Realidade. Você sempre pode “crer” que um dia poderemos encontrar a “causa do incausado”, contudo, mesmo tendo em mente que em Ciência é temeroso afirmar algo como uma “verdade absoluta”, não é isso que os experimentos mostram em uma Realidade Quântica.

Por curiosidade, dê uma olhada neste tópico:

http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=35316#35316

Abraços!



E ai Fayman !
Esse é temeroso afirmar ... posso entender como Tudo pode
mudar?
A verdade é que por aqui no plano material , não temos NADA
que não preceda a alguma coisa!
Por isso a dificuldade de entender tal fato.
Como vc é sempre um referencial , confio no quer diz.

um abraço.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Fayman: [/color] A questão não é esta. Um Fóton envolvido em qualquer processo atômico PODE, ao acaso, se dividir em um Elétron e um Pósitron, os quais subsistem por um tempo e depois, se aniquilam, ao acaso, novamente em um Fóton.

A questão não é dizer, puxa, a causa do par Elétron / Pósiton é o Fóton de origem; a questão é NÃO há uma causa para que o Fóton se divida arbitrariamente em um Elétron / Pósitron naquela exato momento. Percebeu a diferença?


Fayman,

Uma causa nâo precisa necessariamente ser inteligente para ser causa.Na verdade uma causa eficiente,no sentido estrito do termo,tem somente o significado de produtor,gerador e originador.

Portanto pode haver causas inteligentes e nâo inteligentes e o que caracteriza uma causa é a produçâo e originaçâo de seres ou eventos e nâo o direcionamento inteligente.

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Leonardo
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Mensagem por Leonardo »

o pensador escreveu:
Fayman: [/color] A questão não é esta. Um Fóton envolvido em qualquer processo atômico PODE, ao acaso, se dividir em um Elétron e um Pósitron, os quais subsistem por um tempo e depois, se aniquilam, ao acaso, novamente em um Fóton.

A questão não é dizer, puxa, a causa do par Elétron / Pósiton é o Fóton de origem; a questão é NÃO há uma causa para que o Fóton se divida arbitrariamente em um Elétron / Pósitron naquela exato momento. Percebeu a diferença?


Fayman,

Uma causa nâo precisa necessariamente ser inteligente para ser causa.Na verdade uma causa eficiente,no sentido estrito do termo,tem somente o significado de produtor,gerador e originador.

Portanto pode haver causas inteligentes e nâo inteligentes e o que caracteriza uma causa é a produçâo e originaçâo de seres ou eventos e nâo o direcionamento inteligente.


Como é que isso funciona? Onde, exatamente, vc conclui que os apontamentos do Fayman indicam uma “causa inteligente” (seja qual for o conceito que isto envolve)?
Abç
Leo

Editado: de cauda para causa.
Editado pela última vez por Leonardo em 13 Jan 2006, 07:25, em um total de 1 vez.

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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Esse é temeroso afirmar ... posso entender como Tudo pode
mudar?

Olá Videomaker!

Não, não foi nesse sentido. Veja bem, a Mecânica de Newton, por exemplo, é válida até hoje, e jamais deixará de ser. O que descobriu, primeiramente com a Relatividade, e depois com a Mecânica Quântica, foi seu limite de aplicabilidade, que se torna inválida quando se trabalha com corpos se movendo a velocidades próximas à da luz. Mas ela não está errada, tanto que é usada até hoje, da Engenharia até o envio de naves a Marte!

O mesmo se dá com a Relatividade Geral, que embora seja a mais moderna teoria da Gravidade que temos, desmorona na presença de fortíssimos Campos Gravitacionais, ou seja, embora os Buracos Negros, por exemplo, seja uma de suas previsões, ela não consegue explicar / descrever o que se passa no centro de um BN.

Eu coloquei a ressalva nesse sentido, o que não significa que “tudo pode mudar”. Usando de um exemplo seu, a Flutuação de Vácuo é tão definitiva quanto a fórmula da água.


A verdade é que por aqui no plano material , não temos NADA
que não preceda a alguma coisa!

Isto não é fato, muito pelo contrário. Isso acontece em nosso “mundo cotidiano”, onde imperam as leis aproximadas da Mecânica Newtoniana. Mas note que isso é tão somente uma aproximação, não a realidade última, sendo esta, as leis que imperam no Nível Quântico, onde eventos ocorrem sem causa. Em meus comentários ao Tchobi há maiores detalhes sobre este assunto.

Abraços!
Fayman

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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Onde, exatamente, vc conclui que os apontamentos do Fayman indicam uma “cauda inteligente” (seja qual for o conceito que isto envolve)?

Olá, Pensador!

Faço minhas as palavras do Leonardo; não entendi a sua resposta. em nenhum momento me referi a causa inteligente; apenas mostrei que não é o caso de dizer que "a causa do par Elétron / Pósitro é o Fóton" e sim que essa "transmutação" espontânea (no exemplo), e respectiva "destransmutação" (aniquilamento do par e volta ao Fóton) se dá ao acaso, ou seja, sem causa, assim como o aparecimento de um par de Fótons, ou um par Elétron / Pósitron, na Flutuação de Vácuo.
Fayman

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Mensagem por o pensador »

Fayman escreveu:Onde, exatamente, vc conclui que os apontamentos do Fayman indicam uma “cauda inteligente” (seja qual for o conceito que isto envolve)?

Olá, Pensador!

Faço minhas as palavras do Leonardo; não entendi a sua resposta. em nenhum momento me referi a causa inteligente; apenas mostrei que não é o caso de dizer que "a causa do par Elétron / Pósitro é o Fóton" e sim que essa "transmutação" espontânea (no exemplo), e respectiva "destransmutação" (aniquilamento do par e volta ao Fóton) se dá ao acaso, ou seja, sem causa, assim como o aparecimento de um par de Fótons, ou um par Elétron / Pósitron, na Flutuação de Vácuo.


Olá Fayman!

Tudo bem,me perdoe o equívoco.Contudo,a fragmentaçâo do Fóton em Elétron(mesmo sem ter uma causa)nâo pode ser considerada em si mesma a causa do surgimento do Elétron?

Estou dizendo isso porque este processo de desintegraçâo do fóton em Elétron me parece idêntico à conversâo termodinâmica de energia,que é completamente determinística.

Abc.

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Mensagem por Alter-ego »

Fayman escreveu:Contudo, é necessário se entender o que se passa e para tanto, sugiro a leitura do tópico: COMO PODE OCORRER O BIG BANG, onde é explicado como tal fato pode acontecer.

https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=958

Grande Fayman

Só agora estou lendo seu post acima mencionado. Ainda não concluí, mas posso dizer que estou gostando muito!

Um abraço
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Fayman
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Mensagem por Fayman »

Contudo,a fragmentaçâo do Fóton em Elétron(mesmo sem ter uma causa)nâo pode ser considerada em si mesma a causa do surgimento do Elétron?

Não sei se entendi bem o que você quer dizer com "em si mesma".

Veja, um Fóton "transforma-se" em um par Elétron / Pósitron e isso está plenamente de acordo com a Conservação de Energia, conforme ela funciona em nível quântico, de acordo com o Princípio da Incerteza da Heisenberg; o mesmo se dá com a "volta" do par no Fóton.

Agora, o evento "Fóton se transformando em um par" se dá ao acaso, ou seja, esse evento não tem causa, ele não é determinístico.

A transformação, quando acontece, segue plenamente as leis (conservação da energia, termodinâmica, etc, nos limites impostos pelo Princípio da Incerteza); a questão se refere a inexistência de "algo" (uma causa) que desencadeia esse evento, essa transformação. Esses eventos são espontâneos e acausais.

Contudo, lembre-se que em MQ, nem tudo é indeterminado. Para o caso apresentado, se pode escrever a Função de Onda para o Fóton, que descreve as probabilidades dele "se transformar" em um par ou não, ou mesmo, em um par de outro tipo de partículas, que não o Elétron / Pósitron, e que essa Função de Ondas evolui no Tempo deterministicamente. O indeterminismo só aparece quando se dá o Colapso da Função de Ondas ou a Redução do Vetor Estado. Em uma linguagem mais contemporânea, diria-se que o indeterminismo surge quando as História de Granulação Grosseira se tornam Decoerentes, ou seja, uma das possibilidades é precipitada, assumindo a probabilidade de 100% (independentemente de sua probabilidade prévia) e todas as demais possibilidades assumem a probabilidade de 0%, que seria o mesmo que dizer que os diversos Ramos de História, onde as demais possibilidades existiam, foram podados.

Para detalhes, veja:


[url=https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1009[/url]A Realidade Quântica[/url]
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Mensagem por Fayman »

Alter-ego escreveu:
Fayman escreveu:Contudo, é necessário se entender o que se passa e para tanto, sugiro a leitura do tópico: COMO PODE OCORRER O BIG BANG, onde é explicado como tal fato pode acontecer.

https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=958

Grande Fayman

Só agora estou lendo seu post acima mencionado. Ainda não concluí, mas posso dizer que estou gostando muito!

Um abraço


Valeu, Alter-ego; depois você diz o que achou.

Aproveitando, dê uma lida neste também

[url=https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1009[/url]A Realidade Quântica[/url]

Abraços!
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Mensagem por o pensador »

Fayman escreveu:Contudo,a fragmentaçâo do Fóton em Elétron(mesmo sem ter uma causa)nâo pode ser considerada em si mesma a causa do surgimento do Elétron?

Não sei se entendi bem o que você quer dizer com "em si mesma".

Veja, um Fóton "transforma-se" em um par Elétron / Pósitron e isso está plenamente de acordo com a Conservação de Energia, conforme ela funciona em nível quântico, de acordo com o Princípio da Incerteza da Heisenberg; o mesmo se dá com a "volta" do par no Fóton.

Agora, o evento "Fóton se transformando em um par" se dá ao acaso, ou seja, esse evento não tem causa, ele não é determinístico.

A transformação, quando acontece, segue plenamente as leis (conservação da energia, termodinâmica, etc, nos limites impostos pelo Princípio da Incerteza); a questão se refere a inexistência de "algo" (uma causa) que desencadeia esse evento, essa transformação. Esses eventos são espontâneos e acausais.

Contudo, lembre-se que em MQ, nem tudo é indeterminado. Para o caso apresentado, se pode escrever a Função de Onda para o Fóton, que descreve as probabilidades dele "se transformar" em um par ou não, ou mesmo, em um par de outro tipo de partículas, que não o Elétron / Pósitron, e que essa Função de Ondas evolui no Tempo deterministicamente. O indeterminismo só aparece quando se dá o Colapso da Função de Ondas ou a Redução do Vetor Estado. Em uma linguagem mais contemporânea, diria-se que o indeterminismo surge quando as História de Granulação Grosseira se tornam Decoerentes, ou seja, uma das possibilidades é precipitada, assumindo a probabilidade de 100% (independentemente de sua probabilidade prévia) e todas as demais possibilidades assumem a probabilidade de 0%, que seria o mesmo que dizer que os diversos Ramos de História, onde as demais possibilidades existiam, foram podados.

Para detalhes, veja:


[url=https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=1009[/url]A Realidade Quântica[/url]


Fayman,

Eu quiz dizer que talvez nâo seja necessário procurar uma causa extrinseca para a desintegraçâo,porque esta causa talvez resida no próprio fóton.É possível que o fracionamento do fóton em outras partículas seja devido à uma propriedade intrinseca ao mesmo.

Além disso,a desintegraçâo de fótons em elétrons e pósitrons nâo deve ser considerada o efeito imediato de uma refraçâo fotônica,fenômeno semelhante ao que ocorre na formaçâo de arcos-íris?Talvez a luz imanente ao fóton incida sobre outras partículas durante o percurso variável e incerto das partículas subatômicas,especialmente os fótons,numa realidade granulada.

A reiscidência da incisâo de fótons em outras partículas pode ser a causa efetiva de reintegraçâo posterior de elétrons e pósitrons novamente em um fóton...

PS:É somente um devaneio Fayman,ok :emoticon4:??

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Leonardo
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Mensagem por Leonardo »

o pensador escreveu:
Fayman,

Eu quiz dizer que talvez nâo seja necessário procurar uma causa extrinseca para a desintegraçâo,porque esta causa talvez resida no próprio fóton.É possível que o fracionamento do fóton em outras partículas seja devido à uma propriedade intrinseca ao mesmo.

Além disso,a desintegraçâo de fótons em elétrons e pósitrons nâo deve ser considerada o efeito imediato de uma refraçâo fotônica,fenômeno semelhante ao que ocorre na formaçâo de arcos-íris?Talvez a luz imanente ao fóton incida sobre outras partículas durante o percurso variável e incerto das partículas subatômicas,especialmente os fótons,numa realidade granulada.

A reiscidência da incisâo de fótons em outras partículas pode ser a causa efetiva de reintegraçâo posterior de elétrons e pósitrons novamente em um fóton...

PS:É somente um devaneio Fayman,ok :emoticon4:??


Ok, sei que é para o Fayman, mas...
Considerando que eu tenho uma boa cultura na área de física, que tenho formação elementar na área (tive as cadeiras de 1 a 4 no curso de engenharia – não sou físico) e levando em conta que não quero te sacanear (ao menos neste post), leia o que interpreto do trecho destacado da sua mensagem acima.
"a luz imanente ao fóton": aqui me parece que o fóton é uma lanternazinha muito pequena que anda por ai iluminado as coisas com sua luz (não sendo o chamamos propriamente de luz).
"A reiscidência da incisâo de fótons em outras partículas": acumulo de energia em uma partícula.
Como já afirmei sobre outras postagens sua, não vejo qualquer coisa que faça sentido, neste caso, nos 2 últimos parágrafos.
Já te falei isso é vc considera um abuso de minha parte, + vai novamente: faltam-lhe alguns conhecimentos elementares no campo.
Abç
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Mensagem por o pensador »

Leonardo:
Ok, sei que é para o Fayman, mas...
Considerando que eu tenho uma boa cultura na área de física, que tenho formação elementar na área (tive as cadeiras de 1 a 4 no curso de engenharia – não sou físico) e levando em conta que não quero te sacanear (ao menos neste post), leia o que interpreto do trecho destacado da sua mensagem acima.
"a luz imanente ao fóton": aqui me parece que o fóton é uma lanternazinha muito pequena que anda por ai iluminado as coisas com sua luz (não sendo o chamamos propriamente de luz).


Leonardo,o fóton nâo é uma "lanterninha" mas é o propagador da energia luminosa,ou pelo menos seu catalizador.A luz pode ser descrita como ondas ou partícula,e neste contexto o fóton desempenha um papel fundamental na emissâo de luminosidade.


"A reiscidência da incisâo de fótons em outras partículas": acumulo de energia em uma partícula.
Como já afirmei sobre outras postagens sua, não vejo qualquer coisa que faça sentido, neste caso, nos 2 últimos parágrafos.
Já te falei isso é vc considera um abuso de minha parte, + vai novamente: faltam-lhe alguns conhecimentos elementares no campo.
Abç
Leo
[/color]


Eu estou me referindo às colisôes ou esbarrôes dos fótons com outras partículas subatômicas circundantes.Neste sentido o fóton incide sobre a partícula e entâo sua carga luminosa sofre refraçâo atômica,dispersando elétrons e pósitrons,para numa eventual colisâo posterior haver uma reintegraçâo do elétron e do pósitron novamente em fóton,novamente decorrente da incisâo luminosa destas partículas.

Basicamente,este mesmo processo ocorre na formaçâo de um arco-íris.O mecanismo necessário é um refletor de luz,o qual é caracteristicamente transparente.Fótons nâo tem massa e logo eles nâo tem solidez.Portanto um encontro casual de um fóton com outros fótons deve ocasionar a refraçâo dos fótons em seus constituintes mais básicos,processo devido sobretudo à intangibilidade do fóton.

Em suma,talvez quando um fóton se cruza com outro a luz de ambos transpassa o fóton oposto e entâo se fraciona em seus componentes básicos.O que ocorre em escala macro com a incidência de luz sobre a água ou um prisma por exemplo,que têm um nível de solidez e tangibilidade bem inferior à de(outros) objetos materiais.

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Leonardo
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Mensagem por Leonardo »

o pensador escreveu:
Leonardo,o fóton nâo é uma "lanterninha" mas é o propagador da energia luminosa,ou pelo menos seu catalizador.A luz pode ser descrita como ondas ou partícula,e neste contexto o fóton desempenha um papel fundamental na emissâo de luminosidade.
...

Eu estou me referindo às colisôes ou esbarrôes dos fótons com outras partículas subatômicas circundantes.Neste sentido o fóton incide sobre a partícula e entâo sua carga luminosa sofre refraçâo atômica,dispersando elétrons e pósitrons,para numa eventual colisâo posterior haver uma reintegraçâo do elétron e do pósitron novamente em fóton,novamente decorrente da incisâo luminosa destas partículas.

Basicamente,este mesmo processo ocorre na formaçâo de um arco-íris.O mecanismo necessário é um refletor de luz,o qual é caracteristicamente transparente.Fótons nâo tem massa e logo eles nâo tem solidez.Portanto um encontro casual de um fóton com outros fótons deve ocasionar a refraçâo dos fótons em seus constituintes mais básicos,processo devido sobretudo à intangibilidade do fóton.

Em suma,talvez quando um fóton se cruza com outro a luz de ambos transpassa o fóton oposto e entâo se fraciona em seus componentes básicos.O que ocorre em escala macro com a incidência de luz sobre a água ou um prisma por exemplo,que têm um nível de solidez e tangibilidade bem inferior à de(outros) objetos materiais.



Cara, eu sei o que é um fóton e tenho certeza que o Fayman também sabe. Mas nesta postagem e na anterior vc deixa séria dúvida se sabe o que é um fóton. Quanto aos supostos “esbarrões” e “colisões”, estas não são as causas da criação e aniquilamento do par elétron-pósitron. O Fayman já explicou algumas postagens atrás o fenômeno aludido.
Dizer que num fóton há “carga luminosa” não é nada científico, diria até não cultural.
Outra coisa: o arco-íris em nada depende de um “refletor de luz” (a não ser que este seja o apelido de algum astro de cinema que vc conheça). Refração e reflexão são fenômenos diferentes e um não está ligado ao outro. Além disso, a refração não ocorre devido à “encontros casuais” (isso é pra namoro). O índice de refração é que impõe o fenômeno por relacionar-se diretamente a cada um dos espectros que compõem um dado feixe luminoso.

Por fim, novamente, não há qualquer sentido em “quando um fóton se cruza com outro a luz de ambos transpassa o fóton oposto”, pois eles são a própria “luz” e não “lanterninhas” que iluminam o mundo subatômico (como é possível de se supor de algumas de suas sentenças).
Abç
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Leonardo escreveu:
o pensador escreveu:
Leonardo,o fóton nâo é uma "lanterninha" mas é o propagador da energia luminosa,ou pelo menos seu catalizador.A luz pode ser descrita como ondas ou partícula,e neste contexto o fóton desempenha um papel fundamental na emissâo de luminosidade.
...

Eu estou me referindo às colisôes ou esbarrôes dos fótons com outras partículas subatômicas circundantes.Neste sentido o fóton incide sobre a partícula e entâo sua carga luminosa sofre refraçâo atômica,dispersando elétrons e pósitrons,para numa eventual colisâo posterior haver uma reintegraçâo do elétron e do pósitron novamente em fóton,novamente decorrente da incisâo luminosa destas partículas.

Basicamente,este mesmo processo ocorre na formaçâo de um arco-íris.O mecanismo necessário é um refletor de luz,o qual é caracteristicamente transparente.Fótons nâo tem massa e logo eles nâo tem solidez.Portanto um encontro casual de um fóton com outros fótons deve ocasionar a refraçâo dos fótons em seus constituintes mais básicos,processo devido sobretudo à intangibilidade do fóton.

Em suma,talvez quando um fóton se cruza com outro a luz de ambos transpassa o fóton oposto e entâo se fraciona em seus componentes básicos.O que ocorre em escala macro com a incidência de luz sobre a água ou um prisma por exemplo,que têm um nível de solidez e tangibilidade bem inferior à de(outros) objetos materiais.



Cara, eu sei o que é um fóton e tenho certeza que o Fayman também sabe. Mas nesta postagem e na anterior vc deixa séria dúvida se sabe o que é um fóton. Quanto aos supostos “esbarrões” e “colisões”, estas não são as causas da criação e aniquilamento do par elétron-pósitron. O Fayman já explicou algumas postagens atrás o fenômeno aludido.
Dizer que num fóton há “carga luminosa” não é nada científico, diria até não cultural.
Outra coisa: o arco-íris em nada depende de um “refletor de luz” (a não ser que este seja o apelido de algum astro de cinema que vc conheça). Refração e reflexão são fenômenos diferentes e um não está ligado ao outro. Além disso, a refração não ocorre devido à “encontros casuais” (isso é pra namoro). O índice de refração é que impõe o fenômeno por relacionar-se diretamente a cada um dos espectros que compõem um dado feixe luminoso.

Por fim, novamente, não há qualquer sentido em “quando um fóton se cruza com outro a luz de ambos transpassa o fóton oposto”, pois eles são a própria “luz” e não “lanterninhas” que iluminam o mundo subatômico (como é possível de se supor de algumas de suas sentenças).
Abç
Leo


Um fóton é uma partícula subatômica.E sim,os fótons sâo fragmentos que integram as ondas de luz e a tornam luz visível.

Sim,para vc como para o Fayman simplesmente nâo há causa para o aludido evento.Estou somente propondo uma vinculaçâo causal,já que a ciência nâo vive de dogmas e nem de certezas metafísicas,mas de verificaçâo,repetiçâo e auto correçâo caso seja necessário.Além disso,é fato que as partículas colidem e esbarram umas contra as outras,especialmente num mundo subatômico que se caracteriza pela granulaçâo.Imagine entâo num espaço amostral delimitador da sua trajetória?

Refraçâo e reflexâo estâo correlacionados,se nâo causalmente pelo menos fenumenicamente.A incidência de luz sobre um prisma,por exemplo,faz a luz incidir refletindo-se sobre os vários angulos de incidência do prisma e em sua última reflexâo no último ângulo de incidência,a luz se refraciona em seus átomos radioativos básicos.Percebeu a interrelaçâo óbvia entre os fenômenos de refraçâo e reflexâo?Tanto na água quanto na formaçâo do arco íris o mesmo processo de incidir sobre uma superfície propícia e refletir em outras gera a refraçâo da luz solar em seus componentes radioativos básicos.

Finalmente,os fótons sâo a própria luz e nâo possuem massa e por esta mesma razâo eles devem incidir sobre a superfície de partículas sólidas detentores de massa e refletir sobre outras partículas similares,para finalmente se refracionar em elétron e pósitron.Um encontro casual posterior entre elétrons/pósitrons reintegra estas partículas num fóton.

Aliás,

É importante chamar a atençâo para o fato de microscópios e outros aparelhos que utilizam lentes transparentes,serem um potencial refrator e refletor de fótons,invalidando o resultado final do experimento.Esta possibilidade tem de ser levada a sério.

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Leonardo
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Mensagem por Leonardo »

o pensador escreveu:
Um fóton é uma partícula subatômica.E sim,os fótons sâo fragmentos que integram as ondas de luz e a tornam luz visível.

Sim,para vc como para o Fayman simplesmente nâo há causa para o aludido evento.Estou somente propondo uma vinculaçâo causal,já que a ciência nâo vive de dogmas e nem de certezas metafísicas,mas de verificaçâo,repetiçâo e auto correçâo caso seja necessário.Além disso,é fato que as partículas colidem e esbarram umas contra as outras,especialmente num mundo subatômico que se caracteriza pela granulaçâo.Imagine entâo num espaço amostral delimitador da sua trajetória?

Refraçâo e reflexâo estâo correlacionados,se nâo causalmente pelo menos fenumenicamente.A incidência de luz sobre um prisma,por exemplo,faz a luz incidir refletindo-se sobre os vários angulos de incidência do prisma e em sua última reflexâo no último ângulo de incidência,a luz se refraciona em seus átomos radioativos básicos.Percebeu a interrelaçâo óbvia entre os fenômenos de refraçâo e reflexâo?Tanto na água quanto na formaçâo do arco íris o mesmo processo de incidir sobre uma superfície propícia e refletir em outras gera a refraçâo da luz solar em seus componentes radioativos básicos.

Finalmente,os fótons sâo a própria luz e nâo possuem massa e por esta mesma razâo eles devem incidir sobre a superfície de partículas sólidas detentores de massa e refletir sobre outras partículas similares,para finalmente se refracionar em elétron e pósitron.Um encontro casual posterior entre elétrons/pósitrons reintegra estas partículas num fóton.

Aliás,

É importante chamar a atençâo para o fato de microscópios e outros aparelhos que utilizam lentes transparentes,serem um potencial refrator e refletor de fótons,invalidando o resultado final do experimento.Esta possibilidade tem de ser levada a sério.


Sobre o fóton, vamos dizer que sua resposta não está precisa. Para uma definição mais técnica, fóton é uma onda eletromagnética. Uma faixa limitada – e estreita – destas ondas, chamamos de luz visível.
Sobre refração e reflexão, minha afirmativa de não haver ligação entre estes está direcionada a sua suposição que para haver refração é “necessário é um refletor de luz”. Uma coisa não implica em outra. O que determina se ocorre e as percentagens (ver degrau de potencial) tais fenômenos e a disposição atômica molecular e o ângulo de incidência. Acho que vc confundiu – espero - com algo que tenha lido sobre espalhamento ou difração.
Sobre os fótons não terem massa, isso não traz qualquer necessidade de “reflexão” para criar o par elétrico. De onde tirou tal idéia? O fótons têm/são energia, o que é suficiente para gerar as massas do elétron e pósitron.
Quanto a importância sobre os aparelhos q usam “lentes transparentes”, não se preocupe, os pesquisadores levam o fato em consideração a algumas décadas.
Abç
Leo

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Márcio
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Mensagem por Márcio »

Na questão de certos fenômenos que ocorrem à nível micro, e que parecem não ter causa definida, ou um fator determinante para eles.
Talvez o termo "sem causa" poderia ser substituído por " causa indeterminada''.
As causas desses fenômenos ínfimos, são intrínsecos às próprias estruturas internas dos elementos envolvidos, exemplo: o fóton que se divide em pares compostos de partícula e sua anti-partícula; não sabemos o que ocorre "dentro" dessa estrutura, quais fatores houveram para disparar a divisão momentânea.
Numa visão clássica da realidade, estamos todo o tempo vendo algumas relações de causa e efeito, e até podemos ser capazes de prever certos acontecimentos grosseiros, porque temos dados/informações que muitas vezes podem ser suficientes para que isso aconteça.
Mas no mundo micro já não é assim, faltam dados, informações.
Talvez porque quanto mais nos aprofundamos nesse mundo, mais nos aproximamos talvez de alguma unidade básica e mínima da informação que constroe a nossa realidade.
Digamos que, quanto mais informações, mais certeza temos, sobre aquilo que observamos, porque há mais dados.
Digamos que, alguns bits de um total de muitos de uma estrutura-informacional não podem nos dizer nada sobre essa mesma estrutura, só dizem à respeito deles mesmos .
É que quanto mais nos aprofundamos no mundo micro, mais nos afastamos do mundo macro e vice e versa.
E há sempre uma espécie de "ruído de fundo", a realidade está sempre "acima" desse ruído, para que possa ser bem, digamos, construída.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.

'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)

Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!

o pensador
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Mensagem por o pensador »

Leonardo:
Sobre o fóton, vamos dizer que sua resposta não está precisa. Para uma definição mais técnica, fóton é uma onda eletromagnética. Uma faixa limitada – e estreita – destas ondas, chamamos de luz visível.


Minha definiçâo nâo é precisa mas nâo deixa de estar correta.

Sobre refração e reflexão, minha afirmativa de não haver ligação entre estes está direcionada a sua suposição que para haver refração é “necessário é um refletor de luz”. Uma coisa não implica em outra. O que determina se ocorre e as percentagens (ver degrau de potencial) tais fenômenos e a disposição atômica molecular e o ângulo de incidência. Acho que vc confundiu – espero - com algo que tenha lido sobre espalhamento ou difração.


Obviamente que reflexâo implica necessariamente em refraçâo,
em algumas circunstâncias totalmente especiais.Por exemplo,a incidência de luz solar num prisma implica na reflexâo da luz e igualmente em sua refraçâo nos espectros luminosos mais fundamentais.Isto é Fato.


Sobre os fótons não terem massa, isso não traz qualquer necessidade de “reflexão” para criar o par elétrico. De onde tirou tal idéia? O fótons têm/são energia, o que é suficiente para gerar as massas do elétron e pósitron.


Vc interpretou errado.Os fótons nâo necessitam ter massa para criar o par elétrico,mas para refletir o par elétrico que reinscide sobre ele fortuitamente,durante sua trajetória quântica.

Quanto a importância sobre os aparelhos q usam “lentes transparentes”, não se preocupe, os pesquisadores levam o fato em consideração a algumas décadas.
Abç
Leo


Obrigado pela informaçâo,apesar dela ser inútil.

Abraços.

o pensador
Mensagens: 5581
Registrado em: 25 Out 2005, 23:05

Mensagem por o pensador »

Basicamente,fótons incidem sobre fótons e se transpassam reciprocamente.Por ser uma substância sem massa o fóton é transparente e intangível,atributos necessários para que sua luz transpasse por outros fótons num ângulo de inclinaçâo suficiente para que haja refraçâo.A refraçâo ocorre quando seus elementos fundamentais sâo dissociados do fótons e é melhor observada quando eles colidem com outros tipos de partículas subatômicas.Posteriormente,o elétron e o pósitron retornam a indicidir sobre um fóton e quando o transpassam eles se reintegram novamente por um processo de re-refraçâo.

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videomaker
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Registrado em: 25 Out 2005, 23:34

Mensagem por videomaker »

Isto não é fato, muito pelo contrário. Isso acontece em nosso “mundo cotidiano”, onde imperam as leis aproximadas da Mecânica Newtoniana. Mas note que isso é tão somente uma aproximação, não a realidade última, sendo esta, as leis que imperam no Nível Quântico, onde eventos ocorrem sem causa. Em meus comentários ao Tchobi há maiores detalhes sobre este assunto.

Abraços!
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E ai !

O que quis dizer é que em tecnologia , aquele que nos ajuda
a viver , nenhuma procede do nada !
Se por traz não ouver inteligencia e planejamento nada acontece .
Por isso a diificuldade em entender sistemas mas complexos,
filhos da casualidade.

um abraço.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Fayman
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Registrado em: 24 Out 2005, 14:22

Mensagem por Fayman »

O que quis dizer é que em tecnologia , aquele que nos ajuda
a viver , nenhuma procede do nada !
Se por traz não ouver inteligencia e planejamento nada acontece .
Por isso a diificuldade em entender sistemas mas complexos,
filhos da casualidade.

Mas nesta sua conclusão, você está igualando PROCESSOS NATURAIS com ARTEFATOS TECNOLÓGICOS. Nada implica que tal igualdade seja válida.

Ainda mais, levando-se em conta o fato, mais que demonstrado, que o nosso senso comum é péssimo para avaliar qualquer coisa além de nosso cotidiano, como a Física bem o comprova.

Abraços!
Fayman

autor de:

OS GUARDIÕES DO TEMPO
RELÂMPAGOS DE SANGUE

ANJO - A FACE DO MAL
AMOR VAMPIRO
(Coletânea 7 autores)

Trancado