Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Masi um tópico abobrinha do Sr. Luiz Carlos Querido:
Gosto muito de botânica. Sei que para cultivar pplnatas em labnoratório estas são inseridas em uma mistura chamada de mistura de nutrientes ou algo assim. Gostaria de saber se tem como fazer isso em casa ou se esta mistura é muito complexa. Tipo assim, queria clonar uma planta ou, mais espscificamente, "pegar" um galhinho e fazê-lo viver (enraizar e brotar) ou a partir de uma parte da planta, cloná-la. Sei que eles picam a planta e deixar num recipiente com esta enzima nutriente e elas se recompões em pequenas plantas.
Gosto muito de botânica. Sei que para cultivar pplnatas em labnoratório estas são inseridas em uma mistura chamada de mistura de nutrientes ou algo assim. Gostaria de saber se tem como fazer isso em casa ou se esta mistura é muito complexa. Tipo assim, queria clonar uma planta ou, mais espscificamente, "pegar" um galhinho e fazê-lo viver (enraizar e brotar) ou a partir de uma parte da planta, cloná-la. Sei que eles picam a planta e deixar num recipiente com esta enzima nutriente e elas se recompões em pequenas plantas.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Fernando Silva
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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Luiz Carlos Querido escreveu:Masi um tópico abobrinha do Sr. Luiz Carlos Querido:
Gosto muito de botânica. Sei que para cultivar pplnatas em labnoratório estas são inseridas em uma mistura chamada de mistura de nutrientes ou algo assim. Gostaria de saber se tem como fazer isso em casa ou se esta mistura é muito complexa. Tipo assim, queria clonar uma planta ou, mais espscificamente, "pegar" um galhinho e fazê-lo viver (enraizar e brotar) ou a partir de uma parte da planta, cloná-la. Sei que eles picam a planta e deixar num recipiente com esta enzima nutriente e elas se recompões em pequenas plantas.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroponia
A hidroponia é a ciência de cultivar plantas sem solo, onde as raízes recebem uma solução nutritiva balanceada que contém água e todos os nutrientes essenciais ao desenvolvimento da planta. Na hidroponia as raízes podem estar suspensas em meio liquido (NFT) ou apoiadas em substrato inerte (areia lavada por exemplo).
Algumas plantas nascem de um galho retirado de outra (estaquia).
http://www.cultivando.com.br/termos_tec ... aquia.html
A estaquia, ou "multiplicação por estacas", é um meio de reprodução assexuada (propagação vegetativa), muito utilizada nas produções de mudas de plantas, principalmente as ornamentais e frutíferas.
O método consiste no plantio de um ramo ou folha da planta, desenvolvendo-se uma nova planta a partir do enraizamento das mesmas.
Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
E desde quando entendo alguma coisa de planta?
Quem deve saber disso é o Botânco!!!

Quem deve saber disso é o Botânco!!!
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Fernando Silva escreveu:Algumas plantas nascem de um galho retirado de outra (estaquia).
http://www.cultivando.com.br/termos_tec ... aquia.html
Fernandão, obrigado e vou aproveitar a de estaquia. A outra (hidroponia) não é o que eu procuro. O processo não sei o nome. Eles pegam uma planta qualquer, trituram, colocam num recipiente de laboratório parecido com uma tampa de NEscau/Leite Ninho só que de vidro (acho que é a mesma que eles usam para fazer aqueles testes de reprodução de bactérias (isso a Anna deve conhecer...) e nesta "tampa" colocam a tal solução nutritiva. A partir daí estes "pedaços" de planta se recompões como plantinhas, criando raízes e podem então serem replantadas em substrato ou terra.
Como não sei o nome (estou com dificuldades de achar o termo correto) fica complicado encontrar alguma fonte na rede.
Da estaquia vou usar esta semana para tentar fazer uma "muda" de amora.
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- Mucuna
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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Olha, pelo que vc falou, o que vc quer é alguma auxina sintétiaca.
As auxinas são hormônios vegetais. Geralmente se vc pegar uma estaca da planta, molhar a "base" na auxina e fincar na terra, vc estimula crescimento de raízes.
Acho que custa algo entre 15, 25 reais. Já vi vendendo com os nomes de "enraizadores" e "fitohormônios", algo assim.
As auxinas são hormônios vegetais. Geralmente se vc pegar uma estaca da planta, molhar a "base" na auxina e fincar na terra, vc estimula crescimento de raízes.
Acho que custa algo entre 15, 25 reais. Já vi vendendo com os nomes de "enraizadores" e "fitohormônios", algo assim.
It's fun to stay at the...

YMCA!

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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Mucuna escreveu:Olha, pelo que vc falou, o que vc quer é alguma auxina sintétiaca.
As auxinas são hormônios vegetais. Geralmente se vc pegar uma estaca da planta, molhar a "base" na auxina e fincar na terra, vc estimula crescimento de raízes.
Acho que custa algo entre 15, 25 reais. Já vi vendendo com os nomes de "enraizadores" e "fitohormônios", algo assim.
Valeu Mucuna! Vou pesquisar. Tá sumido cara!
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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Bem, encontrei...Agora é arregaçar as mangas.
Autor: Carlos Afonso
I ) Introdução
A idéia de cultivar células isoladas de plantas surgiu no início deste século com Gottlieb Haberlandt, um ilustre botânico alemão, como uma estratégia capaz de materializar os conceitos embutidos na teoria celular proposta por Schwann e Sheider por volta de l839. O que postulava esta teoria? Esta conceituava a célula ( vegetal e animal ) como a menor unidade biológica, autônoma, e capaz, em princípio, de originar um organismo inteiro. Assim, ela afirmava que a célula madura do corpo de um organismo pluricelular ( célula somática ) manteria seu material genético em condições de originar um indivíduo idêntico à matriz doadora, comportando-se desta forma como se fosse uma célula-ovo ou zigoto. A questão, pois, era descobrir como fazer uma célula madura e especializada ( diferenciada ), programada para a realização de funções específicas, voltar ao estágio embrionário. A tarefa não era pequena para a época de Haberlandt e continua desafiadora e mal compreendida para a ciência ainda hoje, quase às vésperas da entrada da humanidade no terceiro milênio.
Haberlandt, todavia, legou às gerações seguintes de pesquisadores algo muito importante para o avanço do conhecimento científico, ou seja, princípios bem fundamentados, e procedimentos técnicos-teóricos a serem seguidos, tendo alguns destes últimos se mostrado mais tarde quase que como verdadeiras
muito importante para o avanço do conhecimento científico, ou seja, princípios bem fundamentados, e procedimentos técnicos-teóricos a serem seguidos, tendo alguns destes últimos se mostrado mais tarde quase que como verdadeiras “premonições”.
A primeira demonstração inquestionável na obtenção de embriões de plantas a partir de células maduras ( embriogênese somática) viria a ocorrer em 1958 pelo prof. F. C. Steward e colaboradores, cerca de quarenta anos mais tarde, através do cultivo de células isoladas de raiz de cenoura. Não obstante, o significado científico e o imenso potencial prático representado por esta descoberta parecem não ter sido suficientes para despertar na mídia da época o mesmo frisson verificado com a divulgação dos resultados com a ovelha Dolly, mesmo que neste caso não se possa falar em clonagem, na verdadeira acepção deste termo.
Antes da obtenção de embriões somáticos de cenoura, já haviam conseguido a formação in vitro de estruturas complexas, como gemas vegetativas, raízes e plantas inteiras, utilizando-se fragmentos (explantes) de tecidos isolados de caules, folhas e raízes. Todavia, um avanço fantástico nos estudos da cultura de células, embriões e órgãos de plantas foi possibilitado com a descoberta das citocininas, um importantíssimo hormônio vegetal, pelo grupo do professor Folke Skoog da Universidade de Wisconsin (USA). Paradoxalmente, a descoberta deste novo fitormônio deu-se graças ao emprego da própria técnica da cultura de células vegetais. Esta descoberta levou à constatação de que o processo de formação de órgãos nas plantas dependia, na verdade, de um balanço das quantidades relativas de uma citocinina e de uma auxina (outro hormônio vegetal já conhecido) e não da presença de substância organogênicas específicas, conforme se postulava até então (floregno, calinas, rizocalinas).
Paralelamente a uma renovada e inédita perspectiva de compreensão dos complexos mecanismos controladores do desenvolvimento das plantas como um todo, dava-se também com esta descoberta o início da chamada biotecnologia celular de plantas, aqui entendia como a utilização integrativa de processos tcnológicos e bioquímicos, empregando-se células, tecidos e órgãos de plantas superiores, visando a geração de produtos e serviços.
II ) ESTABELECIMENTO DAS CULTURAS
Comparativamente às células animais, as células das plantas superiores ( produtoras de flores ) podem ser consideradas menos diferenciadas, tendo sido esta característica interpretada como uma importante estratégia de sobrevivência para organismos imóveis. Entretanto, isto não significa que possamos regenerar ma planta inteira de qualquer tecido. Os potenciais de regeneração dependem do tipo de planta, do orgão utilizado e do estágio de desenvolvimento deste. Órgãos jovens são mais suscetíveis à clonagem do que quando maduros, o que significa que, à medida que a especialização progride durante o desenvolvimento do órgão ou da planta, a desprogramação gênica ( desdiferenciação ) torna-se mais difícil.
Após a necessária desinfestação das superfícies externas, os explantes são transferidos para os meios de cultura, uma mistura balanceada de macro e micronutrientes (sais minerais) , aminoácidos, vitaminas etc., e, obviamente, de uma auxina e uma citocinina em proporções adequadas às finalidades desejadas. A geleificação do meio para efeito de sustentação das culturas é obtida através da adição de agar. Gemas vegetativas e mesmo florais, raízes e embriões somáticos poderão se formar tanto diretamente do explante quanto indiretamente ( via proliferação celulares, os chamados calos ). De um modo geral, os balanços hormonais mais favoráveis às auxinas promovem a formação de embriões e primórdios de raízes e, quando favoráveis às citocininas, induzem a formação de gemas. Quando apenas gemas são formadas, torna-se necessária a transferência destas para meios indutores de raízes, obtendo-se então uma planta inteira e em condições de ser transferida para a casa de vegetação. Os calos, por serem massas celulares indiferenciadas, permitem também a regeneração in vitro com relativa facilidade.
Todos os procedimentos necessários ao manuseio das culturas são realizados sob condições assépticas, fornecidas por equipamentos especiais.
III ) CLONAGEM DE PLANTAS IN VITRO
O termo “clonagem “, hoje já incorporado ao cotidiano das pessoas, significa a formação de indivíduos geneticamente idênticos a partir de células ou fragmentos de uma determinada matriz. Clone deriva etmologicamente do grego klón, que quer dizer “broto”e pressupõe, portanto, a existência de um indivíduo gerado, e a ocorrência de reprodução assexuada.A técnica da clonagem in vitro de plantas, também conhecida por micropropagação, devido ao emprego de porções de tecidos bastante pequenas, tem-se mostrado de enorme importância prática e potencial nas áreas agrícola, florestal, horticultura, bem como na pesquisa básica em geral.
A necessidade de colocação rápida no mercado de plantas de ciclo de vida longo, geralmente arbóreas e arbustivas, selecionadas após prolongados períodos de melhoramento genético, faz da clonagem uma alternativa muito importante e indispensável nos dias atuais. Em orquídeas, por exemplo, embora sejam plantas herbáceas, uma boa muda ( divisão ) não se obtém em menos de dois anos, enquanto que neste mesmo período, através da cultura in vitro de ápices meristemáticos,centenas ou milhares de clones podem ser produzidos. Além disto, são indiscutíveis as vantagens representadas pela manutenção de quantidades consideráveis destas plantas por metro quadrado, dentro de frascos em laboratórios, protegidos do ataque de pragas, doenças e intempéries.
Particularmente na área de plantas ornamentais, onde predominam plantas híbridas (gerbera, cravo, tulipa, orquídea etc.), a clonagem in vitro de matrizes selecionadas tem permitido a compatibilização de demandas específicas do mercado interno e externo, com atributos importantes como época de floração, tamanho e forma das flores, número de flores/planta,comprimento e resistência das hastes florais, tamanho e vigor das plantas etc. A multiplicação in vitro em larga escala de plantas de importância econômica tem resultado na instalação de verdadeiras biofábricas comerciais, baseadas no princípio da linha de produção.
IV ) PROPAGAÇÃO CLONAL
Apesar da reprodução por sementes das espécies florestais Ter sido a via mais comum, pode também, e com tendência a acentuar-se, ser efetuada pela multiplicação agâmica, clonal, ou vegetativa.
Propagação de plantas significa a multiplicação e produção de novas plantas usando propágulos representativo de uma planta específica. Desta forma, a propagação clonal, propagação vegetativa ou propagação assexuada consiste na multiplicação de uma planta através de propágulos vegetativo, não envolve meiose e nem fecundação, ou seja, não envolve recombinação genética, permitindo a reprodução fiel do genético de uma planta.
As limitações desta última via têm residido na precariedade do conhecimento da fisiologia que condiciona o processo e ainda pelos maiores custos de produção das plantas, pelos artificialismos a que muitas vezes obriga.
A propagação clonal, praticada desde há muitos séculos, tem incidido fundamentalmente em algumas espécies das Angiospermas, com fins mais ou menos específicos, principalmente no domínio das ornamentais e produção de fruto
A evolução do melhoramento genético, por um lado, e o avanço do conhecimento no campo da fisiologia aplicada ao enraizamento de propágulos, por outro, imprimem à propagação clonal uma nova dinâmica, inscrevendo-a na ordem do dia no domínio da produção de plantas, especialmente desde há cerca de uma década.
V ) PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO AGÂMICA
As populações florestais das zonas temperadas em que se inclui a nossa região são, normalmente, de natureza heterozigótica imposta pela alogamia obrigatória ou preponderante das espécies que as integram.
Consequentemente, a obtenção de linhagens, constituídas por indivíduos que possam o mesmo genótipo, não pode ser assegurada pela propagação seminal resultante da fusão de dois gametas portadores, cada um deles e com grande probabilidade, de alelos alternativos, pelo menos em alguns dos seus loci. Este desiderato é conseguido numa só geração através do recurso à propagação somática em que, portanto, não há segregação e recombinação, sendo vulgarmente denominada por propagação clonal, agâmica ou vegetativa. Aponta-se, todavia, como excepção, a possibilidade, embora muito remota, de ocorrerem mutações que rompam a identidade genotípica dentro do clone, bem como a eventual hibridação somática na enxertia, pela fusão de protoplastos no calo de cicatrização.
Com esta ressalva, a propagação vegetativa é judiciosa, e justificável, nos casos em que há interesse e conveniência em manter a identidade do genótipo, ou seja, obter-se um número infinito de plantas com a mesma constituição genética a partir de um único indivíduo. Cada linha assim conseguida, com base num só indivíduo, de que se origina uma série deles verdadeiramente gêmeos, é designada por clone.
VI ) O USO DA CLONAGEM NA SILVICULTURA
A partir de estudos efetuados visando o desenvolvimento de técnicas que permitissem a propagação vegetativa de espécies florestais exóticas de rápido crescimento, a clonagem de genótipos promissores vem possibilitando um consideravel avanço na silvicultura intensiva de Eucalyptus e Pinus no Brasil, especialmente para as espécies do primeiro grupo.
A clonagem tem sido também estratégica para a preservação de espécies nativas ameaçadas de extinção e na formação de bancos de germoplasma. Adicionalmente, estão sendo desenvolvidas pesquisas objetivando a “replicação”de populações de espécies sob risco de desaparecimento, com o intuito de se formar áreas para produção de sementes ou mesmo para promover a revegetação de regiões degradadas.
Apesar de caracterizar-se por ser um processo de multiplicação em que não há recombinação genética entre indivíduos, impossibilitando o surgimento de novas combinações de genes na descendência e variabilidade, o uso racional da técnica compatibiliza os possíveis riscos biológicos com os benefícios inerentes da uniformidade.
Para isso, como primeira providência é imprescindível que os programas de melhoramento genético florestal mantenham um criterioso controle de seleção de genótipos que minimize a escolha de indivíduos aparentados massalmente, aspecto que fatalmente levaria a aumento dos riscos caso seja desconsiderado. Também são medidas importantes o controle espacial e temporal da área plantada com clones, procurando-se até certo ponto imitar uma floresta formada a partir do plantio de mudas obtidas por sementes.
Nesse sentido, a formação de mosaicos de clones em um conjunto de talhões reflorestados, o plantio de clones afins em combinação ordenada num mesmo talhão, evitar que talhões de um mesmo clone sejam plantados próximos ou na mesma época, formação de áreas reflorestadas alternando-se talhões plantados por sementes entremeados por matas nativas, são procedimentos que atenuam os riscos biológicos. Do ponto de vista silvicultural, as principais vantagens advindas da clonagem são: otimização do aproveitamento dos fatores de crescimento ( luz solar, água e nutrientes dissolvidos na solução do solo ), conseguido através do plantio de clones previamente selecionados e adaptados para crescerem em uma determinada condição ambiental; maior facilidade para a adoção de práticas silviculturais, como decorrência do comportamento uniforme das plantas; produção de produtos florestais mais uniformes e de melhor qualidade para industrialização, face à homogeneidade das árvores do povoamento.
Dentre os métodos de reprodução vegetativa prevalece a estaquia, normalmente utilizada, principalmente por ser uma técnica cujos custos são mais baixos quando comparada a métodos de cultivo in vitro de estruturas vegetais. Contudo, verifica-se uma tendência de aumento da área plantada a partir de mudas obtidas por micropropagação, como resposta ao aumento da eficiência dos sistemas de cultivo e a redução do período de tempo requerido para a formação de mudas. .
O instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, junto ao Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura “Luiz Queiroz “, por meio do Setor de Fisiologia das Árvores e Propagação, conduz há dois anos junto às suas empresas florestais associadas um trabalho voltado para a propagação vegetativa de Eucalyptus e Pinus, tanto em macropropagação ( estaquia ) quanto em micropropagação ( cultura de tecidos ).
A propagação vegetava está sendo praticada nas associadas do IPEF indiferentemente do ramo de atividade (matéria-prima para energia, carvão, celulose/ papel, pasta, chapa, lâmina, serraria etc.),sendo altamente estratégica para a melhoria da produtividade e qualidade dos povoamentos florestais e do produto final.
O trabalho do IPEF está basicamente calcado nos seguintes objetivos: solução cooperativa de dificuldades de âmbito geral e específico; geração e transferência de tecnologia; estreitar contatos com fornecedores de insumos, equipamentos e sistemas; incentivo à pesquisa básica e aplicada; treinamento e formação de mão-de-obra especializada; e formação de banco de dados.
Como os métodos de clonagem em escala comercial são constituídos por uma série de etapas, ora mais simples, ora mais complexas, mas que geralmente implicam em consideráveis gastos com infra-estrutura, energia, mão-de-obra qualificada ou especializada, equipamentos e materiais, é de vital importância a otimização das mesmas e uma adequada compatibilização com o cronograma operacional de estabelecimento de florestas clonais.
Os principais progressos conseguidos pelo IPEF até o momento na estaquia foram: adequação da nutrição mineral a estágios de crescimento e formação de mudas, com base no melhor entendimento da fisiologia do crescimento e desenvolvimento das plantas; definição de critérios para avaliação de padrão de qualidade de mudas; aplicação de conceitos de revigoramento, rejuvenescimento; orientação para a classificação, caracterização de propriedades e critérios de avaliação de qualidade de água; desenvolvimento de procedimentos alternativos e otimização do manejo de jardim clonal, otimização do manejo de casas de vegetação; maior rendimento na produção de estacas; melhoria das taxas de enraizamento; redução do tempo de formação de mudas; adequação de substratos e recipientes; aumento da qualidade de mudas; e adequação do cronograma de produção de mudas ao controle ambiental.
No que tange à micropropagação, foram conseguidos avanços da seguinte ordem: otimização dos sistemas de cultivo in vitro; aplicação de conceitos de reversão à juvenilidade; orientação para a utilização de hormônios, vitaminas e aditivos; melhoria da sanidade e do estado nutricional de culturas in vitro; além de elevação do rendimento das diferentes fases do processo de micropropagação.
A clonagem no meio florestal enfim, é uma técnica altamente eficaz para viabilizar o aumento de produtividade e de qualidade de produtos florestais obtidos a partir de reflorestamento e também desempenha um papel estratégico para a preservação do potencial de espécies arbóreas nativas.
Fonte: http://www.ufv.br/dbg/bio240/C004.htm
Autor: Carlos Afonso
I ) Introdução
A idéia de cultivar células isoladas de plantas surgiu no início deste século com Gottlieb Haberlandt, um ilustre botânico alemão, como uma estratégia capaz de materializar os conceitos embutidos na teoria celular proposta por Schwann e Sheider por volta de l839. O que postulava esta teoria? Esta conceituava a célula ( vegetal e animal ) como a menor unidade biológica, autônoma, e capaz, em princípio, de originar um organismo inteiro. Assim, ela afirmava que a célula madura do corpo de um organismo pluricelular ( célula somática ) manteria seu material genético em condições de originar um indivíduo idêntico à matriz doadora, comportando-se desta forma como se fosse uma célula-ovo ou zigoto. A questão, pois, era descobrir como fazer uma célula madura e especializada ( diferenciada ), programada para a realização de funções específicas, voltar ao estágio embrionário. A tarefa não era pequena para a época de Haberlandt e continua desafiadora e mal compreendida para a ciência ainda hoje, quase às vésperas da entrada da humanidade no terceiro milênio.
Haberlandt, todavia, legou às gerações seguintes de pesquisadores algo muito importante para o avanço do conhecimento científico, ou seja, princípios bem fundamentados, e procedimentos técnicos-teóricos a serem seguidos, tendo alguns destes últimos se mostrado mais tarde quase que como verdadeiras
muito importante para o avanço do conhecimento científico, ou seja, princípios bem fundamentados, e procedimentos técnicos-teóricos a serem seguidos, tendo alguns destes últimos se mostrado mais tarde quase que como verdadeiras “premonições”.
A primeira demonstração inquestionável na obtenção de embriões de plantas a partir de células maduras ( embriogênese somática) viria a ocorrer em 1958 pelo prof. F. C. Steward e colaboradores, cerca de quarenta anos mais tarde, através do cultivo de células isoladas de raiz de cenoura. Não obstante, o significado científico e o imenso potencial prático representado por esta descoberta parecem não ter sido suficientes para despertar na mídia da época o mesmo frisson verificado com a divulgação dos resultados com a ovelha Dolly, mesmo que neste caso não se possa falar em clonagem, na verdadeira acepção deste termo.
Antes da obtenção de embriões somáticos de cenoura, já haviam conseguido a formação in vitro de estruturas complexas, como gemas vegetativas, raízes e plantas inteiras, utilizando-se fragmentos (explantes) de tecidos isolados de caules, folhas e raízes. Todavia, um avanço fantástico nos estudos da cultura de células, embriões e órgãos de plantas foi possibilitado com a descoberta das citocininas, um importantíssimo hormônio vegetal, pelo grupo do professor Folke Skoog da Universidade de Wisconsin (USA). Paradoxalmente, a descoberta deste novo fitormônio deu-se graças ao emprego da própria técnica da cultura de células vegetais. Esta descoberta levou à constatação de que o processo de formação de órgãos nas plantas dependia, na verdade, de um balanço das quantidades relativas de uma citocinina e de uma auxina (outro hormônio vegetal já conhecido) e não da presença de substância organogênicas específicas, conforme se postulava até então (floregno, calinas, rizocalinas).
Paralelamente a uma renovada e inédita perspectiva de compreensão dos complexos mecanismos controladores do desenvolvimento das plantas como um todo, dava-se também com esta descoberta o início da chamada biotecnologia celular de plantas, aqui entendia como a utilização integrativa de processos tcnológicos e bioquímicos, empregando-se células, tecidos e órgãos de plantas superiores, visando a geração de produtos e serviços.
II ) ESTABELECIMENTO DAS CULTURAS
Comparativamente às células animais, as células das plantas superiores ( produtoras de flores ) podem ser consideradas menos diferenciadas, tendo sido esta característica interpretada como uma importante estratégia de sobrevivência para organismos imóveis. Entretanto, isto não significa que possamos regenerar ma planta inteira de qualquer tecido. Os potenciais de regeneração dependem do tipo de planta, do orgão utilizado e do estágio de desenvolvimento deste. Órgãos jovens são mais suscetíveis à clonagem do que quando maduros, o que significa que, à medida que a especialização progride durante o desenvolvimento do órgão ou da planta, a desprogramação gênica ( desdiferenciação ) torna-se mais difícil.
Após a necessária desinfestação das superfícies externas, os explantes são transferidos para os meios de cultura, uma mistura balanceada de macro e micronutrientes (sais minerais) , aminoácidos, vitaminas etc., e, obviamente, de uma auxina e uma citocinina em proporções adequadas às finalidades desejadas. A geleificação do meio para efeito de sustentação das culturas é obtida através da adição de agar. Gemas vegetativas e mesmo florais, raízes e embriões somáticos poderão se formar tanto diretamente do explante quanto indiretamente ( via proliferação celulares, os chamados calos ). De um modo geral, os balanços hormonais mais favoráveis às auxinas promovem a formação de embriões e primórdios de raízes e, quando favoráveis às citocininas, induzem a formação de gemas. Quando apenas gemas são formadas, torna-se necessária a transferência destas para meios indutores de raízes, obtendo-se então uma planta inteira e em condições de ser transferida para a casa de vegetação. Os calos, por serem massas celulares indiferenciadas, permitem também a regeneração in vitro com relativa facilidade.
Todos os procedimentos necessários ao manuseio das culturas são realizados sob condições assépticas, fornecidas por equipamentos especiais.
III ) CLONAGEM DE PLANTAS IN VITRO
O termo “clonagem “, hoje já incorporado ao cotidiano das pessoas, significa a formação de indivíduos geneticamente idênticos a partir de células ou fragmentos de uma determinada matriz. Clone deriva etmologicamente do grego klón, que quer dizer “broto”e pressupõe, portanto, a existência de um indivíduo gerado, e a ocorrência de reprodução assexuada.A técnica da clonagem in vitro de plantas, também conhecida por micropropagação, devido ao emprego de porções de tecidos bastante pequenas, tem-se mostrado de enorme importância prática e potencial nas áreas agrícola, florestal, horticultura, bem como na pesquisa básica em geral.
A necessidade de colocação rápida no mercado de plantas de ciclo de vida longo, geralmente arbóreas e arbustivas, selecionadas após prolongados períodos de melhoramento genético, faz da clonagem uma alternativa muito importante e indispensável nos dias atuais. Em orquídeas, por exemplo, embora sejam plantas herbáceas, uma boa muda ( divisão ) não se obtém em menos de dois anos, enquanto que neste mesmo período, através da cultura in vitro de ápices meristemáticos,centenas ou milhares de clones podem ser produzidos. Além disto, são indiscutíveis as vantagens representadas pela manutenção de quantidades consideráveis destas plantas por metro quadrado, dentro de frascos em laboratórios, protegidos do ataque de pragas, doenças e intempéries.
Particularmente na área de plantas ornamentais, onde predominam plantas híbridas (gerbera, cravo, tulipa, orquídea etc.), a clonagem in vitro de matrizes selecionadas tem permitido a compatibilização de demandas específicas do mercado interno e externo, com atributos importantes como época de floração, tamanho e forma das flores, número de flores/planta,comprimento e resistência das hastes florais, tamanho e vigor das plantas etc. A multiplicação in vitro em larga escala de plantas de importância econômica tem resultado na instalação de verdadeiras biofábricas comerciais, baseadas no princípio da linha de produção.
IV ) PROPAGAÇÃO CLONAL
Apesar da reprodução por sementes das espécies florestais Ter sido a via mais comum, pode também, e com tendência a acentuar-se, ser efetuada pela multiplicação agâmica, clonal, ou vegetativa.
Propagação de plantas significa a multiplicação e produção de novas plantas usando propágulos representativo de uma planta específica. Desta forma, a propagação clonal, propagação vegetativa ou propagação assexuada consiste na multiplicação de uma planta através de propágulos vegetativo, não envolve meiose e nem fecundação, ou seja, não envolve recombinação genética, permitindo a reprodução fiel do genético de uma planta.
As limitações desta última via têm residido na precariedade do conhecimento da fisiologia que condiciona o processo e ainda pelos maiores custos de produção das plantas, pelos artificialismos a que muitas vezes obriga.
A propagação clonal, praticada desde há muitos séculos, tem incidido fundamentalmente em algumas espécies das Angiospermas, com fins mais ou menos específicos, principalmente no domínio das ornamentais e produção de fruto
A evolução do melhoramento genético, por um lado, e o avanço do conhecimento no campo da fisiologia aplicada ao enraizamento de propágulos, por outro, imprimem à propagação clonal uma nova dinâmica, inscrevendo-a na ordem do dia no domínio da produção de plantas, especialmente desde há cerca de uma década.
V ) PROCESSOS DE PROPAGAÇÃO AGÂMICA
As populações florestais das zonas temperadas em que se inclui a nossa região são, normalmente, de natureza heterozigótica imposta pela alogamia obrigatória ou preponderante das espécies que as integram.
Consequentemente, a obtenção de linhagens, constituídas por indivíduos que possam o mesmo genótipo, não pode ser assegurada pela propagação seminal resultante da fusão de dois gametas portadores, cada um deles e com grande probabilidade, de alelos alternativos, pelo menos em alguns dos seus loci. Este desiderato é conseguido numa só geração através do recurso à propagação somática em que, portanto, não há segregação e recombinação, sendo vulgarmente denominada por propagação clonal, agâmica ou vegetativa. Aponta-se, todavia, como excepção, a possibilidade, embora muito remota, de ocorrerem mutações que rompam a identidade genotípica dentro do clone, bem como a eventual hibridação somática na enxertia, pela fusão de protoplastos no calo de cicatrização.
Com esta ressalva, a propagação vegetativa é judiciosa, e justificável, nos casos em que há interesse e conveniência em manter a identidade do genótipo, ou seja, obter-se um número infinito de plantas com a mesma constituição genética a partir de um único indivíduo. Cada linha assim conseguida, com base num só indivíduo, de que se origina uma série deles verdadeiramente gêmeos, é designada por clone.
VI ) O USO DA CLONAGEM NA SILVICULTURA
A partir de estudos efetuados visando o desenvolvimento de técnicas que permitissem a propagação vegetativa de espécies florestais exóticas de rápido crescimento, a clonagem de genótipos promissores vem possibilitando um consideravel avanço na silvicultura intensiva de Eucalyptus e Pinus no Brasil, especialmente para as espécies do primeiro grupo.
A clonagem tem sido também estratégica para a preservação de espécies nativas ameaçadas de extinção e na formação de bancos de germoplasma. Adicionalmente, estão sendo desenvolvidas pesquisas objetivando a “replicação”de populações de espécies sob risco de desaparecimento, com o intuito de se formar áreas para produção de sementes ou mesmo para promover a revegetação de regiões degradadas.
Apesar de caracterizar-se por ser um processo de multiplicação em que não há recombinação genética entre indivíduos, impossibilitando o surgimento de novas combinações de genes na descendência e variabilidade, o uso racional da técnica compatibiliza os possíveis riscos biológicos com os benefícios inerentes da uniformidade.
Para isso, como primeira providência é imprescindível que os programas de melhoramento genético florestal mantenham um criterioso controle de seleção de genótipos que minimize a escolha de indivíduos aparentados massalmente, aspecto que fatalmente levaria a aumento dos riscos caso seja desconsiderado. Também são medidas importantes o controle espacial e temporal da área plantada com clones, procurando-se até certo ponto imitar uma floresta formada a partir do plantio de mudas obtidas por sementes.
Nesse sentido, a formação de mosaicos de clones em um conjunto de talhões reflorestados, o plantio de clones afins em combinação ordenada num mesmo talhão, evitar que talhões de um mesmo clone sejam plantados próximos ou na mesma época, formação de áreas reflorestadas alternando-se talhões plantados por sementes entremeados por matas nativas, são procedimentos que atenuam os riscos biológicos. Do ponto de vista silvicultural, as principais vantagens advindas da clonagem são: otimização do aproveitamento dos fatores de crescimento ( luz solar, água e nutrientes dissolvidos na solução do solo ), conseguido através do plantio de clones previamente selecionados e adaptados para crescerem em uma determinada condição ambiental; maior facilidade para a adoção de práticas silviculturais, como decorrência do comportamento uniforme das plantas; produção de produtos florestais mais uniformes e de melhor qualidade para industrialização, face à homogeneidade das árvores do povoamento.
Dentre os métodos de reprodução vegetativa prevalece a estaquia, normalmente utilizada, principalmente por ser uma técnica cujos custos são mais baixos quando comparada a métodos de cultivo in vitro de estruturas vegetais. Contudo, verifica-se uma tendência de aumento da área plantada a partir de mudas obtidas por micropropagação, como resposta ao aumento da eficiência dos sistemas de cultivo e a redução do período de tempo requerido para a formação de mudas. .
O instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, junto ao Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura “Luiz Queiroz “, por meio do Setor de Fisiologia das Árvores e Propagação, conduz há dois anos junto às suas empresas florestais associadas um trabalho voltado para a propagação vegetativa de Eucalyptus e Pinus, tanto em macropropagação ( estaquia ) quanto em micropropagação ( cultura de tecidos ).
A propagação vegetava está sendo praticada nas associadas do IPEF indiferentemente do ramo de atividade (matéria-prima para energia, carvão, celulose/ papel, pasta, chapa, lâmina, serraria etc.),sendo altamente estratégica para a melhoria da produtividade e qualidade dos povoamentos florestais e do produto final.
O trabalho do IPEF está basicamente calcado nos seguintes objetivos: solução cooperativa de dificuldades de âmbito geral e específico; geração e transferência de tecnologia; estreitar contatos com fornecedores de insumos, equipamentos e sistemas; incentivo à pesquisa básica e aplicada; treinamento e formação de mão-de-obra especializada; e formação de banco de dados.
Como os métodos de clonagem em escala comercial são constituídos por uma série de etapas, ora mais simples, ora mais complexas, mas que geralmente implicam em consideráveis gastos com infra-estrutura, energia, mão-de-obra qualificada ou especializada, equipamentos e materiais, é de vital importância a otimização das mesmas e uma adequada compatibilização com o cronograma operacional de estabelecimento de florestas clonais.
Os principais progressos conseguidos pelo IPEF até o momento na estaquia foram: adequação da nutrição mineral a estágios de crescimento e formação de mudas, com base no melhor entendimento da fisiologia do crescimento e desenvolvimento das plantas; definição de critérios para avaliação de padrão de qualidade de mudas; aplicação de conceitos de revigoramento, rejuvenescimento; orientação para a classificação, caracterização de propriedades e critérios de avaliação de qualidade de água; desenvolvimento de procedimentos alternativos e otimização do manejo de jardim clonal, otimização do manejo de casas de vegetação; maior rendimento na produção de estacas; melhoria das taxas de enraizamento; redução do tempo de formação de mudas; adequação de substratos e recipientes; aumento da qualidade de mudas; e adequação do cronograma de produção de mudas ao controle ambiental.
No que tange à micropropagação, foram conseguidos avanços da seguinte ordem: otimização dos sistemas de cultivo in vitro; aplicação de conceitos de reversão à juvenilidade; orientação para a utilização de hormônios, vitaminas e aditivos; melhoria da sanidade e do estado nutricional de culturas in vitro; além de elevação do rendimento das diferentes fases do processo de micropropagação.
A clonagem no meio florestal enfim, é uma técnica altamente eficaz para viabilizar o aumento de produtividade e de qualidade de produtos florestais obtidos a partir de reflorestamento e também desempenha um papel estratégico para a preservação do potencial de espécies arbóreas nativas.
Fonte: http://www.ufv.br/dbg/bio240/C004.htm
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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
E um excelente experimento em http://64.233.169.104/search?q=cache:34 ... =firefox-a
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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Acho que vou continuar com minhas pequenas plantações em garrafas pet. São mais ecológicas e mais bonitinhas de se ver crescer.

Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Lúcifer escreveu:Acho que vou continuar com minhas pequenas plantações em garrafas pet. São mais ecológicas e mais bonitinhas de se ver crescer.
Sim, minha intenção é cultivo domiciliar. Mas você não joga simplesmente as sementes na garrafa com uma terrinha qualquer, certo?

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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Luiz Carlos Querido escreveu:Lúcifer escreveu:Acho que vou continuar com minhas pequenas plantações em garrafas pet. São mais ecológicas e mais bonitinhas de se ver crescer.
Sim, minha intenção é cultivo domiciliar. Mas você não joga simplesmente as sementes na garrafa com uma terrinha qualquer, certo?
Hãã, pra dizer a verdade, eu compro um pacote de terra adubada e jogo a semente nela. Eu deixo a natureza se encarregar.
Como eu nunca tinha feito isso antes, estou aprendendo com os erros e acertos.
Pra você ter uma idéia, você já viu aquelas garrafas pet de 3,3 litros da Pepsi (ops, merchading pode??)? Bem, eu tenho um pé de tomate cereja e outro comum, um em cada garrafa e estão crescendo. Um abacateiro em uma garrafão de 20 litros, desses que se compra água, e uns pézinhos de pimenta dedo de moça, malagueta e pimentões crescendo.
Já sei que você vai me dizer que, dificilmente darão frutos, mas está legal ver crescendo.
Uma outra experiência, essa vai ser do seu agrado, foi ter aberto de forma transversal uma garrafa pet de dois litros, colocar algodão e água, somente isso, e sementes de almerão. Elas não ficam muito grandes, mas dá pra mordiscar algumas folhinhas.
Uma outra foi plantar alface americana em uma bandeja velha de geladeira que eu tinha. Essa com terra. Estão crescendo muito bem. Ficarão pequenas, eu sei, mas o espaço é suficiente para alguns pés. Como eu disse, estou aprendendo observando elas, e já sei, mais ou menos quanto devo colocar de semente num futuro próximo.
Abraços.

Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Lúcifer escreveu:Luiz Carlos Querido escreveu:Lúcifer escreveu:Acho que vou continuar com minhas pequenas plantações em garrafas pet. São mais ecológicas e mais bonitinhas de se ver crescer.
Sim, minha intenção é cultivo domiciliar. Mas você não joga simplesmente as sementes na garrafa com uma terrinha qualquer, certo?
Hãã, pra dizer a verdade, eu compro um pacote de terra adubada e jogo a semente nela. Eu deixo a natureza se encarregar.
Como eu nunca tinha feito isso antes, estou aprendendo com os erros e acertos.
Pra você ter uma idéia, você já viu aquelas garrafas pet de 3,3 litros da Pepsi (ops, merchading pode??)? Bem, eu tenho um pé de tomate cereja e outro comum, um em cada garrafa e estão crescendo. Um abacateiro em uma garrafão de 20 litros, desses que se compra água, e uns pézinhos de pimenta dedo de moça, malagueta e pimentões crescendo.
Já sei que você vai me dizer que, dificilmente darão frutos, mas está legal ver crescendo.
Uma outra experiência, essa vai ser do seu agrado, foi ter aberto de forma transversal uma garrafa pet de dois litros, colocar algodão e água, somente isso, e sementes de almerão. Elas não ficam muito grandes, mas dá pra mordiscar algumas folhinhas.
Uma outra foi plantar alface americana em uma bandeja velha de geladeira que eu tinha. Essa com terra. Estão crescendo muito bem. Ficarão pequenas, eu sei, mas o espaço é suficiente para alguns pés. Como eu disse, estou aprendendo observando elas, e já sei, mais ou menos quanto devo colocar de semente num futuro próximo.
Abraços.
Que lindo!
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Lúcifer escreveu:Já sei que você vai me dizer que, dificilmente darão frutos...[/color]
O abacate eu não sei, mas o resto pode esperar que dá.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Anna escreveu:
Que lindo!
Ah Anna, deixa de ser machista!
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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Luiz Carlos Querido escreveu:Anna escreveu:
Que lindo!
Ah Anna, deixa de ser machista!
Ciuminho??



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Re: Para a Anna ou alguém bom em biologia/botânica
Luiz Carlos Querido escreveu:Mucuna escreveu:Olha, pelo que vc falou, o que vc quer é alguma auxina sintétiaca.
As auxinas são hormônios vegetais. Geralmente se vc pegar uma estaca da planta, molhar a "base" na auxina e fincar na terra, vc estimula crescimento de raízes.
Acho que custa algo entre 15, 25 reais. Já vi vendendo com os nomes de "enraizadores" e "fitohormônios", algo assim.
Valeu Mucuna! Vou pesquisar. Tá sumido cara!
Opa!
Respondendo mó tempão depois...
É, tô realmente sem tempo. Sempre entro para dar uma lida na diagonal nos tópicos e um pitaco de vez em quando, não dando para entrar em temas muito longos.
Abração!
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