user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Ainda bem, não tenho paciência com posts enormes e discursivos.
Infelizmente nao tenho o talento do Tulio, do Tranca-ruas e do ENCOSTO para desmontar um monte de falacias ignorantes com uma frase ou emoticon engracado e pertinente.
A unica coisa que eu consigo e refutar seus disparates com logica chata e enfadonha. Talvez isso explique meu sucesso relativamente escasso nessa tarefa. As vezes, exigir logica e exigir demais.
- Boa auto-crítica, você não tem senso de humor e é chato e enfadonho embora seja logicamente coerente (mas isso é o mínimo que se podia esperar de um matemático).
- Mas faltou citar que você é inutilmente agressivo e estupidamente prolixo.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Tegiversação, continua valendo o fato que os burocratas tiveram participação mínima no crack americano e menor ainda no inglês.
Ok, vamos ver com que argumentos voce sustenta isso.
- Imagino o que vem por aí, vai procurar um pelo branco no urso polar e dizer que ele tá todo preto por causa daquele pelinho.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- O FED é privado e independente.
Pois e. Qualquer duvida que eu tinha a respeito de voce ser apenas um arrogante ignobil ou um sujeito mal intencionado se desfez.
- Como você é infantil! - Acha bonitinho me insultar? - Isto te faz se sentir superior?- Pois prá mim isso é viadagem reprimida.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Para pessoas como voce, a diferenca entre uma empresa privada e um orgao publico e uma simples questao de convencao nominativa. Se alguem diz que o FED e um organismo quasi-publico, sendo portanto um dos varios frankensteins criados pelo leviata americano, entre eles a Fanny Mae e o Freddie Mac, isso basta para voce considera-lo privado, independente e portanto nao participar do controle burocratico da economia.
Para qualquer um mais atento a fatos do que a nomes, e mesmo para alguem atento a nomes que perceba que "quase-publico" esta mais para publico do que para privado, sera evidente que se trata de um organismo criado por uma lei (Federal Reserve Act - 1913), monopolista (o mesmo ato proibe qualquer tipo de competicao feita a atividade desempenhada pelo organismo), cuja presidencia e politicas sao decididas em eleicoes restritas as diversas linhas hierarquicas corporativas da instituicao, cada uma delas vinculada ao governo e ao publico com diferentes intensidades, sendo os bancos privados apenas as ultimas, e que ainda assim dependem da sancao do organismo para operar. Chamar isso de privado ou publico pode ser mais ou menos adequado dentro do paradigma ideologico, alem de proporcionar um subterfugio adequado para os burocratas, mas nenhuma diferenca faz na forma como essas empresas funcionam. Na America onde a palavra "estatal" era mal vista, um "organismo independente com aspectos privados" seria bem mais palatavel, mesmo que em essencia a forma e funcao fossem identicas.
A unica diferenca para outro monopolio estatal e a forma de eleger os executivos, que nao e a indicacao direta do presidente da republica ou da unidade da federacao proprietaria da empresa. Mas tambem nao e atraves de acionistas, como numa empresa privada num ambiente competitivo, e sim numa especie de corporativismo. Completamente cosmetico.
O fato e que a gestao e burocratica e hieararquica. Nao existem bancos livres, eles estao sujeitos as politicas do FED, que e uma agencia monopolista governamental, independente do wishfulthinking do colega Abmael.
- Achou o pelo preto no urso polar.
- O esperado, descaracterizar a natureza privada e independente para poder encaixar no seu discurso repetitivo, vamos levar sua análise para um foco mais abrangente para ver como ela se perde, se basta algum aspecto estatal para virar merda, como é que a crise surge justamente nos bancos menos estatizados? - Os BC's do Japão ou da Alemanha ou da China ou do Brasil que são estatais até o osso deveriam ter se esfudegado antes que o FED que é o menos estatal e mais independente de todos.
- Não existe BC completamente desvinculado do estado ou estado que admite BC's concorrentes no mundo, o sistema financeiro chegou naturalmente a este tipo de configuração depois de várias lessons learned ao longo de séculos de história, assim sua crítica fica fácil, tipo: "Se existissem nuvens cor-de-rosa o céu seria mais bonito", então vamos esperar que um dia surjam BC's privados completamente desvinculados do estado emitindo moeda independentemente (se bem que isto já existiu e foi um fiasco) para ver se o que você advoga é válido, espero que aconteça antes da volta de Cristo.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:o principal capital de um banco é a confiança dos correntistas
Algo que eu disse na mensagem que voce cita. Mas diferente de voce, eu entendo o que isso quer dizer, e nao faco um monte de suposicoes idioticas sobre a confianca ser um sentimento, e por isso ser vazia de significado, e por isso ser manipulavel por pacotes inflacionistas do governo, que portanto aumentariam o capital global, gerando por conseguinte mais riqueza material para todos.
Confianca tem a ver com expectativa de solvencia, no sentido amplo, com a capacidade da instituicao de assumir compromissos que serao honrados. E isso tem a ver apenas e tao somente com a garantia de que apenas projetos produtivos receberao financiamento daquela instituicao.
A expectativa de que o governo produzira um Deus Ex-Machina monetario para evitar a insolvencia dos bancos pode satisfazer credores, mas nao produz solvencia, pois os projetos ruins nao se tornaram magicamente bons, apenas os prejuizos causados por eles foram transferidos para quem nao teve nada a ver com o seu financiamento. E esse prejuizo se da na forma da perda de capital real para essas pessoas, e que por sua vez cria o capital de confianca em instituicoes financeiras ruins, mas garantidas pelo governo.
Assim, ve-se desmontada toda a sua falacia cretina sobre a confianca ser uma especie de capital evanescente, que dependeria da acao de burocratas conscienciosos para nao evaporar e deixar as pessoas instantaneamente pobres. Isso deriva apenas de uma visao muito incompleta do sistema economico, um erro que deveria ser amador mas que e repetido por varios "especialistas", ora por burrice, ora por interesses particulares, mas que ainda assim nao deixa de ser papagaiado por nescios tao ignorantes como arrogantes.
- Sua imbecilidade o impede de entender algo básico que já repeti antes, mas eu sou paciente: - O pacote salva os quebrados mas visa evitar que os corretos quebrem também e que as empresas quebrem no rastro e a economia caia em depressão como ocorreu em 1929.
- Vou usar uma comparação para ver se sua estupidez consegue alcançar o conceito:- É como se seu vizinho irresponsável tivesse dormido com cigarro acesso e a casa dele pegasse fogo, você ficaria dando pulinhos e gritando histericamente "Bem Feito! - Bem Feeeeiiito" enquanto eu apagaria o incêndio antes que atingisse a minha e a sua casa.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:existem bancos de investimento arrojados e conservadores, ao gosto do freguês, eles foram separados dos outros bancos por burocratas imbecis (como você sabe) devido a experiências passadas que demonstravam a insensatez de misturar na mesma instituição depósitos em conta corrente e capital de risco, no entanto, mesmo assim houve contágio.
- Você faz um discurso inútil, em nenhum momento critiquei o investimento de risco, o problema é que houve fraude, uma vez que a concessão dos créditos não seguia critérios e as carteiras eram montadas de forma fraudulenta misturando papéis de inadimplentes com adimplentes. Você inteligentemente ignora este aspecto, porque aí residiria a necessidade de fiscalização estatal que você abomina.
A nocao de capital de risco e em si falaciosa. Qualquer investimento admite alguma especie de risco. O que os burocratas fizeram ao criar leis e regulamentacoes financeiras separando bancos de investimento de bancos normais foi simplesmente criar uma complexidade desnecessaria e arbitraria, que no final das contas so serve aqueles interessados em explorar brechas legais e em desenvolver novas tecnologias de fraude.
- Os burocratas que criaram são emergentes do sistema privado.
- Que complexidade? Ficou bem mais simples!
- O resultado foi oposto, foram fechadas brechas legais, ou seja, você só escreveu besteira.
user f.k.a. Cabeção escreveu:
No passado, antes das intervencoes burocraticas, sempre que alguem depositava dinheiro num banco, nao imporatando qual produto bancario estivesse comprando, estava ciente de que suas financas dependiam da solvencia daquela instituicao e que por sua vez ela usaria o dinheiro que voce depositou para realizar operacoes de credito e de investimento em alguma medida arriscadas.
A simples nocao de investimento sem risco pareceria para as pessoas normais uma especie de propaganda mal intencionada de algum esquema de arbitragem financeira.
Dizer que ha como evitar o "contagio" e simplesmente aventar uma especie de carimbo para o dinheiro: o credito que um banco oferece nao podera ser empregado em atividades cujo risco sera maior que uma determinada cota estabelecida pelos burocratas de alguma agencia de regulacao governamental.
Isso simplesmente nao funciona, as pessoas empregam o credito como quiserem, e mesmo que sejam forcadas por contrato a emprega-lo em alguma atividade especifica, podem liberar parte do seu capital que seria de outra forma empregado nessa atividade para realizar operacoes cujo risco e maior que o estipulado pelos burocratas.
Durante a crise de 29 ocorreu algo similar. Bilhoes de dolares (algo monstruoso para epoca) foram criados e oferecidos em credito open-market para a agricultura, mas e evidente que esse dinheiro acabou parando no mercado financeiro, criando uma bolha. Todos os burocratas arquitetos desse plano infalivel que faliu rapidamente acusaram os capitalistas de fraude, de misturar papeis, e etc, mas isso deriva de uma compreensao errada do mercado. Simplesmente o dinheiro "novo" que entrava na agricultura libera o dinheiro "velho", que vira capital de risco. Dessa vez, foi no mercado de imoveis, com o passivo gerado chegando a ordem dos trihoes (o que e explicavel pela inflacao acumulada de la ate aqui), mas o funcionamento da bolha e identico.
Isso e obvio e nao se trata de fraude, e simplesmente uma regulacao non-sense.
- A medida da criação do banco de investimento não cerceia de forma alguma o mercado, apenas permite ao cliente estar ciente do risco envolvido, além de evitar que capital com risco se misture a capital sem risco, porque em caso de quebra só os que consentiram a se submeter ao risco perderiam capital, senão correntistas comuns com rendimento zero que esperavam risco mínimo se ferrariam por conta de papéis que eles não apostaram, se isto existisse em 1929 talvez evitasse o Crack.
- Medidas como esta não surgem de burocratas, eles não são tão inteligentes, coisas assim normalmente vem de acadêmicos e são implantadas por burocratas com a benção das empresas privadas, os bancos são os maiores interessados em que os concorrentes sejam sólidos, porque o contágio existe sim, negue que o céu é azul o quanto quiser, mas ele continuará sendo.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Me mostre como os correntistas poderiam prever o que aconteceu, os balanços dos bancos estavam OK.
- O Lehman, o Wachovia, o City tem o estranho hábito de tombar ?!!?!?!
Ai e que esta. A contabilidade se faz atraves de balancos monetarios que simplesmente se encarregam de contabilizar unidades do dinheiro que sairam e entraram, sem levar em consideracao que esse dinheiro pode estar sendo afetado por processos inflacionarios extra-mercado.
Algumas vezes eles levam em consideracao certos indices de inflacao, para tentar corrigir, mas de qualquer forma isso so eleva ligeiramente o grau de complexidade inflacionaria, ja que os indices sao compostos sempre por certos tipos de produtos, que podem ou nao ja ter sido afetados pela inflacao. Isso torna facil para os burocratas estarem sempre um passo na frente deles.
A verdade e que a inflacao se espalha de forma heterogenea, e ate que as empresas beneficiadas no comeco do boom percebam que fizeram investimentos nao-lucrativos, no sentido amplo de geraca real de riquezas, demorara um certo tempo, e pior ainda, esses investimentos serao alavancados enquanto a euforia contabil for conservada pelas vias do processo inflacionario. Enquanto o credito era facil, enquanto a taxa de juros artificial criava uma incorreta percepcao das expectativas futuras dos consumidores, tudo era festa.
E assim que se cria uma maquina de desperdicar dinheiro em grande escala, sem que ninguem perceba. Os prejuizos sao todos feitos durante o boom, e sem que percebam as pessoas consomem seu capital acreditando estarem mais ricas. O crash e a recessao nao as tornam pobres, apenas fazem com que elas se deem conta da realidade e saiam do entorpecimento inflacionario.
O Lehman Brothers e os outros apenas seguiram a mesma sina de crer na abundancia produzida pelo espertismo burocratico que ja assassinou tanto outros banqueiros na America e no resto do mundo desde que os burocratas descobriram como falsificar moeda (e isso nos remonta ao imperio romano).
- Rebolou, rebolou e voltou a estaca zero, já que balanços não são confiáveis e pontes que não quebram não são confiáveis então como co-responsabilizar os correntistas como você sugeriu anteriormente? - Está acusando o tesouro americano de falsificar moeda? - Está colocando banqueiros filhosdaputa que quebraram como vítimas agora? - Seus argumentos estúpidos agora estão com crise de identidade para dizer o mínimo.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:
- Mas isso poderia elevar a base monetária de forma irresponsável e gerar inflação, alem de gerar problemas de distribuição devido à flutuações econômicas, isso já foi tentado antes e deu merda, estude a história do sistema bancário americano antes de escrever isto.
Pois e, eu estudei. E sei que o dolar unico, o FED, o abandono do padrao-ouro em todas as suas manifestacoes foram apenas mecanismos criados por burocratas para poder fabricar dinheiro e usa-lo.
Um banco privado pode gerar inflacao, mas ele e limitado sempre pela desconfianca dos seus clientes a respeito da sua capacidade de solvencia. Se eles desconfiarem, reconvertem suas contas em especie (ouro, ou outra commodity) e procuram outros bancos mais confiaveis. Quando o governo estabelece moedas de curso legal, proibe ou restringe severamente o comercio de comodities monetarias e seus substitutos, impoe taxas de cambio em relacao a divisas estrangeiras, ele simplesmente nao deixa as pessoas outra opcao a nao ser serem roubadas e aceitarem passivamente isso.
- Os malditos burocratas mais uma vez conspirando junto com os ET's, os gayzistas e os abortistas, contra maluquice não há argumentos.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Claro, interprete os fatos da forma que lhe é mais conveniente, eu entendo...
Ora, entao sou eu que fiz a afirmacao fantastica e que estou interpretando tudo de forma conveniente?
Voce esta tao acostumado com a economia indireta que nao percebe que ela so existe pois esta escorada por bens reais para os quais as pessoas atribuem valor real. A sua "riqueza inexistente" e apenas um nivel alto demais de contratos sobre direitos sobre propriedades reais, e por essa razao sao riqueza existente, embora do seu ponto de vista limitado pareca apenas papel que fala sobre outros papeis.
Em ultima analise, todas as pessoas trocam servicos e mercadorias por servicos e mercadorias, o dinheiro e apenas um meio de troca, ainda que ele admita servicos e mercadorias baseadas nele proprio. Por exemplo, o direito que voce tem de passar um cheque do seu banco para pagar uma conta e um servico prestado que tem algum valor para voce, ainda que seja realizado exclusivamente sobre a transferencia de dinheiro.
As pessoas ao perderem contato direto com as coisas tangiveis e que sao de fato valorizadas acabaram por presumir que elas nao mais existiam, e produziram uma mitologia baseada na riqueza virtual produzida ex-nihilo, que por sua vez precisa ser defendida por burocratas sapientes dos segredos ultimos. Isso nao passa de um misticismo vulgar, e que nao exige muito esforco para se perceber que nao possui sentido algum.
- Eu posso pegar dinheiro ex-nihilo emprestado de um banco e montar uma lojinha e depois pagar o banco com dinheiro ex-nihilo do cartão de crédito dos meus clientes, segundo você se os bancos todos quebrassem nada aconteceria comigo nem com meus empregados nem com os clientes, pois nada existia de verdade né?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Putz, depressão econômica não existe! - Como eu pude me enganar todo esse tempo!?!?!?
Existe, e eu expliquei suas causas, e porque o governo nao pode fazer nada a nao ser agrava-las ainda mais. Voce e que nao apresentou um argumento util me refutando.
- Eu já escrevi antes que o governo pode salvar os depósitos para evitar o pânico, você afirmou que crises econômicas não destroem, mas é historicamente comprovado que destroem sim, se você é maluco e nega até o óbvio, prá que que vou ficar argumentando?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Você assiste televisão? - Lê jornais? - Sugiro que dê uma olhadinha, analistas PRIVADOS de mercado financeiro são entrevistados diariamente, passou uma caixinha em todos ministérios para os burocratas babões pagarem aos analistas para falar isso? - Essas conspirações são escrotas.
Existem analistas privados e mesmo politicos que concordam e afirmam o que eu venho dizendo, logo, o que voce apresenta e apenas uma versao e quer que eu concorde com ela apenas porque e ela que ganha mais espaco na midia e nos debates burocratico-academicos?
Sinto muito, mas eu prefiro pensar.
- Engraçado, nunca vi nenhum.
- Deu um jeito de enfiar o termo "burocrático" na resposta, mesmo eu tendo escrito PRIVADO em caixa alta, o pensamento maniqueísta é foda.
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- Elenque as distorções promovidas depois informe porque a iniciativa privada as detectou e reagiu.
Eu nao tenho tempo nem paciencia para explicar uma teoria monetaria inteira para voce, Mises levou mais de 500 paginas no seu "Theory of Money and Credit" para conseguir me explicar.
Contudo, saiba que os precos dos produtos guardam proporcao em relacao aos seus estoques marginais e ao estoque marginal de dinheiro dos consumidores. Se esse estoque e afetado por uma inflacao, nao importando como o dinheiro e alocado entre os consumidores, ele criara distorcoes primeiro ao diminuir o estoque de determinados produtos, e depois dos subsequentes.
Durante o processo de relaxamento dos precos, algumas pessoas poderao acreditar que os produtos demandados primeiro o estao sendo em funcao de uma modificacao das preferencias dos consumidores, e entao podem fazer errados investimentos que ampliem a producao dos mesmos, pois o calculo contabil em moeda falsificada lhes sugeriu isso.
O unico problema e que isso nao e verdade, e so depois do relaxamento e que se percebe isso. Fora o fato de que os lucros gerados durante o processo foram todos oriundos da transferencia de riqueza daqueles que foram afetados apenas nos ultimos estagios da inflacao, e por isso viram todos os precos subirem, exceto os seus. Essas pessoas, por sua vez, produziam algo util, mas cuja a producao foi afetada por planos errados causados pelos mesmos erros de calculo que produziram o aumento na producao de coisas inuteis.
E assim que a inflacao produz distorcoes. As empresas privadas nao percebem a inflacao instantaneamente, e na medida que o governo as proibe de comprar divisas, de trocar suas moedas, de criar moedas concorrentes, elas simplesmente nao tem para onde fugir.
E um sistema de moedas concorrentes, lastreadas ou nao em commodities fisicas, isso simplesmente nao existiria, a menos que todos os bancos privados do mundo combinassem de inflacionar a moeda, o que seria altamente improvavel, alem de nao impedir pessoas de voltarem para o ouro fisico.
- Mas números estão aí para todo mundo ver, vários institutos independentes soltam índices de inflação e suas fórmulas de cálculo, os estoques do tesouro são amplamente divulgados e o valor da moeda é definido pelo mercado graças ao câmbio flutuante, como pode haver tanta afirmação errada? - Peraí, esse livro foi escrito no início do século, tá explicado!
user f.k.a. Cabeção escreveu:Abmael escreveu:- O mercado financeiro americano é o mais desregulamentado do mundo, este dado parece ser inútil na sua análise.
Essas sao afirmacoes espurias, e que mesmo que fossem verdadeiras, e nao sao, nao mudam o fato de a crise de la ter sido produzida por burocratas.
- O de sempre.