"Alves está armado. Desde o início do seqüestro,
ele disparou quatro tiros em direção às pessoas que acompanham a movimentação. Ninguém se feriu.
Policiais militares do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais) tentam libertar a garota.
Alves, inconformado com o fim do namoro,
está armado com um revólver e tem um saco cheio de balas, segundo a polícia. De acordo com familiares, eles namoraram por três anos e terminaram há um mês, por iniciativa dele. Ela teria se recusado a reatar."
Fonte:
Folha ONline.
Estranho o modo pelo qual a polícia de São Paulo encarou a situação, argumentando que como se tratava de um jovem trabalhador com uma crise amorosa, dever-se-ia tentar preservar sua vida ao máximo.
O rapaz tinha duas, depois uma, depois duas reféns (de novo! Que estratégia "magnífica" essa da polícia de negociar com ex-refém servindo de ponte entre polícia e bandido, algo que soa absurdo e até agora não foi razoavelmente explicado, com ou sem autorização dos pais da menor que voltou ao cativeiro para depois levar um tiro na boca).
Em uma situação assim, a preocupação primordial deve ser com a vida dos reféns.
Se houver uma oportunidade de "neutralizar" a ameaça às suas vidas, esta não deve tardar.
Ora, um rapaz invade o apartamento da ex, faz a mesma e mais uma amiga como reféns, está d eposse de uma sacola de munição e ainda dão toda confiança ao mesmo?
Quem entra em uma situação destas munido de um saco de munição já deu mostras suficientes de que está ali para o que for e quando se colide o bem-estar de um sequestrador com o bem-estar dos reféns, é no bem-estar dos últimos que deve ser pensado, tão somente.
A ameaça deve ser "neutralizada" tão logo surja uma oportunidade, ainda mais se dá mostras que possui poderio de fogo para resistir e já agrediu os reféns, como neste caso em particular.