Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

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Benetton
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Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Benetton »



Por que os produtos dos chineses são mais baratos que os nossos?




Exigências do seqüestrador para libertar um refém na China : "Tenho 3 exigências ou mato o rapaz!"

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Negociadores chegam ao local pela janela ao lado para cumprir as exigências.

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Negociador em posição

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Inicio das negociações

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Negociações concluídas

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Caso encerrado

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No Brasil, a rua seria fechada com 25 viaturas, 60 PMs despreparados, a negociação duraria 100 horas junto com toda imprensa + BABACAS dos Direitos humanos para bandidos, o preso se entregaria como herói ou mataria a vítima e viraria protagonista de filme, custaria milhões para ter julgamento, cama, comida e tratamentos de saúde na cadeia por muitos anos, pagos por nós.

Entendeu por que os produtos dos chineses são mais baratos que os nossos?


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Aqui, hoje, há um outro problema : Tudo o que ocorre é culpa do policial. Ainda que haja muitos policiais péssimos, qualquer um, seja bom ou mau policial, está mais estimulado a não agir do que a agir. Qualquer coisa que faça está errada a priori. Se mata o bandido, vem a justiça e a turma dos pseudo-direitos humanos fazer barulho. Se não mata, devia ter matado para evitar mal maior.

A sociedade inteira ( mídia, governo, opinião pública, etc ) divide a culpa, ficando cada segmento com parcelas diferentes dela.





Editado pela última vez por Benetton em 23 Out 2008, 15:57, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

Autor Desconhecido.


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Lúcifer
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Lúcifer »

Não tem que discutir. É verdade mesmo.
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Herf
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Herf »

Ótima análise.

Me permita dar um ctrl+c e postar isso em outros fóruns.

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Jack Torrance
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Jack Torrance »

Não sei quais exigências eram as dele, mas acho que o futuro pós-seqüestro já estaria definido: morte (talvez ele iria se matar para não se entregar e sofrer até morrer; melhor morrer sem dor mesmo).
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”

Soldados do BOPE sobre BOPE

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Herf
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Herf »

"CDHU - Bloco 24", o novo "Ônibus 174" da empulhação moral

Em seu depoimento, Nayara deixa claro que foi ela a tomar a decisão de entrar de novo no cativeiro. Ela o fez para proteger Eloá. Lindemberg, conta, exigiu a sua volta, ameaçando a amiga com o revólver na cabeça. A Polícia a orientou a apenas conversar com o seqüestrador. Sim, o comando errou ao permitir que Nayara atuasse como negociadora, estamos todos de acordo. Mas, como se vê, o GATE não pediu que Nayara entrasse no apartamento. Ressalto isso para ser preciso, não para aliviar os ombros dos policiais. Uma vez libertada, a garota deveria ter ido para casa e ponto final. Mas o assunto não se esgota assim. Todo o episódio revela uma fragilidade da polícia — de São Paulo e de qualquer lugar — que não será equacionada por microcâmera, arma ou técnica. E o nome dessa fragilidade é a obsessão de não produzir vítimas. “Ah, o Reinaldo acha que é preciso ter mais vítimas”, grita o petralha ensandecido, entendendo tudo errado, como de hábito.

Não! Eu acho que a polícia especializada — uma tropa de elite, como é o GATE — tem de ir a operações desse tipo com um mandato simbólico que hoje a sociedade não lhe confere. Qual sociedade? Os chamados setores formadores de opinião — a imprensa em especial. Há muitas divergências sobre se um atirador teria tido ou não condições de alvejar Lindemberg quando ele apareceu à janela. Poderíamos ter assistido, como aqui já se disse, a uma repetição do caso Adriana Caringi, a jovem feita refém, atingida por um atirador de elite: a mesma bala matou seqüestrador e seqüestrada. Eu mesmo relatei outro episódio, em que comandante e soldados respondem, já há 13 anos, por homicídio doloso por causa de uma invasão de cativeiro em que morreram 2 de 18 reféns. E, nesse caso, pasmem, não havia dúvida sobre o tiro disparado por um dos bandidos.

Não! Os tais setores formadores de opinião não dão esse mandato simbólico à Polícia. Ao contrário: ela já entra na operação como culpada, qualquer que seja o resultado — exceção feita, é claro, à hipótese de todo mundo, seqüestradores e reféns, saírem ilesos. Qualquer outro resultado é considerado inaceitável. Eduardo Felix, comandante da tropa de choque, tem sido muito criticado porque chegou a comentar que era preciso considerar, no caso de Santo André, que se tratava de um drama também amoroso, envolvendo adolescentes etc.

Pergunto: vocês que me lêem têm alguma dúvida de que, tivesse Lindemberg morrido com um tiro na testa, a esta altura, os seus diálogos com a polícia já teriam virado poesia da periferia, com aquela sua glossolalia sobre a vida que acabou e as vozes do além que o incitavam à vingança? Não faltariam os tarados ideológicos para ver naquilo um traço da cultura do oprimido. Morto Lindemberg, câmeras filmariam o entorno do conjunto habitacional, lambendo, com sua poesia perniciosa, as imagens da pobreza. Depois do “Ônibus 174”, teríamos o “CDHU – Bloco 80” — é aquele em que morava o assassino. Agora, para malhar a polícia, é o caso de pedir dinheiro para a Petrobras e o Banco do Brasil para fazer o “CDHU – Bloco 24” (em que morava Eloá).

Não! Vocês não têm dúvida porque é rigorosamente isso o que seria feito. Aliás, o Estadão publicou a minibiografia de Lindemberg, que segue abaixo. Observem: sabemos que ele é um assassino, que atirou para matar. E, mesmo assim, muita gente encontrará motivos para desculpá-lo. Querem ver?

“Caçula de quatro filhos - todos de pais diferentes -, Alves nasceu em Patos, na Paraíba e veio para São Paulo aos 2 anos. Completou o ensino fundamental e estudou até a 3.ª série do médio na Escola Estadual José Carlos Antunes - a mesma de Eloá -, até abandonar o estudo para trabalhar em tempo integral.
Auxiliar de produção, funcionário da empresa Cargas e Descargas Alphaville, prestadora de serviços para a Bombril em São Bernardo, Alves saía de casa por volta das 6 horas para voltar perto das 16. Nos fins de semana, complementava o salário - cerca de R$ 600, segundo amigos - trabalhando como entregador numa pizzaria das redondezas.
Às quintas-feiras à noite, Alves participava do programa típico dos jovens moradores do conjunto - ao som de funk, manobrava sua motocicleta pela Rua dos Dominicanos, na frente dos prédios, até por volta das 23 horas, enquanto a feira livre montada no local ficava em pé. Também freqüentava as festas no ‘shoppinho’, uma galeria comercial que concede, nos fins de semana, salas vazias para bailes funk.”


Como não se tornar um assassino com uma vida assim, não é mesmo?, indagar-se-iam muitos dos nossos pensadores e cineastas. Agora imaginem essa mesma biografia tão cheia dos sinais explícitos daquela pobreza que rende má poesia e maus filmes somada a um cadáver com um tiro na testa... Não, eu também não gostei da fala do coronel, confesso, com a sua sociologia um tanto capenga. Mas ouso dizer que eu tenho base ideológica pra não gostar: é alguém começar a fazer proselitismo sobre os liames entre a pobreza e a violência, e meu estômago começa a embrulhar. Mas é diferente com os poetas e os cineastas da miséria. Eles se alimentam justamente dessa mistificação. Aliás, eles se alimentam literalmente dela. É ela que lhes abre as portas para o tutu das estatais que financiam seus subtratados subsociológicos disfarçados de cinema.

Os coronéis da opinião pública devolverão, simbolicamente, à polícia o direito de atuar? Ou continuaremos a contar com homens temerosos de sair do campo de operações diretamente para um processo, sob a acusação de homicídio doloso? Agora é fácil demonizar o cruel Lindemberg. Mas qual teria sido a reação dos mesmos setores que esmagam a polícia se o esforçado filho da classe operária, sem estudo, com dois empregos, estivesse estirado no chão, com uma azeitona nas fuças? O presidente Lula diria que governos anteriores ao seu não se preoucuparam em lhe dar escola...

Dêem-se câmeras, escadas de fazer inveja aos Jetsons, aparelhos os mais requintados, o diabo a quatro da tecnologia, e nem assim conseguirão obrigar homens a fazer a opção por passar 10, 15 anos respondendo a um processo porque, enfim, cumpriram a sua missão. Afinal, em situações-limite, as coisas podem dar certo, mas também poder dar errado. Ah, sim: a polícia cometeu muitos falhas, e os equipamentos da hora talvez não fossem os melhores. Mas a grande, a monumental deficiência, é de natureza cultural, moral e, em certa medida, política. E não é da polícia, não!

Uma polícia que entra no campo de batalha já moralmente derrotada por uma doxa tem condições de vencer a guerra contra o crime, contra qualquer forma de crime? Eu acho que não. Por mais técnica que seja. Também este mal, como todos os males que dizem respeito ao homem, têm uma origem que está nas escolhas morais. Arnaldo Jabor apareceu outro dia na TV com uma bala na mão. Afirmou que não era só Lindemberg quem tinha matado Eloá. Cineastas são doidos pra dizer que somos todos culpados — menos eles. Só lhe resta, agora, filmar "CDHU - Bloco 24"...


Reinaldo Azevedo

http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/

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Herf
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Herf »

Duplicado.

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Apo
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Apo »

Pô Ben, legal o tópico.

:emoticon45:
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Fabi
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Fabi »

Ou também poderiam negociar assim:
http://br.youtube.com/watch?v=CkCKmMGi4vI
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Apo
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Apo »

Fabi escreveu:Ou também poderiam negociar assim:
http://br.youtube.com/watch?v=CkCKmMGi4vI


Parece que o BOPE é melhorzinho que o GATE.
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Judas
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Judas »

Maravilha Benneton! Mais um pra coleção!
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

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Fernando Silva
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Fernando Silva »

Baratas não têm culpa de terem nascido baratas, mas nem porisso vamos deixar de esmagá-las.
No caso de seres humanos, cabe tentar prendê-los com vida. Afinal, há uma remota possibilidade de que sejam recuperáveis ou possa ter havido um mal entendido.

O ideal talvez seja mutilá-los para que não se tornem heróis mortos. Deste modo, serão úteis pelo resto da vida como um lembrete aos demais candidatos a barata.

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Lúcifer
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Lúcifer »

Fabi escreveu:Ou também poderiam negociar assim:
http://br.youtube.com/watch?v=CkCKmMGi4vI


Em um dos programas que passa(va?) na Bandeirantes, OS VÍDEOS INCRIVEIS, mostrou um cara que tava ameaçando cometer suicídio no jardim da casa dele com uma revolver 38 encostado na cabeça. Um atirador de elite partiu a arma em duas com um tiro de precisão.

O suicida disse em entrevista que nunca viu um tiro perfeito como aquele.
E a arma partida está posta como trofeu na delegacia.
Realmente um tiro perfeito.
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Flavio Checker
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Flavio Checker »



Procedure escreveu:Ótima análise.

Me permita dar um ctrl+c e postar isso em outros fóruns.

Sim, talvez esse tipo de matéria devesse percorrer muitos fóruns.

Mas sempre haverá alguém com peninha do bandido.

E um site que iria adorar receber esse assunto seria o portal dos Direitos humanos (dos bandidos, como disse o autor do tópico) :


http://www.dhnet.org.br





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Judas
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Judas »

Acho que indivíduos que sequestram, estupram ,matam, mutilam, não devem sequer serem tratados como humanos. Direitos humanos deveriam servir apenas aos humanos.
Um cara que rouba um relógio deve ficar preso e trabalhar para se sustentar e pagar o prejuízo ao dono, só isso. Os direitos humanos então servem (ou deveriam servir) para processar o estado que joga um ladrão desse tipo, em um lugar sem lei chamado PRESÍDIO , onde ele será estuprado, espancado etc... e voltará à sociedade pior do que estava antes de ficar sobre a "custódia" do estado.
No mais, estes "direitos humanos" modelo stendard, formado por filhos da puta, defensores de bandidos e caçadores de votos e dinheiro público pra financiar ONGs devem ir pra PQP.
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

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Apáte
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Apáte »

Reinaldo Azevedo escreveu:Arnaldo Jabor apareceu outro dia na TV com uma bala na mão. Afirmou que não era só Lindemberg quem tinha matado Eloá. Cineastas são doidos pra dizer que somos todos culpados — menos eles. Só lhe resta, agora, filmar "CDHU - Bloco 24"...

Nossa, mas eu pensava que ele era "da direita"...
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi

Flavio Checker
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Flavio Checker »

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Fernando Silva escreveu:
O ideal talvez seja mutilá-los para que não se tornem heróis mortos. Deste modo, serão úteis pelo resto da vida como um lembrete aos demais candidatos a barata.

Seria voltar à barbárie. Povos atrasados fazem isso.

Tem hora que não tem jeito. Numa situação extrema, só passando fogo num desgraçado desse. Antes ele do que a vítima.

E é para isso que existem os atiradores de elite. Afinal, para que treinar, gastar tempo e dinheiro com esses profissionais se eles não puderem aplicar o que apreenderam?

E a prova está no vídeo postado acima, pela Fabi. Perfeito! Ou então no caso contado pelo Lúcifer.

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Botanico
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Botanico »

Procedure escreveu:Não! Eu acho que a polícia especializada — uma tropa de elite, como é o GATE — tem de ir a operações desse tipo com um mandato simbólico que hoje a sociedade não lhe confere. Qual sociedade? Os chamados setores formadores de opinião — a imprensa em especial. Há muitas divergências sobre se um atirador teria tido ou não condições de alvejar Lindemberg quando ele apareceu à janela. Poderíamos ter assistido, como aqui já se disse, a uma repetição do caso Adriana Caringi, a jovem feita refém, atingida por um atirador de elite: a mesma bala matou seqüestrador e seqüestrada. Eu mesmo relatei outro episódio, em que comandante e soldados respondem, já há 13 anos, por homicídio doloso por causa de uma invasão de cativeiro em que morreram 2 de 18 reféns. E, nesse caso, pasmem, não havia dúvida sobre o tiro disparado por um dos bandidos.


No caso aí da Adriana Caringi foi uma tremenda lambança: o atirador certo, na posição certa... com arma e munição erradas: o fuzil potente estava com munição capaz de atravessar 10 pessoas em fila ao mesmo tempo. O certo neste caso seria ter usado uma bala dum-dum...

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Judas
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Re: Produtos Chineses x Produtos Brasileiros

Mensagem por Judas »

Botanico escreveu:
Procedure escreveu:Não! Eu acho que a polícia especializada — uma tropa de elite, como é o GATE — tem de ir a operações desse tipo com um mandato simbólico que hoje a sociedade não lhe confere. Qual sociedade? Os chamados setores formadores de opinião — a imprensa em especial. Há muitas divergências sobre se um atirador teria tido ou não condições de alvejar Lindemberg quando ele apareceu à janela. Poderíamos ter assistido, como aqui já se disse, a uma repetição do caso Adriana Caringi, a jovem feita refém, atingida por um atirador de elite: a mesma bala matou seqüestrador e seqüestrada. Eu mesmo relatei outro episódio, em que comandante e soldados respondem, já há 13 anos, por homicídio doloso por causa de uma invasão de cativeiro em que morreram 2 de 18 reféns. E, nesse caso, pasmem, não havia dúvida sobre o tiro disparado por um dos bandidos.


No caso aí da Adriana Caringi foi uma tremenda lambança: o atirador certo, na posição certa... com arma e munição erradas: o fuzil potente estava com munição capaz de atravessar 10 pessoas em fila ao mesmo tempo. O certo neste caso seria ter usado uma bala dum-dum...


Porra! Brincadeira isso aqui! Lambança é pouco então!
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

Trancado