Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

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Apáte
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Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apáte »

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (20), um projeto que reserva metade das vagas em universidades públicas federais, vinculadas ao Ministério da Educação, para alunos que cursaram todo o ensino médio em escolas públicas. Dentro desta cota, haverá ainda subcotas para beneficiar negros, indígenas e estudantes de baixa renda. O projeto segue para votação no Senado. Segundo o texto, as universidades teriam quatro anos para se adaptar às cotas.

A divisão destas cotas será feita de acordo com o percentual de negros, pardos e índios encontrados na população do estado em que está a instituição de ensino. Em um estado, por exemplo, que tenha 20% de negros, pelo menos 20% das vagas reservadas a escolas públicas terão de ser ocupadas por negros.

O projeto aprovado pela Câmara também reserva as vagas para as escolas técnicas federais de nível médio. Neste caso, para serem beneficiados pelas cotas os alunos têm de ter cursado integralmente o ensino fundamental em escola pública. Nestas escolas também serão observadas as subcotas, como acontecerá com as universidades.

Uma outra subcota reserva metade das vagas de escola pública para os estudantes que tem renda familiar per capita inferior a 1,5 salário mínimo. O deputado Paulo Renato (PSDB-SP) afirma que este será o critério mais eficiente na redução da desigualdade. “Todos os dados têm dito que é a situação de renda da família que determina o desempenho diferencial entre os estudantes sistemas de ensino”.

O líder do governo, Henrique Fontana (PT-RS), acredita que o projeto será capaz de melhorar as condições de acesso dos mais pobres às universidades públicas e eliminar diferenciações raciais. “O projeto revoluciona o acesso ao ensino público superior no país. A Câmara hoje marca uma mudança na historia do acesso ao ensino publico superior”.

Além de tornar obrigatórias as cotas para as universidades públicas federais, o projeto abre a possibilidade de que as universidades privadas adotem cotas na forma desta lei.

http://www.faxaju.com.br/viz_conteudo.a ... 7121612566
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Apo
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apo »

Estudar fora do país. É a única saída. Investir lá fora, já que aqui não deixam!

É o seguinte: não entram por merecimento, vão entrar por vagabundagem ou pela cor da pele! É a inclusão!

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Joe
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Joe »

Esse é o Brasil!

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Lúcifer
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Lúcifer »

Bem, entrar por causa da cor da pele, isso eu também acho errado.
Mas a questão de pessoas com baixa renda entrar, desde que se prove que ele mereça estar la dentro, já não é tão ruim assim.

O candidato que faça a prova. Se passar, aí sim ele poderia se aproveitar dessa lei. Não antes das provas eliminatórias. Aí sim seria mais justo.
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Botanico
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Botanico »

Aproveitando o gancho, aqui vai um artigo da VEJA, que ilustra bem a incompetência nacional:

PREPARADOS PARA PERDER
Artigo – Gustavo Ioschpe

O Brasil foi excepcionalmente bem nos últimos Jogos Olímpicos. Com catorze medalhas de ouro, ficamos em 14° lugar — destaque para o nadador Clodoaldo Silva, seis ouros. Infelizmente falamos da Para-olimpíada de Atenas, já que na última Olimpíada convencional o Brasil teve desempenho pífio: três ouros, 23a posição, atrás de países como Jamaica, Quênia e Etiópia. Creio que essa diferença de performance entre os dois tipos de competição não seja totalmente acidental
As razões costumeiras não parecem explicar bem os motivos do nosso fracasso. O primeiro vilão apontado é a nossa pobreza. Mas o Brasil é hoje a décima economia do mundo, não a 23a.

A segunda razão comumente apontada é o pouco investimento em esporte no país. Em 2008, não foi o caso. Segundo a Folha de S.Paulo, apenas o governo federal investiu 1,2 bilhão de reais em esportes olímpicos desde Atenas. Sem incluir o orçamento de fontes próprias do COB, esse valor significaria um custo de 400 milhões de reais por ouro. O custo do Comitê Olímpico americano — financiado basicamente sem dinheiro público — foi de 32 milhões de reais por ouro.

A impressão que ficou de nossos atletas é que seus fracassos se deveram mais a questões psicológicas do que financeiras ou estruturais. E isso importa não por causa da Olimpíada, que tem valor apenas simbólico, mas porque essa mentalidade se reproduz em toda a vida nacional, com conseqüências reais.
No mês de julho, foram disputados os Jogos Olímpicos escolares: Química, Física, Matemática e Biologia. Das 142 medalhas de ouro distribuídas nessas competições, o Brasil ganhou... zero.

Não temos apenas carências materiais a nos complicar a vida: temos uma cultura que abomina a competitividade, desconfia dos vitoriosos e simpatiza com os fracassados. Quando o nadador César Cielo, não por acaso treinado nos EUA, declarou que iria em busca do ouro, o desconforto dos comentaristas televisivos foi audível: muita saliva gasta para deixar bem claro que se tratava de "autoconfiança” e não "arrogância". Porque melhor um bronze humilde do que um ouro arrogante! Se Michael Phelps tivesse nascido no Brasil, seria provavelmente exilado ao declarar a intenção de bater o recorde de medalhas em uma Olimpíada. Só num país de perdedores uma classificação para final olímpica é vista como "garantia de prata", e não uma chance de 50% de ouro. Só no Brasil se ouvem atletas dizendo que o bronze valeu ouro, só aqui se vê um chororô constante e público de favoritos que foram vencidos por seus nervos. Só aqui um atleta como Diego Hypólito, depois de cair sentado em sua competição e ainda ter a pachorra de culpar os céus ("Deus não quis. Deus decidiu isso”), é recebido com festa e escola de samba. Nós nos preocupamos mais em ser campeões morais do que campeões de fato. Valorizamos o esforço mais do que o resultado. Acreditamos que o sofrimento do percurso redime o fracasso da chegada, ao contrário dos países que dão certo, em que o sucesso do resultado é que redime o sofrimento do percurso.

As desigualdades que se acentuaram ao longo de governos autoritários parecem ter originado a idéia estapafúrdia de que, em uma democracia, os cidadãos devem ser iguais. Não tratados da mesma maneira: pelo contrário, tratados de maneira desigual, para que no resultado final se estabeleça a igualdade. Como é impossível elevar todos aos píncaros da glória, já que as aptidões individuais são diferentes, o objetivo passa a ser a mediocrização total. Por isso a palavra-chave dos tempos que correm é a "inclusão'', e não o "mérito": para trazer todos à média, é preciso focar a atenção nos deficientes e ignorar — quando não reprimir - os talentosos.

Esse é sem dúvida um traço cultural, difuso, do brasileiro. Mas não há dúvida quanto ao locus no qual essa mentalidade é mais amplamente difundida e inculcada: a nossa escola. Há leis sobre o acolhimento de crianças com deficiências físicas e mentais na sala de aula; há preocupação com a questão dos excluídos no programa de livros didáticos do MEC, até da área de ciências. Mas não existe nenhuma preocupação oficial com a identificação e o desenvolvimento daquilo que o país tem de mais precioso: grandes mentes. Pelo contrário: quando esses esforços existem, normalmente vindos da iniciativa privada, são rechaçados pelos políticos dos mais diversos matizes. Quando uma ONG chamada Ismart, capitaneada por Marcel Telles, quis institucionalizar seu programa de bolsas a jovens talentos pobres de São Paulo, ouviu do então secretário estadual, Gabriel Chalita, que o instituto estava proibido de aplicar suas provas na rede estadual para descobrir os talentos e também de divulgar a iniciativa. Caberia à secretaria, com seus métodos e em privado, identificar os candidatos. Na secretaria municipal da gestão Marta Suplicy a recomendação foi mais direta: se havia uma preocupação com os alunos fora de série, por que não focar naqueles com síndrome de Down? Não é por acaso que o nosso censo escolar identifica míseros 2553 alunos superdotados em um universo de 56 milhões de estudantes da educação básica: é preciso uma cegueira proposital para ver tão pouco.

A ojeriza à meritocracia em nossas escolas vem sob a desculpa de que a competitividade pode causar profundos danos à psique das crianças. Um sistema educacional como o chinês, em que os melhores alunos de cada sala são identificados publicamente — em algumas escolas, através do uso de lenços coloridos — e posteriormente transferidos às melhores escolas, desperta em nossos professores os seus instintos mais primitivos. Frequentemente ouve-se que sistemas assim levam as crianças ao suicídio, depressão etc. É a senha para que criemos uma escola inclusiva, afetiva, que cria seres felizes e éticos. É uma empulhação sem tamanho. A literatura empírica educacional aponta o benefício de o aluno fazer dever de casa e ser avaliado constantemente, por exemplo. Práticas malvistas por nossos professores, porque supostamente significariam acabar com o componente lúdico da infância e, com certeza, roubariam o tempo lúdico do professor. Pior ainda: a suposta escola do afeto e da felicidade produz muito mais miséria, e por período bem mais longo de tempo, do que as agruras de um sistema meritocrático que premia o trabalho. O que é melhor: "sofrer' por algumas horas por dia na infância estudando com afinco e ter uma vida próspera e digna ou passar a juventude em brincadeiras e amargurar toda uma vida na humilhação do analfabetismo, do subemprego e na pobreza? Qual a sociedade que produz menos violência e infelicidade: aquelas em que os alunos brincam ou aquelas em que estudam?

Enquanto prepararmos a futura ração para que escolha entre o sucesso e a felicidade, o Brasil permanecerá sem os dois.
Veja – Edição 2076 - 3 DE SETEMBRO, 2008 - pág. 98-99.

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Apo
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apo »

Lúcifer escreveu:Bem, entrar por causa da cor da pele, isso eu também acho errado.
Mas a questão de pessoas com baixa renda entrar, desde que se prove que ele mereça estar la dentro, já não é tão ruim assim.

O candidato que faça a prova. Se passar, aí sim ele poderia se aproveitar dessa lei. Não antes das provas eliminatórias. Aí sim seria mais justo.


Ué! O vestibular é aberto! Ninguém proíbe ninguém de fazer vestibular!

Eu estudei a vida toda em escola pública. Tinha lá 36 por vaga para Arquitetura e eu não passei em Matemática. 35 foram melhor do que eu, inclusive de escolas públicas. Azar o meu. Fui prá PUC.
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Lúcifer
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Lúcifer »

Apo escreveu:
Lúcifer escreveu:Bem, entrar por causa da cor da pele, isso eu também acho errado.
Mas a questão de pessoas com baixa renda entrar, desde que se prove que ele mereça estar la dentro, já não é tão ruim assim.

O candidato que faça a prova. Se passar, aí sim ele poderia se aproveitar dessa lei. Não antes das provas eliminatórias. Aí sim seria mais justo.


Ué! O vestibular é aberto! Ninguém proíbe ninguém de fazer vestibular!

Eu estudei a vida toda em escola pública. Tinha lá 36 por vaga para Arquitetura e eu não passei em Matemática. 35 foram melhor do que eu, inclusive de escolas públicas. Azar o meu. Fui prá PUC.


Putz! Quer dizer que você foi uma filha da PUC?? :emoticon12: :emoticon12:

Brincadeira. Mas é isso o que eu disse. A chance tem que ser igual para todos. Não ficar discriminando por causa de cor de pele, etc.
Todos fazem a prova. Se o candidato for um dos melhores e for pobre, então abrem-se esse precedente.
Não já colocar pobre e negros sem preparo nenhum para fazer uma universidade.
Só pra dizer que estão ajudando os excluídos? Isso é errado.
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Herf
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Herf »

Até um certo tempo atrás era motivo de orgulho estar em uma universidade federal. A federal era a glória máxima para um estudante recém saído do colegial. Este tempo está acabando.

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Apáte
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apáte »

Herf escreveu:Até um certo tempo atrás era motivo de orgulho estar em uma universidade federal. A federal era a glória máxima para um estudante recém saído do colegial. Este tempo está acabando.

Pior é se chegar o dia em que se tem que contar que é universitário de cabeça baixa.
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Discernimento
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Discernimento »

Apo escreveu:Estudar fora do país. É a única saída. Investir lá fora, já que aqui não deixam!

É o seguinte: não entram por merecimento, vão entrar por vagabundagem ou pela cor da pele! É a inclusão!

País de bárbaros! Que nojo!

Ajustando o foco:

País de bárbaros é um país que tem vestibular, as cotas são apenas efeito colateral.

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Apo
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apo »

Discernimento escreveu:
Apo escreveu:Estudar fora do país. É a única saída. Investir lá fora, já que aqui não deixam!

É o seguinte: não entram por merecimento, vão entrar por vagabundagem ou pela cor da pele! É a inclusão!

País de bárbaros! Que nojo!

Ajustando o foco:

País de bárbaros é um país que tem vestibular, as cotas são apenas efeito colateral.


Concordo. Mas a vermelhidão latino-americana é que gosta destas tramóias. É uma justiça que se pode manipular à favor das maiorias.

Mérito aqui, nem pensar!
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apo »

Lúcifer escreveu:
Apo escreveu:
Lúcifer escreveu:Bem, entrar por causa da cor da pele, isso eu também acho errado.
Mas a questão de pessoas com baixa renda entrar, desde que se prove que ele mereça estar la dentro, já não é tão ruim assim.

O candidato que faça a prova. Se passar, aí sim ele poderia se aproveitar dessa lei. Não antes das provas eliminatórias. Aí sim seria mais justo.


Ué! O vestibular é aberto! Ninguém proíbe ninguém de fazer vestibular!

Eu estudei a vida toda em escola pública. Tinha lá 36 por vaga para Arquitetura e eu não passei em Matemática. 35 foram melhor do que eu, inclusive de escolas públicas. Azar o meu. Fui prá PUC.


Putz! Quer dizer que você foi uma filha da PUC?? :emoticon12: :emoticon12:

Brincadeira. Mas é isso o que eu disse. A chance tem que ser igual para todos. Não ficar discriminando por causa de cor de pele, etc.
Todos fazem a prova. Se o candidato for um dos melhores e for pobre, então abrem-se esse precedente.
Não já colocar pobre e negros sem preparo nenhum para fazer uma universidade.
Só pra dizer que estão ajudando os excluídos? Isso é errado.


Mentalidade que chama de "inserção" o ato de enfiar goela abaixo.
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King In Crimson
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por King In Crimson »

Entre as diversas conseqüências terríveis dessa dicisão, uma pode ser até boa.

Essa fatia de 50% dos alunos mais qualificados que passarão a ficar de fora do ensino público criará uma demanda por faculdades particulares que sejam mais que lojas de diplomas, que compensem o investimento intelectual que já foi feito numa escola de qualidade. Assim seria diminuída a atual distorção que é esse sistema.

Pensando bem... eu estaria de fora por essa lei.
Editado pela última vez por King In Crimson em 21 Nov 2008, 18:56, em um total de 1 vez.

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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apo »

King In Crimson escreveu:Entre as diversas conseqüências terríveis dessa dicisao, uma pode ser até boa.

Essa fatias de 50% dos alunos mais qualificados que passarão a ficar de fora do ensino público criará uma demanda por faculdades particulares que sejam mais que lojas de diplomas, que compensem o investimento intelectual que já foi feito numa escola de qualidade.


É como eu disse...isto já está acontecendo. A ficha já caiu.
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King In Crimson
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por King In Crimson »

Não é verdade ainda. A universidade pública ainda é de longe a melhor opção.
Pelo menos aqui que não existem cotas.

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Apo
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Re: Metade das vagas de Universidade Federal será de cotistas

Mensagem por Apo »

King In Crimson escreveu:Não é verdade ainda. A universidade pública ainda é de longe a melhor opção.
Pelo menos aqui que não existem cotas.


Não só pelas cotas. Porque o ensino público de forma geral é relegado a segundo plano neste país. O que faz o ensino público superior ter qualidade ainda é a tradição. Mas professores e alunos estão migrando.
Há cursos nas federais onde professores entra em greve, saem mais cedo, não aparecem porqu estão em congresso ou palestras, e os alunos ficam a ver navios. Isto cansa e desmotiva.

Não é de loooonge a melhor opção, não. Depende muito do curso. E o aumento de investimentos das rpivadas está atraindo bons alunos para elas também, aumentando a cobrança e a concorrência entre elas.

As faculdades particulares de má qualidade ou se antenam ou vão se dar mal.
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Trancado