1 Parta do principio que existe a possibilidade de um auto-engano sobre uma coisa, fato, crenca ou assunto qualquer, objeto de seus pensamentos
2 Proponha a si mesmo o problema de saber se o auto-engano é real ou nao, nao tendo como material nada alem dos proprios pensamentos.
3 O objeto da duvida (coisa, fato, crenca ou assunto qualquer) tem que
ser tal que não seja coisa trivial resolver o dilema com base na
natureza daquele objeto e do que se sabe e nao se sabe dele.
Um exemplo no qual se poderia aplicar o dilema: a duvida cartesiana.
Seria possível resolver o dilema?
Enigma psicofilosofico
Enigma psicofilosofico
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
- Apo
- Mensagens: 25468
- Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
- Gênero: Feminino
- Localização: Capital do Sul do Sul
Re: Enigma psicofilosofico
Questão de honestidade consigo mesmo, antes de mais nada. Pode ser que resulte em conflito sem solução, em dualismo, em contradição. Mas não é assim que somos o tempo todo? Pelo menos aqueles que se perguntam: e se eu estou errado?

Re: Enigma psicofilosofico
Apo escreveu:Questão de honestidade consigo mesmo, antes de mais nada. Pode ser que resulte em conflito sem solução, em dualismo, em contradição. Mas não é assim que somos o tempo todo? Pelo menos aqueles que se perguntam: e se eu estou errado?
Para este tipo de coisas, sim. Honestidade, bom-senso, etc seriam de boa ajuda.
No entanto, o que tenho em mente são coisas mais filosóficas do tipo:
"Ainda que exista um embusteiro, sumamente poderoso, sumamente ardiloso, que empregue todos os seus esforços para manter-me perpetuamente ludibriado..."
Descartes
So imaginei a situacao em que o embusteiro pudesse ser o proprio Descartes!
e ele analizasse a coisa toda a partir daí
Isto seria auto-engano.
Talvez estejamos numa matrix, Apo.
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
- Discernimento
- Mensagens: 1240
- Registrado em: 31 Out 2008, 09:34
- Gênero: Masculino
Re: Enigma psicofilosofico
Fenrir escreveu:Para este tipo de coisas, sim. Honestidade, bom-senso, etc seriam de boa ajuda.
No entanto, o que tenho em mente são coisas mais filosóficas do tipo:
"Ainda que exista um embusteiro, sumamente poderoso, sumamente ardiloso, que empregue todos os seus esforços para manter-me perpetuamente ludibriado..."
Descartes
So imaginei a situacao em que o embusteiro pudesse ser o proprio Descartes!
e ele analizasse a coisa toda a partir daí
Isto seria auto-engano.
Talvez estejamos numa matrix, Apo.
Cada um tem tem sua própria matrix.
O conjunto da compreensão das coisas somadas as crenças formam a realidade individualmente.
viewtopic.php?f=1&t=17929&start=0&st=0&sk=t&sd=a