Fotos das materializações de Uberaba

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Olá, Apodman

comentando:

APODman escreveu:E o que isto tem a ver com materialização ou existência de espíritos ?


Piper foi a médium mental, ao lado de Gladys Osborne Leonard, que forneceu as maiores evidências da existência de espíritos.


APODman escreveu:
Vitor Moura escreveu:Na obra que baliza a então nascente Metapsíquica, o prof. Charles Richet comenta: “Myers, Lodge, James, Hodgson, Hyslop, após múltiplas investigações laboriosas, durente 20 anos, ficaram de acordo ao reconhecerem a lucidez da sra. Piper. A sra. Piper é, sem contestação possível, de todos os médiuns o que deu o maior número de provas, as mais estranhas e as mais decisivas” (32).

(32) – RICHET, C. – Tratado de metapsíquica (Trad. M.J.M. Pereira e J.T. Paula). Tomo I, São Paulo, LA-KE, 1ª. Ed., pp. 60, 199, 207, 259.

Um abraço,
Vitor


Me parece que esta opinião tão assertiva não durou até o fim de seu trabalho não ?

"Tratado de metapsíquica" - 1922

"Our Sixth Sense" - 1937


[ ]´s


Aí ele fala dos fenômenos físicos, e não mentais. Note que ele cita vários dos cientistas que estudaram Piper :

“Myers, Lodge, James, Hodgson, Hyslop, após múltiplas investigações laboriosas, durente 20 anos, ficaram de acordo ao reconhecerem a lucidez da sra. Piper. A sra. Piper é, sem contestação possível, de todos os médiuns o que deu o maior número de provas, as mais estranhas e as mais decisivas”

Bem, o que estes cietistas diziam sobre Piper? Ei-lo:

William James deixou claro: “O que eu quero atestar imediatamente é a presença de um conhecimento verdadeiramente sobrenatural, isto é, de um conhecimento cuja origem não pode ser atribuída às fontes ordinárias de informação – os nossos sentdos” (37).
O Prof. Newbold, da universidade de Filadélfia, após estudar pessoalmente o fenômeno, chegou a idênticas conclusões, admitindo que “Os conhecimentos de Piper não eram alcançados por meios de recursos normais, nem havia qualquer fraude em suas revelações” (37).
Dr. Richard Hodgson, o cético descobridor de fraudes, concluiu: “Não tenho, presentemente, a menor dúvida de que os principais comunicantes de que tratei em página anterior, são verdadeiras as personagens que dizem ser, que sobreviveram à mudança que chamamos morte, e que se comunicarqam conosco, que nós denominamos vivos, por intermédio do organismo da sra. Piper, em transe” (37).
Depois de compilar uma estatística das comunicações mais importantes, obtidas em 16 reuniões, o Prof. James Hervey Hyslop concluiu: “152 fatos foram comprovados como verdadeiros, 16 falsos e 37 indecisos. Tendo contado, depois, 927 fatos com detalhes mencionados em tais comunicações, 717 eram verdadeiros, 43 falsos e 167 incertos.” (11, 24).
Algum tempo depois o Prof. Hyslop anotou em seu livro “Pesquisa Psíquica e a Ressurreição”: “Aqueles que leram o caso Piper, cuidadosamente, descobrirão que o fenômeno tem toda a aparência, por fim, de ser um esforço organizado do outro lado para provar a identidade daqueles que já faleceram” (28).
No livro “Algumas Reminiscências de 50 anos de Pesquisa psíquica”, “Sir” William Barret emite sua opinião: “Estou pessoalmente covencido que as evidências que temos publicado decididamente de demonstraram: 1) a existência do mundo espiritual, 2) a sobrevivência após a morte; 3) de comunicações ocasionais daqueles que faleceram” (28).
“Sir” Oliver Lodge, em suas “Recordações” conta que, depois das experiências com Piper, ficou “completamente convencido não só da sobreviência humana, mas também da faculdade que têm os desencarnados de poderem se comunicar com pessoas que ficam sobre a Terra” (37). Foi ainda o reverenciado educador inglês que escreveu na primeira página de um de seus livros, remetidos à sra. Piper, a seguinte dedicatória: “Este livro é enviado pelo autor á sra. Piper como uma manifestação de agradecimento do mundo à sua longa vida de serviços e de ajuda ao início de uma difícil ciência” (28).

Um abraço,
Vitor

PS: posso, se quiser, enviar-lhe o livro "Os Sábios e a Senhora Piper", citando muitos dos experimentos feitos. Se quiser, basta dar-me seu email.

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rapha...
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por rapha... »

Pobre Brasil... Até quando?...

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Vitor Moura
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Vitor Moura »

rapha... escreveu:Pobre Brasil... Até quando?...


Olá, Rapha

as pesquisas que sugerem sobrevivência não estão restritas ao Brasil. Acesse meu site e vc verá pesquisas feitas em várias partes do mundo, mesmo recentes.

http://geocities.yahoo.com.br/existem_espiritos/

Um abraço,
Vitor

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:
Botanico escreveu:Você ACHA ou TEM CERTEZA, baseado em algum texto escrito de próprio punho, por Richet? Sim, pois o texto apresentado por você apenas levanta a fraude como uma POSSIBILIDADE, mas não como uma CERTEZA, que é a impressão que vocês céticos me passam.
Você e o Gilga e mais quem aqui de direito TÊM CERTEZA DE QUE MATERIALIZAÇÃO DE UBERABA FOI FRAUDULENTA, mas não me apresentaram até agora qualquer elemento de prova neste sentido. Apenas sugerem senso de ridículo... Cientificamente isto basta?

[ ]´s


Ah !

Agora o texto não vale, valem somente aqueles que apoiam Piper, aqueles foram escritos de próprio punho, este tb, mas este nao vale.

Botânico se Richet não tinha certeza, como vcs tem tanta certeza ? Para que fica jogando citações da madame Pompadour que em 1850, dizem que, fez um espírito materializar-se como se isto fosse uma prova de algo sendo que vc mesmo sabe que não é ?

Sabe qual é o problema? É o mesmo do Turatti. Primeiro é preciso saber a cronologia e o contexto das citações. Sim, pois em determinada época ou situação, o pesquisador pode falar a favor ou contra. Myers ficou contra Eusápia Palladino quando supostamente havia sido provado fraude contra ela, mas depois de reabilitada e vendo a coisa por si mesmo, voltou atrás. Ora, para um cético a declaração contra é de suma importância para sustentar sua fé cética. Já a favor é irrelevante. Não é assim que a coisa funciona?
Porque algum pesquisador diz que se deve considerar outras hipóteses antes de se decidir que se trata de espírito, o Turatti já vai logo dizendo:
_ Fulano retratou-se!
Ao que parece o seu sistema não é muito diferente.

É difícil agradar a vocês céticos quanto a materializações: Kate King era uma manifestação de corpo inteiro e aí os céticos não têm dúvidas de que se tratava da médium disfarçada (também apareceu parcialmente a Cronwell Varley, mas aí os céticos fazem de conta que não sabem da coisa, certo?).
Eva Carriere apresentou materializações de caras achatadas, que lembravam papel amarrotado em muitos casos; para os céticos só isso já é prova de fraude. A Ana Prado materializou formas, umas das quais tinham corpo de adulto e cabeça de criança. Uma materialização imperfeita e isso é prova de fraude. A Otília Diogo manifestou formas inteiras, masculina e feminina e aqui vocês estão proclamando alto bom som que foi fraude. Numa sessão com Eusápia Palladino, Evaristo Testa não viu a forma materializada que anunciou-lhe ser sua mãe, mas outros colegas dele viram e a descreveram. Ele confirmou ser sua mãe, para entranheza de todos, pois a forma era de uma moça. E Testa disse:
_ É isso mesmo, minha mãe morreu aos 20 anos.
No dia seguinte juntou várias fotos de mulheres de sua família e mostrou-as a uma das testemunhas, que numa delas reconheceu a foto que era coincidente à forma materializada... que era mesmo a mãe de Testa. Mas aí dizem vocês céticos: isso é só um relato, não prova nada.

Bem, de qualquer forma, voltemos ao nosso tema: Que provas me apresenta de que as formas materializadas por Otília Diogo em Uberaba ERAM FRAUDULENTAS? Provas por favor e nada de apelos a senso de ridículo.

[ ]´s[/quote]

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Botanico
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Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:
Botanico escreveu:Ao que parece, Richet resistia à idéia de que os fenômenos pudessem ser causados por espíritos e só pouco antes de morrer é que finalmente admitiu que esta hipótese ERA A QUE MELHOR EXPLICAVA OS FENÔMENOS QUE VIU.
Fora isso do que é que o Richet ficou duvidando mesmo? Das materializações ou da Piper?


Ao que parece ?


[ ]´s


É o que parece sim. Tenho um livro que traz uma foto da carta de Richet, ao Bozzano ou Delanne, não lembro qual, onde ele confessava aceitar a idéia espírita finalmente.

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APODman
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Pronto voltou o mr.Monobloco

Sabe qual seu problema Botanico ?

- Escreve demais em um unico bloco ( sendo que havia solicitado a mim no passado que fosse mais sucinto )

- Repete eternamente as mesmas coisas para no final concluir: "Tecnicamente não existem provas , é uma questão de fé"

- O que não lhe agrada vc constesta, meesmo que seja aquilo, ou aquele, que minutos antes apoiava ferrenhamente, podemos dizer que vc é uma versão light do Pensador, muda conforme a conveniência.


- Vc é chato, isto é o principal, te vejo como um velho mofando atrás de uma bancada dissecando galhas em um departemento de Botânica empoeirado. :emoticon22:


E agora temos o Vitor Moura, aprenda algo com ele, sabe como é, concorrência na área e melhor preparada. :emoticon22:

[ ]´s
You wanna fuck with me? Okay. You wanna play rough? Okay. Say hello to my little friend!
Tony Montana

Mantra diário dos Criacionistas:
"Que mal poderia haver se um homem dissesse uma grande mentira para o bem e para a igreja Cristã... uma mentira sem necessidade, uma mentira útil, tais mentiras não seriam contra Deus, ele as aceitaria."
Martinho Lutero
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APODman
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Que provas me apresenta de que as formas materializadas por Otília Diogo em Uberaba ERAM FRAUDULENTAS? Provas por favor e nada de apelos a senso de ridículo.

Botânico da mesma forma que vc não pode demonstra-las verdadeiras nao tenho como demonstra-las falsas, estou incapacitado a isto devido ao tempo decorrido dos eventos, devido ao fato que os protagonistas principais morreram, etc,

Assim o que vc acha que elas são ou o que eu acho que elas são pouco importa, elas simplesmente não são provas.

Ai eu te pergunto onde posso encontrar um reprodução desta fenomenologia na atualidade ?
Vc me diz: "ora vá procurar",
Eu te digo que não conheço nenhum local onde tais fenomenos aconteçam e no unico local que dizem que ocorre vetam a entrada de céticos.
Vc me diz :"ora tem passar o Xaveco nos caras"

Sinceramente Botânico o maior interesado em demonstrar que este fenomenos existem é a DE, eu nao recebo nada do "Espirito de Verdade" para corrigir o fracasso que foi sua empreitada.

Se vc tiver alguma indicação de algum local em São Paulo, me predisponho a ir, até mesmo poso ir disfarçado e dar uma de mané com os caras.

Apesar de que segundoa literautra espirita apenas pela cor da minha "aura" os espiritos já saberiam de minhas intenções de investiga-los, nada se esconde deles, assim se eu nao detectase nada viriam me dizer que os espiritos nao se manifestaram devido a minha presença ( ou como diria o Urandir: "Suas vibraçoes trapalham o ambiente". )

Sempre irá existir um Ad Hoc falacioso e a DE permanece como uma autêntico Dragão na Garagem.

Vou centrar em debater com o Vitor que parece trazer elementos novos a discussão.

[ ]´s
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Botanico
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:Pronto voltou o mr.Monobloco

Sabe qual seu problema Botanico ?

- Escreve demais em um unico bloco ( sendo que havia solicitado a mim no passado que fosse mais sucinto )
Quer então que eu escreva aos picados? Escrevo dez linhas e no final digo: continua no próximo post? É isso?

- Repete eternamente as mesmas coisas para no final concluir: "Tecnicamente não existem provas , é uma questão de fé"
O problema aqui é uma religião, a única apoiada e seguida piamente pelo pessoal cético chamada CIENTIFICISMO. Eu já tinha sugerido por aqui, que vocês céticos fizessem uma campanha para suprimir o termo "Ciências Humanas". O comportamento humano é IMPOSSÍVEL DE SER ESTUDADO CIENTIFICAMENTE. E o assunto aqui discutido é justamente envolvendo comportamento humano. Foi por isso que até resolvi admitir que o Espiritismo não seria ciência, sob essas circunstâncias. Mas é claro que quero uma contrapartida de vocês céticos, o engajamento nessa campanha para abolir as ciências humanas, por exemplo.

- O que não lhe agrada vc constesta, meesmo que seja aquilo, ou aquele, que minutos antes apoiava ferrenhamente, podemos dizer que vc é uma versão light do Pensador, muda conforme a conveniência.
Não é bem assim, meu caro. Eu não sou obrigado a concordar com tudo quanto é idéia de uma pessoa só por concordei com algumas. E como já disse, é preciso ver o contexto e a cronologia dos fatos para ver a evolução da opinião do camarada. E por acaso você também não faz o mesmo? Se Richet diz que fenômenos de materialização podem ser postos em dúvida, você aplaude; se o mesmo Richet disser que o estudo de materialização que fez com Eva Carriere foi impecável e não houve possibilidade de fraude, aí então Richet já não lhe servirá mais. Confesse vai! Não é esse mesmo tipo de atitude que você tomaria?

- Vc é chato, isto é o principal, te vejo como um velho mofando atrás de uma bancada dissecando galhas em um departemento de Botânica empoeirado. :emoticon22:
Empoeirado não tanto, pois as faxineiras costumam fazer um bom trabalho, mas bagunçado sim. Eu nunca fui o tipo de pessoa organizada.

E agora temos o Vitor Moura, aprenda algo com ele, sabe como é, concorrência na área e melhor preparada. :emoticon22:
Não sou concorrente, sou um colaborador. Tenho ajudado o Vitor a traduzir uns textos bons a respeito de Espiritismo, que pena que o ritmo é lento. Até textos como os de Michael Prescott, criticando as materializações da Eva Carriere, que só lamento que o Vitor não tenha colocado meus comentários finais, só para realçar o ridículo de tal figura cética...
[ ]´s

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Botanico
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:Que provas me apresenta de que as formas materializadas por Otília Diogo em Uberaba ERAM FRAUDULENTAS? Provas por favor e nada de apelos a senso de ridículo.

Botânico da mesma forma que vc não pode demonstra-las verdadeiras nao tenho como demonstra-las falsas, estou incapacitado a isto devido ao tempo decorrido dos eventos, devido ao fato que os protagonistas principais morreram, etc,
Então, meu caro, se você fosse uma pessoa um tanto mais séria, que pessoalmente acha tudo isso ridículo, diria o seguinte:
_ As materializações foram autênticas ou fraudulentas? Bem eu NÃO SEI.
Mas sabe Apô, noto que você é um sábio. E dizer NÃO SEI é algo extremamente humilhante e vergonhoso para um sábio. Então já que quer se pronunciar sobre o assunto, faça o que tem de fazer: INVESTIGUE A COISA!
Leia muito bem o livro Materializações de Uberaba, vá atrás da revista O Cruzeiro e colete as reportagens (vai ter de ser em microfilme, se for na Mário de Andrade, um lixo em termos de qualidade), cheque as referências bibliográficas daquele livro e confira se as citações estão corretas, etc e tal.

Faça então um relatório, indicando os pontos duvidosos e aí sim, vá atrás de Jorge Rizzini (ele ainda está vivo), veja se consegue saber quantos dos 19 médicos envolvidos na pesquisa ainda estão vivos e vá atrás deles, pois estudaram a médium, embora não tenham publicado o trabalho feito. Assim então obterá mais detalhes que não vieram a público. Pode tambem entrevistar o Waldo Vieira (que também está vivo, até onde sei) e agora sim veja o time contrário. Um dos repórteres envolvidos no caso, Jorge Audi, que apareceu no Linha Direta sobre o Arigó também está vivo e talvez os outros repórteres também estejam.
Junte tudo isso, faça um memorando final e dê a sua conclusão: as materializações eram comprovadamente fraudulentas por tais e quais situações listadas e comentadas abaixo.

Se fizer tudo isso direitinho, então sim vou ficar satifeito de finalmente ter visto um trabalho cético como se deve fazer sempre.


Assim o que vc acha que elas são ou o que eu acho que elas são pouco importa, elas simplesmente não são provas.

Ai eu te pergunto onde posso encontrar um reprodução desta fenomenologia na atualidade?
Sem querer ser chato, mesmo que você veja fenômenos autênticos semelhantes hoje em dia, o que isso prova a favor ou contra a Otília Diogo ou a qualquer médium? E se durante 80 anos houve muitos desses fenômenos, mas a Ciência insiste em dizer que não houve desses fenômenos, que isso muda nos dias de hoje?

Vc me diz: "ora vá procurar",
Eu te digo que não conheço nenhum local onde tais fenomenos aconteçam e no unico local que dizem que ocorre vetam a entrada de céticos.
Vc me diz :"ora tem passar o Xaveco nos caras"
E tem mesmo, meu caro. Afinal um naturalista que quer estudar bichos, ou consegue que os bichos se acostumem com ele ou fica escondido e observando os eventos à distância. Aqui é a mesma coisa.

Sinceramente Botânico o maior interesado em demonstrar que este fenomenos existem é a DE, eu nao recebo nada do "Espirito de Verdade" para corrigir o fracasso que foi sua empreitada.
A DE é uma doutrina: _ NÃO TEM INTERESSES. Quem tem interesses são os homens. E desde que os ditos fenômenos começaram, alguns tiveram o interesse em estudá-los de fizeram relatórios majoritariamente concordantes com os fenômenos, ainda que divergissem da causa deles. Mas estes foram suplantados pelos interessados em defender os dogmas da ciência que dizem que tais coisas não existem. Se o dogma científico diz que não existem esses fenômenos, então não é preciso ir estudá-los. Basta proclamar o dogma e pronto. Assim então sabemos hoje (e ontem) que os fenômenos não existem e portanto de nada adiantará algum cientista dizer que existem pois viu, mediu, catalogou, fotografou... O dogma sempre vence. Nem Darwin consegue vencer os criacionistas.

Se vc tiver alguma indicação de algum local em São Paulo, me predisponho a ir, até mesmo poso ir disfarçado e dar uma de mané com os caras.
Já não moro mais em São Paulo, e sim em São Carlos. E conheço pouco por aqui sobre centros espíritas que lidam com coisas desse tipo. Mas talvez eu decida ir atrás para ver pessoalmente a coisa. Sugiro que vá até a FEESP e tente saber lá se eles têm conhecimento de algum centro assim.

Apesar de que segundo a literautra espirita apenas pela cor da minha "aura" os espiritos já saberiam de minhas intenções de investiga-los, nada se esconde deles, assim se eu nao detectasse nada viriam me dizer que os espiritos nao se manifestaram devido a minha presença ( ou como diria o Urandir: "Suas vibraçoes trapalham o ambiente". )
Quais são suas intenções? Se quer apenas SABER A VERDADE, sua presença em nada vai atrapalhar a coisa. Dúvida jamais atrapalhou o progresso da Ciência; incredulidade sim. Mas se você já está convencido antes de ver qualquer coisa que tudo é fraude, então o melhor é não acontecer fenômeno algum, pois assim você sai convencido da fraude e não dá mais as caras. Mais um saindo por aí a dizer que o Espiritismo é lixo? E daí? Milhões de outros dizem a mesma coisa, esse aí não vai pesar em nada.

Sempre irá existir um Ad Hoc falacioso e a DE permanece como uma autêntico Dragão na Garagem.
Cheque os aderroques antes de começar...

Vou centrar em debater com o Vitor que parece trazer elementos novos a discussão.
Já lhe falei do seu masoquismo?

[ ]´s

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APODman
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Investigue vc que mal vai a um centro Espiritia Botânico, eu cresci nesta merda.

Mais uma vez não perdi tempo lendo seus monoblocos de palavras laranjas, mas se levassemso 18 paginas discutindo , ao final chegariamos a conclusão que: "tecnicamente não temos provas, tratam-se de provas de fé"

Vc é chato cara :emoticon16:

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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

A propósito achou bonito meu avatar ?

É uma das imagens do livro O Trabalho dos Mortos.

A FEB bate o martelo que são espiritos legitimos.

Lendo o livro pecebe-se a riqueza de detalhes do modo que ocorreram as materializações, dos procedimentos de segurança adotados e outros detalhes que costuma impressionar os espíritas, tudo verdade claro, já que ninguem mais vai conseguir reproduzir o que foi feito para demonstra-las falsas.


Lutero estava certo ao dizer que a Fé deve sufocar toda razão e bom senso !

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Aurelio Moraes
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Aurelio Moraes »

APODman escreveu:- Vc é chato, isto é o principal, te vejo como um velho mofando atrás de uma bancada dissecando galhas em um departemento de Botânica empoeirado. :emoticon22:


[ ]´s


Espera, espera..pare tudo..
assim?
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APODman
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Por ai Aurélio, por ai ! :emoticon16:


[ ]´s
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Aurelio Moraes »

Botânico tenta reproduzir a ciência espírita:
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Botanico
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:Investigue vc que mal vai a um centro Espiritia Botânico, eu cresci nesta merda.
Olha que eu até tenho vontade de fazer isso, mas no momento tenho mais o que fazer e Lula é meu pastor e por isso estou pastando. Ao menos tentar contatar o Jorge Rizzini é um dos meus projetos. Quem sabe...
Mas Apô, de que adianta eu pesquisar? Mesmo que eu faça isso, MEU TRABALHO NÃO VALERÁ NADA. E aí você poderá e certamente dirá igual a um certo chatólico por aqui: _ O Marcos Arduin? Um espírita falando de sua pesquisa sobre materialização? Ora vamos estudar sério, gente?
E você cresceu nesta merda? E daí? O Turatti jura que cresceu também.


Mais uma vez não perdi tempo lendo seus monoblocos de palavras laranjas, mas se levassemso 18 paginas discutindo , ao final chegariamos a conclusão que: "tecnicamente não temos provas, tratam-se de provas de fé"
Se você não perdeu tempo de ler os monoblocos de palavras laranjas (que foi? Não gostou da cor? Eu posso repetir tudo e mudar a cor por outra de sua preferência), por que perderia tempo de ler alguma pesquisa minha nesta área?
Ao chegar neste ponto, posso dizer que ganhei a discussão, mas como sempre é uma vitória vazia, pois o cético que prometia tanto, que proclamava tanto a tese da fraude e dizia saber que era fraude... agora dá chabu e diz que não tem provas de que houve fraude. Tenta jogar, dizendo que também não há provas de que sejam verdadeiras as materializações.
Parece que o raciocínio elaborado pelo cético sábio, culto, racional e inteligente neste caso é o dos dois pesos e duas medidas. Quando se diz que não há provas de fraudes, alega o cético que isto é a falácia do benefício da dúvida; mas se o cético insiste que deve ter havido fraude, embora sem provas, aqui não é a falácia do benefício da dúvida aplicado ao inverso e sim a postura digna e correta de quem quer vender a imagem de que sabe da coisa...
Uma pena.


Vc é chato cara :emoticon16:
Sou um chato que fica ainda mais chateado que você quando os chatos dos céticos proclamam o mundo e o fundo sobre suas teorias a respeito destes assuntos e na hora do pega-pra-capá, dizem que "não há provas de que foi fraude...".
[ ]´s

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Botanico
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:A propósito achou bonito meu avatar ?

É uma das imagens do livro O Trabalho dos Mortos.

A FEB bate o martelo que são espiritos legitimos.

Lendo o livro pecebe-se a riqueza de detalhes do modo que ocorreram as materializações, dos procedimentos de segurança adotados e outros detalhes que costuma impressionar os espíritas, tudo verdade claro, já que ninguem mais vai conseguir reproduzir o que foi feito para demonstra-las falsas.


Lutero estava certo ao dizer que a Fé deve sufocar toda razão e bom senso !

[ ]´s

Pois é! Para variar temos aqui a infeliz descoincidência. Quando aconteceu tudo aquilo, não havia um único cético sábio, culto, racional e inteligente que provasse a fraude. Havia só um padre imbecil e ofensivo e nada mais. E agora ficam vocês exigindo esses fenômenos hoje em dia PARA PROVAR QUE OS ANTIGOS ERAM FRAUDE. E se não provarem que há fraude, será novamente a infeliz descoincidência. Os céticos que não acharam a fraude não eram capacitados e nem versados nas artes mágicas, que lhes permitiriam encontrar a fraude.
E assim caminha a fenomenologia, com os céticos se queixando que não são mais convidados a vê-la.

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APODman
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Botanico escreveu:
APODman escreveu:A propósito achou bonito meu avatar ?

É uma das imagens do livro O Trabalho dos Mortos.

A FEB bate o martelo que são espiritos legitimos.

Lendo o livro pecebe-se a riqueza de detalhes do modo que ocorreram as materializações, dos procedimentos de segurança adotados e outros detalhes que costuma impressionar os espíritas, tudo verdade claro, já que ninguem mais vai conseguir reproduzir o que foi feito para demonstra-las falsas.


Lutero estava certo ao dizer que a Fé deve sufocar toda razão e bom senso !

[ ]´s

Pois é! Para variar temos aqui a infeliz descoincidência. Quando aconteceu tudo aquilo, não havia um único cético sábio, culto, racional e inteligente que provasse a fraude. Havia só um padre imbecil e ofensivo e nada mais. E agora ficam vocês exigindo esses fenômenos hoje em dia PARA PROVAR QUE OS ANTIGOS ERAM FRAUDE. E se não provarem que há fraude, será novamente a infeliz descoincidência. Os céticos que não acharam a fraude não eram capacitados e nem versados nas artes mágicas, que lhes permitiriam encontrar a fraude.
E assim caminha a fenomenologia, com os céticos se queixando que não são mais convidados a vê-la.



Botânico abaixo seguem algumas imagens ampliadas das materializações da casa da familia Prado, qual sua opinião sobre elas:

Imagem
(...)É notável a clareza e nitidez da fotografia, a "pose" solene, o manto duplo, estendendo o braço esquerdo que mal se vê segurando uma parte de sua vestimenta espiritual. Na parte superior da cabeça observa-se um arco fluídico e atrás uns panos também fluídicos, envolvendo-a. Apenas uma pequena diferença entre os dois retratos: é que o espiritual tem os bigodes um pouco mais visíveis. (...)



Imagem

Imagem


Imagem

Imagem

Imagem



Não se esqueça, a FEB "agaranti": São verdadeiros espiritos materializados


[ ]´s
Editado pela última vez por APODman em 15 Jan 2006, 15:19, em um total de 1 vez.
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Vito Álvaro
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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Vito Álvaro »

Isso fazem 2 anos debatendo assim mesmo o antigo REV? ou estou enganado. :emoticon5:
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Vito Alvaro escreveu:Isso fazem 2 anos debatendo assim mesmo o antigo REV? ou estou enganado. :emoticon5:


Pois é Vitão,

E chegando sempre na mesma conclusão:

"Tecnicamente não são provas"

O que se pede apenas é um "acredite em minha palavra"


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Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Vito Álvaro »

Bom, sou muito leigo.

A minha dúvida as fotos estão muitos antigas. Porque muitos tempos? Ainda não teu comunidade científica? posso dizer não é possível e apenas é fé. Não foi as hipóteses? experimentados? observações? e depois cadê a teoria para espiritismo?

E aí?
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APODman
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por APODman »

Vito Alvaro escreveu:E aí?


Esta pergunta é o resumo de todas as perguntas que podem ser feitas aos espiritas.

Até agora sem resposta


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Min Jesus e Trombetas
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Mensagem por Min Jesus e Trombetas »

Senhores, gostaria de obter informações de um especialista no assunto em questão. Pode ser?

É o seguinte, o espirito materializado sofre dos mesmos defeitos fisicos que é acometido ao homem carnal? Sim ou não, e porque?

Muito obrigado.
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Vitor Moura
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Vitor Moura »

Vito Alvaro escreveu:Bom, sou muito leigo.

A minha dúvida as fotos estão muitos antigas. Porque muitos tempos? Ainda não teu comunidade científica? posso dizer não é possível e apenas é fé. Não foi as hipóteses? experimentados? observações? e depois cadê a teoria para espiritismo?

E aí?


Olá, Vitão, xará!!!

Já postei aqui no fórum esse texto, mas como dei uma mexida na tradução, coloco a nova versão. Esse texto busca explicar por que tais fenômenos não ocorreriam mais hoje em dia, que é ao que acho que vc se refere na sua pergunta de porque só temos fotos antigas.

Pensamentos Sobre o Declínio dos Fenômenos Paranormais Macros
por Ian Stevenson

Resumo

Os fenômenos paranormais macros, definidos como fenômenos detectados somente pelos sentidos sem a necessidade do uso da estatística, diminuíram nas publicações contemporâneas da Sociedade comparadas com as publicações de suas primeiras décadas. A falta de relatórios de tais fenômenos macros pode refletir o interesse diminuído neles da parte dos investigadores, a maioria dos quais virou sua atenção para as experiências de laboratório que extraíram resultados marginais exigindo análise estatística. No entanto, parece possível que os fenômenos macros ocorrem menos freqüentemente no Oeste hoje do que anteriormente. O ceticismo derivado do materialismo filosófico pode inibir normalmente a ocorrência de fenômenos paranormais macros. Também pode inibi-los por processos paranormais. As fontes bem promissoras de fenômenos paranormais macros hoje podem estar em países industrialmente pouco desenvolvidos, entre alguns indivíduos especialmente dotados, e em certas experiências raras, tal como as de pessoas que ficam próximas da morte e se recuperam.

A atemorizante possibilidade de tentar entregar um discurso presidencial de alguma forma digno de colocar na mesma prateleira com os discursos prévios impeliram-me a ler, em meses recentes, muitos dos discursos que eu previamente não tinha estudado.Ao fazer isto prestei particular atenção às avaliações dos oradores das realizações da Sociedade. Embora eu não tenha feito nenhuma tentativa de classificar os oradores numa escala de otimismo contra pessimismo em seus julgamentos dos trabalhos da Sociedade, eu observei que vários expressaram enfaticamente otimismo sobre o resultado de nossos trabalhos. Eu não me refiro à confiança no mérito da empresa, mas às afirmações de êxito. Nas décadas entre 1910 e 1980 ao menos seis Presidentes afirmaram que a telepatia foi provada ou quase então (Flammarion, 1923-24;McDougall, 1920; Prince, 1930-31; L. E. Rhine, 1982; Salter, 1946-49; e Smith, 1910).

Alguém pode perguntar por que, se telepatia foi provada em 1910, Presidentes posteriores pensaram ser necessário reiterar tão freqüentemente a reivindicação em anos subseqüentes. Posso pensar em duas razões de por que eles sentiram necessidade para renovar tal afirmação. Primeira, cada geração de investigadores, talvez a cada década deles, acreditou-se que seus métodos eram superiores aos de seus predecessores. Isto implicou na tentação de sugerir, ou mesmo dizer abertamente, algo como: "Nossos precursores pensaram que eles tinham evidências sólidas de fenômenos paranormais, mas seus métodos eram brutos comparados com os nossos. Nós finalmente provamos a realidade destes fenômenos." Segundo, eles sabiam que o que eles e as audiências de seus discursos consideravam como prova não parecia assim para a maioria dos cientistas. O restante do mundo não tinha ouvido, ou não tinha escutado se ouviu. Eles precisavam ouvir novamente. Infelizmente, a necessidade ainda existe.

Nossa incapacidade de convencer números macros de pessoas educadas, especialmente cientistas, de levar seriamente nossos esforços e realizações parece mais que uma decepção; agora pode ser uma fraqueza fatal. Até a geração presente novos recrutas em pesquisa psíquica sempre pareceram disponíveis para encher os lugares de investigadores que morreram; e por tempo pareceu que o estudo de fenômenos paranormais criava raízes nas universidades. No entanto, nós devemos admitir que hoje a pesquisa psíquica quase se foi das universidades, ao menos no continente Europeu e na América do Norte. Mesmo no Reino Unido, a pesquisa psíquica está quase extinta nas universidades ao sul de Tweed. Nós não ganhamos o interesse de investigadores mais jovens bem-qualificados com novas idéias em números suficientes para suceder esses de nós cujas idéias necessitam ser substituídas por outros insights e melhores métodos.

O declínio durante décadas recentes na aceitação de nossas realizações—mesmo da legitimidade de nossos esforços—da parte de outros cientistas deve ter várias causas. Escrevi em outra parte sobre o que eu acredito ser uma das menos importante destas causas, a saber o esforço desencaminhado para identificar uma disciplina separada da ciência chamada parapsicologia (Stevenson, 1988). No entanto, este não é meu tema neste discurso. Em vez disso, eu desejo sugerir outras causas do efeito do declínio na pesquisa psíquica. Eu penso que de longe o mais importante destas causas é nossa incapacidade de observar e informar fenômenos paranormais macros. Aqui realço a palavra macros, o que significa um fenômeno tão forte que nós não necessitamos de nenhuma estatística para sua demonstração. Especificando ainda mais o que eu penso sobre o assunto, direi pouco sobre os fenômenos físicos e considerarei principalmente casos (mentais) espontâneos, mediunidade mental, e as façanhas de clarividentes sensíveis raramente dotados. Os volumes dos primeiros anos até a metade do século XX de nossas publicações da Sociedade contêm numerosos relatórios de fenômenos macros cuidadosamente investigados incluídos sob estas categorias, e eu desejo levantar a questão de por que nós publicamos pouco ou nada deste tipo hoje.

Alguns de meus ouvintes e leitores podem perguntar se um retorno de tais fenômenos macros melhoraria a sorte da pesquisa psíquica. Afinal de contas, se estes fenômenos não conseguiram levar convicção para fora de um círculo claramente estreito antes, por que conseguiriam hoje? É uma boa questão, e a ela eu só posso responder que os fenômenos menores que exigem estatística para sua demonstração certamente não animam o interesse entre cientistas modernos, e talvez os fenômenos macros animariam. Uma pesquisa feita por McClenon (1984) de "cientistas de elite” oferece algum apoio para esta visão. Ele achou que 29 por cento dos que responderam disseram que acreditavam em percepção extra-sensorial. No entanto, como base para sua crença, o dobro dos crentes citou a experiência pessoal como citadas nos relatórios em diários científicos. Além do mais, entre os 351 cientistas que responderam ao questionário de McClenon só nove citaram um diário em nosso campo como uma fonte de informação sobre o assunto. Nós não somos justificados em acreditar da informação disponível de que os cientistas de elite pesquisados por McClenon experimentaram o que eu penso serem fenômenos macros, embora com algum deles possa ter sido assim. Podemos, no entanto, acreditar que eles seriam mais impressionados por tais fenômenos macros, se nós os pudéssemos relatar, ao invés dos atuais resultados marginais da maioria das experiências de laboratório que exigem estatística para sua demonstração.

A seguir vamos à distinção entre o relato de fenômenos e a ocorrência deles. A penúria dos relatórios de tais fenômenos macros pode refletir nada mais que a falta de interesse ou a falta de recursos para investigações da parte dos pesquisadores psíquicos. Ou há um declínio real na ocorrência dos fenômenos. Ou ambos estes fatores podem ser presentes.

Podemos argumentar que a atenção preponderante dada em nossos diários a estudos experimentais comparados com os relatórios dos fenômenos macros reflete uma falta de interesse no último da parte dos investigadores. Um declínio do interesse nos fenômenos macros parece ter ocorrido durante a década de 1930, quando eram ainda mais abundantes do que são. Vale perguntar por que isto ocorreu.

Várias causas podem ter contribuído para os investigadores terem menor interesse nos fenômenos macros do que tinham anteriormente. Condições econômicas podem tê-los afastado dos casos espontâneos, estes eram mais onerosos do que as experiências eram, ao menos nos primeiros dias da moda das experiências.

Talvez os pesquisadores tenham ficado com medo dos fenômenos. Eisenbud (1983), Tart (1984) e White (1985) sugeriram que pesquisadores psíquicos têm medo de reconhecer (e portanto medo de observar) os vastos poderes paranormais os quais eles supõem ao menos algumas pessoas são capazes. Quem quereria acreditar que somente pelo pensamento se poderia mover montanhas, matar um vizinho, ou afundar o Titanic? Este argumento parece baseado em suposições ao invés de evidências. Além do mais, isso deve incluir um julgamento de descrédito nosso comparado com o de nossos predecessores, porque certamente os investigadores do décimo-nono século e alguns dos primeiros anos deste século não hesitaram encontrar mesas e pessoas que levitaram assim como a aparência ou a realidade de materializações completas do morto.

Parece a mim que os pesquisadores psíquicos das últimas duas gerações tinham menos receio dos fenômenos macros do que da desaprovação de colegas em outros ramos de ciência. Isto levou muitos deles a imitar psicólogos, que, em seus laboratórios, tentavam imitar os físicos e os químicos nos seus. A ênfase desequilibrada em experiências de laboratório que agora prevaleceu entre duas gerações de pesquisadores psíquicos necessita correção, como argumentei em outra parte (Stevenson, 1987). Ficamos limitados tendo menos relatórios de fenômenos paranormais macros se temos menos investigadores interessados em estudá-los e reportá-los. Além do mais, a pobreza de cientistas conhecidos em tomar interesse nestes fenômenos significa que as pessoas tendo experiências paranormais possuem pouca informação sobre pessoas profissionais qualificadas a quem eles possam descrever o que experimentam. Também, pessoas que têm ou que pensam que podem ter sensibilidades especiais ou capacidades mediúnicas não têm quase ninguém qualificado na pesquisa psíquica a quem eles possam se voltar para estímulo e direção.

Não obstante, eu não acredito que podemos atribuir o declínio no relatório de fenômenos paranormais inteiramente à falta de interesse da parte de investigadores, quaisquer fatores que possam ter contribuído a essa falta. Também, algum declínio no interesse dos investigadores de agora pode resultar de uma queda na quantidade e qualidade dos fenômenos disponíveis para estudo. Para julgar a verdade desta conjectura nós temos dados de confiança pequenos. Posso garantir a vocês que as reivindicações dos fenômenos macros que permitem investigação não cessaram por completo, porque nossa unidade na Universidade de Virginia continua a ser notificada deles de vez em quando. No entanto, nossos informantes não são uma amostra casual, tanto porque têm a iniciativa de telefonar ou escrever a nós quanto porque sabem de nossa existência em primeiro lugar. As pesquisas conduzidas durante décadas recentes (Haraldsson, Kalish e Reynolds, 1973; Palmer, 1979) contam-nos que a proporção da população geral que acredita que experimentaram algum fenômeno paranormal não declinou em relação ao encontrado em pesquisas anteriores (Sidgwick, H. e Committee, 1894; West, 1948). Infelizmente, as pesquisas modernas extraíram relatórios de crenças sobre experiências paranormais, mas não evidências de que as experiências informadas são paranormais. Haraldsson (1988-89) é o único avaliador moderno de experiências psíquicas que também investigou algumas reivindicações que seus respondentes fizeram. Na Islândia, ao menos, aparições verídicas e coincidentes com a morte parecem ser informadas com uma freqüência não apreciavelmente menor do que observado na Inglaterra do décimo nono-século (Sidgwick, H. e Committee, 1894). No entanto, eu acredito que a Islândia pode não ser típica de países Ocidentais, e eu penso—reconhecidamente em evidência insuficiente—que um declínio real de fenômenos paranormais macros ocorreu no Ocidente durante este século. No restante deste discurso, eu proponho aceitar esta suposição e considera algumas possíveis razões para este declínio.

Teorias físicas sobre a natureza da percepção extra-sensorial foram propostas desde o décimo nono século passado (Barrett, Gurney e Myers, 1882); elas alcançaram alguma proeminência com as conjeturas de Berger (1940) e em anos recentes ficaram na moda. Ganharam muitos aderentes sem ganharem aceitação universal entre pessoas cujas opiniões nós devemos respeitar. Se fôssemos decidir que alguma característica física, tal como a freqüência extremamente baixa das ondas eletromagnéticas (Persinger, 1987), correlacionadas com segurança com as manifestações de percepção de extra-sensorial, nós podemos decidir que o aumento recente durante décadas de "poluição eletrônica" (Fox, 1988) (ao menos em regiões tendo muito equipamento eletrônico) foi uma causa importante do declínio dos fenômenos paranormais macros. Isto nos levaria a esperar que manifestações de percepção extra-sensorial variariam de região a região com diferenças na quantidade de poluição eletrônica. Infelizmente, com nossos recursos magros presentes nós não podemos empreender um projeto da magnitude necessária para adequadamente testar esta hipótese.

Reconheço em mim um preconceito contra teorias físicas de percepção extra-sensorial, porque acredito que nós a podemos entender melhor por um conceito dualista de cérebro e mente que permite que as mentes, sob certas circunstâncias, comuniquem-se diretamente uma com a outra (além dos meios físicos conhecidos de comunicação). Assim, minha procura para causas no declínio dos fenômenos paranormais macros concentrou-se em possíveis explicações psicológicas. Tentei pensar em que características da vida ocidental agora diferem das que existiam há cem anos e de que está em outras partes do mundo hoje. Considerarei as mudanças que parecem a mim importante sob dois tópicos, de processos normais e paranormais.

Os processos normais que eu promovo dividem-se em mudanças em nossas condições e na maneira de vida e mudanças em nossas atitudes. Fazendo exame do primeiro, penso que aprendemos do estudo de casos espontâneos a importância para sua ocorrência tanto do amor quanto da morte. Os participantes são quase sempre pessoas tendo bônus de afeto, e o acontecimento comunicado a maioria é de freqüentemente algo que coloca em perigo o agente. Podemos dizer que o percipiente tem uma necessidade de saber o que acontece ao agente e o agente uma necessidade de deixar o percipiente saber (Murphy, 1943).

Quando a comunicação normal é impraticável, a necessidade para comunicações paranormais aumenta. Os autores de Phantasms of the Living (Gurney, Myers e Podmore, 1886) podem não ter compreendido que morte violenta ocorria freqüentemente entre os acontecimentos comunicados nos casos informados em seu grande trabalho. Ao menos eles não chamaram atenção para o fato. Não obstante, entre os 314 casos de Phantasms envolvendo morte, esta tinha ocorrido violentamente em 28 por cento. Além do mais, entre aproximadamente dois terços dos casos em que morte tinha ocorrido naturalmente achamos que em um terço a morte tinha ocorrido repentinamente (Stevenson, 1982). (Definimos uma morte como "repentina*' se ocorreu dentro de 24 horas em que a pessoa morta se achava bem ou ao menos, se doente, em nenhum perigo de morrer.) Uma morte violenta no décimo nono século era quase sempre também uma repentina, e, se isto é correto, então quase 53 por cento das mortes envolvidas nos casos de Phantasms ocorreram repentinamente. Além do mais, as pessoas relacionadas freqüentemente estavam separadas fisicamente por distâncias longas e as comunicações normais eram, por padrões modernos, extremamente rudes. (O telégrafo não foi adequadamente desenvolvido até a segunda metade do décimo nono século, e o telefone não até seu último quarto.) A lentidão e às vezes a impossibilidade de uma comunicação normal iria, acredito, aumentar a necessidade de ter uma paranormal. Nos cem anos desde a fundação da nossa Sociedade as comunicações interurbanas normais melhoraram grandemente. Os avanços nos cuidados médicos e sua melhor instalação também resultaram em atrasos nas mortes violentas, de modo que embora mortes violentas ainda ocorram, elas não são tão capazes de ser repentinas como elas uma vez o foram. Estas mudanças, eu sugiro, reduzem a necessidade para uma pessoa que morre violentamente, ou que acidentalmente é ferida, a se comunicar paranormalmente com aqueles que ama.

A necessidade de se comunicar paranormalmente portanto diminuiu. Podemos dizer que o desejo de se comunicar declinou também? Disse acima que os percipientes e agentes em casos espontâneos quase sempre são ligados por um relacionamento amoroso. Ninguém achou um meio de medir o amor, mas certos indicadores sociais, tais como o índice de aumento do divórcio, do crime, e talvez do abuso de crianças, sugere para mim que a nossa sociedade tornou-se, no total, mais egoísta, isso é, amando menos do que ao menos algumas sociedades de outras vezes e lugares. Sendo assim, isto pode ser outro fator no declínio em comunicações paranormais.

Uma terceira característica normal da sociedade Ocidental que mudou notadamente durante os cem anos passados é o crescimento do materialismo filosófico. A maioria dos cientistas, por exemplo, acreditam no materialismo tão inquestionavelmente quanto eles acreditam na astronomia de Copérnico. Uma pesquisa da crença em vida depois que morte conduzida em 1981 mostrou que nos Estados Unidos 67 por cento da população geral acredita em vida após a morte, ao passo que só 32 por cento dos principais médicos e só 16 por cento dos principais cientistas (não-médicos) acreditam (Gallup, 1982). A maioria de nós somos provavelmente familiares com o predomínio do materialismo entre cientistas. O que não é suficientemente reconhecido é que, embora aproximadamente dois terços dos respondentes entre o público geral acredita em vida depois da morte, quase um terço não acredita. É a essa minoria substancial que eu desejo chamar a atenção. Eu não sou familiar com quaisquer pesquisas de crença em vida depois da morte do décimo nono século, e eu penso não há nenhuma. No entanto, uma pergunta colocada sobre a crença em vida depois da morte teria chocado quase todos os respondentes desse tempo. O estudo de Galton da eficácia da oração das pessoas assumiu que a maioria foi à igreja, orou quando estava na igreja, e acreditou — algumas vezes talvez só superficialmente — no poder de suas orações para conservar a vida do soberano britânico (Galton, 1883). Penso que nós podemos supor também que todo o mundo que se empenhou em orações para o soberano acreditou que o soberano tinha uma alma que sobreviveria à morte física; e acreditavam o mesmo de si.

Algumas pessoas podem segregar crenças sobre aspectos diferentes de existências não materiais e acontecimentos. Isto seria particularmente possível de ser verdade de pessoas que fizeram um estudo especial de fenômenos psíquicos. Sabemos que ao menos dois (e provavelmente mais) Ex-presidentes da nossa Sociedade acreditaram em cognição paranormal mas não na sobrevivência da personalidade humana depois de morte (Dodds, 1934; Richet, 1922). No entanto, eu penso que os membros do público geral normalmente não fazem tal distinção. Para a maioria deles, uma crença em vida após a morte quase implica uma crença em milagres, tal como os fenômenos descritos na Bíblia, e também uma crença no que nós chamamos cognição paranormal. Contrariamente, membros do público geral que não acreditam em vida depois da morte são prováveis também de serem céticos sobre todos os tipos de fenômenos paranormais, o reconhecimento que implicaria para eles uma alma que sobreviveria à morte corpórea. Se estas suposições são justificadas, podemos concluir que a crença em fenômenos paranormais declinou durante o século passado. (Compreendo que isto é contrário ao que as pesquisas que eu citei anteriormente sugerem.) As crenças influenciam expectativas, e numerosas experiências na psicologia mostraram que expectativas influenciam percepções (Allport e Kramer, 1946; Dixon, 1981). Isto também deve ser verdade quanto a percepções extra-sensoriais. Um descrente em assombrações é menos provável de ver uma do que aquele que é crente. Algum descrentes podem ver assombrações apesar de seu ceticismo, mas o efeito total de um ceticismo aumentado seria reduzir o número de pessoas sensíveis a assombrações e para outras experiências paranormais também. Além do mais, a incredulidade pode causar o abandono de uma experiência paranormal que ocorre por interpretação rápida dela como "apenas uma alucinação" ou "só uma coincidência". Da conseqüente redução, tanto da percepção de experiências paranormais quanto de seu reconhecimento que são paranormais quando ocorrem, menos delas seriam informadas.

As indicações de interferência com fenômenos paranormais podem ser excedidamente difíceis de detectar. Para ilustrar este ponto, eu mencionarei uma observação de nosso estudo das características de pessoas que reivindicaram lembrar-se de experiências quando se recuperavam de estarem próximas da morte. Greyson e eu (1980) descobrimos que tais pessoas eram muito mais prováveis de dizer que tinham tido o que eu chamo de fenômenos avançados destas experiências, tais como encontrando pessoas mortas ou "seres de luz", quando sua crise próxima da fatalidade ocorreu em casa ou ao ar livre do que se ocorresse num hospital ou outro lugar público. Quero realçar que eu supervisionei completamente a importância deste achado durante vários anos, até que aconteceu de eu ter a ocasião para revisar nossos dados e repentinamente compreender a possível importância desta correlação. Por muito tempo eu pensei que as tentativas de alguns cientistas [experimenters] de simular em seus laboratórios uma atmosfera de lar profundamente pondo em cadeiras estofados e algumas impressões bem conhecidas de pinturas de Picasso eram puramente ridículas. Para alcançar esta ridícula sala de estar, os indivíduos de tais cientistas [experimenters] normalmente teriam que atravessar meia milha do hospital ou outros corredores institucionais que eficientemente lhes diriam que estavam longe de casa. Os resultados de nossa comparação entre as experiências de pessoas tendo crises próximas da fatalidade em seus lares e nos seus hospitais confirmou-me em meu preconceito contra o uso de laboratórios para estudar fenômenos paranormais, com exceção de alguns propósitos restritos.

Em seguida considerarei a possibilidade que o aumento do materialismo teve um efeito inibidor nos fenômenos paranormais por causas paranormais. Os críticos nos dizem que as alegações deles terem um efeito adverso nos fenômenos são meras evasões da verdade dolorosa de que eles melhoraram a vigilância e apertaram os controles, de modo que os supostos fenômenos não ocorrem na presença dos controles que eles recomendam. Isto pode ser verdadeiro em alguns exemplos, e eu nem de longe estou dizendo que nós não podemos aprender nada dos críticos. No entanto, por nossa parte obtivemos evidência abundante do efeito das crenças dos participantes no equilíbrio delicado para ou contra efeitos paranormais em situações experimentais (White, 1976). Uma atmosfera de crença completamente inadequada parece facilitar e de fato pode ser essencial para a ocorrência de fenômenos físicos paranormais (Batcheldor, 1966; Owen and Sparrow, 1976), e penso que isto pode ser igualmente verdade quanto a fenômenos paranormais mentais. Se a crença facilita-os, a incredulidade pode bloqueá-los, como os experimentos de Schmeidler (1943 A, 1943 B) mostraram há muitos anos.

Uma pessoa adversamente afetando uma experiência de percepção extra-sensorial não necessita estar fisicamente presente com o percipiente. Schmeidler (1961a, 1961b) mostrou que as contagens de percipientes em cartões-adivinhatóreios tenderam a ser altas ou baixas de acordo com o desejo do agente do percipiente prosperar ou fracassar. Algumas experiências mesmo sugerem que influências desfavoráveis podem não alcançar o nível de um desejo evidente que o percipiente venha a fracassar; qualidades negativas muito mais sutis podem entrar em jogo (West and Fisk, 1953). Várias experiências, principalmente do final do décimo nono século, demonstraram uma capacidade de certos indivíduos de serem postos para dormir por sugestão dirigida a eles de uma distância longa (Adams, 1849-50; Janet, 1886a, 1886b; Richet, 1886; Vasiliev, 1976). Há mesmo casos registrados cuja autenticidade que nós não temos nenhuma razão para duvidar de pessoas tendo morrido repentinamente depois que desejou-se a morte delas a uma certa distância, as vítimas estando inconscientes do desejo fatal apontado para elas (David-Neel, 1961; Rosa, 1956). Estas observações asseguram-nos pensar que a incredulidade pode inibir a ocorrência dos fenômenos cuja existência autêntica é negada.

Fiz um diagnóstico e, como um médico deveria, eu também indiquei o que médicos chamariam etiologia, isso é, as causas. No entanto, eu estou lembrado agora da referência de Hilaire Belloc com desprezo para os médicos que

...responderam, enquanto pegavam seu pagamento,
não há nenhuma cura para esta doença.

Portanto, devo propor algum remédio. Nós não podemos—digo com algum pesar—retornar a todas as condições como estavam no Ocidente há um século. No entanto, nossos estudos podem beneficiar-se de um novo ciclo de crença em fenômenos paranormais. Talvez a onda atual de credulidade em direção a supostos fenômenos paranormais que nós vemos entre muitos membros do público geral, e da qual a maioria de nós deplora, pode, pelos processos que eu conjecturei, mais uma vez facilitar a ocorrência dos fenômenos paranormais macros.

Deixem-me, no entanto, sugerir três outros meios de achar fenômenos paranormais macros hoje. Primeiro, podemos ir aos países agora chamados pouco desenvolvidos. Eu quero dizer a maioria da Ásia e África, onde as condições sociais estão em muitos aspectos semelhantes às do Ocidente no décimo nono século ou talvez no décimo oitavo século. Nestas regiões as comunicações normais ainda dependem em grande parte da transmissão boca a boca. Os próprios pés e talvez a carreta puxada por bois sejam os principais meios de movimento de um lugar a outro nas partes rurais. Os laços familiares permanecem estreitos , todo o mundo acredita na realidade de telepatia, e os mortos acredita-se que sobrevivem e às vezes são capazes ainda de intervir em assuntos terrestres. As comunicações normais assim prejudicadas existem junto com um desejo ainda forte de se comunicar com outras pessoas amadas e uma crença comum nessa comunicação paranormal é possível. Nestas regiões os fenômenos paranormais macros são ditos ainda ocorrer abundantemente.

Eu mesmo não tive nenhuma experiência pessoal com quaisquer outras formas de fenômenos paranormais na Ásia e África que as das crianças que reivindicam lembrar-se de vidas prévias, mas tenho muita experiência nestes casos. Eu freqüentemente perguntei-me por que nós encontramos tais crianças tão mais facilmente nessas partes do mundo que em outras partes. Uma primeira resposta óbvia a esta pergunta é que as pessoas destas regiões quase todas acredita em reencarnação, e esta crença de algum modo facilita e mesmo promove as narrações das crianças sobre vidas prévias. Isto certamente é verdadeiro, mas penso que é insuficiente como uma explicação sobre o que nós estamos tentando entender. Devem haver outros fatores contribuindo à ocorrência destes e outros casos de fenômenos paranormais aparentes na Ásia e África. Eu sugiro que uma causa é que as pessoas destas regiões ainda acham normal o que nós no Ocidente viemos a chamar paranormal. Se nós fóssemos aconselhar um jovem cientista entrando na pesquisa psíquica hoje, eu inverteria o conselho de Horace Greeley para os jovens americanos da metade do décimo nono século e diria "Vá para o Leste, jovem ."

Minha segunda recomendação é uma procura cuidadosa por indivíduos especiais que tem capacidades paranormais raras e estão também dispostos a cooperar em investigações científicas. Nas últimas décadas várias pessoas com supostos ou auto-proclamados dons apareceram em nossa arena. Infelizmente, quase todas elas tenderam a tornarem-se figuras no mundo do entretenimento e da mídia ou receber e atrair um círculo (ou uma multidão) de fãs e seguidores pouco críticos. O primeiro resultado ocorre a maioria freqüentemente no Ocidente, o último a maioria freqüentemente na Ásia. Com ambas estas condições a pesquisa científica tranqüila fica arruinada [With both of them conditions for quiet scientific inquiry become ruined]. Mas nós não devemos nos desesperar. Nossos predecessores tiveram a boa fortuna de trabalhar com Eileen Garrett, Olga Kahl, Gladys Osborne Leonard, Stefan Ossowiecki, Eusapia Palladino, Leonora Piper, e alguns outros de sua qualidade. Eles vão seguramente serem vistos outra vez; algum deles mesmo pode estar entre nós agora, se os somente formos procurá-los. Não haverá resultados rápidos neste esforço. Pode tomar anos de peneiração antes de um investigador acha um indivíduo destacado e talvez alguns mais anos antes que as investigações com o indivíduo possam garantir uma publicação. Ainda assim, as recompensas deste esforço em termos de poder de conhecimento são imensas.

Minha última sugestão pode parecer parece como uma repreensão para apresentar aos membros da Sociedade, mas eu certamente não entendo-a como tal. Eu não posso, no entanto, deixar de dizer a vocês que em alguns aspectos o domínio da Sociedade para Pesquisa Psíquica diferiu em modos do[has broken up rather in the manner of the] Império Austro-Húngaro após a 1ª Guerra Mundial. Se fôssemos perseguir esta analogia nós poderíamos dizer que as regiões anteriormente seguradas sob uma soberania afirmaram sua independência e caminharam por suas próprias pernas. A saída do hipnotismo depois que recebeu ao menos um pouquinho de reconhecimento oficial da medicina não foi lamentado na Sociedade; alguns membros mesmo receberam ele como um sinal de progresso, porque os estudos de alguns de nossos membros anteriores, tais como Gurney, tinham significativamente contribuído para a legitimização da hipnose. Até então tudo bem. Considerem, no entanto, as seguintes categorias: curas raras, sonhos lúcidos, múltipla personalidade, experiências místicas ou religiosas, e experiências durante feridas quase-fatais e doenças. Cada um destes temas tiveram a atenção de nossos pioneiros, e relatórios deles aparecem nos primeiros volumes de a nossa Sociedade ou em publicações relacionadas por membros anteriores da Sociedade. E ainda hoje cada uma destas cinco categorias de pesquisa tem uma sociedade separada dedicada ao estudo especial de um tipo de experiência particular. Eu não posso explicar por que isto ocorreu, mas eu lamento isto. Eu não penso que a separação, como eu vejo, destes territórios que nós primeiramente colonizamos seja benéfica tanto com relação a qualquer um dos pequenos estados recentemente criados ou à pátria mãe. Alguns daqueles que fundaram estas sociedades menores a mim parecem desencaminhados, e eles se podem achar mais isolados de outros cientistas do que nós.

No entanto, a nossa Sociedade pode ter sido tanto culpada quanto esses que não conseguiram achar um fórum apropriado para seus interesses. A Sociedade para Pesquisa Psíquica pode ter insidiosamente chegado a identificar o campo de seus esforços como mais estreito que ele uma vez foi ou agora outra vez deva tornar-se. Alguém mesmo pode dizer que a Sociedade começou a assemelhar-se a um capítulo particular dos Alcoólatras Anônimos nos Estados Unidos, que gradualmente tornou-se tão exclusivo que eventualmente negou sociedade a certos candidatos na base de que eles eram bêbados. Alguns dos grupos formados recentemente com interesses mais especializados que o nosso pode ter levado com eles, por assim dizer, alguns dos fenômenos macros dos quais eu lamento o declínio em nossos relatórios.

Devemos perguntar a nós mesmos o que deve ser a tarefa da Sociedade na década restante deste século e em todas as décadas do próximo. Certamente continuando a agir como uma terceira força entre pessoas que são demais crédulas e as que são demais céticas. Se mantivermos os altos padrões pelos quais nós ficamos conhecidos e respeitados, nós mais uma vez podemos atrair cientistas da primeira categoria e acadêmicos. Contanto que a nossa Sociedade exista, céticos fanáticos não podem dizer não há fenômenos paranormais para estudar. Também, contanto que exista, pessoas inteligentes terão alguns recursos contra as reivindicações de auto-ilusão e os enganadores que abundam ao redor das margens da pesquisa psíquica.

Nossa sobrevivência não pode, no entanto, residir numa posição suposta de autoridade magistral. Nós podemos não ser os melhores juizes—nós quase certamente não somos —do lugar em que os próximos avanços em nosso campo virão. Portanto, ao manter nossos padrões nós devemos evitar quaisquer dogmas endurecidos que permitem somente idéias familiares encontrarem expressão. Uma mente aberta não é necessariamente uma vazia. Deixem-nos tentar procurar outra vez os fenômenos paranormais macros — onde quer que eles possam estar. Investigações cuidadosas destes fenômenos trouxeram a esta Sociedade sua fama inicial; e tais investigações podem trazer a ela uma nova fama também.

Division of Personality Studies
Department of Behavioral Medicine and Psychiatry
Box 152, Health Sciences Center
University of Virginia Charlottesville,
Virginia 22908, USA

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Botanico
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Re: Re.: Fotos das materializações de Uberaba

Mensagem por Botanico »

APODman escreveu:
Botanico escreveu:
APODman escreveu:A propósito achou bonito meu avatar ?

É uma das imagens do livro O Trabalho dos Mortos.

A FEB bate o martelo que são espiritos legitimos.

Lendo o livro pecebe-se a riqueza de detalhes do modo que ocorreram as materializações, dos procedimentos de segurança adotados e outros detalhes que costuma impressionar os espíritas, tudo verdade claro, já que ninguem mais vai conseguir reproduzir o que foi feito para demonstra-las falsas.


Lutero estava certo ao dizer que a Fé deve sufocar toda razão e bom senso !

[ ]´s

Pois é! Para variar temos aqui a infeliz descoincidência. Quando aconteceu tudo aquilo, não havia um único cético sábio, culto, racional e inteligente que provasse a fraude. Havia só um padre imbecil e ofensivo e nada mais. E agora ficam vocês exigindo esses fenômenos hoje em dia PARA PROVAR QUE OS ANTIGOS ERAM FRAUDE. E se não provarem que há fraude, será novamente a infeliz descoincidência. Os céticos que não acharam a fraude não eram capacitados e nem versados nas artes mágicas, que lhes permitiriam encontrar a fraude.
E assim caminha a fenomenologia, com os céticos se queixando que não são mais convidados a vê-la.



Botânico abaixo seguem algumas imagens ampliadas das materializações da casa da familia Prado, qual sua opinião sobre elas:

Não se esqueça, a FEB "agaranti": São verdadeiros espiritos materializados

Você me pediu opinião sobre as fotos? Bem, o que posso dizer é que a qualidade não me parece boa. Algumas delas dão mais a impressão de se tratarem de desenhos do que fotos realmente, deve ser por questão de retoques.

A FEB garantiu que eram espíritos genuínos? Bem, eu prefiro mais ficar com o conteúdo do texto do livro em questão, onde é dito que parentes reconheceram naquelas formas alguns falecidos. Eu iria por aí.

O bom seria mostrar um evento seqüenciado, como o que aparece na revista o Cruzeiro, onde os repórteres dizem se tratar de fraude, pois a forma, de início parece um pano preso à orelha e boca da médium. Os repórteres, contudo, não responderam à questão do perito: que tipo de pano é este que vai crescendo e se estufando, e assumindo uma forma humana, conforme mostra a seqüência de fotos?

Bem, como você mesmo já disse, e eu inclusive falei para dar umas aulas ao Viper sobre essa questão, fotos, filmes, precauções contra fraude, etc e tal NADA PROVAM, são só evidência anedota.
Como vai ser SEMPRE assim...


[ ]´s

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

Pr. Samonedo escreveu:Senhores, gostaria de obter informações de um especialista no assunto em questão. Pode ser?

É o seguinte, o espirito materializado sofre dos mesmos defeitos fisicos que é acometido ao homem carnal? Sim ou não, e porque?

Muito obrigado.


Olá, Samonedo

bem, não posso dizer que sou especialista. Só poderia dizer isso se tivesse presenciado fenômenos desse tipo. O que posso dizer é que aparentemente alguns supostos espíritos aparecem com as marcas e características que tinham em vida, como deficiências físicas, sinais, por volta da idade em que morreu, para normalmente serem reconhecidos pelos seus parentes ainda vivos. Não sei se "sofrem" por isso.

Um abraço,
Vitor

Trancado