Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Acauan escreveu:A diferença moral entre os combatentes deste conflito é que enquanto Tseva Haganah considera uma derrota cada morte de cidadão israelense pelo inimigo, os terroristas festejam cada morte de seus civis como arma de propaganda política, com a qual conquistam a opinião pública mundial.

Falso silogismo.
Quem atirou primeiro foram os israelenses.

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Judas
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Discernimento escreveu:Falso silogismo.
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Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Judas escreveu:
Discernimento escreveu:Falso silogismo.
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Tranca
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Tranca »

07/01/2009 - 11h55

França diz que Israel e Autoridade Palestina aceitam plano de cessar-fogo
da Folha Online

O presidente francês, Nicolas Sarkozy, afirmou nesta quarta-feira que Israel e a Autoridade Nacional Palestina (ANP) aceitaram a proposta apresentada por França e Egito por um cessar-fogo na faixa de Gaza. Um líder do movimento islâmico Hamas, contudo, afirmou nesta quarta-feira que o grupo não tem interesse em uma trégua permanente com Israel e que o cessar-fogo na região está condicionado à saída das tropas israelenses.

Israel comanda nesta quarta-feira o 12º dia consecutivo de ofensiva militar contra alvos do Hamas na faixa de Gaza, que já deixou mais de 600 mortos e cerca de 2.500 feridos. O Exército deve retomar às 16h (12h, no horário de Brasília) as operações militares na região após uma interrupção de três horas para a passagem de caminhões com suprimentos por um corredor humanitário criado por Tel Aviv.

Segundo o porta-voz do governo israelense, Mark Regev, afirmou que Tel Aviv aceitará a trégua apenas se houver garantias de que o Hamas interromperá os lançamentos de foguetes contra seu território e de que ele não conseguirá se rearmar após as perdas com a ofensiva.

Fonte:Folha Online.
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Discernimento escreveu:
Acauan escreveu:A diferença moral entre os combatentes deste conflito é que enquanto Tseva Haganah considera uma derrota cada morte de cidadão israelense pelo inimigo, os terroristas festejam cada morte de seus civis como arma de propaganda política, com a qual conquistam a opinião pública mundial.

Falso silogismo.
Quem atirou primeiro foram os israelenses.


Silogismo?

E que eu saiba, quem atirou primeiro, em 1948, foram os árabes.
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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Acauan escreveu:
Discernimento escreveu:
Acauan escreveu:A diferença moral entre os combatentes deste conflito é que enquanto Tseva Haganah considera uma derrota cada morte de cidadão israelense pelo inimigo, os terroristas festejam cada morte de seus civis como arma de propaganda política, com a qual conquistam a opinião pública mundial.

Falso silogismo.
Quem atirou primeiro foram os israelenses.


Silogismo?

E que eu saiba, quem atirou primeiro, em 1948, foram os árabes.


Imagina eu acampando na sua sala de estar.

Quem atirou primeiro nesse caso?

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Aranha
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Aranha »

joaomichelazzo escreveu:
Aranha escreveu:
joaomichelazzo escreveu:
Discernimento escreveu:
Exies escreveu:Meu amigo,o mundo na tua mão estaria na merda!

"Não há mais espaço para pessoas!!!"
"Vamos fazer uma guerra...média,só para começar"

Meu deus...


Imagine na sua mão, achas mais fácil matar as pessoas do que criar soluções.


Tá bom, que solução você dá pra seis bilhões de pessoas famintas?
Chama Gezuis pra dividir os peixes?
Sejamos realistas meu caro.
Ou peste, ou fome ou guerra. Um dos três controlam o a população. Sempre foi assim e vai continuar sendo.



- Que tal controle de natalidade?

- Guerras civis também causam grandes fomes, interferir para acabar com elas seria útil.

- Grandes investimentos de países mais abastados para aumentar a produtividade aos pobres é outra alternativa.

- Nenhuma das que citei é de implementação tão fácil quanto as que você sugere, é claro.

Abraços,


Controle de natalidade?
Vai na favela (se sua cidade tiver uma) falar em controle de natalidade.
Vá lá na India falar isso. Só em Nova Delhi tem 1 bilhão de pessoas.

Grandes investimentos de países mais abastados? Quando houve isso?
O mundo perfeito não existe. Os EUA não vão vir aqui amanha, dar comida pros flagelados do sertão nordestino. Nem nós que somos brasileiros fazemos isso.
O único investimento que os EUA fazem no oriente-médio é em armas.
E não foram só os americanos não. Quanto o império Romano investiu no Egito?
Quanto o império Otomano investiu pra acabar com a fome do mundo?
Vamos deixar a utopia de lado e pensar na realidade.
Eu gostaria muito que a Alemanha, por exemplo, fosse no Zimbabue amanhã e investisse dinheiro pra criar fazendas de alimentos, sistemas de irrigação, escolas, etc. Mas isso, nunca aconteceu e nem vai acontecer.
Agora, pra financiar o programa nuclear, tem vários candidatos.



- Percebeu o último item da minha mensagem?

- Concordo contigo, é mais fácil matar a pobraiada toda, é isto que você sugere?

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

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Judas
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Judas »

Discernimento escreveu:
Judas escreveu:
Discernimento escreveu:Falso silogismo.
Quem atirou primeiro foram os israelenses.



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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Judas escreveu:
Discernimento escreveu:
Judas escreveu:
Discernimento escreveu:Falso silogismo.
Quem atirou primeiro foram os israelenses.



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Eu tenho o dom de atrair fãs. :emoticon45:

Se eu tivesse assinatura te mandaria um autógrafo.

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NadaSei
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por NadaSei »

joaomichelazzo escreveu:Estude um pouco de historia e verá que é assim.
Ciclicamente o homem ou a Terra dão um jeito de controlar a população.
Infelizmente não há lugar pra esse tanto de gente no mundo.
Não há recursos suficentes.
Eu também gostaria que tudo fosse como num conto de fadas, mas a verdade é outra.
Aqui se faz, aqui se paga. A Terra devolve, de uma forma ou outra, todo mal que fazemos à ela.
Se engana quem pensa que a Terra foi feita para o Homem. Estamos aqui por acaso e acabando com ela.
Um dia a ela entrega a conta.

A escassez de recursos não é fruto meramente da pouca quantidade, mas da forma primitiva com a qual o homem usa desses recursos.

A agua, por exemplo, é um recurso abundante e perfeitamente renovável.
Qual o problema com a agua então?
Falta de infraestrutura para levar agua de um ponto a outro, para coletar a agua e falta de saneamento que polui fontes de agua antes potável que se tornam indisponíveis para consumo.

Então o problema não é excesso de gente e sim escassez de bom-senso.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por NadaSei »

Herf escreveu:Ótimo texto do J. P. Coutinho:

O texto é péssimo por um simples motivo, em sua analogia não cita os acontecimentos anteriores a 67.

Esquece de citar que, antes da criação do estado brasileiro, os uruguaianos aqui viviam, então hordas de imigrantes em sua maioria portugueses, mas também outros fanáticos de todo o mundo em busca da terra prometida por sua religião, começam a se instalar aqui no Uruguai, tem inicio então um conflito entre os povos nativos (uruguaianos) e os portugueses imigrantes que se chamam de brasileiros. O império que domina a região perde a força, pretende sair e talvez deixar as terras aos uruguaianos e outros nativos da região, mas esses imigrantes chamados brasileiros tem um sonho, a criação de um estado.

Então eles começam criando um grupo terrorista e atacam com bombas as autoridades ainda presentes, bem como os nativos uruguaianos.
Conseguem através do terror forçar a retirada das autoridade que ainda dominam o lugar, aproveitando a brecha, os brasileiros declaram a criação do estado brasileiro, um sonho tão louco que ninguém além desses fanáticos acreditava ser possível.

Mas isso não é tudo, os uruguaianos e estados vizinhos também latino-americanos solidários (além dos motivos políticos e religiosos é claro), decidem atacar esses tais brasileiros e retomar o uruguai.
Mais uma vez ninguém acredita que os brasileiros possam manter seu estado e que fatalmente perderam para as forças reacionarias.
O aparentemente impossível o corre e os brasileiros derrotam as forças latinas mantendo assim seu estado e empurrando os uruguaianos para aquele pedacinho de terra que conhecemos como o Uruguai ocupado.

Daqui pra frente pode usar o resto do texto do tal Coutinho para continuar a estorinha.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Discernimento escreveu:Imagina eu acampando na sua sala de estar.

Quem atirou primeiro nesse caso?


Chato ter que cair no didatismo ou na ironia, na impossibilidade de uma discussão em nível igual de conhecimento de parte a parte.

Vamos lá, de novo:

Apresentar o conflito árabe-israelense como resistência de um povo autóctone contra o invasor estrangeiro é um reducionismo grosseiro, fruto da ignorância dos fatos e da manipulação política deles.

Após a Primeira Guerra Mundial o Império Otomano perdeu o domínio sobre o Oriente Médio para as potências vencedoras, Inglaterra e França, que transformaram aquela região em protetorados, nos quais viviam inúmeros povos, alguns assentados, outros semi-nômades ou nômades.

Se a maioria daqueles povos se incluía na classificação comum de árabes-muçulmanos, o fato é que se dividiam em uma miríade de populações com características próprias nas quais constavam muçulmanos sunitas e xiitas, árabes não muçulmanos, muçulmanos não árabes, minorias étnicas e religiosas diversas e, claro, judeus, tanto os que sempre habitaram a região, quanto outros que emigraram da Europa para a Palestina desde o fim do século XIX.

Estas populações se assemelhavam entre si em alguns pontos e se distinguiam em muitos, sendo a rivalidade entre os grupos tão ou mais frequente que a proximidade.

Uma das raras características comuns a todas as populações do Oriente Médio era a falta de qualquer tipo de identificação com o conceito de Estado Nacional, próprio do Ocidente.
No Islã não existe diferenciação entre religião e Estado, sendo que o único poder político com autoridade reconhecida por toda a Umah é o califado teocrático, que obviamente não era o caso do Império Otomano.

A coletividade de pertencimento reconhecida pelos habitantes do Oriente Médio até a primeira metade do século XX não era o Estado Nação e sim a tribo, o grupo de pessoas próximas, ligadas por laços familiares, religião, tradições, costumes e, quando assentados, territórios.
Para eles o Império Otomano era apenas uma tribo maior e mais poderosa que dominava as demais.

Por sua História, a Palestina concentrava toda esta diversidade de populações do Oriente Médio e outras tantas mais, em meio à qual era absolutamente impossível separar determinada fração daquela mistura e distinguir um povo homogêneo com identidade nacional autóctone.

Após a Segunda Guerra Mundial, Inglaterra e França planejaram a independência de seus protetorados do Oriente Médio tentando conciliar seus próprios interesses com a distribuição de territórios entre nacionalidades, etnias, tribos e facções rivais entre si.

Como o único ponto de convergência política de todas as populações muçulmanas era a rejeição a um Estado Judeu na Palestina, os recém independentes estados árabes se uniram em uma coalizão para destruir o Estado de Israel no berço, certos de que não podiam perder uma guerra contra uma diminuta nação contra a qual tinham estrondosa superioridade de número, forças e recursos.

Perderam.

Como resultado, o Estado de Israel proclamou sua independência e os árabes que viviam em seu território receberam cidadania plena, com todos os direitos civis e políticos, bem como preservação de suas propriedades.

Não obtiveram cidadania israelense os árabes que fugiram de Israel por apoiar a agressão inimiga ou – destaque-se este ponto – os que fugiram por medo da represália de grupos terroristas judeus – sim, os havia e promoveram massacres de civis árabes.

Os árabes que não se integraram ao Estado de Israel poderiam e deveriam ter sido recolhidos e absorvidos pela Jordânia, que achou por bem virar as costas a seu próprio povo, apostando que acampamentos de refugiados nas fronteiras de Israel seriam uma permanente dor de cabeça política para o Estado Judeu.

E de fato foi.

Por quase quarenta anos e mais duas guerras estas populações civis foram conhecidas como refugiados árabes da Palestina, sendo que somente nos anos setenta e oitenta disseminou-se o conceito de identidade nacional palestina, defendida a princípio pelos terroristas da OLP e depois pelo Hamas, que trouxe o terrorismo revolucionário de inspiração islâmica para o cenário.

Assim, é incorreto – mesmo que não de todo – resumir todas as contradições históricas e geo-políticas que construíram o conflito palestino à idéia de que um determinado povo tomou a terra de outro, mesmo porque, povos e posses, sujeitos e objetos deste conflito foram definidos pelos desdobramento do próprio conflito, antes de o definir.

Nós, Índios.

Acauan Guajajara
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NadaSei
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por NadaSei »

Acauan escreveu:Tô muito curioso para saber as bases históricas documentadas nas quais baseia sua afirmação de que a criação e existência do Estado de Israel configura um "roubo de propriedades". Quais as bases legais, diplomáticas, políticas e factuais que provam tal afirmação, tão solidamente fundamentada na propaganda divulgada por um dos lados em conflito.

Primeiramente casos de roubos de terra ocorrem até mesmo nos territórios ocupados que vem sendo não só colonizados, como com a construção do muro tem suas terras sendo anexadas, locais como a Cisjordânia: http://jc.uol.com.br/radiojornal/2008/0 ... 191912.php

Mas não foi a esse tipo de coisa que me referi e sim a terras publicas e aos assentamentos palestinos em terras publicas antes de administração britânica que passaram então a ser propriedade israelense após a tomada do poder pelos sionistas.

Acauan escreveu:E estado binacional da Palestina é tão possível e viável quanto Papai Noel, Coelhinho da Páscoa, Cachinhos Dourados e defensor inteligente desta idéia, não necessariamente nesta ordem.

Diziam o mesmo sobre a criação do estado de Israel, mas a viabilidade já é outra discussão, a paz entre dois estado independente não me parece tão mais viável assim, mas é certamente menos justo.
Falei quanto a justiça, não quanto a viabilidade, sendo que sua opinião pessoal e arrogante sobre o que é ou deixa de ser viável pouco me importa.

Acauan escreveu:UAU!
Chamem a reportagem do Fantástico.
Um festival de ignorância desta magnitude merece ser apresentado em cadeia nacional no domingo a noite.

Cara, o Estado de Israel é tão semi-teocrático, que os judeus ortodoxos se recusam a aceitar sua existência porque este Estado-nação laico e moderno contraria as profecias judaicas de que Eretz Israel (não vou te explicar o que é, procure no Google) deve ser instituído pelo Messias, logo tem Israel moderno como ilegítimo e herético.

Além do que, os sionistas fundadores do Estado de Israel eram em sua esmagadora maioria partidários do laicismo estatal, sendo que os partidos religiosos de Israel, sempre e sempre minoritários no Parlamento, só conquistam alguma influência com coalizões que lhe prometem algumas condescendências irrelevantes, como controlar a qualidade kosher da comida servida nos restaurantes e bobagens do gênero.

E como o Estado de Israel pode ser racista, se tanto judeus quanto árabes são semitas, logo, pertencentes à mesma etnia?

O fato é que Israel foi fundada e é governada por religiosos fanáticos, além de ter parte de seu sistema legal baseado em leis religiosas.
Só não é um estado teocrático por não ser subordinado ao rabinato, por isso mesmo o chamei de semi-teocrático, mas de resto possui todos os elementos fanáticos misturados a sua suposta democracia laica, em um estado onde um judeu nem ao menos pode se casar com alguém que não o seja.

Eu poderia citar outros exemplos, mas basta até aqui.
E claro, os ortodoxos sempre irão reclamar de qualquer coisa que não seja 100% teocrática, então essas reclamações não são argumento.

Quanto ao racismo, ele não é racional e não se limita a genética.
São grupos e povos diferentes, separados pela língua, pela religião e pelo tempo.
Acauan escreveu:
UAU 2!

O festival de ignorância continua.

Para você que não sabe, os árabes, muçulmanos ou não, que tem cidadania israelense tem exatamente os mesmos direitos civis dos judeus, inclusive o de votar, fundar partidos políticos e defender democraticamente suas teses.

Depois, caso não tenha percebido, o argumento que chamou de estúpido, talvez por projeção, falava da incoerência da propaganda anti-israelense que propunha a artificialidade do Estado de Israel sem tocar no ponto inegável de que todos os estados da região são igualmente artificiais.

Meter argentinos e Índios na história é, realmente, coisa para o Fantástico.

Seu domínio do assunto deve ser melhor que sua capacidade a acompanhar a discussão, já que caso não tenha percebido, não refutei seu textos em si, mas sim um trecho dele usado por outro usuário para defender a idéia de que Israel está apenas se defendendo.

Depois, mesmo na forma como o usa, não percebe diferenças básicas entre o estado de Israel e outros, o que já torna falsa a analogia.
Todo estado é de alguma forma artificial, mas cada um tem diferenças pertinentes demais para tentar descaracterizar as citações sobre a criação do estado de Israel no pressuposto de que outros estados são também artificiais e, com isso, obscurecer o ponto fundamental do argumento ao que se referem quando citam a forma como Israel foi criada.

Por fim, se quer conhecer os "direitos" dos palestinos: http://www.liveleak.com/view?i=1b2_1179298051


Acauan escreveu:
O que ninguém noticia é que os árabes só descobriram o Estado-nação na segunda metade do século XX, antes suas lealdades primordiais eram com a religião e a tribo.

E não noticia porque o vulgus não entende estas coisas...

Toda aquela região foi dominada pelos turcos otomanos por séculos e séculos e nenhum árabe nunca chiou porque se o fizesse seus irmãos muçulmanos turcos os passariam pelo fio da cimitarra um por um, pouco se cagando para o que um dia se chamaria de opinião pública.

Inventada a tal da opinião pública, inventou-se um tal de grupo terrorista Hamas que descobriu o óbvio que se meterem foguetes explosivos em Israel e Israel não reagir, ganham militarmente o conflito e se meterem foguetes explosivos em Israel e Israel reagir, ganham a tal da opinião pública internacional, composta em sua quase totalidade de totais idiotas.

Como alguém aqui.


Vamos ver se entendi a lógica.
Já que antes desse período não tinham conceitos de estado-nação, não precisam de um estado nação e podem ter as terras onde vivem sendo decretadas por imigrantes com conhecimento desse conceito, como sendo o estado-nação de Israel.

Realmente genial. :emoticon38:
Editado pela última vez por NadaSei em 07 Jan 2009, 14:45, em um total de 1 vez.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por joaomichelazzo »

Aranha escreveu:
joaomichelazzo escreveu:
Aranha escreveu:
joaomichelazzo escreveu:
Discernimento escreveu:
Exies escreveu:Meu amigo,o mundo na tua mão estaria na merda!

"Não há mais espaço para pessoas!!!"
"Vamos fazer uma guerra...média,só para começar"

Meu deus...


Imagine na sua mão, achas mais fácil matar as pessoas do que criar soluções.


Tá bom, que solução você dá pra seis bilhões de pessoas famintas?
Chama Gezuis pra dividir os peixes?
Sejamos realistas meu caro.
Ou peste, ou fome ou guerra. Um dos três controlam o a população. Sempre foi assim e vai continuar sendo.



- Que tal controle de natalidade?

- Guerras civis também causam grandes fomes, interferir para acabar com elas seria útil.

- Grandes investimentos de países mais abastados para aumentar a produtividade aos pobres é outra alternativa.

- Nenhuma das que citei é de implementação tão fácil quanto as que você sugere, é claro.

Abraços,


Controle de natalidade?
Vai na favela (se sua cidade tiver uma) falar em controle de natalidade.
Vá lá na India falar isso. Só em Nova Delhi tem 1 bilhão de pessoas.

Grandes investimentos de países mais abastados? Quando houve isso?
O mundo perfeito não existe. Os EUA não vão vir aqui amanha, dar comida pros flagelados do sertão nordestino. Nem nós que somos brasileiros fazemos isso.
O único investimento que os EUA fazem no oriente-médio é em armas.
E não foram só os americanos não. Quanto o império Romano investiu no Egito?
Quanto o império Otomano investiu pra acabar com a fome do mundo?
Vamos deixar a utopia de lado e pensar na realidade.
Eu gostaria muito que a Alemanha, por exemplo, fosse no Zimbabue amanhã e investisse dinheiro pra criar fazendas de alimentos, sistemas de irrigação, escolas, etc. Mas isso, nunca aconteceu e nem vai acontecer.
Agora, pra financiar o programa nuclear, tem vários candidatos.



- Percebeu o último item da minha mensagem?

- Concordo contigo, é mais fácil matar a pobraiada toda, é isto que você sugere?

Abraços,


Muito pelo contrário. Defendo o desamamento total em todos so níveis.
Até porque nas guerras não é só pobre que morre. A peste não faz distinção de classe social.
Não sou a favor de guerras, ne de extermíno em massa.
Só estou citando os três meio que o homem e a natureza controlam as populações:
Guerras, fome e peste.
É cíclico e não tem como mudar.
Desde que haja homem, haverá guerra.
Neste fórum mesmo, há diversas opiniões contrárias. Agora imagina os membros deste fórum, numa sala, cada um com uma espada na mão discutindo.
Some a isso o fervor religioso ou o dinheiro colocando lenha na fogueira.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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NadaSei escreveu:
joaomichelazzo escreveu:Estude um pouco de historia e verá que é assim.
Ciclicamente o homem ou a Terra dão um jeito de controlar a população.
Infelizmente não há lugar pra esse tanto de gente no mundo.
Não há recursos suficentes.
Eu também gostaria que tudo fosse como num conto de fadas, mas a verdade é outra.
Aqui se faz, aqui se paga. A Terra devolve, de uma forma ou outra, todo mal que fazemos à ela.
Se engana quem pensa que a Terra foi feita para o Homem. Estamos aqui por acaso e acabando com ela.
Um dia a ela entrega a conta.

A escassez de recursos não é fruto meramente da pouca quantidade, mas da forma primitiva com a qual o homem usa desses recursos.

A agua, por exemplo, é um recurso abundante e perfeitamente renovável.
Qual o problema com a agua então?
Falta de infraestrutura para levar agua de um ponto a outro, para coletar a agua e falta de saneamento que polui fontes de agua antes potável que se tornam indisponíveis para consumo.

Então o problema não é excesso de gente e sim escassez de bom-senso.


Água, recusro abundante?
Onde?
Pelo que sei menos de 1% da água do planeta (70 % dele é composto de água) é potável.
Renovável?
Você beberia a água que um dia serviu de descarga ou que foi água residual de alguma indústria?
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

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Acauan escreveu:
Discernimento escreveu:Imagina eu acampando na sua sala de estar.

Quem atirou primeiro nesse caso?


Chato ter que cair no didatismo ou na ironia, na impossibilidade de uma discussão em nível igual de conhecimento de parte a parte.

Vamos lá, de novo:

Apresentar o conflito árabe-israelense como resistência de um povo autóctone contra o invasor estrangeiro é um reducionismo grosseiro, fruto da ignorância dos fatos e da manipulação política deles.

Após a Primeira Guerra Mundial o Império Otomano perdeu o domínio sobre o Oriente Médio para as potências vencedoras, Inglaterra e França, que transformaram aquela região em protetorados, nos quais viviam inúmeros povos, alguns assentados, outros semi-nômades ou nômades.

Se a maioria daqueles povos se incluía na classificação comum de árabes-muçulmanos, o fato é que se dividiam em uma miríade de populações com características próprias nas quais constavam muçulmanos sunitas e xiitas, árabes não muçulmanos, muçulmanos não árabes, minorias étnicas e religiosas diversas e, claro, judeus, tanto os que sempre habitaram a região, quanto outros que emigraram da Europa para a Palestina desde o fim do século XIX.

Estas populações se assemelhavam entre si em alguns pontos e se distinguiam em muitos, sendo a rivalidade entre os grupos tão ou mais frequente que a proximidade.

Uma das raras características comuns a todas as populações do Oriente Médio era a falta de qualquer tipo de identificação com o conceito de Estado Nacional, próprio do Ocidente.
No Islã não existe diferenciação entre religião e Estado, sendo que o único poder político com autoridade reconhecida por toda a Umah é o califado teocrático, que obviamente não era o caso do Império Otomano.

A coletividade de pertencimento reconhecida pelos habitantes do Oriente Médio até a primeira metade do século XX não era o Estado Nação e sim a tribo, o grupo de pessoas próximas, ligadas por laços familiares, religião, tradições, costumes e, quando assentados, territórios.
Para eles o Império Otomano era apenas uma tribo maior e mais poderosa que dominava as demais.

Por sua História, a Palestina concentrava toda esta diversidade de populações do Oriente Médio e outras tantas mais, em meio à qual era absolutamente impossível separar determinada fração daquela mistura e distinguir um povo homogêneo com identidade nacional autóctone.

Após a Segunda Guerra Mundial, Inglaterra e França planejaram a independência de seus protetorados do Oriente Médio tentando conciliar seus próprios interesses com a distribuição de territórios entre nacionalidades, etnias, tribos e facções rivais entre si.

Como o único ponto de convergência política de todas as populações muçulmanas era a rejeição a um Estado Judeu na Palestina, os recém independentes estados árabes se uniram em uma coalizão para destruir o Estado de Israel no berço, certos de que não podiam perder uma guerra contra uma diminuta nação contra a qual tinham estrondosa superioridade de número, forças e recursos.

Perderam.

Como resultado, o Estado de Israel proclamou sua independência e os árabes que viviam em seu território receberam cidadania plena, com todos os direitos civis e políticos, bem como preservação de suas propriedades.

Não obtiveram cidadania israelense os árabes que fugiram de Israel por apoiar a agressão inimiga ou – destaque-se este ponto – os que fugiram por medo da represália de grupos terroristas judeus – sim, os havia e promoveram massacres de civis árabes.

Os árabes que não se integraram ao Estado de Israel poderiam e deveriam ter sido recolhidos e absorvidos pela Jordânia, que achou por bem virar as costas a seu próprio povo, apostando que acampamentos de refugiados nas fronteiras de Israel seriam uma permanente dor de cabeça política para o Estado Judeu.

E de fato foi.

Por quase quarenta anos e mais duas guerras estas populações civis foram conhecidas como refugiados árabes da Palestina, sendo que somente nos anos setenta e oitenta disseminou-se o conceito de identidade nacional palestina, defendida a princípio pelos terroristas da OLP e depois pelo Hamas, que trouxe o terrorismo revolucionário de inspiração islâmica para o cenário.

Assim, é incorreto – mesmo que não de todo – resumir todas as contradições históricas e geo-políticas que construíram o conflito palestino à idéia de que um determinado povo tomou a terra de outro, mesmo porque, povos e posses, sujeitos e objetos deste conflito foram definidos pelos desdobramento do próprio conflito, antes de o definir.



É tudo que você fez foi regurgitar retórica.

Israel é canalha e quem o apóia é fã de canalha.

Queria saber pra quem você regurgitaria o seu catecismo se um exu dos ciganos os ordenasse a construir uma nação bem em cima da sua casa.

Israel é a mesma coisa, adoram um exu assassino e regem seus atos pelas supostas palavras dessa entidade.

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Discernimento escreveu:É tudo que você fez foi regurgitar retórica.

Israel é canalha e quem o apóia é fã de canalha.

Queria saber pra quem você regurgitaria o seu catecismo se um exu dos ciganos os ordenasse a construir uma nação bem em cima da sua casa.

Israel é a mesma coisa, adoram um exu assassino e regem seus atos pelas supostas palavras dessa entidade.


Refutação brilhante!
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Acauan escreveu:
Discernimento escreveu:É tudo que você fez foi regurgitar retórica.

Israel é canalha e quem o apóia é fã de canalha.

Queria saber pra quem você regurgitaria o seu catecismo se um exu dos ciganos os ordenasse a construir uma nação bem em cima da sua casa.

Israel é a mesma coisa, adoram um exu assassino e regem seus atos pelas supostas palavras dessa entidade.


Refutação brilhante!


Não há refutação suficiente contra assaninos e seus comparsas.
Mr. Retórica-de-coisa-nenhuma.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por NadaSei »

joaomichelazzo escreveu:Água, recusro abundante?
Onde?
Pelo que sei menos de 1% da água do planeta (70 % dele é composto de água) é potável.

A abundância de agua salgada ser infinitamente maior que a de agua potável, não faz da agua potável um recurso escasso.
Agua potável é recurso escasso em regiões de seca, mas em outras regiões é tão abundante que se torna um problema (vide as enchentes monumentais que ocorrem em alguns locais).

Isso se resolve com o transporte adequado da agua que a leve até esses locais onde ela é recurso escasso. De fato, na maiorias das localidades, nem é preciso levar agua de grandes distancias, pois a agua é escassa apenas na superfície, mas abundante no subsolo, só é preciso fazer a extração. Também ajuda a coleta e armazenamento da agua da chuva.

O que é basicamente uma grande caixa d'agua, mas é conhecida como cisterna, resolve facilmente o problema de muita gente no nordeste.
joaomichelazzo escreveu:Renovável?
Você beberia a água que um dia serviu de descarga ou que foi água residual de alguma indústria?

E não foi toda a agua de rios descarga de toda a sorte de animais humanos e não humanos durante milénios?
O problema é a forma como hoje poluem a agua, não a falta da mesma ou sua impossibilidade de se auto renovar.

Já existem filtros capazes de filtrar a agua tão bem que nenhuma bactéria passa, que dirá matéria orgânica espessa de fezes.
De fato o problema de tal filtragem é que nem os minerais passam, o que resulta na necessidade de naturalizar a agua.
É similar a diferença entre a agua de rios, que é melhor para a agricultura que a agua da chuva, já que a segundo não contem os mesmos nutrientes.

Agora, se industrias jogam produtos químicos e degetos de todo tipo na agua e depois a enviam para rios limpos, o que se tem que fazer é parar de poluir essa agua.
Se assim fosse poderíamos coletar agua, por exemplo, do rio tiête.

É a combinação entre sujar pouco, tratar o que sujar e, despejar a agua tratada em rios para que sejam naturalizadas e limpas pela natureza, tudo o que se precisa para pararem de falar em falta de agua.
Agua não falta, nem agua doce, o que falta é agua potável devido a contaminação indiscriminada e crescente das fontes de agua potável.

Nova York é conhecida por ter uma das melhores qualidades de agua do mundo saindo de suas torneiras.
Usam de um super caro tratamento como no Brasil que deixa a agua cheia de cloro?
Não, apenas evitam sujar a agua.

Então que os produtos que usamos sejam mais limpos assim como nossas industrias. Assim podemos sem preconceito algum, tratar toda essa agua e envia-la de volta a natureza para que termine de se renovar e o ciclo se feche.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Acauan
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Acauan »

Como é cansativo discutir com quem não entende bulhufas do assunto, mas acha que, vou expor só algumas abobrinhas, as demais, passadas e próximas, paciência...

NadaSei escreveu:O fato é que Israel foi fundada e é governada por religiosos fanáticos, além de ter parte de seu sistema legal baseado em leis religiosas.


Poderia citar quem dentre os líderes do movimento sionista e fundadores do Estado de Israel era fanático religioso?
Um movimento que convida Albert Einstein, um cientista de religiosidade indefinida para presidente, tinha intenção de instituir um estado semi-teocrático?

E todas as leis religiosas de Israel se aplicam a questões secundárias, concessões a partidos religiosos minoritários, que conquistam alguma influência periférica nas coalizões e só.


NadaSei escreveu:Só não é um estado teocrático por não ser subordinado ao rabinato, por isso mesmo o chamei de semi-teocrático, mas de resto possui todos os elementos fanáticos misturados a sua suposta democracia laica, em um estado onde um judeu nem ao menos pode se casar com alguém que não o seja.


Esta lei simplesmente não existe e sei lá de onde tirou isto.

NadaSei escreveu:Eu poderia citar outros exemplos, mas basta até aqui.
E claro, os ortodoxos sempre irão reclamar de qualquer coisa que não seja 100% teocrática, então essas reclamações não são argumento.


É um argumento porque nega um princípio básico da religião judaica e um estado teocrático estabelecido nestes termos seria herético.

NadaSei escreveu:Quanto ao racismo, ele não é racional e não se limita a genética.
São grupos e povos diferentes, separados pela língua, pela religião e pelo tempo.


Então explique porque um Estado racista concede aos seus cidadãos árabes os mesmos direitos civis e políticos dos cidadãos judeus?

Só para constar, os judeus no Irã e na Arábia Saudita tem os mesmos direitos civis e políticos dos muçulmanos?
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Discernimento
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Gavião,

A idéia de que a palestina é do judeus foi dada por javé. O que estão fazendo na palestina é a mesma coisa que fazem os fazendeiros no Pará tomando terra que não lhes pertence de forma desumana. Claro, a idéia não partiu de um ser humano, o proclamador do direito que eles tem àquela terra é um ser etéreo. Se alguém mata pra satisfazer a vontade de um ser etéreo é fanático e assassino e quem os apóia só pode ser um crente fervoroso.

Concluo então que você é um religioso e aceita a palavra de javé - o exu brabão que gosta de matar a molecada na palestina.

Se o raciocínio de israel estiver correto devemos nos apurar em redigir escritura do Brasil em nome de cada aborígene vivente e pagar o que eles pedirem pela terra. Ainda bem que eles não tem mísseis e nem gostam de matar crianças.
Editado pela última vez por Discernimento em 07 Jan 2009, 17:43, em um total de 1 vez.

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Herf
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Herf »

Discernimento escreveu:
Acauan escreveu:
Discernimento escreveu:Imagina eu acampando na sua sala de estar.

Quem atirou primeiro nesse caso?


Chato ter que cair no didatismo ou na ironia, na impossibilidade de uma discussão em nível igual de conhecimento de parte a parte.

Vamos lá, de novo:

Apresentar o conflito árabe-israelense como resistência de um povo autóctone contra o invasor estrangeiro é um reducionismo grosseiro, fruto da ignorância dos fatos e da manipulação política deles.

Após a Primeira Guerra Mundial o Império Otomano perdeu o domínio sobre o Oriente Médio para as potências vencedoras, Inglaterra e França, que transformaram aquela região em protetorados, nos quais viviam inúmeros povos, alguns assentados, outros semi-nômades ou nômades.

Se a maioria daqueles povos se incluía na classificação comum de árabes-muçulmanos, o fato é que se dividiam em uma miríade de populações com características próprias nas quais constavam muçulmanos sunitas e xiitas, árabes não muçulmanos, muçulmanos não árabes, minorias étnicas e religiosas diversas e, claro, judeus, tanto os que sempre habitaram a região, quanto outros que emigraram da Europa para a Palestina desde o fim do século XIX.

Estas populações se assemelhavam entre si em alguns pontos e se distinguiam em muitos, sendo a rivalidade entre os grupos tão ou mais frequente que a proximidade.

Uma das raras características comuns a todas as populações do Oriente Médio era a falta de qualquer tipo de identificação com o conceito de Estado Nacional, próprio do Ocidente.
No Islã não existe diferenciação entre religião e Estado, sendo que o único poder político com autoridade reconhecida por toda a Umah é o califado teocrático, que obviamente não era o caso do Império Otomano.

A coletividade de pertencimento reconhecida pelos habitantes do Oriente Médio até a primeira metade do século XX não era o Estado Nação e sim a tribo, o grupo de pessoas próximas, ligadas por laços familiares, religião, tradições, costumes e, quando assentados, territórios.
Para eles o Império Otomano era apenas uma tribo maior e mais poderosa que dominava as demais.

Por sua História, a Palestina concentrava toda esta diversidade de populações do Oriente Médio e outras tantas mais, em meio à qual era absolutamente impossível separar determinada fração daquela mistura e distinguir um povo homogêneo com identidade nacional autóctone.

Após a Segunda Guerra Mundial, Inglaterra e França planejaram a independência de seus protetorados do Oriente Médio tentando conciliar seus próprios interesses com a distribuição de territórios entre nacionalidades, etnias, tribos e facções rivais entre si.

Como o único ponto de convergência política de todas as populações muçulmanas era a rejeição a um Estado Judeu na Palestina, os recém independentes estados árabes se uniram em uma coalizão para destruir o Estado de Israel no berço, certos de que não podiam perder uma guerra contra uma diminuta nação contra a qual tinham estrondosa superioridade de número, forças e recursos.

Perderam.

Como resultado, o Estado de Israel proclamou sua independência e os árabes que viviam em seu território receberam cidadania plena, com todos os direitos civis e políticos, bem como preservação de suas propriedades.

Não obtiveram cidadania israelense os árabes que fugiram de Israel por apoiar a agressão inimiga ou – destaque-se este ponto – os que fugiram por medo da represália de grupos terroristas judeus – sim, os havia e promoveram massacres de civis árabes.

Os árabes que não se integraram ao Estado de Israel poderiam e deveriam ter sido recolhidos e absorvidos pela Jordânia, que achou por bem virar as costas a seu próprio povo, apostando que acampamentos de refugiados nas fronteiras de Israel seriam uma permanente dor de cabeça política para o Estado Judeu.

E de fato foi.

Por quase quarenta anos e mais duas guerras estas populações civis foram conhecidas como refugiados árabes da Palestina, sendo que somente nos anos setenta e oitenta disseminou-se o conceito de identidade nacional palestina, defendida a princípio pelos terroristas da OLP e depois pelo Hamas, que trouxe o terrorismo revolucionário de inspiração islâmica para o cenário.

Assim, é incorreto – mesmo que não de todo – resumir todas as contradições históricas e geo-políticas que construíram o conflito palestino à idéia de que um determinado povo tomou a terra de outro, mesmo porque, povos e posses, sujeitos e objetos deste conflito foram definidos pelos desdobramento do próprio conflito, antes de o definir.



É tudo que você fez foi regurgitar retórica.

Israel é canalha e quem o apóia é fã de canalha.

Queria saber pra quem você regurgitaria o seu catecismo se um exu dos ciganos os ordenasse a construir uma nação bem em cima da sua casa.

Israel é a mesma coisa, adoram um exu assassino e regem seus atos pelas supostas palavras dessa entidade.

Discernimento, você não percebeu que seria melhor se você admitisse que precisa se informar mais sobre o assunto ou mesmo se você simplesmente não respondesse nada, em vez de vir com uma resposta vergonhosa dessas?

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Discernimento »

Herf escreveu:Discernimento, você não percebeu que seria melhor se você admitisse que precisa se informar mais sobre o assunto ou mesmo se você simplesmente não respondesse nada, em vez de vir com uma resposta vergonhosa dessas?


Se ser informado é engolir e regurgitar retórica bancária, então eu sou desinformado mesmo.

Não entendo pq tantos ateus embalam nos ensinamentos e ações de javé.

Mais uma vez:

O estado israel não existe. É pura ficção. Aquele país chama-se Palestina.

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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por Apo »

Como assim não existe?
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Re: Bombardeio de Israel mata mais de 200 na Faixa de Gaza

Mensagem por NadaSei »

O ponto básico que nunca citam, é a forma como os Judeus ditaram o desenrolar dos acontecimentos na área onde eram uma pequena minoria, através de um sistemático processo de colonização que desde o principio foi combatido pelos árabes, infelizmente sem sucesso dados os laços entre os judeus e o ocidente, incluindo o protetorado britânico que comandava a região.

Dizer simplesmente que a área não tinha dono e que então as "tribos" da região não foram lesadas e só passaram a se importar após "descobrirem" que poderiam ter um estado próprio é distorcer os fatos.
O objetivo e forma como foi feita a colonização (algo que em parte se repete hoje nos territórios ocupados) estão muito bem documentados, bem como a resistência dessas "tribos" árabes que ocorreu desde o principio desse movimento de colonização.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Trancado