Para ter autocontrole, adote uma religião

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Darkside
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Darkside »

Antes eu tinha o NadaSei por alienado, mas agora começo a pensar se ele não seria esquizofrênico mesmo.

Vamos fazer uma pequena avaliação rápida do mundo mágico deste alienado esquizóide, mas apenas uma observação superficial, já que submergir em tal mundo pode ser perigoso para a sanidade de qualquer um.

NadaSei escreveu:Fazer afirmações sobre um estudo cientifico ao qual você nunca teve acesso, que foi realizado por um pesquisador que você desconhece segundo metodologia não descrita... bem, novidade pra você, isso é o bastante para a correta conclusão de que você se baseia unicamente em suas próprias crenças.


Ele considera alguém que não conhece o estudo desta matéria de site popular nos seus pormenores incapaz de julgar o resultado apresentado, mesmo com as supostas evidências que a própria matéria apresentou e a existência deste universo de informações que é a internet para informar alguém de qualquer coisa.

As informações que eu e os demais foristas que postaram no tópico já coletaram até hoje em vida sobre benefícios e malefícios da religião do nada desvaneceram, diante do fato que este estudo não pode ser contestado, pois não se tem informações completíssimas sobre as supostas evidências apresentadas por sua metodologia dúbia.

E mesmo assim, o alienado brevemente analizado aqui se considera apto a considerar o resultado do estudo como verdadeiro, mesmo também não possuindo as tais informações que ele mesmo considera necessárias para julgá-lo de maneira apropriada.

A maioria das idéias apresentadas por ele são circulares e giram em torno desta primeira, tentando atribuir fé aos outros, provavelmente em uma projeção do que considera suas próprias fraquezas, em uma tentativa de desqualificar argumentos que contrariem sua visão "especial" de mundo.


NadaSei escreveu:Então um evolucionista que se inicie no campo por um ponto de vista positivo da area é necessariamente uma pessoa desonesta?


Aqui já começa uma demonstração de falta de caráter na "argumentação", onde o sujeito desvirtua o sentido original do post anterior.

Levando em consideração que a metodologia foi considerada desonesta por apresentar resultados finais incorretos, justamente pela observação destes resultados, a informação contida na matéria serve de possível explicação para o resultado da pesquisa. Se o fato do pesquisador ser alguém que tem muita admiração pelas religiões não influenciou na pesquisa, pouco importa, pois a pesquisa foi desonesta de qualquer maneira por apresentar o que ela teve a pretensão de apresentar.

NadaSei escreveu:Pesquise por estudos sobre meditação no google e se informe antes de falar besteiras.


Meditação deve ser o meio que ele utiliza para controlar as prováveis alucinações que sofre. Mas felizmente eu não preciso disso, já que não sofro deste tipo de moléstia mental, nem acho que meditação explica milênios de barbáries perpetuadas pelas religiões.


Agora um pouco de esquizofrenia pura, para o deleite de quem teve paciência de chegar até aqui:

NadaSei escreveu:As contestações estão comicas...
Um tenta "refutar" um estudo cientifico com foto-postagem de terroristas, os outros dois, ao melhor estilo 1984, usam do duplipensar para entender auto-controle como escravidão.
Parece a parte do livro onde o Winston finalmente aprende que 2 + 2 = 5.

Sem auto-controle meus amigos, não existe liberdade ou livre-pensamento.
Auto-controle significa o controle de si próprio, que é o oposto da falta de controle de si, e, não tem ginastica mental que seguindo a lógica transforme um significado em seu oposto, isso só se consegue através de crenças e falacias.

Então... sinto que a ciência esteja ai para desaponta-los.
...
4 - Eu não tenho como defender um estudo que desconheço... o que eu estou fazendo é mostrando como um crente ataca sem base pra isso algo que ele desconhece, só por ter suas crenças contrariadas.
E pra isso eu tenho base, me baseio em suas próprias palavras.
...
Não me agarro a estudos que estão engatinhando em obvios ululantes os quais já tenho conhecimento por investigação própria.


Ele diz que não defende o estudo, enquanto qualifica ele como "ciência", sugere um padrão impossível de refutação e considera seu resultado um óbvio ululante!

Ele tentou pelo post inteiro utilizar deste argumento sem vergonha, mais uma vez visto neste quote, já que ele apenas diz que não defende o estudo pra não cair em contradição, não reparando que já está se contradizendo há horas. Outro aspecto é que ele acha que meus posts dão base para as idéias do mundo da lua apresentadas por ele, em uma tentativa de "devolver na mesma moeda" a demonstração clara que concedi de como ele é alienado. Será que ele é perigoso?

Se o esquisito se considera capaz de julgar os resultados do estudo como certo ou errado por fontes externas, então de acordo com o próprio, o estudo pode sim ser avaliado sem conhecer seus mínimos detalhes. Ele citou a evolução, em uma tentativa de tornar suas idéias lunáticas aparentemente mais consistentes, então também vou citar a evolução como um exemplo simples, já que mesmo em seu mundo próprio ele deve estar familiarizado com a teoria. Se um estudo diz que a evolução existe, então este estudo está correto, mesmo que a metodologia seja "não convencional", se um estudo diz que ela não existe, este estudo está errado, tenha a metodologia que tiver.

Ou seja, de acordo com seu pensamento irracional, ele me considera apto a julgar os resultados do estudo, enquanto berra desesperadamente que eu não posso fazer isso. Deve ser resultado de trocar medicamentos tarja preta por meditação.

Os resultados não condizem com a realidade, logo a metodologia do estudo não foi correta, e ponto final. Observando tudo que as religiões já trouxeram para as sociedades de suas épocas isso fica claro demais e mostra a fragilidade de tal estudo.

Termino minha breve observação aqui, não pretendo fazer outras já que meu objetivo aqui não é tirar sarro de lunáticos oligofrênicos, nem permanecer discutindo com o mesmo, assim como não faria sentido discutir com um cachorro, pois ambos não discernem corretamente o significado das palavras. Apesar de que o cachorro pode aprender o significado de algumas se você ensinar, como "sai", enquanto o outro criou significados próprios para diversas palavras, como "crença", "estudo" e "autocontrole", que só se aplicam em seu pequeno universo.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

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Judas
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Judas »

Pra mim religião não serve pra porcaria nenhuma. E pedir que eu "investigue" através de meditação, abstinência sexual, jejum etc... é pegar pesado demais.

Não é assim que funciona! Uma experiência pessoal jamais pode ser considerada como prova de coisa alguma, nem mesmo de desculpa para qualificar como "crentes" os que se recusam a aceitá-la/testá-la.
Se você sabe ou enxerga algo que não sabemos ou enxergamos, diga logo o que é Nadasei.
Quando vejo um religioso protestando, irritado, exigindo respeito às suas crenças idiotas, penso logo...BOM SINAL! Sinal de que alguém esta fazendo alguma coisa certa.

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Darkside
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Darkside »

Judas escreveu:Pra mim religião não serve pra porcaria nenhuma. E pedir que eu "investigue" através de meditação, abstinência sexual, jejum etc... é pegar pesado demais.

Não é assim que funciona! Uma experiência pessoal jamais pode ser considerada como prova de coisa alguma, nem mesmo de desculpa para qualificar como "crentes" os que se recusam a aceitá-la/testá-la.
Se você sabe ou enxerga algo que não sabemos ou enxergamos, diga logo o que é Nadasei.


Não adianta Judas.

As premissas dele são que se você discordar do estudo você não concorda com a "ciência", e se você discorda da "ciência" você é "crente", segundo o próprio significado que ele dá a essas palavras. Logo, apenas o próprio alienado tem razão, tornando qualquer conversa com ele que não vise o puro divertimento inútil.
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salgueiro
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por salgueiro »

Estava acompanhando os debates mas ainda não havia lido o texto e o que me parece é que a pesquisa sugere condicionamento não auto controle.

Bjs
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NadaSei
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Como em todo aquele grande post você só vomitou suas bobagens e non-senses, vou me ater ao ponto X da questão.
Darkside escreveu:Os resultados não condizem com a realidade, logo a metodologia do estudo não foi correta, e ponto final. Observando tudo que as religiões já trouxeram para as sociedades de suas épocas isso fica claro demais e mostra a fragilidade de tal estudo.


Pronto, aqui, mais uma vez, você reafirma sua crença acerca de um estudo que desconhece, e, mas uma vez, tem a pretensão de conhecer a realidade através de seus achismos e não de investigação cientifica.

1 - Você afirma que os resultados do estudo não condizem com a realidade.
Que estudo e qual a metodologia cientifica usou para chegar a tal conclusão?

2 - Você afirma que a metodologia do estudo não foi correta.
Descreva a metodologia usada em tal estudo. (Não sabe qual foi? hum... então afirma isso com base em crenças)

3 - Da um ponto final após tais afirmações baseadas em nada além das próprias crenças, deixando claro que tais afirmações são dogmas incontestáveis.

================================

A ciência, diferente de você, não toma por base achismo acerca de observações superficiais de acontecimentos históricos.
Inquisições, terroristas islâmicos, impérios teocráticos, etc... são irrelevantes ao que trata o estudo.

Só uma mente crente mistura isso tudo e se acha apta a "refutar" um estudo cientifico que desconhece, com base uma leitura superficial de movimentos sociais.

Seria a mesma idiotice que tentar afirmar que o estudo das ciências não torna uma pessoa mais centrada e informada, apelando a exemplos como as bombas atomicas que explodiram em hiroshima e nagasaki.

Então grita o crente alucinado: "Veja o mal que a ciência causou, é óbvio que então NADA de bom ela pode trazer e é incontestável que um estudo que afirme que o estudo de uma ciência torna a pessoa mais centrada, está errado e usou de metodologia ruim... isso é óbvio e ponto final.

Por fim, como já disse antes e você parece não ter sido capaz de entender, em nenhum momento defendi tal estudo que desconheço, defendi foi sua incapacidade em afirma-lo falso com base em nada além de crenças.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Judas escreveu:Pra mim religião não serve pra porcaria nenhuma. E pedir que eu "investigue" através de meditação, abstinência sexual, jejum etc... é pegar pesado demais.

Não é assim que funciona! Uma experiência pessoal jamais pode ser considerada como prova de coisa alguma, nem mesmo de desculpa para qualificar como "crentes" os que se recusam a aceitá-la/testá-la.
Se você sabe ou enxerga algo que não sabemos ou enxergamos, diga logo o que é Nadasei.

Você também pode pesquisar o assunto via meios científicos como fazem os céticos de verdade, não é obrigado a meditar.
O problema é não fazer nenhuma das duas coisas e ter a pretensão de fazer afirmações tolas como se fossem verdades incontestáveis... Como o Dark que chega ao ponto de afirmar que um estudo cientifico que ele desconhece, está errado e que o pesquisador foi tendencioso... tudo porque o estudo sugere coisas contrarias a suas crenças dogmáticas.
Editado pela última vez por NadaSei em 15 Jan 2009, 13:23, em um total de 1 vez.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Suyndara
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Suyndara »

O cardiologista sugeriu que eu fizesse yoga ou meditação pra desestressar :emoticon26:

Eu nunca conseguiria :emoticon36:
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)

"Your God is dead and no one cares" (Sartre)

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Fenrir
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Fenrir »


Eu adotei uma. Eis os mandamentos dela (Alem do nome e de um adendo, ela só tem isto - precisa mais?):

The Ten Commandments of Fenrinism

1 Não adotar outra religião que não o Fenrinismo.
2 Saúde física, mental e ambiental (o ambiente onde vive) em 1o lugar.
3 Buscar pensar e agir inteligentemente, buscar aprender pelos bons exemplos de pessoas inteligentes.
4 Cultivar um ceticismo saudável.
5 Cultivar um aprendizado por toda a vida, estar sempre estudando e aprendendo algo.
6 Trabalhar nos erros e pontos fracos. Persistir nos acertos.
7 Disciplina or die.
8 Ética, honestidade e humanidade.
9 Moderação e equilíbrio (não confundir com mediocridade). Há que ser ter, tambem, moderação em ser moderado!
10 Respeitar cada um dos mandamentos listados aqui. Ou isto ou a morte.
(não confundir moderação com relaxamento na observância destes mandamentos)

Adendo importante:
Não há e jamais haverá deus, deuses, semideuses, sacerdotes, templos, dízimos, santos, livros santos, rituais e outras baboseiras místico-religiosas no Fenrinismo.
Editado pela última vez por Fenrir em 15 Jan 2009, 13:50, em um total de 2 vezes.
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)

"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)

"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)

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NadaSei
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:Você é estranho. Chama de autocontrole o que as pessoas chamam de não-repressão. Sua mente funciona ao contrário: quando é para desoprimir, você usa mecanismos de penitência a auto-repressão. Problema de personalidade exclusivamente seu. É uma distorção.
Se uma pessoa fica travada na cama, ela não está descontrolada, está se impondo controles demais. Condicionamento é controle em excesso,não o contrário! De onde você tira estas coisas?

Mas não é com abstinência e penitência que se resolve isto! É com a elaboração dos medos, a libertação das amarras e o respeito por si e pelo outro! Se isto você chama de auto-controle, está usando um rótulo equivocado.
Só somos "descontrolados" se estupramos, se nos machucamos para obter prazer etc, não se fazemos sexo de forma tranquila. E prática religiosa alguma bizarra vai fazer este descontrole se curar. É pior ainda.

Não entende o significado de autocontrole.

O descontrole está relacionado não apenas com vícios, mas também a travas.
Se uma pessoa se trava e não consegue falar em publico ou se soltar na cama, não é por se "controlar demais", mas por não ter controle de si.
Ela não controla a ansiedade que a impede de falar em publico quando quer ou quando precisa, nem consegue controlar as inibições e medos que a impedem de se soltar na cama e fazer o que gostaria.

Com comida, por exemplo, existem diversos problemas.
Um deles é o descontrole que faz a pessoa comer de forma compulsiva, outros é um descontrole que faz a pessoa não comer por medo de engordar, existe ainda um descontrole onde pessoas são incapazes de ingerir alimentos naturais, como verduras e legumes.
Como vê, alguns descontroles lidam com falta de freios, com comportamentos obsessivos, vícios. Outros lidam com travas que são fruto do descontrole de ansiedades, medos, repulsas, etc...

Como já disse antes e esse é um fato que você parece não querer aceitar, a abstinência é uma das necessidade para se resolverem alguns desses descontroles, goste você ou não disso, isso é um fato... vide o tratamento de viciados que tem que se abster do objeto de vicio.
Outros descontroles se tratam com autoconhecimento, como os descontroles fruto de medos e ansiedades, ou com o controle da mente através de tecnicas como meditação ou mesmo algumas técnicas de TCC que usam de exposição e condicionamento.

E sim, a religião ensina técnicas para essas coisas todas.
Clausura e meditação para autoconhecimento, abstinências como celibato e jejum para vícios, entre outras coisas.
E mais, a meditação e praticas como não mentir, não julgar, vigiar os pensamentos, lidam com outras coisas mais, desde repulsas, ansiedades, medos e descontroles fruto de ignorância, até o controle máximo da própria mente, incluindo ai a razão e os sentimentos, eliminando paixões sentimentais e ideologicas, já que razão e sentimento interagem.

Agora, se você se recusa a entender coisas tão simples, só por não querer que a religião tenha qualquer utilidade... bem, não posso fazer nada. O fato é que, independente da religião, você claramente mistura as bolas ao falar sobre autocontrole, mas o faz sem coerência lógica, sempre com um discurso vazio contrario a religião e esse é o problema. Dai começa a misturar as bolas e a falar sobre autocontrole como obsessão, punição, perversão e até mesmo escravidão.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Essa é para o darkside mas também serve para outros criticos:

==============
Sendo assim, o que um ateu deveria fazer em 2009? O conselho de McCullough é tentar participar de alguns dos mecanismos religiosos que parecem aumentar a autocontrole, como a meditação particular ou até o envolvimento público com uma organização com fortes ideais. Pessoas religiosas, ele disse, são autocontroladas não simplesmente porque temem a ira de Deus, mas porque absorveram os ideais de sua religião em seu próprio sistema de valores, e deram aos seus objetivos pessoais uma aura de santidade. Ele sugeriu que os descrentes tentem uma versão pagã dessa estratégia.

"As pessoas podem ter valores sagrados sem serem valores religiosos", ele disse. "A autoconfiança pode ser um valor sagrado para você, que é relevante para economizar dinheiro. A preocupação com os outros pode ser um valor sagrado, relevante para reservar um tempo para o trabalho voluntário. Você pode pensar em quais são os valores sagrados para você e fazer promessas de Ano Novo condizentes com eles."
==============


O estudo, pelo que se pode ver nessa reportagem que fala superficialmente sobre ele, se refere a características e praticas que aumentam o autocontrole, como a meditação.

Ele inclusive considera desnecessária a adesão a uma igreja, pois trata não das instituições, mas de coisas relacionadas as praticas existentes nas religiões.

=========================
No entanto, provavelmente isso não funcionaria, como me contou McCullough, pois estudos de personalidade identificaram uma diferença entre devotos verdadeiros e aqueles que freqüentam os rituais por razões externas, como o desejo de impressionar as pessoas ou estabelecer ligações sociais. As pessoas intrinsecamente religiosas têm maior autocontrole, porém os extrinsecamente religiosos não.
=========================


O estudo diferencia os praticantes religiosos, daqueles que se organizam em torno de uma instituição por outros motivos.
Então isso torna irrelevante feitos de igrejas como a inquisição, ou os feitos de grupos terroristas politicamente empenhados.


===================
Num estudo de personalidade, pessoas altamente religiosas foram comparadas a pessoas que apoiavam noções espirituais mais genéricas, como a idéia de que suas vidas eram "dirigidas por uma força espiritual maior do que qualquer ser humano" ou que eles sentiam "uma conexão espiritual com outras pessoas". Os participantes religiosos obtiveram pontuação relativamente maior para nível de consciência e autocontrole, enquanto as pessoas espiritualizadas tenderam a obter pontuações relativamente menores.
====================

Estudo de personalidade.
Ele diferencia a questão das praticas, das questões ideológicas como "ter uma noção de espiritualidade".
Então isso torna irrelevante as crenças de religiosos ou dogmas tolos pregados por instituições, pastores, padres, etc...

Isso tudo demonstra que o estudo fala sobre certas características presentes no empenho de religiosos praticantes e em certas praticas.
Infelizmente a reportagem não descreve o que exatamente, quais os métodos utilizados e as características das pessoas e praticas especificas nas quais ele se baseia em suas conclusões.

Mas isso já é suficiente para demonstrar a baboseira que alguns postaram aqui, ao tentar refutar tal estudo cientifico, com base em crenças sobre a religião apontando superficialmente certos fatos históricos.
Pois o estudo claramente faz distinção entre a organização social em torno de uma religião e entre a pratica de religiosos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Agora uma para os curiosos, mas que também serve para os mau informados sobre outras pesquisas acerca das praticas religiosas. (esse mais focado no que pensam ser apenas meditação).

Iluminação Neuronal

Meditação é muito mais que um exercício de relaxamento. Neurocientistas constatam que exercícios mentais regulares modificam nossas células cinzentas - e, portanto, também nosso modo de pensar e sentir.
por Ulrich Kraft


Vermelho, amarelo, verde. Diante das diferentes cores nas imagens de ressonância magnética funcional, Richard Davidson identifica as regiões do cérebro de seu voluntário que apresentam atividade significativa enquanto este tenta conduzir a própria mente ao estado conhecido como "compaixão incondicional". O tubo estreito do barulhento tomógrafo de ressonância magnética está, com certeza, entre os locais mais estranhos nos quais Matthieu Ricard já praticou essa forma de meditação, central na doutrina budista, nos seus mais de 30 anos de experiência.

Para o francês, o papel de cobaia no laboratório de Davidson, na Universidade de Wisconsin, em Madison, é também uma viagem ao passado - a seu passado como cientista. Em 1972, aos 26 anos, Ricard obteve seu doutorado em biologia molecular no renomado Instituto Pasteur, de Paris. Pesquisador iniciante, com futuro promissor pela frente, decidiu-se pela "ciência contemplativa". Viajou, então, para o Himalaia e passou a dedicar a vida ao budismo tibetano. Hoje, é monge do mosteiro Schechen, em Katmandu, escritor, fotógrafo e, na condição de tradutor, integrante do círculo mais próximo ao Dalai Lama. Ricard, no entanto, retornou à "ciência racional" porque Davidson queria saber que vestígios a meditação deixa no cérebro.

Sem o Dalai Lama, é provável que a insólita colaboração entre o neuropsicólogo e o monge jamais tivesse acontecido. Há cinco anos, ao lado de outros pesquisadores, Davidson visitou o chefe espiritual do budismo tibetano em Dharmsala, local de seu exílio na Índia. Lá, discutiram animadamente as descobertas neurocientíficas mais recentes e, em particular, como surgem as emoções negativas no cérebro. Raiva, irritação, ódio, inveja, ciúme - para muitos budistas praticantes, essas são palavras desconhecidas. Eles enfrentam com serenidade e satisfação até mesmo o lado ruim da vida. "A meta suprema da meditação consiste em cultivar as qualidades humanas positivas. Então, vimos isso como algo que precisaríamos investigar com o auxílio das ferramentas modernas da ciência", conta Davidson.

Ele foi pioneiro nessa área, mas nomes importantes da pesquisa cerebral seguiram seus passos. Com auxílio da medição das ondas cerebrais e dos procedimentos de diagnóstico por imagem, os cientistas buscam descobrir o que nosso órgão do pensamento faz enquanto mergulhamos em contemplação interior. E os esforços já deram frutos. Os resultados dessa pesquisa high-tech, no entanto, dificilmente surpreenderiam o Dalai Lama, uma vez que não fazem senão comprovar o que os budistas praticantes vêm dizendo há 2.500 anos: a meditação e a disciplina mental conduzem a modificações fundamentais na sede do nosso espírito.

No início da década de 90, seria muito difícil que algum pesquisador sério ousasse fazer tal afirmação publicamente. Afinal, uma das leis fundamentais das neurociências dizia que as conexões entre as células nervosas do cérebro estabelecem-se na infância e mantêm-se inalteradas até o fim da vida. Hoje se sabe que tanto a estrutura quanto o funcionamento de nossa massa cinzenta podem se modificar até a idade avançada. Quando alguém se exercita ao piano, além do fortalecimento dos circuitos neuronais envolvidos, novas conexões são criadas, aumentando a destreza dos dedos. O efeito produzido pelo treinamento é algo que devemos à chamada plasticidade cerebral. Em sua curta história, essa plasticidade já foi examinada sobretudo no contexto dos exercícios físicos e dos sinais provenientes do exterior, como os ruídos, por exemplo.

Campeões da mente
Pesquisador das emoções, porém, Davidson queria saber se atividades puramente mentais também poderiam modificar o cérebro e, em caso afirmativo, de que forma isso atuaria sobre o estado de espírito e a vida emocional de uma pessoa. Os budistas vêem sua doutrina como uma "ciência da mente", e a meditação, como meio de treinar a mente. Para Davidson, era natural buscar respostas com esses "campeões olímpicos do trabalho mental".

Seu primeiro voluntário, um abade de um mosteiro indiano, trazia na bagagem mais de 10 mil horas de meditação e, uma vez no laboratório, logo causou surpresa. Seu córtex frontal esquerdo - porção do córtex cerebral localizada atrás da testa - revelou-se muito mais ativo que o de outras 150 pessoas sem experiência de meditação, estudadas a título de comparação. Como já havia constatado, tal padrão de excitabilidade sinaliza bom estado de espírito - um "estilo emocional positivo", nas palavras de Davidson. Decisiva é aí a relação entre a atividade nos lobos frontais esquerdo e direito.

Nas pessoas mais infelizes e pessimistas, o predomínio é do lado direito - em casos extremos, elas sofrem de depressão. Tipos otimistas, ao contrário, que atravessam a vida com um sorriso nos lábios, têm o córtex frontal esquerdo mais ativo. Experimentos mostraram que essas pessoas superam com mais rapidez emoções negativas, como as que necessariamente resultam, por exemplo, da contemplação das fotos de uma catástrofe. Fica evidente que essa região cerebral mantém sob controle os sentimentos "ruins" e, dessa forma, talvez responda também pelo equilíbrio mais feliz e pela paz de espírito que caracteriza tantos budistas.

A fim de comprovar essa suposição, Davidson continuou testando mais monges e, dentre eles, Matthieu Ricard. Com todos, o resultado foi o mesmo. "A felicidade é uma habilidade que se pode aprender, tanto quanto um esporte ou um instrumento musical", concluiu o pesquisador. "Quem pratica fica cada vez melhor."

De imediato, choveram críticas: como podia ele saber, afinal, se aqueles mestres da meditação já não possuíam cérebro "feliz" antes mesmo de pisar num mosteiro? A objeção não poderia ser descartada assim, sem mais. Por isso mesmo, seu grupo lançou-se a novos estudos. Os pesquisadores recrutaram voluntários entre funcionários de uma empresa de biotecnologia, dividindo-os em dois grupos aleatórios. Metade formou um grupo de controle, enquanto os 23 restantes receberam treinamento em meditação ministrado por Jon Kabat-Zinn, um dos mais conhecidos mestres americanos da chamada mindfulness meditation. Nesse exercício mental, trata-se de contemplar de forma imparcial e isenta de juízo os pensamentos que passam pela cabeça, como se assumíssemos o ponto de vista de outra pessoa. As aulas ocuparam de duas a três horas semanais, complementadas por uma hora diária de treino em casa.

Como se supunha, o treinamento mental deixou vestígios. De acordo com as medições efetuadas por eletroen-cefalograma (EEG), a atividade no lobo frontal daqueles que participaram do curso de meditação deslocou-se da direita para a esquerda. Isso refletiu em seu bem-estar: os voluntários relataram diminuição dos medos e um estado de espírito mais positivo.

Entre os que não meditaram, nenhum deslocamento se verificou no padrão das ondas cerebrais. Dessa vez, porém, Davidson conteve-se na avaliação de seu estudo, que não autorizaria conclusões definitivas. Mas é provável que, em segredo, tenha se alegrado com a perfeição com que os novos resultados corroboravam sua hipótese inicial: a meditação é capaz de modificar de forma duradoura a atividade cerebral. E, ao que parece, isso funciona não apenas para os mestres da reflexão espiritual, mas também para leigos.

Emoções básicas
Nesse meio tempo, Paul Ekman, uma das estrelas da cena neurocientífica, interessou-se também pela figura do monge. Na verdade, o psicólogo da Universidade da Califórnia, em São Francisco, ocupa-se das emoções básicas, ou seja, daquelas reações emocionais fundamentais que nos são inatas - o susto que nos faz tremer as pernas, por exemplo, quando um rojão explode inesperadamente perto de nós. Respondemos de forma automática a esses ruídos súbitos, graças ao startle reflex, o reflexo de susto. Dois décimos de segundo após a explosão, sempre os mesmos cinco músculos da face se contraem e, passados outros três décimos de segundo, nossa expressão facial se descontrai. Essa reação de susto é sempre idêntica em todas as pessoas, e isso porque, simplificando, assim é o "cabeamento" do cérebro. Como todos os reflexos comandados pelo tronco encefálico, também essa reação escapa ao controle da consciência, isto é, não se deixa reprimir intencionalmente. É, pelo menos, o que reza o estágio atual do nosso conhecimento.

Que, no entanto, nem todos se assustem com a mesma intensidade era uma questão que interessava Ekman havia algum tempo. O motivo é que a intensidade individual da contração muscular permite inferir o estado de espírito de uma pessoa. Quem sente emoções negativas com freqüência - em especial, medo, raiva, pesar e nojo - apresenta um startle reflex bem mais pronunciado que pessoas tranqüilas.

Por essa razão, Ekman estava autorizado a esperar uma reação de susto abaixo da média ao testar um lama budista e solicitar-lhe que buscasse ocultar ao máximo a inevitável contração muscular. Ainda assim, o resultado o deixou perplexo, uma vez que praticamente nada se moveu no rosto do monge. "Quando ele tentou reprimir o susto, a reação quase desapareceu", relatou Ekman, incrédulo. "Nenhum pesquisador jamais encontrou alguém capaz de fazer isso." Nem mesmo um som tão alto como um tiro de revólver assustou o lama. O motivo, na explicação do próprio monge: meditação. "Enquanto eu rumava para o estado aberto, a explosão me pareceu mais suave, como se eu estivesse bem longe." Bastante espantoso, do ponto de vista neurocientífico, é que o monge obviamente conseguiu, por força da vontade, modificar uma reação do cérebro que, na verdade, é automática.

Ao que parece, o órgão do pensamento dos budistas em meditação funciona de modo diferente da massa cinzenta do homem comum - mas como? Em busca de respostas, Olivia Carter e Jack Pettigrew acabaram indo parar na parte indiana do Himalaia, em direção a Zanskar, onde se encontram mosteiros budistas muito antigos. Lá, os pesquisadores da Universidade de Queensland, Austrália, investigaram um fenômeno de que a ciência vem se ocupando desde o século XVI: a chamada rivalidade binocular ou perceptiva.

Em geral, não constitui problema para o cérebro fundir numa única imagem a informação visual recebida pelos olhos. Os "instantâneos" percebidos pelos olhos direito e esquerdo encaixam-se à perfeição, porque ambos os lados contemplam a mesma cena. Mas o que acontece quando, por meio de um aparelho apropriado, cada olho vê uma imagem diferente - digamos, o esquerdo, listras azuis horizontais, e o direito, listras azuis verticais? Não podemos ver as duas coisas ao mesmo tempo, razão pela qual o cérebro resolve a disputa de forma diplomática: primeiro, decide-se por uma das imagens para, então, passados alguns poucos segundos, mudar para a outra. E sai pulando daqui para lá e de lá para cá: nossa percepção consciente alterna sem cessar as imagens percebidas por um olho e pelo outro.

Decerto, se concentrarmos toda a nossa atenção numa das imagens, ela se manterá por mais tempo diante do nosso olho interior, mas essa forma de balizamento é bastante limitada. Algumas características das imagens modulam a rivalidade binocular. Se confrontados a um só tempo com um estímulo visual fraco (finas linhas verticais, por exemplo) e outro forte (um grosso traço horizontal), voluntários vêem o último por mais tempo. Em virtude desses dois efeitos, o fenômeno suscita muita discussão neurocientífica, já que, no fundo, trata-se de como o cérebro regula a percepção visual. A modalidade do estímulo, ou seja, as imagens apresentadas aos olhos, determina para que lado penderá a disputa - ou seria isso algo controlável de forma deliberada?

O controle deliberado é a resposta certa - é o que afirma a descoberta, surpreendente até para especialistas - que o grupo de Olivia Carter trouxe de sua expedição investigativa ao Himalaia. Ao menos, essa é a conclusão que se aplica ao objeto específico de estudo da pesquisadora: 76 monges budistas com intensa prática de meditação, com idade entre 5 e 54 anos.

"Na meditação, pessoas experimentadas são capazes de alterar de forma mensurável as flutuações normais do estado de consciência a que a rivalidade binocular induz." Assim resumem os cientistas os resultados obtidos, publicados em junho na revista Current Biology.

Carter solicitou a seus voluntários que praticassem a chamada meditação focada em um só ponto. Eles concentraram-se por inteiro num único objeto ou pensamento. Durante essa prática, ou pouco depois dela, os monges, dotados de óculos especiais, foram obrigados a contemplar ao mesmo tempo dois padrões diferentes - um para cada olho. Com o auxílio do mergulho meditativo, mais da metade conseguiu prolongar nitidamente cada fase das comutações típicas da rivalidade binocular. Alguns foram capazes até mesmo de reter uma imagem por mais de cinco minutos - façanha impensável para os voluntários sem experiência meditativa empregados para comparação, que, em média, limitaram-se a reter cada imagem por 2,6 segundos. O feito, no entanto, revelou-se dependente da técnica de meditação utilizada. Quando, em vez da meditação focada em um só ponto, os monges empregaram outro método - voltado antes a um mergulho interior mais genérico que a um objeto concreto -, a alternância constante das imagens manteve-se a habitual. Decisivo, pois, para a estabilização da percepção visual é não apenas a meditação em si, mas o modo como ela é praticada.

Concentração é tudo
Além da rivalidade binocular, outro fenômeno interessava aos pesquisadores australianos: a "cegueira induzida por movimento". Também ela escapa ao controle consciente - ou, pelo menos, assim se pensava. Nesse tipo de experimento, o voluntário contempla uma grande quantidade de pontos que disparam por uma tela. Entre eles, porém, vêem-se alguns pontos fixos, em geral de outra cor. A requerida concentração nos exemplares em ágil movimento faz com que os imóveis pareçam sumir, como se o cérebro os apagasse. Mas não por muito tempo: volta e meia, eles tornam a se imiscuir por um instante na percepção, e o participante não tem como impedir que o façam.

Um dos monges, no entanto, não teve dificuldade alguma com isso. O eremita, que se dedicava havia décadas e em total solidão ao mergulho interior, pôde perfeitamente eliminar os pontos fixos que em geral afloram cintilantes à consciência. Mais de 12 minutos se passaram até que ele anunciasse o reaparecimento de um deles. A partir das alterações nas funções visuais observadas, a equipe deduziu que, na mente desses mestres da meditação, algumas coisas transcorrem de modo não usual. "Diferentes modalidades de meditação e tempos de treinamento diversos conduzem a modificações de curto e longo prazo no plano neuronal", concluíram os pesquisadores.

Seu colega Richard Davidson vai gostar de ouvir isso, sobretudo porque, em 2004, também ele encontrou outras comprovações dessa tese, graças à ajuda de Matthieu Ricard e de mais sete monges enviados pelo Dalai Lama ao laboratório em Madison. Eram todos mestres da contemplação mental, trazendo na biografia algo entre 10 mil e 50 mil horas de meditação - objetos de estudo ideais para as neurociências, como crê o ex-cientista Ricard: "A fim de verificar que porções do cérebro se ativam em diversos estados emocionais e mentais, são necessárias pessoas capazes de atingir esses estados e permanecer neles com lucidez e intensidade".

No caso dos monges de Davidson, a forma de meditação solicitada foi aquela conhecida como compaixão incondicional: amor e compaixão penetram na mente, fazendo com que o praticante se disponha a ajudar os outros sem qualquer reserva. Os monges deveriam se manter nesse estado por um curto período de tempo e, em seguida, deixá-lo. Enquanto isso, Davidson registraria suas ondas cerebrais com auxílio de 256 sensores distribuídos por toda a cabeça. A comparação com um grupo de novatos na prática da meditação revelou diferenças gritantes. Durante a meditação, a chamada atividade gama sofreu forte aumento no cérebro dos monges, ao passo que mal se alterou nos voluntários inexperientes.

Além disso, essas ondas cerebrais velozes e de alta freqüência esparramaram-se por todo o cérebro dos lamas. Trata-se de um resultado bastante interessante. Em geral, ondas gama só aparecem no cérebro por um breve período de tempo, limitadas não apenas do ponto de vista temporal, mas também em termos espaciais.

Que significado elas têm, os neurocientistas ainda não sabem dizer. Essas ondas cerebrais ritmadas, com freqüên-cias em torno de 40 hz, parecem acompanhar grandes desempenhos cognitivos - momentos de concentração mais intensa, por exemplo. Talvez representem o estado de alerta extremo, descrito por tantos praticantes da meditação, especulam alguns. Portanto, por mais relaxado que um monge budista possa parecer, seu cérebro não se desliga de modo algum enquanto ele medita. Ao contrário: durante o mergulho espiritual, fica evidente que está, na verdade, a toda. "Os valores medidos em Ricard estão de fato acima do bem e do mal", relata o psicobiólogo Ulrich Ott com audível espanto. Mas o que fascina ainda mais o pesquisador é o fato de as estimulações terem atravessado de forma tão coordenada todo o cérebro dos lamas. E a razão do fascínio é que há ainda uma segunda hipótese a respeito do significado e do propósito das ondas gama, hipótese que, aliás, envolve um dos maiores mistérios da pesquisa cerebral: a questão de como surgem os conteúdos da consciência.

Quando tomamos um cafezinho, o que percebemos conscientemente é a impressão geral - os componentes isolados são processados pelo cérebro em diversas regiões. Uma reconhece a cor preta, outra identifica o aroma típico, uma terceira, a forma da xícara e assim por diante. Mas não se descobriu até hoje que área cerebral junta todas as peças desse quebra-cabeça. Por isso, os estudiosos da consciência supõem que os neurônios envolvidos se comuniquem por intermédio de uma espécie de código identificador; - a freqüência gama. Quando as células nervosas para "preto", "aroma" e "xícara" vibram juntas a uma freqüência de 40 hz, o cafezinho surge diante do nosso olho interior. De acordo com essa tese - e diversos experimentos parecem confirmá-la -, as ondas gama constituiriam, portanto, um tipo de freqüência superior de controle que sincronizaria e reuniria regiões diversas, espalhadas por diferentes partes do cérebro.

Isso explicaria por que a meditação é tida como um caminho para alcançar outros estados de consciência. Em condições normais, as oscilações gama extremamente coordenadas que Davidson observou nos monges jamais ocorreriam, acredita Ott. "Se todos os neurônios vibram em sincronia, tudo se unifica, já não se distingue nem sujeito nem objeto. E essa é precisamente a característica central da experiência espiritual."

Mesmo antes da meditação, a atividade gama no cérebro dos monges era visivelmente mais intensa que no restante dos voluntários, em especial sobre o córtex frontal esquerdo, tão decisivo para o equilíbrio emocional.

Na opinião de Davidson, essa é mais uma prova de que, pela via da meditação - ou seja, do trabalho puramente mental -, é possível modificar aspectos específicos da consciência e, portanto, da personalidade como um todo. "As conexões no cérebro não são fixas. Isso quer dizer que ninguém precisa ser para sempre o que é hoje." Disso, Ricard não tinha dúvida nenhuma, mesmo antes de sua visita a Madison: "Meditação não significa sentar-se embaixo de uma mangueira e curtir o momento. Ela envolve profundas modificações no ser. A longo prazo, nos tornamos outra pessoa".

-Tradução de Sergio Tellaroli

Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/repor ... ronal.html
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Fico ansiosamente no aguarde das brilhantes refutações do Darkside acerca das metodologias incorretas desses neurocientistas desonestos da reportagem intitulada iluminação neuronal. :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Lúcifer »

Suyndara escreveu:O cardiologista sugeriu que eu fizesse yoga ou meditação pra desestressar :emoticon26:

Eu nunca conseguiria :emoticon36:


Já tentou o Budô?? :emoticon45: :emoticon45:
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Lordakner »

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Para ter autocontrole, adote uma religião...

E eu tenho um estudo dizendo que o dinheiro de vocês rende mais na minha conta.
Aguardo depósitos.

Ah, me poupem.
“Ante a imagem de Augusto César Sandino e Ernesto Che Guevara, ante a recordação dos heróis e mártires da Nicarágua, da América Latina e de toda a humanidade, ante a história, coloco minha mão sobre a bandeira vermelha e negra, o que significa Pátria Livre ou Morrer."

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Suyndara »

Lúcifer escreveu:
Suyndara escreveu:O cardiologista sugeriu que eu fizesse yoga ou meditação pra desestressar :emoticon26:

Eu nunca conseguiria :emoticon36:


Já tentou o Budô?? :emoticon45: :emoticon45:


Já fiz defesa pessoal só...

Existem três coisas que realmente me matam de preguiça: fazer caminhada; ir no salão de beleza fazer a unha e ir em uma academia :emoticon26:

Eu sou estranha :emoticon32:
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Suyndara »

NadaSei,

O problema todo é que a maioria das religiões trabalham com punições e restrições e isso não é autocontrole é controle forçado por terceiros :emoticon45:

Sobre meditação, autoconhecimento, essas coisas todas. Eu acho sim que isso ajuda a pessoa a relaxar e ficar mais equilibrada :emoticon4:

[]s
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por NadaSei »

Suyndara escreveu:NadaSei,

O problema todo é que a maioria das religiões trabalham com punições e restrições e isso não é autocontrole é controle forçado por terceiros :emoticon45:

Sobre meditação, autoconhecimento, essas coisas todas. Eu acho sim que isso ajuda a pessoa a relaxar e ficar mais equilibrada :emoticon4:

[]s


Mas a questão é justamente essa.
Os estudos citados e pessoas como eu e tantas outras, diferenciam a pratica e o comportamento do praticante de instituições e maus professores.

Por analogia seria o mesmo que diferenciar a ciência, de escolas que ensinam ciências bem como de seus professores.

Existem escolas de péssima qualidade e professores patéticos.
Eu mesmo tive uma professora que me deixou de castigo na terceira série por eu ter pintado um coração para o dia das mães de roxo, ao invés de pinta-lo de vermelho como ela tinha mandado.

O detalhe é que sou daltonico.

Agora eu pergunto, o que escolas ruins e professores boçais, dizem contra a ciência em si?
Com base nisso podemos concluir que o estudo das ciência não traz benefícios?
Que estudar não aumenta nossa capacidade de concentração, de pensamento lógico/matemático?

Citar o que igrejas idiotas ou pastores estúpidos fazem, não diz nada contra a religião em si, nem sobre os resultados de suas praticas.
Uma igreja é como uma escola, um pastor é como um professor e isso tudo difere da religião em si que é como a ciência em si.

Então se algum padre imbecil ensina auto punição e tenta forçosamente controlar fieis tolos, isso não depõe contra a religião, da mesma forma que o caso contado sobre minha professora idiota, em nada depõe contra a ciência.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Lordakner »

NadaSei escreveu:Então se algum padre imbecil ensina auto punição e tenta forçosamente controlar fieis tolos, isso não depõe contra a religião, da mesma forma que o caso contado sobre minha professora idiota, em nada depõe contra a ciência.


Um professor é liigado à secretaria de educação.
Um Bispo da IURD é ligado à Edir Macedo, que o ensina diretamente como roubar dos tolos.
Reclame do professor à secretaria e pode ser que algo seja feito.
Reclame do bispo e será heresia.
Por favor, não compare ensino formal com formação de fanáticos.
É muito tosco!

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Apo »

Ok. precisamos TODOS entender autocontrole sob o ponto de vista budista e pornto. Esta é a chave para a Iluminação.

LOGO, esta é a única forma esperta de resolver controles e descontroles, não importa emque grau voc~e os tenha ou não.

NINGUÉM AQUI SABE O QUE É AUTOCONTROLE, LOGO...SÃO TODOS DESCONTROLADOS E NUNCA VÃO ENTENDER PORQUE SÃO BURROS E NÃO ESTUDAM SOBRE "TÉCNICAS RELIGIOSAS".

E É SÓ ISTO QUE EXISTE.

PATÉTICO.
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Apo »

Lordakner escreveu:Imagem

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E eu tenho um estudo dizendo que o dinheiro de vocês rende mais na minha conta.
Aguardo depósitos.

Ah, me poupem.


É!!!

Mas cada um com seus problemas e soluções. E alguns chamam a penitência de libertação.

Vou doar tudo o que tenho. Também é um jeito de me controlar, pois assim resisto às tentações da carne e da mente perversa consumista.
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Suyndara »

NadaSei escreveu:
Suyndara escreveu:NadaSei,

O problema todo é que a maioria das religiões trabalham com punições e restrições e isso não é autocontrole é controle forçado por terceiros :emoticon45:

Sobre meditação, autoconhecimento, essas coisas todas. Eu acho sim que isso ajuda a pessoa a relaxar e ficar mais equilibrada :emoticon4:

[]s


Mas a questão é justamente essa.
Os estudos citados e pessoas como eu e tantas outras, diferenciam a pratica e o comportamento do praticante de instituições e maus professores.

Por analogia seria o mesmo que diferenciar a ciência, de escolas que ensinam ciências bem como de seus professores.

Existem escolas de péssima qualidade e professores patéticos.
Eu mesmo tive uma professora que me deixou de castigo na terceira série por eu ter pintado um coração para o dia das mães de roxo, ao invés de pinta-lo de vermelho como ela tinha mandado.

O detalhe é que sou daltonico.

Agora eu pergunto, o que escolas ruins e professores boçais, dizem contra a ciência em si?
Com base nisso podemos concluir que o estudo das ciência não traz benefícios?
Que estudar não aumenta nossa capacidade de concentração, de pensamento lógico/matemático?

Citar o que igrejas idiotas ou pastores estúpidos fazem, não diz nada contra a religião em si, nem sobre os resultados de suas praticas.
Uma igreja é como uma escola, um pastor é como um professor e isso tudo difere da religião em si que é como a ciência em si.

Então se algum padre imbecil ensina auto punição e tenta forçosamente controlar fieis tolos, isso não depõe contra a religião, da mesma forma que o caso contado sobre minha professora idiota, em nada depõe contra a ciência.


Correto.

Existem péssimos professores e é por isso que os pais devem ficar atentos à educação dos seus filhos...Se eu fosse sua mãe eu teria quebrado o nariz dessa professora :emoticon22:

Mas e no caso da religião? Quem vigia os "maus-pastores"? :emoticon5:

Não julgue por si, você é um cara inteligente, lúcido e não um alienado qualquer :emoticon4:

O que me preocupa são pessoas sem discernimento que se deixam levar pelo fanatismo religioso e é isso que estamos falando aqui em não ser um bom exemplo de "autocontrole", entende?

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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
Suyndara escreveu:NadaSei,

O problema todo é que a maioria das religiões trabalham com punições e restrições e isso não é autocontrole é controle forçado por terceiros :emoticon45:

Sobre meditação, autoconhecimento, essas coisas todas. Eu acho sim que isso ajuda a pessoa a relaxar e ficar mais equilibrada :emoticon4:

[]s


Mas a questão é justamente essa.
Os estudos citados e pessoas como eu e tantas outras, diferenciam a pratica e o comportamento do praticante de instituições e maus professores.

Por analogia seria o mesmo que diferenciar a ciência, de escolas que ensinam ciências bem como de seus professores.

Existem escolas de péssima qualidade e professores patéticos.
Eu mesmo tive uma professora que me deixou de castigo na terceira série por eu ter pintado um coração para o dia das mães de roxo, ao invés de pinta-lo de vermelho como ela tinha mandado.

O detalhe é que sou daltonico.

Agora eu pergunto, o que escolas ruins e professores boçais, dizem contra a ciência em si?
Com base nisso podemos concluir que o estudo das ciência não traz benefícios?
Que estudar não aumenta nossa capacidade de concentração, de pensamento lógico/matemático?

Citar o que igrejas idiotas ou pastores estúpidos fazem, não diz nada contra a religião em si, nem sobre os resultados de suas praticas.
Uma igreja é como uma escola, um pastor é como um professor e isso tudo difere da religião em si que é como a ciência em si.

Então se algum padre imbecil ensina auto punição e tenta forçosamente controlar fieis tolos, isso não depõe contra a religião, da mesma forma que o caso contado sobre minha professora idiota, em nada depõe contra a ciência.


Por que a sua religião é boa e melhor que as outras? Por que a sua metodologia de autocontrole ( baseada em práticas bizarras e pervertidas ) é a melhor para todos? Por que quem não segue a sua religião e não tem a sua necessidade de auto-controle é ignorante?

Qual a origem desta sua fissura?
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Lordakner »

Apo escreveu:
Por que a sua religião é boa e melhor que as outras? Por que a sua metodologia de autocontrole ( baseada em práticas bizarras e pervertidas ) é a melhor para todos? Por que quem não segue a sua religião e não tem a sua necessidade de auto-controle é ignorante?

Qual a origem desta sua fissura?



2.

Ah...
Médodo eficaz de auto-controle:
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Apo »

Lordakner escreveu:
Apo escreveu:
Por que a sua religião é boa e melhor que as outras? Por que a sua metodologia de autocontrole ( baseada em práticas bizarras e pervertidas ) é a melhor para todos? Por que quem não segue a sua religião e não tem a sua necessidade de auto-controle é ignorante?

Qual a origem desta sua fissura?



2.

Ah...
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" Não vá ao culto. Vá ao postinho! "


:emoticon22:
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Re: Para ter autocontrole, adote uma religião

Mensagem por Darkside »

NadaSei escreveu:Fico ansiosamente no aguarde das brilhantes refutações do Darkside...


NadaSei escreveu:Essa é para o darkside...


NadaSei escreveu:Como o Dark que chega ao ponto de afirmar...



Pare de me citar em todos os seus posts, que coisa mais psicopata.

E que intimidade é essa de me chamar de Dark? É Senhor Darkside pra você.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

Trancado