Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Acauan escreveu:A velha lenga-lenga marxistas de que a identidade de classe está acima da identidade nacional.
O título do tópico resume a questão. Além de criminosos esta corja é composta de traidores, que não liga a mínima em recorrer ao lesa-Pátria se isto convém aos seus interesses.
E quanto ao Paraguai, um país que só continuou existindo por conta da clemência do Império vitorioso, deveria abaixar a crista e sossegar o facho.
Como bem dizia uma amiga minha - ironicamente militante fundadora do PT - até a mandioca que os paraguaios comem é made in Brasil.
E a globalização é o quê?
É algo que não tem nada a ver com dissolução das identidades nacionais, uma vez que nos últimos vinte anos estas identidades se impuseram sobre a geografia política imposta resultando na divisão nacionalista da União Soviética, da Iugoslávia e da Tchecoslováquia, na independência do Timor Leste, bem como na manutenção ou acirramento dos movimentos nacional-separatistas basco, checheno, curdo e outros.
A identidade nacional está fadada a ser apenas uma lembrança e um brasão de uma equipe de futebol uma vez que os mecanismos de controles econômicos não tem nacionalidade.
joaomichelazzo escreveu:Quando mudei para cá, Ribeirão era a "Califórnia brasileira" da Veja e da Globo. Hoje temos mais de 20 favelas, concentração violentíssima de renda (90% da grana está na mão de 5% da população).
É uma conta simples. Segundo a Wikipédia, Ribeirão Preto tem 558.136 habitantes e um PIB de R$ 11.207.937.000,00.
Se "90% da grana está na mão de 5% da população", teríamos que 530.229 habitantes (95%) dividem 10% do PIB (R$ 1.120.793.700,00) o que implicaria que a renda per capita da população - fora os tais 5% - seria de R$ 2.113,79 por ano, ou R$ 176,15 por mês, ou seja, menos da metade de um salário mínimo.
Acho difícil.
joaomichelazzo escreveu:Se quiser conhecer a região de Ribeirão Preto eu te mostro que não é tão glamouroso quanto a veja mostra.
Você quis dizer, caso eu não conheça?
Os dados da Wikipedia são de censo de 2000.
O dado de população é do IBGE 2008 e de PIB do IBGE 2006. De 2000 é o IDH, que não foi citado.
Corrigido seu lapso quanto a atualidade dos dados, como os explica?
Amigo, venha e veja com seus próprios olhos. Dados são dado. Manipulados de acordo com a conveniência de quem os publicou. Eu moro aqui e sei dos problemas. To te falando o que eu vejo todos dias. Agora, se você prefere acreditar na Veja ou no Wikipedia, fique a vontade.
Não citei dados da Veja ou da Wikipédia, que são apenas veículos de divulgação. Citei dados do IBGE. Se você é melhor informado que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, informe suas metodologias de pesquisa, que devem ser extremamente inovadoras.
No mais, os números falam por si. É matematicamente impossível sua afirmação de que 5% da população de Ribeirão Preto concentra 90% da renda. Morar no local não é argumento suficiente para desmentir a aritmética.
Não quero desmentir a aritmética. Só estava falando que a concentração de renda da cidade em que vivo é brutal. Eu vejo isso todos os dias. Conheço pessoas de quase todas as classes sociais. Leio os jornais da minha cidade. Tenho contato com vereadores e pessoas da prefeitura. Faço trabalhos voluntários na periferia e trabalho pra uma das familias mais ricas da região. Morar aqui me qualifica sim a dar uma opinião sobre as coisas que leio e vivo no meu cotidiano, da mesma maneira que você pode opinar melhor sobre sua cidade do que eu ou qualquer pessoa de fora. Um levantamento em números exatos não existe pois no Censo muitas pessoas ficam de fora. Sei pois fui fiscal de área no Censo de 2000. É bem próximo ao real, mas não exato.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
Discernimento escreveu:A identidade nacional está fadada a ser apenas uma lembrança e um brasão de uma equipe de futebol uma vez que os mecanismos de controles econômicos não tem nacionalidade.
Há!
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
joaomichelazzo escreveu:Não quero desmentir a aritmética. Só estava falando que a concentração de renda da cidade em que vivo é brutal. Eu vejo isso todos os dias. Conheço pessoas de quase todas as classes sociais. Leio os jornais da minha cidade. Tenho contato com vereadores e pessoas da prefeitura. Faço trabalhos voluntários na periferia e trabalho pra uma das familias mais ricas da região. Morar aqui me qualifica sim a dar uma opinião sobre as coisas que leio e vivo no meu cotidiano, da mesma maneira que você pode opinar melhor sobre sua cidade do que eu ou qualquer pessoa de fora. Um levantamento em números exatos não existe pois no Censo muitas pessoas ficam de fora. Sei pois fui fiscal de área no Censo de 2000. É bem próximo ao real, mas não exato.
Sua afirmação de que 5% da população concentra 90% da renda da cidade é impossível, pois exigiria que todos as pessoas incluídas nos 95% restantes fossem miseráveis faméricos, o que obviamente não ocorre em Ribeirão Preto.
No mais, apenas a análise estatística pode dar visão de grandes conjuntos, como a realidade econômico-social de cidades com centenas de milhares de habitantes. Experiências pessoais isoladas podem, no máximo, levar a conclusões globais qualitativas ou, com grandes margens de erro, conclusões quantitativas sobre pequenas amostragens, de representatividade incerta no universo estudado.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
joaomichelazzo escreveu:Não quero desmentir a aritmética. Só estava falando que a concentração de renda da cidade em que vivo é brutal. Eu vejo isso todos os dias. Conheço pessoas de quase todas as classes sociais. Leio os jornais da minha cidade. Tenho contato com vereadores e pessoas da prefeitura. Faço trabalhos voluntários na periferia e trabalho pra uma das familias mais ricas da região. Morar aqui me qualifica sim a dar uma opinião sobre as coisas que leio e vivo no meu cotidiano, da mesma maneira que você pode opinar melhor sobre sua cidade do que eu ou qualquer pessoa de fora. Um levantamento em números exatos não existe pois no Censo muitas pessoas ficam de fora. Sei pois fui fiscal de área no Censo de 2000. É bem próximo ao real, mas não exato.
Sua afirmação de que 5% da população concentra 90% da renda da cidade é impossível, pois exigiria que todos as pessoas incluídas nos 95% restantes fossem miseráveis faméricos, o que obviamente não ocorre em Ribeirão Preto.
No mais, apenas a análise estatística pode dar visão de grandes conjuntos, como a realidade econômico-social de cidades com centenas de milhares de habitantes. Experiências pessoais isoladas podem, no máximo, levar a conclusões globais qualitativas ou, com grandes margens de erro, conclusões quantitativas sobre pequenas amostragens, de representatividade incerta no universo estudado.
Minha opinião sobre a cidade onde vivo está errada? Segundo o IBGE (que lhe dá a análise estatística e visão de grandes conjuntos) moro numa cidade onde a renda per capita é de R$16.401,81/mês (Publicado no D.O.E.). E esse monte de favela e gente miserável que vejo? Era só pra me enganar?
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
joaomichelazzo escreveu:Não quero desmentir a aritmética. Só estava falando que a concentração de renda da cidade em que vivo é brutal. Eu vejo isso todos os dias. Conheço pessoas de quase todas as classes sociais. Leio os jornais da minha cidade. Tenho contato com vereadores e pessoas da prefeitura. Faço trabalhos voluntários na periferia e trabalho pra uma das familias mais ricas da região. Morar aqui me qualifica sim a dar uma opinião sobre as coisas que leio e vivo no meu cotidiano, da mesma maneira que você pode opinar melhor sobre sua cidade do que eu ou qualquer pessoa de fora. Um levantamento em números exatos não existe pois no Censo muitas pessoas ficam de fora. Sei pois fui fiscal de área no Censo de 2000. É bem próximo ao real, mas não exato.
Sua afirmação de que 5% da população concentra 90% da renda da cidade é impossível, pois exigiria que todos as pessoas incluídas nos 95% restantes fossem miseráveis faméricos, o que obviamente não ocorre em Ribeirão Preto.
No mais, apenas a análise estatística pode dar visão de grandes conjuntos, como a realidade econômico-social de cidades com centenas de milhares de habitantes. Experiências pessoais isoladas podem, no máximo, levar a conclusões globais qualitativas ou, com grandes margens de erro, conclusões quantitativas sobre pequenas amostragens, de representatividade incerta no universo estudado.
Minha opinião sobre a cidade onde vivo está errada? Segundo o IBGE (que lhe dá a análise estatística e visão de grandes conjuntos) moro numa cidade onde a renda per capita é de R$16.401,81/mês (Publicado no D.O.E.). E esse monte de favela e gente miserável que vejo? Era só pra me enganar?
Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
joaomichelazzo escreveu:Minha opinião sobre a cidade onde vivo está errada?
Se é uma opinião, não é certa ou errada, é apenas tua opinião.
joaomichelazzo escreveu:Segundo o IBGE (que lhe dá a análise estatística e visão de grandes conjuntos) moro numa cidade onde a renda per capita é de R$16.401,81/mês (Publicado no D.O.E.). E esse monte de favela e gente miserável que vejo? Era só pra me enganar?
Por definição, renda per capita não indica se existem ou não favelados e miseráveis na população amostrada.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
Como disse, é sempre possível tirar conclusões globais e qualitativas corretas sobre uma localidade conhecida, tipo, esta cidade é pobre, ou rica ou socialmente desigual. O que não dá para fazer, como fizeram, é com base em experiência pessoal ditar um índice exato de concentração de renda sem o apoio de uma metodologia estatística.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
A cidade onde vivo possui o PIB de Santo André em SP com apenas metade da população de lá, e isso aqui é virado em pobreza e violência. Teoricamente era pra ser uma cidade boa pra se viver no geral.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
joaomichelazzo escreveu:Solidariedade e amor ao proximo. Pagar impostos tão somente não basta. Mas você e milhões não pensam assim e nunca vao mudar. Direito seu. Eu faço algo a mais e não cobro isso de ninguém e nem me vanglorio por isso. Apenas faço.
Entendo. Doar dinheiro e alimentos para o orfanato não tem valor. O que tem valor é trabalhar como voluntário dando comida na boca das criancinhas.
Só assim a pessoa se sentirá absolvida pelo crime de ter causado tanta miséria no mundo.
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
A cidade onde vivo possui o PIB de Santo André em SP com apenas metade da população de lá, e isso aqui é virado em pobreza e violência. Teoricamente era pra ser uma cidade boa pra se viver no geral.
Teoricamente. Ou os números estão baseados numa amostragem limitada, ou são manipulados ou os critérios de PIB~são insuficientes para demonstrar a realidade. Como até o IDH é discutível, PIB é mesmo muito pouco como parâmetro.
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
Como disse, é sempre possível tirar conclusões globais e qualitativas corretas sobre uma localidade conhecida, tipo, esta cidade é pobre, ou rica ou socialmente desigual. O que não dá para fazer, como fizeram, é com base em experiência pessoal ditar um índice exato de concentração de renda sem o apoio de uma metodologia estatística.
Sim, concordo. E o PIB é pouco para chegar a tal retrato. Vício de usar tal índice.
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
A cidade onde vivo possui o PIB de Santo André em SP com apenas metade da população de lá, e isso aqui é virado em pobreza e violência. Teoricamente era pra ser uma cidade boa pra se viver no geral.
Teoricamente. Ou os números estão baseados numa amostragem limitada, ou são manipulados ou os critérios de PIB~são insuficientes para demonstrar a realidade. Como até o IDH é discutível, PIB é mesmo muito pouco como parâmetro.
Aqui tem muitas indústrias, o que trouxe muita gente e fez a cidade crescer rápido demais. As indústrias levam o PIB nas alturas, mas não significa que ele esteja "bem distribuído".
Sem falar que uma verdadeira quadrilha divide o poder na prefeitura há quase 20 anos. Esses tempos pegaram o prefeito desviando dinheiro da merenda das escolas, entre muitos outros casos de corrupção.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
A cidade onde vivo possui o PIB de Santo André em SP com apenas metade da população de lá, e isso aqui é virado em pobreza e violência. Teoricamente era pra ser uma cidade boa pra se viver no geral.
Teoricamente. Ou os números estão baseados numa amostragem limitada, ou são manipulados ou os critérios de PIB~são insuficientes para demonstrar a realidade. Como até o IDH é discutível, PIB é mesmo muito pouco como parâmetro.
Aqui tem muitas indústrias, o que trouxe muita gente e fez a cidade crescer rápido demais. As indústrias levam o PIB nas alturas, mas não significa que ele esteja "bem distribuído".
Sem falar que uma verdadeira quadrilha divide o poder na prefeitura há quase 20 anos. Esses tempos pegaram o prefeito desviando dinheiro da merenda das escolas, entre muitos outros casos de corrupção.
Sim, PIB não mostra a que buracos vai o dinheiro. Nem dou bola para pesquisas assim. Acredito mais na realidade do cotidiano a na contabilidade final.
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
Como disse, é sempre possível tirar conclusões globais e qualitativas corretas sobre uma localidade conhecida, tipo, esta cidade é pobre, ou rica ou socialmente desigual. O que não dá para fazer, como fizeram, é com base em experiência pessoal ditar um índice exato de concentração de renda sem o apoio de uma metodologia estatística.
Eu nunca disse que os índices eram exatos. Dei uma proporção pra mostrar a dimensão do problema. Quem começou a fazer cálculos não fui eu. Leia atrás e veja o que eu disse acerca de concentração de renda no municipio em que vivo. Exato ou não a desigualdade existe e é enorme. Era nesse ponto que eu queria chegar.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
Apo escreveu:Embora a afirmação sobre amostragens e percepções pessoais do Acauan esteja correta, eu ddiscordo que alguémque viva em algum lugar e observe os mecanismos sociais ( também observados por outros tantos) sejam assim tão irrelevantes. A sensação que você tem em Ribeirão Preto é a mesmíssima que eu tive em Rio Preto quando vivi lá. Pode ser uma impressão pessoal, mas baseada no funcionamento coletivo como um todo, logo tem alguma validade.
A cidade onde vivo possui o PIB de Santo André em SP com apenas metade da população de lá, e isso aqui é virado em pobreza e violência. Teoricamente era pra ser uma cidade boa pra se viver no geral.
Teoricamente. Ou os números estão baseados numa amostragem limitada, ou são manipulados ou os critérios de PIB~são insuficientes para demonstrar a realidade. Como até o IDH é discutível, PIB é mesmo muito pouco como parâmetro.
Aqui tem muitas indústrias, o que trouxe muita gente e fez a cidade crescer rápido demais. As indústrias levam o PIB nas alturas, mas não significa que ele esteja "bem distribuído".
Sem falar que uma verdadeira quadrilha divide o poder na prefeitura há quase 20 anos. Esses tempos pegaram o prefeito desviando dinheiro da merenda das escolas, entre muitos outros casos de corrupção.
Sim, PIB não mostra a que buracos vai o dinheiro. Nem dou bola para pesquisas assim. Acredito mais na realidade do cotidiano a na contabilidade final.
São completamente manipuladas por quem as publica.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
joaomichelazzo escreveu:Eu nunca disse que os índices eram exatos.
E não disse que não eram.
joaomichelazzo escreveu: Dei uma proporção pra mostrar a dimensão do problema.
Provada como impossível.
joaomichelazzo escreveu:Quem começou a fazer cálculos não fui eu.
Fui, por ser esta a forma mais objetiva de lidar com dados quantitativos.
joaomichelazzo escreveu:Leia atrás e veja o que eu disse acerca de concentração de renda no municipio em que vivo.
Você disse:
Hoje temos mais de 20 favelas, concentração violentíssima de renda (90% da grana está na mão de 5% da população).
Ou seja, apresentou um índice quantitativo, tirado sabe-se-lá de onde.
joaomichelazzo escreveu:Exato ou não a desigualdade existe e é enorme. Era nesse ponto que eu queria chegar.
Comentários qualitativos tem quase sempre uma grande possibilidade de estarem certos sob algum ponto de vista.
Afinal, você entendeu ou não?
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
joaomichelazzo escreveu:Solidariedade e amor ao proximo. Pagar impostos tão somente não basta. Mas você e milhões não pensam assim e nunca vao mudar. Direito seu. Eu faço algo a mais e não cobro isso de ninguém e nem me vanglorio por isso. Apenas faço.
Entendo. Doar dinheiro e alimentos para o orfanato não tem valor. O que tem valor é trabalhar como voluntário dando comida na boca das criancinhas.
Só assim a pessoa se sentirá absolvida pelo crime de ter causado tanta miséria no mundo.
Muito pelo contrario. Tem muito valor. Mas ninguem o faz.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
joaomichelazzo escreveu:Afinal, você entendeu ou não?
Caberia perguntar entendeu o que?
Entendi que você acha que a concentração de renda de sua cidade é muita alta e não entendi de onde tirou os números que apresentou para quantificar esta desigualdade.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
joaomichelazzo escreveu:Afinal, você entendeu ou não?
Caberia perguntar entendeu o que?
Entendi que você acha que a concentração de renda de sua cidade é muita alta e não entendi de onde tirou os números que apresentou para quantificar esta desigualdade.
Já entendeu o que eu queria que você entendesse. Tá bom. Fico feliz que conseguiu. Da proxima vez tento ser mais didático. E na verdade eu não acho, ela é. E não só ela. A maior parte dos municipios (muitos %) Não preciso de numeros, estatísticas, gráfico, Pascal, Descartes, Baskahra, pra ver que tem muita gente pobre o pouco gente rica. Que a maior parte de grana (muitos %) estão com pouca parte das pessoas (poucos %). Bastam me os olhos, discernimento e senso crítico. Você não consegue olhar em volta e tirar conclusões sobre o meio em que vive sem ter uma planilha com indices populacionais e econômico?
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
joaomichelazzo escreveu:Afinal, você entendeu ou não?
Caberia perguntar entendeu o que?
Entendi que você acha que a concentração de renda de sua cidade é muita alta e não entendi de onde tirou os números que apresentou para quantificar esta desigualdade.
Já entendeu o que eu queria que você entendesse. Tá bom. Fico feliz que conseguiu. Da proxima vez tento ser mais didático. E na verdade eu não acho, ela é. E não só ela. A maior parte dos municipios (muitos %) Não preciso de numeros, estatísticas, gráfico, Pascal, Descartes, Baskahra, pra ver que tem muita gente pobre o pouco gente rica. Que a maior parte de grana (muitos %) estão com pouca parte das pessoas (poucos %). Bastam me os olhos, discernimento e senso crítico. Você não consegue olhar em volta e tirar conclusões sobre o meio em que vive sem ter uma planilha com indices populacionais e econômico?
O que eu não consigo é dissertar sobre o óbvio.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
joaomichelazzo escreveu:Afinal, você entendeu ou não?
Caberia perguntar entendeu o que?
Entendi que você acha que a concentração de renda de sua cidade é muita alta e não entendi de onde tirou os números que apresentou para quantificar esta desigualdade.
Já entendeu o que eu queria que você entendesse. Tá bom. Fico feliz que conseguiu. Da proxima vez tento ser mais didático. E na verdade eu não acho, ela é. E não só ela. A maior parte dos municipios (muitos %) Não preciso de numeros, estatísticas, gráfico, Pascal, Descartes, Baskahra, pra ver que tem muita gente pobre o pouco gente rica. Que a maior parte de grana (muitos %) estão com pouca parte das pessoas (poucos %). Bastam me os olhos, discernimento e senso crítico. Você não consegue olhar em volta e tirar conclusões sobre o meio em que vive sem ter uma planilha com indices populacionais e econômico?
O que eu não consigo é dissertar sobre o óbvio.
Ué, mudou de opinião? Não lhe parecia tão obvio quando você publicou aquela materia da veja.
“Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar” (Carl Sagan)
