Devagar se vai ao fundo do poço! Remando na contra-mão

[Anna]

JC e-mail 3686, de 22 de Janeiro de 2009.

3. Verba para ciência sofre redução de 18% em 2009


Ministro diz que corte é irresponsável e que bolsistas poderão ser
mandados embora. Perda de dinheiro federal é maior que o orçamento da
Fapesp, agência de fomento mais rica do país; entidades científicas
atacam medida

Afra Balazina e Eduardo Geraque escrevem para a “Folha de SP”:

O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, classificou como
irresponsável o corte de 18% no orçamento da sua pasta, aprovado pelo
Congresso Nacional para 2009, e admitiu que, se a situação não se
reverter, "bolsistas terão de ser mandados embora".

A peça orçamentária foi feita pelo senador Delcídio Amaral (PT-MS). "O
relator demonstrou falta de responsabilidade, de compromisso, com o
futuro do Brasil", afirmou Rezende à Folha ontem.

O corte de R$ 1,1 bilhão representa um valor 10% maior do que toda a
receita de 2008 da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de
São Paulo), a agência estadual de fomento à pesquisa mais rica do
país, que sustenta quase toda a ciência paulista.

Apesar de dizer que existem "incertezas" sobre o futuro, o ministro
afirma que tentará resolver a questão das bolsas dentro do Executivo.
"Acharemos uma saída e isso [a perda do benefício] não vai ocorrer."

O corte no orçamento recebeu críticas duras da SBPC (Sociedade
Brasileira para o Progresso da Ciência) e da ABC (Academia Brasileira
de Ciências). Os presidentes das duas instituições consideram a
situação "extremamente grave" e dizem que, se os recursos forem
realmente cortados, a política científica nacional ficará
"desanimadora".

Para Jacob Palis Jr., da ABC, esse corte seria como "dar um tiro no
pé". Ele demonstrou seu ponto de vista com o exemplo dos Estados
Unidos: "No meio da maior crise que o país já teve, o presidente
[Barack Obama] convocou grandes líderes científicos para participarem
do governo e se comprometeu com o aumento dos investimentos no setor",
disse. "[Fazer cortes em ciência] é uma política de suicídio. A
maneira de sair da crise é ser competitivo", disse Palis.

Marco Antonio Raupp, da SBPC, concorda que investir em ciência e
tecnologia é uma saída para a crise financeira e manifesta preocupação
com a redução de recursos. Ele conta que "o Orçamento saiu do
Executivo muito bem". "Mas, no Congresso, de uma forma que a gente não
entendeu direito, teve cortes significativos. Tudo isso nos pareceu
arbitrário, uma aberração", disse.

O ministério também foi pego de surpresa. "Tomamos conhecimento da
proposta do relator na véspera da votação [em dezembro]", disse Rezende.

"O governo, e o presidente Lula reafirmou isso, tinha a ideia de
chegar ao fim de 2010 com 1,5% do PIB em investimentos de Ciência e
Tecnologia. Atualmente, investimos na casa de 1%. Então, o aumento
deveria ser de 50%. Esses cortes vão na contramão, evidentemente",
afirmou Palis.

Segundo ele, o prejuízo às bolsas de estudo é "um crime". Em 2007, o
país chegou a produzir 10 mil doutores. E a previsão para 2009 era de
produzir 11,5 mil doutores. "Talvez isso não aconteça se esses cortes
prevalecerem."

Além das bolsas, os presidentes temem que os cortes afetem os
recém-criados Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia - fato que
Rezende rebate - e que eles travem o sistema de inovação no País. Esse
programa, que cria centros de excelência em pesquisa no país, foi
anunciado com pompa e circunstância pelo ministério no fim do ano
passado.

Para os dirigentes científicos, o novo orçamento também pode
prejudicar a tentativa de manter bons pesquisadores na Amazônia e
atrair novos cientistas para a região.

A reportagem procurou ontem à tarde o senador Delcídio Amaral. Porém,
sua assessoria afirmou que ele estava em viagem com a família.
(Folha de SP, 22/1)

[Anna]

Na contra-mão do mundo, Brasil reduz orçamento de ciência e tecnologia
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009, 18h54

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O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) se apressou em soltar um comunicado nesta sexta-feira, 23, para dizer que está empenhado em garantir a recomposição do seu orçamento para este ano, conforme proposta orçamentária do governo, enviada ao Congresso Nacional no segundo semestre do ano passado. A divulgação foi feita em decorrência do corte de R$ 1,2 bilhão feito pelo Congresso no orçamento da pasta. A redução vai na contra-mão de países como China e Índia, que mais que dobraram as verbas neste ano para a área de ciência e tecnologia.

Segundo o MCT trata-se de um acréscimo orçamentário essencial ao cumprimento das metas previstas pelo Plano de Ação de Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional (2007-2010). Para tanto, o ministro Sergio Rezende está discutindo com o Ministério do Planejamento soluções que assegurem a execução de todas as ações e programas do PACT&I. Como resultado desse esforço, a área econômica do governo já se comprometeu em adicionar ao orçamento do ministério recursos de R$ 180 milhões, destinados ao pagamento das bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A determinação do MCT e do CNPq de ampliar os investimentos federais em pesquisa está na divulgação feita nesta sexta-feira, dos 3.230 aprovados no julgamento das Bolsas de Produtividade em Pesquisa (PQ). Com isso, o CNPq passa a contar com 12,1 mil bolsistas de produtividade, representando um crescimento de 18% em relação a 2008.

Desde o início de 2003, o programa foi ampliado com mais 4,3 mil bolsas produtividade, o que significa um amento de 55% no número de pesquisadores atendidos pelo programa. Trata- se de uma bolsa voltada para a valorização da produção científica em todas as áreas do conhecimento.

http://www.tiinside.com.br/News.aspx?ID=114443&C=265

[Anna]

Todos as bolsas implementadas no mês de Janeiro no INPA não serão pagas em Fev, a previsão de pagamento é para Março. Tenho 2 bolsistas PIBICS com projeto na metade, e uma Bolsista PCI para relização de um trabalho importante, que sustituiria a outra que foi embora de Manaus. Não vai poder assumir em fevereiro porque tem emprego e não vive de brisa.

Com isso sobra uma bolsista trabalhando e nós temos um monte de projetos diferentes com prazos diferentes de finalização, e/ou de entrega de resultados finais ou parciais, relatórios, prestação de contas, artigos, congressos, compromissos com parceiros no Brasil e fora do país. Ninguém quer saber se você fica sozinho com tudo parado porque seu país é dirigido por gente IMBECIL que foi eleita por outros IMBECIS. Agora imaginem o atraso que isso significa pra projetos que tratam de de culturas, experimentos de grande porte em lab para fins biomédicos, ecotoxicológicos, tecnológicos?? o que se faz??? Chora, é o que muitos cientistas fazem, tiram do bolso, outros fazem, bolsitas que podem vão de graça por um tempo (enquanto e quando podem, infelizmente a maioria não pode). Perde-se muito dinheiro porque as coisas apodrecem, morrem, não se completam.

Fala sério!!!!!! Como esse governo pode falar em progresso dessa forma ridiculamente débil e incompetente? Cansei viu... acho que tá chegando a hora de zarpar em direção as portas que estão abertas pra mim fora do Brasil.

[Dick]

Não à toa muitos pesquisadores que fizeram doutorado no exterior com bolsa brasileira acabam voltando ou ficando por lá mesmo, devido aos parcos incentivos brasileiros para prosseguir com suas pesquisas por aqui. Parece-me que já existem normas que impedem que bolsistas saiam prontamente do país, mas deste jeito fica difícil, não é mesmo?

[Fernando Silva]

Manchete de hoje em "O Globo":
"Judiciário ignora crise e quer mais R$7,4 bilhões para pessoal"

"Trem da alegria ronda o judiciário federal: servidores de nível médio querem passar para cargos superiores sem concurso"

"No senado, 402 servidores ganham mais que os R$16.500 dos senadores. Há contínuos ganhando R$10 mil".

Imagino o que poderia ter sido feito de bom para o país com todo esse dinheiro desperdiçado com gente improdutiva.

[Dick]

Isso é o que dá lidar com cifras elevadas, chegando ao cúmulo daquele comentário do imbecil do Severino, quando então presidente da câmera, de que os aumentos dos seus salários (na época) era uma parcela minúscula do PIB. Meus deus! Assim fica fácil. Os mais de 7 bi que o judiciário quer passa a ser pouco, não é mesmo? A estabilidade do funcionário público é uma das maiores obscenidades da democracia. Estabilidade deveria (como de fato é em toda empresa privada) estar diretamente associada à competência, produtividade e custo-benefício.

[Apo]

Que istoooo?

Como ousam criticar um líder que vive viajando, aprimorando-se intelectualmente e trazendo negócios dos 10 cantos do mundo para o Brasil ( coisa que NUNCA ANTES outros governos fizeram )? Vocês são muito mal-agradecidos? Deveriam se envergonhar! O Brasil é líder mundial ( segundo Obama )! Se o presidente mais aplaudido dos últimos tempos disse isto, é porque somos mesmo! Não se sabe bem do quê, mas oque importa é que somos e isto já um grande passo em direção ao livre mercado da Ciência como um todo. Logo, logo, com o apoio das maiores potências, o Brasil, que é o mais importante país entre os emergentes ( pois é líder!) estará exportando cientistas e tecnólogos porque nem precisamos desperdiçar verbas do erário, já que temos plenas condições de pesquisar tudo o que o mundo espera de nós como que por milagre ou doação de nações companheiras e que nos admirarão como nova potência do século XXI!!!

Quem viver verá!

[Johnny]

[O Encosto Roitman On]Gastar com pesquisa num país subdesenvolvido é jogar dinheiro no lixo. Para que tudo isso se os países mais ricos já estão anos luz à frente em pesquisas. Melhor pagar bolsas lá fora que investir aqui dentro.[O Encosto Roitman Off]

[joaomichelazzo]

Que istoooo?

Como ousam criticar um líder que vive viajando, aprimorando-se intelectualmente e trazendo negócios dos 10 cantos do mundo para o Brasil ( coisa que NUNCA ANTES outros governos fizeram )? Vocês são muito mal-agradecidos? Deveriam se envergonhar! O Brasil é líder mundial ( segundo Obama )! Se o presidente mais aplaudido dos últimos tempos disse isto, é porque somos mesmo! Não se sabe bem do quê, mas oque importa é que somos e isto já um grande passo em direção ao livre mercado da Ciência como um todo. Logo, logo, com o apoio das maiores potências, o Brasil, que é o mais importante país entre os emergentes ( pois é líder!) estará exportando cientistas e tecnólogos porque nem precisamos desperdiçar verbas do erário, já que temos plenas condições de pesquisar tudo o que o mundo espera de nós como que por milagre ou doação de nações companheiras e que nos admirarão como nova potência do século XXI!!!

Quem viver verá!

País perde cada vez mais "cérebros" para o exterior

ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio
DENYSE GODOY
da Folha de S.Paulo, em Nova York

Atraídos pela escassez de mão-de-obra qualificada, brasileiros com alto nível de instrução estão, cada vez mais, migrando para Europa e América do Norte. O fenômeno, chamado de fuga de cérebros, fica claro na análise de dois dados:

1) De 1996 a 2006, o número de brasileiros que receberam visto dos Estados Unidos dado somente a profissionais de alta qualificação aumentou 185%. 2) De 1990 a 2000, quase dobrou -de 1,7% para 3,3%-- a proporção de brasileiros com nível superior vivendo nos 30 países da OCDE, que reúne, na maioria, nações ricas de Europa, Ásia e América do Norte.

O Brasil não é o único afetado pela tendência. É a Índia o país com maior número de vistos dos EUA para trabalhadores qualificados, mas são nações de pequeno porte --como Guiana, Jamaica ou Haiti- que têm proporção de população com nível superior vivendo em outros países superior a 80%.

Mesmo assim, o aumento da fuga de cérebros do Brasil preocupa e muda o perfil do emigrante. Franklin Goza, professor da Universidade Estadual de Bowling Green (Ohio) que estuda a imigração brasileira para os EUA, afirma que ela está em transição.

"Nos anos 80, a vasta maioria de brasileiros que vinha para cá entrava ilegalmente, tinha baixa qualificação ou eram profissionais que chegavam como turistas, mas acabavam estendendo a estadia e trabalhando sem permissão em empregos não condizentes com sua formação, como professores lavando prato em restaurantes."

Hoje, no entanto, ele define a migração brasileira para lá como bi-modal. O fluxo de ilegais ainda é grande --no ano passado, os brasileiros perderam apenas para os mexicanos entre os que foram apreendidos na fronteira-, mas cresceu significativamente o número de profissionais em situação legal.

No Brasil, os efeitos também já são identificáveis. Para o demógrafo Eduardo Rios-Neto, presidente da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, o principal problema é a escassez de recursos humanos de alta qualidade no Brasil e no mundo.

"O Brasil fornece talentos para esse mercado global. O ponto é saber se é benéfico ou deletério. Se o trabalhador tiver estudado numa universidade pública, é deletério, pois foi o Estado que subsidiou sua educação. Mas, se a tendência é inexorável, há que se desenhar arranjos institucionais, como retornos periódicos e transferências de tecnologia, para minimizar as perdas."

O demógrafo, no entanto, enxerga oportunidades: "Há risco de longo prazo de que a classe média seja insuficiente para prover toda a demanda por qualificação do país. Com isso, pela primeira vez a elite empresarial terá de investir na educação popular como prioridade e devido a interesse econômico, e não por altruísmo."

[Johnny]

Depois que os milicos saíram do poder isso se tornou corriqueiro e é marmita requentada.

[carlo]

Manchete de hoje em "O Globo":
"Judiciário ignora crise e quer mais R$7,4 bilhões para pessoal"

"Trem da alegria ronda o judiciário federal: servidores de nível médio querem passar para cargos superiores sem concurso"

"No senado, 402 servidores ganham mais que os R$16.500 dos senadores. Há contínuos ganhando R$10 mil".

Imagino o que poderia ter sido feito de bom para o país com todo esse dinheiro desperdiçado com gente improdutiva.

Esperar o que desta gente? Um poder em que a PF, já entrou na sala do STJ, para prender Desembargador corrupto, vendedores de sentença. E quando aparece um juiz corajoso? Tem que lutar contra uma maré brava, políticos, a imprensa( no Brasil a pior que já lí), Lemram quando ACM ameaçou o judiciário com uma CPI? Devia saber coisas do arco da velha! Cortar grana para formar cientistas é mole, desde que não leve o DELES( os poderosos(, ninguém, dá conta do trabalho dos cientistas, ele aparece aos poucos, ao longo dos anos e em tudo, até na geopolítica, taí o EUA que não me deixam mentir.

[joaomichelazzo]

Manchete de hoje em "O Globo":
"Judiciário ignora crise e quer mais R$7,4 bilhões para pessoal"

"Trem da alegria ronda o judiciário federal: servidores de nível médio querem passar para cargos superiores sem concurso"

"No senado, 402 servidores ganham mais que os R$16.500 dos senadores. Há contínuos ganhando R$10 mil".

Imagino o que poderia ter sido feito de bom para o país com todo esse dinheiro desperdiçado com gente improdutiva.

Esperar o que desta gente? Um poder em que a PF, já entrou na sala do STJ, para prender Desembargador corrupto, vendedores de sentença. E quando aparece um juiz corajoso? Tem que lutar contra uma maré brava, políticos, a imprensa( no Brasil a pior que já lí), Lemram quando ACM ameaçou o judiciário com uma CPI? Devia saber coisas do arco da velha! Cortar grana para formar cientistas é mole, desde que não leve o DELES( os poderosos(, ninguém, dá conta do trabalho dos cientistas, ele aparece aos poucos, ao longo dos anos e em tudo, até na geopolítica, taí o EUA que não me deixam mentir.

Quase todos os jornais estão nas mãos de bancos ou de famílias alinhadas com o stabilishment.
Enquanto as oligarquias Marinho, Civita, Frias, Mesquita, qualquer um que não reze a cartilha Obama/EUA serão considerados bandidos.
Há quantos meses não se lê um artigo de Ramonet, Noam Chomsky ou Eduardo Galeano na nossa imprensa?
No lugar deles só o que vemos são vozes conservadoras como Clovis Rossi ou Eliane Cantanhêde.
Historicamente sob ameaça da mão de ferro do Estado, a imprensa está hoje inteiramente subordinada aos interesses de grupos econômicos.
Cabe à sociedade semobilizar na forma de um quinto poder que fiscalize os abusos do quarto, representado pelos meios de comunicação. Paradoxalmente, o próprio Estado pode ser um agente
importante nesse esforço, ao financiar mídias “alternativas” como as teves publicas.
A enfática defesa da globalização pelos meios de comunicação serve de interesse exclusivo dos donos dos próprios veículos.
A imprensa livre sempre dependeu da cidadania para se legitimar diante dos governos, mas, com a globalização, sai de cena o papel do Estado e ganham espaço os grandes grupos econômicos.
Os conglomerados de mídia, por sua vez, não dependem mais da opinião pública para sobreviver e passaram a atuar como porta-vozes desses mesmos grupos aos quais pertencem.
De aliada, a mídia se tornou a nossa pior adversária.

[carlo]

"No lugar deles só o que vemos são vozes conservadoras como Clovis Rossi ou Eliane Cantanhêde."

Correção ow joaomichelazzo: Eliane Tucanhêde!!!!!

[Lúcifer]

Eu sei que não tem muito a ver com a história, mas é paralelo.
O Gilberto Gayssab também cortou a verda da Cultura por aqui e vai abrir novas secretarias que são cabides de emprego propriamente ditas.

Em outras palavras, não é o partido, mas sim, mais dos mesmos.

[Fernando Silva]

De aliada, a mídia se tornou a nossa pior adversária.

Por que? Porque denuncia os abusos do governo esquerdista?
Se elogiasse, ela seria isenta e imparcial?

Em vez de críticas genéricas, não seria mais válido apontar casos onde ela caluniou o governo do Lula?

[O ENCOSTO]

Cansei viu... acho que tá chegando a hora de zarpar em direção as portas que estão abertas pra mim.

A porta da minha casa estara sempre aberta para você.

[joaomichelazzo]

De aliada, a mídia se tornou a nossa pior adversária.

Por que? Porque denuncia os abusos do governo esquerdista?
Se elogiasse, ela seria isenta e imparcial?

Em vez de críticas genéricas, não seria mais válido apontar casos onde ela caluniou o governo do Lula?

Não é questão de apontar casos onde o governo foi caluniado.
É o escarcéu que se faz diante de qualquer coisa que venha do governo e não noticiar as "mijadas fora do penico" da oposição.
Não há uma só noticia denunciando as altas taxas praticadas pelo bancos brasileiros. Por outro lado, noticias de lucros recordes ocupam a primeira página.
Só faltou a imprensa colocar uma auróla e um par de asas no Roberto Jefferson no caso do mensalão.
A imprensa brasileira é a maior formadora de opinião do mundo. Há veículos que defendem escancaradamente seu ponto de vista tomando partido de fulano ou beltrano influenciando as pessoas.
Esse não é o papel da imprensa. O papel da imprensa é noticar imparcialmente, para que o leitor tire suas próprias conclusões.

[joaomichelazzo]

De aliada, a mídia se tornou a nossa pior adversária.

Por que? Porque denuncia os abusos do governo esquerdista?
Se elogiasse, ela seria isenta e imparcial?

Em vez de críticas genéricas, não seria mais válido apontar casos onde ela caluniou o governo do Lula?

Muito pelo contrario. Seria parcial e defenderia o ponto de vista da esquerda.
Mas:
A enfática defesa da globalização pelos meios de comunicação serve de interesse exclusivo dos donos dos próprios veículos.
A imprensa livre sempre dependeu da cidadania para se legitimar diante dos governos, mas, com a globalização, sai de cena o papel do Estado e ganham espaço os grandes grupos econômicos.
Os conglomerados de mídia, por sua vez, não dependem mais da opinião pública para sobreviver e passaram a atuar como porta-vozes desses mesmos grupos aos quais pertencem.

Quer um exemplo de imprensa livre: Le Monde Diplomatique (Mensal - Em português - nas bancas)
Leia, compare com a Folha, O Globo, JB e tire suas conclusões.

[joaomichelazzo]

"No lugar deles só o que vemos são vozes conservadoras como Clovis Rossi ou Eliane Cantanhêde."

Correção ow joaomichelazzo: Eliane Tucanhêde!!!!!

Péssima!

[Anna]

Não à toa muitos pesquisadores que fizeram doutorado no exterior com bolsa brasileira acabam voltando ou ficando por lá mesmo, devido aos parcos incentivos brasileiros para prosseguir com suas pesquisas por aqui. Parece-me que já existem normas que impedem que bolsistas saiam prontamente do país, mas deste jeito fica difícil, não é mesmo?

O problema agora é pior do que os parcos incentivos, além de parco incentivo corte dos parcos incentivos que fomentariam as bolsas é suicídio mesmo. Como bem disse o Ministro sutilmente, cortar quase 20% em ciência é política de gente estúpida, imbecil, incompetente e que tá a fim de matar esse país. Como se pode falar em progresso, expansão econômica diminuindo o potencial das pesquisas e da ciência nacional? Só na cabeça de um ...!

Sempre houve a regra, quando o aluno ganha a bolsa para fazer doutorado no exterior se compromete a passar tempo igual fixo no seu país imediatamente após a defesa.
Na minha área tem funcionado bem, pouquíssimos ficaram. A prática de ficar no exterior gera um problema para o país, esse investiu uma nota na formação de um especialista que dominaria e traria novas técnicas para o país, e esse conhecimento acabou sendo pago pelo Brasil para dentro do país estrangeiro. O que não é muito pior do que investir uma nota na formação de um especialista no Brasil e quando ele está qualificado e pronto para gerar produtos claros dentro do país, o mesmo não é absorvido, e o que é pior tem a bolsa cortada ou se vê forçado a trabalhar em qualquer vaga pública por ausência de espaço para que ele exerça a sua especialização em benefício do seu país. É uma antice sem precedentes, estão jogando dinheiro no ralo! Ninguém precisa investir milhôes em acadêmicos que dominam técnicas de ponta e tem alto desempenho científico pra exercer funções tais funções, ou irem para o exterior desenvolver tais produtos para os países desenvolvidos.

[Anna]

Cansei viu... acho que tá chegando a hora de zarpar em direção as portas que estão abertas pra mim.

A porta da minha casa estara sempre aberta para você.

É pra ai mesmo que eu vou meu Incustu gostosão!!! Me aguarde no Texas em breve!

[Lúcifer]

De aliada, a mídia se tornou a nossa pior adversária.

Por que? Porque denuncia os abusos do governo esquerdista?
Se elogiasse, ela seria isenta e imparcial?

Em vez de críticas genéricas, não seria mais válido apontar casos onde ela caluniou o governo do Lula?

Não é questão de apontar casos onde o governo foi caluniado.
É o escarcéu que se faz diante de qualquer coisa que venha do governo e não noticiar as "mijadas fora do penico" da oposição.
Não há uma só noticia denunciando as altas taxas praticadas pelo bancos brasileiros. Por outro lado, noticias de lucros recordes ocupam a primeira página.
Só faltou a imprensa colocar uma auróla e um par de asas no Roberto Jefferson no caso do mensalão.
A imprensa brasileira é a maior formadora de opinião do mundo. Há veículos que defendem escancaradamente seu ponto de vista tomando partido de fulano ou beltrano influenciando as pessoas.
Esse não é o papel da imprensa. O papel da imprensa é noticar imparcialmente, para que o leitor tire suas próprias conclusões.

Quando se fala que a imprensa é a maior formadora de opinião aqui do Brasil, leia-se nas entrelinhas.............

[Apo]

Que istoooo?

Como ousam criticar um líder que vive viajando, aprimorando-se intelectualmente e trazendo negócios dos 10 cantos do mundo para o Brasil ( coisa que NUNCA ANTES outros governos fizeram )? Vocês são muito mal-agradecidos? Deveriam se envergonhar! O Brasil é líder mundial ( segundo Obama )! Se o presidente mais aplaudido dos últimos tempos disse isto, é porque somos mesmo! Não se sabe bem do quê, mas oque importa é que somos e isto já um grande passo em direção ao livre mercado da Ciência como um todo. Logo, logo, com o apoio das maiores potências, o Brasil, que é o mais importante país entre os emergentes ( pois é líder!) estará exportando cientistas e tecnólogos porque nem precisamos desperdiçar verbas do erário, já que temos plenas condições de pesquisar tudo o que o mundo espera de nós como que por milagre ou doação de nações companheiras e que nos admirarão como nova potência do século XXI!!!

Quem viver verá!

País perde cada vez mais "cérebros" para o exterior

ANTÔNIO GOIS
da Folha de S.Paulo, no Rio
DENYSE GODOY
da Folha de S.Paulo, em Nova York

Atraídos pela escassez de mão-de-obra qualificada, brasileiros com alto nível de instrução estão, cada vez mais, migrando para Europa e América do Norte. O fenômeno, chamado de fuga de cérebros, fica claro na análise de dois dados:

1) De 1996 a 2006, o número de brasileiros que receberam visto dos Estados Unidos dado somente a profissionais de alta qualificação aumentou 185%. 2) De 1990 a 2000, quase dobrou -de 1,7% para 3,3%-- a proporção de brasileiros com nível superior vivendo nos 30 países da OCDE, que reúne, na maioria, nações ricas de Europa, Ásia e América do Norte.

O Brasil não é o único afetado pela tendência. É a Índia o país com maior número de vistos dos EUA para trabalhadores qualificados, mas são nações de pequeno porte --como Guiana, Jamaica ou Haiti- que têm proporção de população com nível superior vivendo em outros países superior a 80%.

Mesmo assim, o aumento da fuga de cérebros do Brasil preocupa e muda o perfil do emigrante. Franklin Goza, professor da Universidade Estadual de Bowling Green (Ohio) que estuda a imigração brasileira para os EUA, afirma que ela está em transição.

"Nos anos 80, a vasta maioria de brasileiros que vinha para cá entrava ilegalmente, tinha baixa qualificação ou eram profissionais que chegavam como turistas, mas acabavam estendendo a estadia e trabalhando sem permissão em empregos não condizentes com sua formação, como professores lavando prato em restaurantes."

Hoje, no entanto, ele define a migração brasileira para lá como bi-modal. O fluxo de ilegais ainda é grande --no ano passado, os brasileiros perderam apenas para os mexicanos entre os que foram apreendidos na fronteira-, mas cresceu significativamente o número de profissionais em situação legal.

No Brasil, os efeitos também já são identificáveis. Para o demógrafo Eduardo Rios-Neto, presidente da Comissão Nacional de População e Desenvolvimento, o principal problema é a escassez de recursos humanos de alta qualidade no Brasil e no mundo.

"O Brasil fornece talentos para esse mercado global. O ponto é saber se é benéfico ou deletério. Se o trabalhador tiver estudado numa universidade pública, é deletério, pois foi o Estado que subsidiou sua educação. Mas, se a tendência é inexorável, há que se desenhar arranjos institucionais, como retornos periódicos e transferências de tecnologia, para minimizar as perdas."

O demógrafo, no entanto, enxerga oportunidades: "Há risco de longo prazo de que a classe média seja insuficiente para prover toda a demanda por qualificação do país. Com isso, pela primeira vez a elite empresarial terá de investir na educação popular como prioridade e devido a interesse econômico, e não por altruísmo."

Foi o que eu disse. Mas não significa que somos líderes em porra alguma (de bom, porque de ruim, o país tá cheio). Os que nascem "abençoados" e conseguem se desenvolver (através de muito esforço próprio) vão para fora, porque aqui a fila anda devagar.

[Johnny]

[Apo]

Não sabia que eras de extrema direita...