Fayman: Viagem no tempo só se for peladão?

[Fayman]

Isso e um recurso bastante comum nos roteiros do cinema e nos quadrinhos: quando voce lanca mao de algum dispositivo ficticio complicado e potencialmente contraditorio, tente nao explicar muito o seu funcionamento, deixando as especulacoes mais ousadas por parte dos fans. O caso do Terminator e bem classico.

De fato, mas isso não funciona muito bem em livros. Algo assim é uma senhor buraco. A turma que gosta de ler costuma pegar estas coisas.

Neste sentido, a sua explicação cairia muito bem. É factível e completa a trama.

Já pensou em ser escritor?

[user f.k.a. Cabeção]

Sheldon, Leonard, Wolowitz e Koothrappali teriam muitos comentários a fazer neste tópico.

Voce tambem assiste The Big Bang Theory?

Entao, eu tenho uma suspeita seria de que o Sheldon foi inspirado no cara que me mandou esse email...

[Acauan]

Sheldon, Leonard, Wolowitz e Koothrappali teriam muitos comentários a fazer neste tópico.

Voce tambem assiste The Big Bang Theory?

É a coisa mais próxima de serviço religioso que eu pratico.

Entao, esse cara que escreveu eu tenho uma suspeita seria de que o Sheldon foi inspirado no cara que me mandou esse email...

Bem..., em um episódio Sheldon aponta as incongruências de roteiro de Sarah Connor Chronicles...

Mas podia ser pior, seu amigo podia lembrar o Wolowitz.

[Fayman]

Voce tambem assiste The Big Bang Theory?

E quem não assiste? É uma das poucas coisas inteligentes na tv!

[Jack Torrance]

No terceiro filme da série até valeu, por motivar uma cena rápida da bunda da andróide gostosona.

A única coisa que prestou nesse filme.

[user f.k.a. Cabeção]

Isso e um recurso bastante comum nos roteiros do cinema e nos quadrinhos: quando voce lanca mao de algum dispositivo ficticio complicado e potencialmente contraditorio, tente nao explicar muito o seu funcionamento, deixando as especulacoes mais ousadas por parte dos fans. O caso do Terminator e bem classico.

De fato, mas isso não funciona muito bem em livros. Algo assim é uma senhor buraco. A turma que gosta de ler costuma pegar estas coisas.

Neste sentido, a sua explicação cairia muito bem. É factível e completa a trama.

Já pensou em ser escritor?

Pois e, o recurso nao e tao comum em livros. O autor pode se dar ao luxo de explicar minuciosamente mecanismos complexos sem prejudicar muito o valor da obra. O Senhor dos Aneis e um exemplo bom, onde o autor do livro detalha cada pormenor do complexo mundo que ele inventou, mas as explicacoes mais minuciosas sao devidamente removidas dos filmes, que sem elas ja ficaram enormes (e mesmo enfadonhos em alguns trechos).

Sobre escrever, nao, nunca pensei nao. Nunca escrevi nenhuma ficcao interessante e acho que dificilmente conseguiria. Nao sou leitor habitual do genero e dificilmente conseguiria criticar corretamente algo que eu escrevesse.

[Lúcifer]

Isso e um recurso bastante comum nos roteiros do cinema e nos quadrinhos: quando voce lanca mao de algum dispositivo ficticio complicado e potencialmente contraditorio, tente nao explicar muito o seu funcionamento, deixando as especulacoes mais ousadas por parte dos fans. O caso do Terminator e bem classico.

De fato, mas isso não funciona muito bem em livros. Algo assim é uma senhor buraco. A turma que gosta de ler costuma pegar estas coisas.

Neste sentido, a sua explicação cairia muito bem. É factível e completa a trama.

Já pensou em ser escritor?

Pois e, o recurso nao e tao comum em livros. O autor pode se dar ao luxo de explicar minuciosamente mecanismos complexos sem prejudicar muito o valor da obra. O Senhor dos Aneis e um exemplo bom, onde o autor do livro detalha cada pormenor do complexo mundo que ele inventou, mas as explicacoes mais minuciosas sao devidamente removidas dos filmes, que sem elas ja ficaram enormes (e mesmo enfadonhos em alguns trechos).

Sobre escrever, nao, nunca pensei nao. Nunca escrevi nenhuma ficcao interessante e acho que dificilmente conseguiria. Nao sou leitor habitual do genero e dificilmente conseguiria criticar corretamente algo que eu escrevesse.

Não sei, não. Você escreve muito bem (sem puxação de saco).
Acho que se você tentasse, acho que iria conseguir escrever uma obra tão boa quanto o do Tom Clancy.
Pense nisso.

[Apáte]

http://www.youtube.com/watch?v=9eTUz61LNjo

Espero que ninguém aqui faça algo do tipo.

ps: Nunca assisti um episódio inteiro e não simpatizei com a "cara" do seriado.

[user f.k.a. Cabeção]

Não sei, não. Você escreve muito bem (sem puxação de saco).
Acho que se você tentasse, acho que iria conseguir escrever uma obra tão boa quanto o do Tom Clancy.
Pense nisso.

Obrigado pelo elogio! Mas acho que nao e exatamente apropriado.

Eu quando escrevo nao tento ser exatamente criativo, exceto nas formas de expressar as ideias de outras pessoas que eu li ou que conclui daquilo que eu li. Isso pode ajudar a desenvolver um estilo, mas e completamente diferente de iniciar uma atividade literaria seria.

Porque nao e apenas uma questao de ter estilo, Tom Clancy provavelmente gastou muito tempo pesquisando sobre os temas militares e de espionagem para dar um grau de realismo aos seus livros, alem de ter precisado de uma grande dose de criatividade artistica para elaborar as primeiras tramas, como Cacada ao Outubro Vermelho. (depois a coisa toda deve ter ficado mais ou menos automatica)

E uma tarefa que exige muito em talento e dedicacao especifica, alem de um impulso natural que motiva todos os artistas.

Nao exatamente um hobby a ser tentado (exceto para talentos muito exuberantes e raros, que certamente nao se trata do meu caso).

Existem casos interessantes, como o da autora do Harry Potter, mas como desempregada ela tambem nao tinha muito a perder parando para escrever o seu livro.

A coisa mais proxima de "hobby de escritor" que eu ja cheguei foram os dominios do RV, basicamente naqueles temas enfadonhos de economia e politica (e ocasionalmente outras coisas) que eu sempre abordo.

[user f.k.a. Cabeção]

http://www.youtube.com/watch?v=9eTUz61LNjo

Espero que ninguém aqui faça algo do tipo.

ps: Nunca assisti um episódio inteiro e não simpatizei com a "cara" do seriado.

Se voce tivesse muitos amigos nerds (o que basicamente nao deixaria duvidas acerca do que voce e), que fazem piadas e comentarios nerds o tempo todo, talvez funcionasse melhor.

Voce perceberia entao que a maioria dos estereotipos retratados sao bastante realistas, mas largamente exagerados, o que apenas torna tudo muito mais engracado.

[Apáte]

http://www.youtube.com/watch?v=9eTUz61LNjo

Espero que ninguém aqui faça algo do tipo.

ps: Nunca assisti um episódio inteiro e não simpatizei com a "cara" do seriado.

Se voce tivesse muitos amigos nerds (o que basicamente nao deixaria duvidas acerca do que voce e), que fazem piadas e comentarios nerds o tempo todo, talvez funcionasse melhor.

Voce perceberia entao que a maioria dos estereotipos retratados sao bastante realistas, mas largamente exagerados, o que apenas torna tudo muito mais engracado.

A coincidência foi que tenho um amigo que seria bem capaz de reclamar da ordem dos ingredientes no sanduíche, mesmo que saísse de graça.

Na verdade, poucas séries de humor (como Seinfeld) eu gostei desde a primeira vez que vi. O estranho é que em comédias não se precisa acompanhar o seriado para entender o que está acontecendo, às vezes não precisa nem pegar o episódio do início. Já séries de outros gêneros há algumas que eu gostei logo de cara, mesmo tendo assistido o capítulo que precisaria de todas as outras temporadas para ser compreendido.

Credo.

[Lúcifer]

Não sei, não. Você escreve muito bem (sem puxação de saco).
Acho que se você tentasse, acho que iria conseguir escrever uma obra tão boa quanto o do Tom Clancy.
Pense nisso.

Obrigado pelo elogio! Mas acho que nao e exatamente apropriado.

Eu quando eu escrevo nao tento ser exatamente criativo, exceto nas formas de expressar as ideias de outras pessoas que eu li ou que conclui daquilo que eu li. Isso pode ajudar a desenvolver um estilo, mas e completamente diferente de iniciar uma atividade literaria seria.

Porque nao e apenas uma questao de ter estilo, Tom Clancy provavelmente gastou muito tempo pesquisando sobre os temas militares e de espionagem para dar um grau de realismo aos seus livros, alem de ter precisado de uma grande dose de criatividade artistica para elaborar as primeiras tramas, como Cacada ao Outubro Vermelho. (depois a coisa toda deve ter ficado mais ou menos automatica)

E uma tarefa que exige muito em talento e dedicacao especifica, alem de um impulso natural que motiva todos os artistas.

Nao exatamente um hobby a ser tentado (exceto para talentos muito exuberantes e raros, que certamente nao se trata do meu caso).

Existem casos interessantes, como o da autora do Harry Potter, mas como desempregada ela tambem nao tinha muito a perder parando para escrever o seu livro.

A coisa mais proxima de "hobby de escritor" que eu ja cheguei foram os dominios do RV, basicamente naqueles temas enfadonhos de economia e politica (e ocasionalmente outras coisas) que eu sempre abordo.

E aborda muito bem, se quer a minha opinião.
é legal ler os seus textos, do Acauan, do Fayman, Apodman e outros por aqui. Se pudessemos fazer uma revista sobre ateísmo, vocês seriam os ícones.

[user f.k.a. Cabeção]

Legal Lucifer, valeu mesmo...

Eu sempre tive a impressao de que as unicas pessoas que liam (quando liam) as coisas que eu escrevo eram os mesmos de sempre, que costumam participar desses debates politicos e economicos. Por isso eu tinha a impressao de que eu escrevia muito mal, pois e bem raro que alguem responda uma mensagem minha mostrando ter compreendido o que eu tentei dizer com ela...

Mas e legal saber que existem outros leitores mais compreensivos e condecendentes que meus interlocutores habituais :)

[Lúcifer]

Legal Lucifer, valeu mesmo...

Eu sempre tive a impressao de que as unicas pessoas que liam (quando liam) as coisas que eu escrevo eram os mesmos de sempre, que costumam participar desses debates politicos e economicos. Por isso eu tinha a impressao de que eu escrevia muito mal, pois e bem raro que alguem responda uma mensagem minha mostrando ter compreendido o que eu tentei dizer com ela...

Mas e legal saber que existem outros leitores mais compreensivos e condecendentes que meus interlocutores habituais :)

Cabeção, ao contrário do que os crentes pensam a meu respeito, eu não minto (muito).
As únicas vezes que eu não leio os seus textos por inteiro, é quando estou trabalhando (pois só dá pra fazer uma lida rápida) ou quando estou com muito sono (a noite).
Em outras ocasiões, eu sempre dou uma olhada, mesmo que rápida. Se eu não comento nada, é porque eu tenho uma coisa que levo sempre comigo: Eu debato com o que entendo, seja pouco ou muito. Outros segmentos eu gosto de ver para aprender. Por isso,certos tópicos eu fico quieto, como quando o Nelson estava dando uma aula de fisica pro famado (por exemplo). Meu entendimento de fisica é menos que rudimentar, mas a leitura estava me interessando.

Eu já prometi pra mim mesmo que, no dia que ganhar no mínimo, um milhão em jogo, eu monto uma pequena editora pra publicar a revista Religião é Veneno. E quero você entre os colaboradores. É um sonho? É. Mas a vida não é baseada nisso? Em sonhos. Sonhos que podemos levar a realidade?

Abraços cara.

[Fernando Silva]

Como escritor, posso dizer que isso é "liberdade de autor", muitas vezes, uma criatividade que é fundamental para a trama. No caso do Terminator I, a questão era, se os ciborgues eram invencíveis, porque não trazer armas do Futuro? Em uma passagem, para Sara, aquele que se tornaria o pai de John Connor “explica” que não pode trazer armas do futuro, pois somente material orgânico pode viajar no Tempo.

Idéia interessante, mas o autor se perde (ou não percebe a falha, ou percebe e deixa por isso mesmo, já que a esmagadora maioria do público nem notará tal detalhe) quando o enviado está preso, e o detetive de polícia o questiona exatamente sobre isso.

Recomendo este conto, de Marcel Aymé, traduzido do original francês "La carte":
http://www.stresscafe.com/translations/ ... ticket.pdf

Além de muito interessante, é um bom exemplo de como o autor lança mão de um conceito absurdo e não faz nenhuma tentativa de explicá-lo, ocupando-se apenas das consequências do "fato" na vida dos personagens.

Em suma: durante a ocupação nazista, o governo francês está com problemas de escassez de alimentos e decide reduzir a população temporariamente.
Cada cidadão recebe um certo número de tíquetes a cada mês. Cada tíquete lhe dá direito a viver um dia.
Quem recebe 10 tíquetes, vive apenas do dia 1 ao dia 10, quando então desaparece e só renasce no dia 1 do mês seguinte.
Operários e agricultores vivem o mês inteiro, mas pessoas "não essenciais", como artistas, escritores, aposentados, milionários etc., vivem apenas alguns dias por mês.

No final, um filósofo faz considerações, não sobre como o governo teve poder para fazer tal coisa, o que ele parece achar muito natural, mas quanto a certas consequências bizarras do "racionamento de vida".