Lordakner escreveu:Erivelton escreveu:Lordakner escreveu:Refazendo a questão, para que se torne mais compreensível:
Por que Odim é Mitológico e Jeová não?
Qual o critério?
Mitologias falam em deuses. Esta é a diferença.
Não Mestre,
A diferença está no REAL e no IMAGINÁRIO.
No POSSÍVEL e no IMPOSSÍVEL.
Desejar algo não faz com que ele exista.
Lord, veja bem.
Nunca subestime a definição de REAL. Para quem crê, enxerga, dá aval, endossa, o imaginário também é REAL. De certa forma, preenche lacunas dentro do ser e não tem relação direta com o que ocorre fora. A lógica se estabelece dentro.
Logo, dizer a ele que o Deus dele ( e ele diz o "meu Deus" ) não pode ser real é ilógico. Pode e é real. Mas apenas para ele.
É isto que o crente ( no sentido de "aquele que acredita e aceita como verdade") precisa entender e não entende.
Todos os vínculos entre o imaginário e o que ocorre fora estão corrompidos, como um aplicativo.
Uma vez levantei a hipótese de que a crença está em algum sistema neuronal. Em alguns este sistema está ativo e em outros , não. Talvez nem exista em outros, mas não vem ao caso. O importante é que a espécie humano desenvolveu esta peculiaridade neuro-psíquica. Talvez seja primitiva, mas não creio, já que parece que o resto dos animais não a têm.
Quando se propôs, em algum momento, aquele clichê batido da necessidade de "aprofundar-se" de "conhecer", de "entender" e de se "desenvolver no conhecimento", é pensável que seja esta a pulsão da qual eles falam. Algo que eles sentem e outros, não. É como e nos faltasse um sentido.
Só que esta possibilidade cria dois problemas: se é apenas uma espécie de sentido ou função, ela não faz falta a quem não tem. Logo, não é algo que valide uma existência de seres que demandem crença, mas da crença como função neuronal, que cria o ser porque assim o julga existente e necessário.
O outro problema é que alguns que já foram crentes, deixaram de ser e não foi em função de algum acidente neuroquímico, mas por força da razão e por observação entre as possibilidades que se apresentam: por que crer e por que não crer.
Ou seja, não existe tal realidade aqui fora. Ela está sempre dentro do cérebro.
Coisas que não se pode averiguar, que não estão disponpiveis ao senso comum, são apenas função interna.