O Brasil deve ajudar o Paraguai?

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carlo
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por carlo »

Aranha escreveu:
carlo escreveu:Existe uma reinvidicação do Paraguai, nesta questão da bio nacional Itaipu que eu entendo ser prá lá de justa. Eles alegam que apesar de serem sócios na empresa, eles não mandam bulhufas lá. Eles querem participar de decisões da empresa, ter mais pessoas deles lá e quetais. Se são sócios, nada mais justo.


Caro Carlo,

- Quando estive em Itaipu me disseram exatamente o contrário, que as vagas eram rigorosamente divididas entre brasileiros e paraguaios e que eles revezavam na presidência.

- Além disso o Paraguai tem direito a metade da energia produzida, embora eles só usem menos de 5%, o restante eles vendem pro Brasil.

- As empreiteiras que construiram, as indústrias que forneceram os equipamentos, os operários da obra eram todos brasileiros, além disso o Brasil levantou os créditos internacionais, afinal o Paraguai não tinha cacife para fazer empréstimo nem prá comprar geladeira.


Abraços,



Ihhh cara! Eu não sabia, se vc esteve lá, jámais vou contestá-lo, rapaz, e por falar em geladeiras, sem querer incomodar, só um pouquinho! Quê que ocê acha do presidente Lula mandar encapar empréstimos subdisiados de 10 milhões de geladeiras? Tipo assim, eu comprei uma de 470 litros por 1400 contos, o subdisiado irá comprar por... segundo cálculos que eu obtive, por 390 contos! Á 24 prestações mensais! Eu concordo! Não espero que vc concorde, fique à vontade prá descer o malho! Aqui em Minas "encapar" quer dizer:
mandar fazer.
Abçs!!!!!
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carlo
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por carlo »

Acauan escreveu:
carlo escreveu:Existe uma reinvidicação do Paraguai, nesta questão da bio nacional Itaipu que eu entendo ser prá lá de justa. Eles alegam que apesar de serem sócios na empresa, eles não mandam bulhufas lá. Eles querem participar de decisões da empresa, ter mais pessoas deles lá e quetais. Se são sócios, nada mais justo.


O que todo mundo parece esquecer é que o Paraguai concordou com os termos do contrato de Itaipu e concordou porque lhe era extremamente favorável.

A um país como o Paraguai, que não tinha um gato para puxar pelo rabo, foi oferecida a oportunidade única de se tornar sócio da maior usina hidrelétrica do mundo, sem tirar um centavo do bolso que não tinha (nem o centavo e nem o bolso) e assim garantir uma fonte de renda nacional perpétua sem ter que fazer nada além de esperar o Brasil depositar o dinheiro.

Como recursos hídricos eram o que não faltava ao Brasil, bastaria fazer a usina em outro rio caso o Paraguai na época das negociações fizesse muitas exigências.
O país guarani, por sua vez, se perdesse esta chance seguiria com seu destino histórico de continuar vivo por não ter onde cair morto.

Hoje todo mundo acha absurdo que sejam cumpridos os termos de um contrato aceito livremente por ambas as partes por ser mutuamente benéfico, principalmente para a parte que ficou sentada na margem ocidental tomando tereré enquanto os brasileiros pegavam no breu.

Isto para não falar das conveniências políticas.
A História mostra que nuestros hermanos cucarachas aqui deste cone sul adoram brigar entre si em guerras nem um pouco fraternais.
Neste cenário, um paiseco sem eira nem beira poder contar com a segurança do apoio de um amigo grandão (para os padrões locais) sempre ajuda para manter afastados os valentões da vez.

Pena é quando o pequerrucho se mete a valentão e quem devia meter medo é que se encolhe todo.
Alguma coisa anda muito errada por estas bandas.




Tudo bem Acauan, entendí, mas será que foi ou é assim mesmo? Vc sabe que nos governos militares aconteceram coisas do arco da velha. Não será motivo para ouvirmos o que o Lugo tem para dizer? O que ele diz? A saber...

Abçs!!!!
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Apáte
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por Apáte »

Acauan escreveu:
Suyndara escreveu:São como o MST? :emoticon5:


Igualzinhos sem tirar nem por.

Só uma dúvida: É igualzinhos ou iguaizinhos?
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Apáte
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por Apáte »

E tem que ajudar o Paraguai só se for "consolando", se é que me entendem.
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Acauan
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por Acauan »

Apáte escreveu:
Acauan escreveu:
Suyndara escreveu:São como o MST? :emoticon5:


Igualzinhos sem tirar nem por.

Só uma dúvida: É igualzinhos ou iguaizinhos?


O correto é "iguaizinhos", mas quando posso prefiro usar a outra forma.
Nós, Índios.

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Acauan
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por Acauan »

carlo escreveu: Tudo bem Acauan, entendí, mas será que foi ou é assim mesmo? Vc sabe que nos governos militares aconteceram coisas do arco da velha. Não será motivo para ouvirmos o que o Lugo tem para dizer? O que ele diz? A saber...

Abçs!!!!


Carlo,

Note que até agora Lugo não apresentou um único documento, a mais mínima evidência que lhe permita denunciar os acordos de Itaipu como ilegais.
Tivesse uma única prova em mão e poderia pedir mediação internacional e exigir a revisão dos contratos, sendo que, dependendo do peso da prova, possivelmente boa parte da opinião pública brasileira concordaria com a justiça da reivindicação, o que facilitaria muito ao governo atual ceder em mais uma atitude de favorecimento a mais um regime de esquerda do subcontinente.

Se o novo presidente do Paraguai até agora só fez choramingar, fica claro de que não dispõe de tal prova.

Note que apenas alegar que os contratos foram assinados por uma ditadura ilegítima não autoriza o Paraguai a pedir novas vantagens não previstas no contrato original, uma vez que o Brasil poderia alegar a mesma coisa e fazer a mesma exigência.

Nós, Índios.

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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


A politica externa do governo e toda ela direcionada a consolidar a "lideranca" do Brasil no terceiro mundo, mas aparentemente a ideia de lideranca elaborada pelos petistas e servir de baba de um monte de paises miseraveis que alem de terem muito pouco a nos oferecer, ainda procuram se aproveitar da excessiva (e muito suspeita) boa vontade dos nossos representantes.

Esses ultimos episodios mostram o quao patetica e a lideranca que o Brasil exerce sobre essa rale, que nao sabe nem o que significa a palavra contrato. Sao governos e povos menos civilizados, que ainda se orientam por paradigmas anacronicos de explorado-explorador e estao a leguas de entender realmente o que sao vantagens mutuas. Quando nao tem nada, aceitam de bom grado que nos construamos algo, e mais tarde, quando os tem, se ressentem do fato de que nos tambem queremos ganhar alguma coisa com isso.

Que eles adotem essas posturas imbecis, va-la, ja era de se esperar dadas as fichas corridas dos governos desses fins-de-mundo. O ridiculo e ver o quanto os represantantes da nacao Brasileira esta sendo servis e amaveis diante dessas pifias manifestacoes de pirraca, atitude que alimentara futuros abusos.

Quem aqui acredita que Fernando Lugo falaria tao grosso se no episodio da Bolivia o governo tivesse adotado as convencoes da Organizacao Mundial do Comercio prevendo sancoes internacionais, ou mesmo expedido um ultimato para a remocao das tropas Bolivianas das propriedades brasileiras?

Toda essa fraqueza para se impor finalmente custara caro ao contribuinte brasileiro, que sera obrigado a financiar essas republiquetas de banana chantagistas.

A explicacao para ela nao pode ser outra que nao bundamolice ou cumplicidade. E as duas sao imperdoaveis.
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carlo
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por carlo »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
A politica externa do governo e toda ela direcionada a consolidar a "lideranca" do Brasil no terceiro mundo, mas aparentemente a ideia de lideranca elaborada pelos petistas e servir de baba de um monte de paises miseraveis que alem de terem muito pouco a nos oferecer, ainda procuram se aproveitar da excessiva (e muito suspeita) boa vontade dos nossos representantes.

Esses ultimos episodios mostram o quao patetica e a lideranca que o Brasil exerce sobre essa rale, que nao sabe nem o que significa a palavra contrato. Sao governos e povos menos civilizados, que ainda se orientam por paradigmas anacronicos de explorado-explorador e estao a leguas de entender realmente o que sao vantagens mutuas. Quando nao tem nada, aceitam de bom grado que nos construamos algo, e mais tarde, quando os tem, se ressentem do fato de que nos tambem queremos ganhar alguma coisa com isso.

Que eles adotem essas posturas imbecis, va-la, ja era de se esperar dadas as fichas corridas dos governos desses fins-de-mundo. O ridiculo e ver o quanto os represantantes da nacao Brasileira esta sendo servis e amaveis diante dessas pifias manifestacoes de pirraca, atitude que alimentara futuros abusos.

Quem aqui acredita que Fernando Lugo falaria tao grosso se no episodio da Bolivia o governo tivesse adotado as convencoes da Organizacao Mundial do Comercio prevendo sancoes internacionais, ou mesmo expedido um ultimato para a remocao das tropas Bolivianas das propriedades brasileiras?

Toda essa fraqueza para se impor finalmente custara caro ao contribuinte brasileiro, que sera obrigado a financiar essas republiquetas de banana chantagistas.

A explicacao para ela nao pode ser outra que nao bundamolice ou cumplicidade. E as duas sao imperdoaveis.


Cabeção, cara vc é uma pessoa que entende das coisas, mas, em diplomacia e geopolotíca cara, tem mais coisas que possa imaginar nossa vã filosofia. Que se passa na cabeça e o que énsa sobre o futuro nosso Chanceler( Amorim) e os seus diplomatas? Quiçá hegemonia?

PARA GEOPOLÍTICO DOS EUA, A AMEAÇA DE GUERRA VEM DO BRASIL E DA ARGENTINA
NICHOLAS SPYKMAN E A AMÉRICA LATINA

Artigo de José Luís Fiori, postado no site "Carta Maior". O autor é cientista político e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Li o texto no blog do Azenha.

“Para o principal geoestrategista norte-americano do século XX, qualquer ameaça à hegemonia dos EUA na América Latina deverá vir do sul, em particular da Argentina, Brasil e Chile. Uma ameaça à hegemonia nesta região terá que ser respondida através da guerra, escreveu Spykman.”

“O principal “geoestrategista” norte-americano do século XX, nasceu em Amsterdam, em 1893, e morreu nos Estados Unidos, em 1943. Era de origem holandesa, mas fez seus estudos superiores na Universidade da Califórnia, e foi professor da Universidade de Yale, onde dirigiu o seu Instituto de Estudos Internacionais, entre 1935 e 1940. Morreu ainda jovem, com 49 anos, e deixou apenas dois livros sobre a política externa norte-americana: o primeiro, America’s Strategy in World Politics, publicado em 1942, e o segundo, The Geography of the Peace, publicado um ano depois da sua morte, em 1944. Dois livros que se transformaram na pedra angular do pensamento estratégico norte-americano de toda a segunda metade do século XX, e do início do século XXI.

Nicholas Spykman não foi um cientista, foi um “geopolítico” e a geopolítica não é uma ciência, é apenas uma disciplina que estuda a relação entre o espaço e a expansão do poder, antecipando e racionalizando as decisões estratégicas dos países que exercem poder fora de suas fronteiras nacionais. É por isto, aliás, que só existe produção geopolítica relevante, nas chamadas “grandes potências”, e cada uma delas tem sua própria “escola geopolítica”, com suas preocupações, objetivos e racionalizações específicas. Como no caso clássico da “escola geopolítica alemã”, de Friederich Ratzel e Karl Haushofer, com a sua teoria do “espaço vital” e do “pan-germanismo”, que serviu de ponto de partida para explicar a “necessidade geográfica” de expansão alemã, na direção da Europa Central, e da Rússia/União Soviética. Ou também, como no caso da “escola geopolítica inglesa” de Halford Mackinder, com sua famosa tese de que “quem controla o “coração do mundo”( situado mais ou menos entre Berlim e Moscou), controla também a “ilha mundial” (a Eurásia), e quem controla a “ilha mundial” controla o mundo”. Teoria que serviu de base para justificar a política externa britânica durante todo o século XX, e seu permanente veto e bloqueio de qualquer aliança entre a Alemanha e a Rússia/União Soviética.

Dentro desta tradição, não há dúvida que Nicholas Spykman foi o pai da “escola geopolítica norte-americana”. Ele partiu das idéias de Halford Mackinder, mas modificou sua tese central: para Spykman, quem tem o poder mundial não é quem controla diretamente o “coração do mundo”, é quem é capaz de cercá-lo, como os Estados Unidos fizeram durante toda a Guerra Fria, e seguem fazendo até os nossos dias. Spykman escreveu seus dois livros antes da entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, e por isto chama atenção a sua capacidade genial de prever o que aconteceria depois da guerra, tanto quanto a semelhança entre suas propostas estratégicas e a política externa que os Estados Unidos adotaram efetivamente, durante a segunda metade do século XX, na Europa, Ásia e América.

Em 1942, Nicholas Spykman defendeu a necessidade de uma aliança estratégica e de uma hegemonia conjunta, anglo-americana, para “gerir o mundo” depois do fim da Guerra, como de fato ocorreu, em São Francisco, em Bretton Woods, e na formulação da Doutrina Churchill-Truman da “cortina de ferro”. Além disto, Spykman defendeu a necessidade de que os Estados Unidos reconstruíssem e protegessem a Alemanha, depois da guerra, para facilitar a “contenção” da União Soviética, como aconteceu durante toda a Guerra Fria. E defendeu também a necessidade de reconstruir e proteger o Japão, para enfrentar a ameaça futura da China, que era na época o principal aliado asiático dos Estados Unidos. Por fim, Spykman se opôs ao projeto da unificação européia, e defendeu a manutenção do equilíbrio de poder europeu, tutelado pelos Estados Unidos, como vem acontecendo cada vez mais, depois da queda do Muro de Berlim.

E com relação à América, o que foi que previu e propôs Nicholas Spykman? Sobre este ponto, chama a atenção o grande espaço que ele dedica na sua obra à discussão da América Latina, e em particular, à “luta pela América do Sul”. Ele parte de uma separação radical, entre a América dos anglo-saxões e a América dos latinos. Nas suas palavras “as terras situadas ao sul do Rio Grande constituem um mundo diferente do Canadá e dos Estados Unidos. E é uma coisa desafortunada que as partes de fala inglesa e latina do continente tenham que ser chamadas igualmente de América, evocando uma similitude entre as duas que de fato não existe”.

Em seguida, ele propõe dividir o “mundo latino” em duas regiões, do ponto de vista da estratégia americana, no subcontinente: uma primeira, “mediterrânea”, que incluiria o México, a América Central e o Caribe, além da Colômbia e da Venezuela; e uma segunda que incluiria toda a América do Sul, abaixo da Colômbia e da Venezuela. Feita esta separação geopolítica, Spykman define a “América Mediterrânea como uma zona em que a supremacia dos Estados Unidos não pode ser questionada. Para todos os efeitos trata-se um mar fechado cujas chaves pertencem aos Estados Unidos. O que significa que o México, Colômbia e Venezuela (por serem incapazes de se transformar em grandes potências), ficarão sempre numa posição de absoluta dependência dos Estados Unidos”.

Donde, qualquer ameaça à hegemonia americana na América Latina deverá vir do sul, em particular da Argentina, Brasil e Chile, a “região do ABC”. Nas palavras do próprio Spykman: “para nossos vizinhos ao sul do Rio Grande, os norte-americanos seremos sempre o “Colosso do Norte”, o que significa um perigo, no mundo do poder político.

Por isto, os países situados fora da nossa zona imediata de supremacia, ou seja, os grandes estados da América do Sul (Argentina, Brasil e Chile) podem tentar contrabalançar nosso poder através de uma ação comum ou através do uso de influências de fora do hemisfério”. E neste caso, conclui: “uma ameaça à hegemonia americana nesta região do hemisfério (a região do ABC) terá que ser respondida através da guerra”.
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carlo
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por carlo »

Acauan escreveu:
carlo escreveu: Tudo bem Acauan, entendí, mas será que foi ou é assim mesmo? Vc sabe que nos governos militares aconteceram coisas do arco da velha. Não será motivo para ouvirmos o que o Lugo tem para dizer? O que ele diz? A saber...

Abçs!!!!


Carlo,

Note que até agora Lugo não apresentou um único documento, a mais mínima evidência que lhe permita denunciar os acordos de Itaipu como ilegais.
Tivesse uma única prova em mão e poderia pedir mediação internacional e exigir a revisão dos contratos, sendo que, dependendo do peso da prova, possivelmente boa parte da opinião pública brasileira concordaria com a justiça da reivindicação, o que facilitaria muito ao governo atual ceder em mais uma atitude de favorecimento a mais um regime de esquerda do subcontinente.

Se o novo presidente do Paraguai até agora só fez choramingar, fica claro de que não dispõe de tal prova.

Note que apenas alegar que os contratos foram assinados por uma ditadura ilegítima não autoriza o Paraguai a pedir novas vantagens não previstas no contrato original, uma vez que o Brasil poderia alegar a mesma coisa e fazer a mesma exigência.



Sem evidência, sem crença! Não tenho base para discordar de vc, vou ouvir o Lugo, o que ele diz, vamos dizer assim, aí terei uma opinião! É que depois de ler o tal livro da Beatriz Kuschiner " Cães de Guarda" da revolução de 1964 da editora Boi Tempo, de ante mão já sou contra a mídia brasileira ( a grande). Cara, sério! Mil vezes ler pessoas como vc e muitos outros aqui no REV, do que gastar grana com jornais e revistas, prefiro tomar um chopp com a grana. O grande problema é que sua opinião tá muito parecida com as destes caras ( jORNALISTAS), o J é minúsculo, a sua é sincera! A deles eu não sei se é $incera!
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Re: O Brasil deve ajudar o Paraguai?

Mensagem por carlo »

carlo escreveu:
Acauan escreveu:
carlo escreveu: Tudo bem Acauan, entendí, mas será que foi ou é assim mesmo? Vc sabe que nos governos militares aconteceram coisas do arco da velha. Não será motivo para ouvirmos o que o Lugo tem para dizer? O que ele diz? A saber...

Abçs!!!!


Carlo,

Note que até agora Lugo não apresentou um único documento, a mais mínima evidência que lhe permita denunciar os acordos de Itaipu como ilegais.
Tivesse uma única prova em mão e poderia pedir mediação internacional e exigir a revisão dos contratos, sendo que, dependendo do peso da prova, possivelmente boa parte da opinião pública brasileira concordaria com a justiça da reivindicação, o que facilitaria muito ao governo atual ceder em mais uma atitude de favorecimento a mais um regime de esquerda do subcontinente.

Se o novo presidente do Paraguai até agora só fez choramingar, fica claro de que não dispõe de tal prova.

Note que apenas alegar que os contratos foram assinados por uma ditadura ilegítima não autoriza o Paraguai a pedir novas vantagens não previstas no contrato original, uma vez que o Brasil poderia alegar a mesma coisa e fazer a mesma exigência.



Sem evidência, sem crença! Não tenho base para discordar de vc, vou ouvir o Lugo, o que ele diz, vamos dizer assim, aí terei uma opinião! É que depois de ler o tal livro da Beatriz Kuschiner " Cães de Guarda" da revolução de 1964 da editora Boi Tempo, de ante mão já sou contra a mídia brasileira ( a grande). Cara, sério! Mil vezes ler pessoas como vc e muitos outros aqui no REV, do que gastar grana com jornais e revistas, prefiro tomar um chopp com a grana. O grande problema é que sua opinião tá muito parecida com as destes caras ( jORNALISTAS), o J é minúsculo, a sua é sincera! A deles eu não sei se é $incera!


Andei zapeando por aí em jornais e revistas. alguns argentinos. As evidências mostram que vcs tão mais é certo mesmo! Este Lugo realmente não tem nada de concreto sobre reivindicações e só fica no chororô, como vc diz. E em Itaipú tem sim contra partidas dos cargos, provalvelmente o Brasil não rever contrato com eles droga nenhuma.
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Trancado