Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
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Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Alguns aspectos ditos antiquados da economia do Brasil estão agora ajudando a conter os estragos provocados pela atual crise mundial, diz a revista The Economist em sua edição desta semana.
Em reportagem intitulada "Colhendo os frutos da indolência", a publicação lembra que até pouco tempo atrás a influência "dominadora" do Estado sobre o setor financeiro vinha "atrasando" a economia brasileira.
"Mas nas novas circunstâncias, essas políticas lamentáveis repentinamente parecem distantes e deram à crise global uma cor diferente no Brasil", diz o texto.
"Outros países estão tentando descobrir como administrar bancos e crédito direto. Isso é algo que o Brasil fazia mesmo quando já estava fora de moda", afirma a revista. "Mas é um sinal dos tempos o fato de recentemente, em uma pesquisa sobre o Brasil, o (banco de investimentos) Goldman Sachs ter citado o envolvimento do Estado nos bancos como algo positivo."
Enfraquecimento
A Economist lembra, no entanto, que apesar de o Brasil ter sido poupado dos piores efeitos da crise global, a economia do país está se enfraquecendo. A revista cita o aumento de demissões na economia formal e a queda da produção industrial.
"O Brasil deve demorar a sair da crise, assim como demorou para entrar nela", decreta a reportagem.
Mas o texto ressalta que, se comparada com o que outras nações estão vivendo hoje, a economia brasileira atual ainda está em forma. "Dada a antiga tendência do Brasil de sofrer um ataque cardíaco cada vez que outras economias internacionais ficavam estressadas, a notícia é impressionante."
Para a revista, dois dos principais motivos para o Brasil ter melhorado nesse aspecto foi a dívida do setor público, que foi levada para abaixo da linha de 40% do PIB, e a reserva de US$ 200 bilhões para defender o real.
"Mas o mais importante é que a crise não está fazendo a inflação subir - o ponto-fraco congênito do país", diz o texto. "Isso permitiu que o Banco Central corte juros para tornar a dívida pública mais barata. Esta é a primeira vez que o Brasil consegue manter uma política monetária cíclica."
A revista entrevistou economistas brasileiros que preveem que os gastos públicos devem subir neste ano, por causa da proximidade das eleições presidenciais - o que deve aumentar o superávit primário.
"Em outras épocas isso assustaria o mercado, mas agora eles devem ter menos pânico, já que as finanças governamentais estão mostrando o mesmo grau de deterioração - ou pior."
FONTE: BBCBrasil
Abraços,
Em reportagem intitulada "Colhendo os frutos da indolência", a publicação lembra que até pouco tempo atrás a influência "dominadora" do Estado sobre o setor financeiro vinha "atrasando" a economia brasileira.
"Mas nas novas circunstâncias, essas políticas lamentáveis repentinamente parecem distantes e deram à crise global uma cor diferente no Brasil", diz o texto.
"Outros países estão tentando descobrir como administrar bancos e crédito direto. Isso é algo que o Brasil fazia mesmo quando já estava fora de moda", afirma a revista. "Mas é um sinal dos tempos o fato de recentemente, em uma pesquisa sobre o Brasil, o (banco de investimentos) Goldman Sachs ter citado o envolvimento do Estado nos bancos como algo positivo."
Enfraquecimento
A Economist lembra, no entanto, que apesar de o Brasil ter sido poupado dos piores efeitos da crise global, a economia do país está se enfraquecendo. A revista cita o aumento de demissões na economia formal e a queda da produção industrial.
"O Brasil deve demorar a sair da crise, assim como demorou para entrar nela", decreta a reportagem.
Mas o texto ressalta que, se comparada com o que outras nações estão vivendo hoje, a economia brasileira atual ainda está em forma. "Dada a antiga tendência do Brasil de sofrer um ataque cardíaco cada vez que outras economias internacionais ficavam estressadas, a notícia é impressionante."
Para a revista, dois dos principais motivos para o Brasil ter melhorado nesse aspecto foi a dívida do setor público, que foi levada para abaixo da linha de 40% do PIB, e a reserva de US$ 200 bilhões para defender o real.
"Mas o mais importante é que a crise não está fazendo a inflação subir - o ponto-fraco congênito do país", diz o texto. "Isso permitiu que o Banco Central corte juros para tornar a dívida pública mais barata. Esta é a primeira vez que o Brasil consegue manter uma política monetária cíclica."
A revista entrevistou economistas brasileiros que preveem que os gastos públicos devem subir neste ano, por causa da proximidade das eleições presidenciais - o que deve aumentar o superávit primário.
"Em outras épocas isso assustaria o mercado, mas agora eles devem ter menos pânico, já que as finanças governamentais estão mostrando o mesmo grau de deterioração - ou pior."
FONTE: BBCBrasil
Abraços,
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- Carlos Castelo
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
É sabido que não temos uma economia estável e blindada, depois desse episódio com o states indo à bancarrota, ver-se que nehuma o é, mas pelo menos estamos conseguindo ainda respirar. O oxigênio dos expert´s e que ditavam regras e cartilhas, está seriamente comprometido.
Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!! Como é bom ser antiquado!!!!

Eu te amo, Meu Brasil!
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Meu coração é verde, amarelo, branco, azul anil!
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Eles já acharam a solução.
Crise leva empresa britânica a lançar cama-cofre
Fabricante acredita que consumidor prefere manter dinheiro debaixo do colchão do que no banco.
Da BBC
Um fabricante de móveis da Grã-Bretanha lançou no mercado uma cama-cofre, destinada ao consumidor que, nesta época de crise, prefere guardar suas economias literalmente debaixo do colchão do que em um banco.
"A confiança nos bancos atingiu seu nível mais baixo e as pessoas parecem realmente preocupadas com a segurança de seu dinheiro", disse Robbie Feather, diretor da fabricante Feather & Black.
Ele admitiu que a ideia surgiu como "gozação". "Mas agora estamos confiantes que o produto vai atrair as pessoas que querem guardar dinheiro ou pertences valiosos em um local seguro."
O cofre vem disfarçado na base da cama e inclui uma tranca e uma caixa. "Coberto com um lençol ou uma colcha, o cofre pode ficar escondido dos olhares dos predadores", afirmou a empresa.
A cama está disponível nos tamanhos solteiro, duplo e king size.
O tamanho duplo custa 949 libras (pouco mais de R$ 3,2 mil).
No início deste ano, uma pesquisa mostrou que a venda de cofres caseiros aumentou por causa da crise econômica global, que viu os mercados caírem e vários bancos entrarem à beira de um colapso.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... 56,00.html
Crise leva empresa britânica a lançar cama-cofre
Fabricante acredita que consumidor prefere manter dinheiro debaixo do colchão do que no banco.
Da BBC
Um fabricante de móveis da Grã-Bretanha lançou no mercado uma cama-cofre, destinada ao consumidor que, nesta época de crise, prefere guardar suas economias literalmente debaixo do colchão do que em um banco.
"A confiança nos bancos atingiu seu nível mais baixo e as pessoas parecem realmente preocupadas com a segurança de seu dinheiro", disse Robbie Feather, diretor da fabricante Feather & Black.
Ele admitiu que a ideia surgiu como "gozação". "Mas agora estamos confiantes que o produto vai atrair as pessoas que querem guardar dinheiro ou pertences valiosos em um local seguro."
O cofre vem disfarçado na base da cama e inclui uma tranca e uma caixa. "Coberto com um lençol ou uma colcha, o cofre pode ficar escondido dos olhares dos predadores", afirmou a empresa.
A cama está disponível nos tamanhos solteiro, duplo e king size.
O tamanho duplo custa 949 libras (pouco mais de R$ 3,2 mil).
No início deste ano, uma pesquisa mostrou que a venda de cofres caseiros aumentou por causa da crise econômica global, que viu os mercados caírem e vários bancos entrarem à beira de um colapso.
http://g1.globo.com/Noticias/Economia_N ... 56,00.html

Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Apo escreveu:EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!! Como é bom ser antiquado!!!!
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"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
A existência da interferência estatal é justamente o que gera as crises econômicas por causa de crédito, os responsáveis (irresponsáveis) por elas sabem que no final o Estado vai estar lá pra "ajeitar as coisas" com o dinheiro das pessoas que não tem nada a ver com isso.
Queria ver esses banqueiros e especuladores sendo tão irresponsáveis com as políticas econômicas sabendo que os bancos vão quebrar e destruir com a economia de suas próprias sociedades no final.
Gastos públicos para melhorar a economia em tempos de crise, quem pregava isso mesmo?
Pobre capitalismo, até quando?
Queria ver esses banqueiros e especuladores sendo tão irresponsáveis com as políticas econômicas sabendo que os bancos vão quebrar e destruir com a economia de suas próprias sociedades no final.
Aranha escreveu:A revista entrevistou economistas brasileiros que preveem que os gastos públicos devem subir neste ano, por causa da proximidade das eleições presidenciais - o que deve aumentar o superávit primário.
"Em outras épocas isso assustaria o mercado, mas agora eles devem ter menos pânico, já que as finanças governamentais estão mostrando o mesmo grau de deterioração - ou pior."
Gastos públicos para melhorar a economia em tempos de crise, quem pregava isso mesmo?

Pobre capitalismo, até quando?
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Dark, você não está imaginando que a musiquinha signifique que sou direitista não é?
Ela significa que todo nacionalismo ( de esquerda e de direita) são torpes.
O PT é podre. Mas não tem nada a ver com a minha crítica quanto a dizer que modelos antiquados estão protegendo o Brasil. Modelos antiquados são modelos antiquados. Porque o mundo está em convulsão, não significa que sejam bons. E o Brasil está imerso na crise. Os números mostram através das demissões e da retração industrial, o que é péssimo. Só maquiamos outros números, para confortar o povo que votará em Dilma.
Ela significa que todo nacionalismo ( de esquerda e de direita) são torpes.
O PT é podre. Mas não tem nada a ver com a minha crítica quanto a dizer que modelos antiquados estão protegendo o Brasil. Modelos antiquados são modelos antiquados. Porque o mundo está em convulsão, não significa que sejam bons. E o Brasil está imerso na crise. Os números mostram através das demissões e da retração industrial, o que é péssimo. Só maquiamos outros números, para confortar o povo que votará em Dilma.

Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Apo escreveu:Dark, você não está imaginando que a musiquinha signifique que sou direitista não é?
Ela significa que todo nacionalismo ( de esquerda e de direita) são torpes.
O PT é podre. Mas não tem nada a ver com a minha crítica quanto a dizer que modelos antiquados estão protegendo o Brasil. Modelos antiquados são modelos antiquados. Porque o mundo está em convulsão, não significa que sejam bons. E o Brasil está imerso na crise. Os números mostram através das demissões e da retração industrial, o que é péssimo. Só maquiamos outros números, para confortar o povo que votará em Dilma.
Você não é direitista?
Não converso com esquerdistas, abraços.

Na verdade eu também não gosto do rótulo de "direitista", eu acho que existem muitos outros aspectos comuns à "direita" do que apenas o pensamento econômico. Eu sou um liberal, quero que o estado permita que as pessoas desenvolvam a economia sem interferência, outros aspectos são apenas minhas opiniões totalmente pessoais que não considero parte de uma ideologia.
Mas espectro ideológico as vezes acaba sendo questão de ponto de vista, o Cabeção tem sérias desconfianças de que eu seja um socialista por exemplo, mesmo eu já tendo sido chamado até de extrema-direita nacionalista e desumano por outro forista em um tópico dele, fazer o que.

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Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Darkside escreveu:Apo escreveu:Dark, você não está imaginando que a musiquinha signifique que sou direitista não é?
Ela significa que todo nacionalismo ( de esquerda e de direita) são torpes.
O PT é podre. Mas não tem nada a ver com a minha crítica quanto a dizer que modelos antiquados estão protegendo o Brasil. Modelos antiquados são modelos antiquados. Porque o mundo está em convulsão, não significa que sejam bons. E o Brasil está imerso na crise. Os números mostram através das demissões e da retração industrial, o que é péssimo. Só maquiamos outros números, para confortar o povo que votará em Dilma.
Você não é direitista?
Não converso com esquerdistas, abraços.
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Na verdade eu também não gosto do rótulo de "direitista", eu acho que existem muitos outros aspectos comuns à "direita" do que apenas o pensamento econômico. Eu sou um liberal, quero que o estado permita que as pessoas desenvolvam a economia sem interferência, outros aspectos são apenas minhas opiniões totalmente pessoais que não considero parte de uma ideologia.
Mas espectro ideológico as vezes acaba sendo questão de ponto de vista, o Cabeção tem sérias desconfianças de que eu seja um socialista por exemplo, mesmo eu já tendo sido chamado até de extrema-direita nacionalista e desumano por outro forista em um tópico dele, fazer o que.
É. Já cansei de ser coisas e rótulos. Tenho opiniões, não creio em Papai Noel e cada um que faça o que puder ( de olhos bem, bem abertos ).
O problema dos que se aliam a extremos e julgar os que com eles não se filiam como se estivessem entrinchierados contra eles o tempo todo. Por isto o mundo é o que é. Raso e redondo, uma bola idiota perdida no nada. E a culpa não é de deus.

- Fernando Silva
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
O que o Brasil teve de bom nesta crise é que seus bancos já estavam saneados desde 1994, com o Proer.
E a legislação foi modificada para reduzir os riscos, ficando mais rigorosa que o padrão internacional.
Outro detalhe é que, no Brasil, financiamentos não são tão populares como no exterior.
Enquanto que nos EUA, por exemplo, todo mundo faz uma hipoteca para comprar a casa, no Brasil só se pede empréstimo quando não há outro jeito. Isto reduziu a possibilidade de uma bolha no setor imobiliário.
Se bem que o Molusco agora propôs que os bancos assumam o pagamento das prestações por até 3 anos em caso de inadimplência. Espero que não seja aprovado. Seria o início de uma bolha.
E a legislação foi modificada para reduzir os riscos, ficando mais rigorosa que o padrão internacional.
Outro detalhe é que, no Brasil, financiamentos não são tão populares como no exterior.
Enquanto que nos EUA, por exemplo, todo mundo faz uma hipoteca para comprar a casa, no Brasil só se pede empréstimo quando não há outro jeito. Isto reduziu a possibilidade de uma bolha no setor imobiliário.
Se bem que o Molusco agora propôs que os bancos assumam o pagamento das prestações por até 3 anos em caso de inadimplência. Espero que não seja aprovado. Seria o início de uma bolha.
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Fernando Silva escreveu:O que o Brasil teve de bom nesta crise é que seus bancos já estavam saneados desde 1994, com o Proer.
E a legislação foi modificada para reduzir os riscos, ficando mais rigorosa que o padrão internacional.
Outro detalhe é que, no Brasil, financiamentos não são tão populares como no exterior.
Enquanto que nos EUA, por exemplo, todo mundo faz uma hipoteca para comprar a casa, no Brasil só se pede empréstimo quando não há outro jeito. Isto reduziu a possibilidade de uma bolha no setor imobiliário.
É verdade. É que lá eles confiavam (nos bancos e no poder de quitação). Aqui, não. Vai ver que é melhor assim como somos...
Se bem que o Molusco agora propôs que os bancos assumam o pagamento das prestações por até 3 anos em caso de inadimplência. Espero que não seja aprovado. Seria o início de uma bolha.
Bem idéia de molusco. Tenho até medo do tamanho da bolha e onde ela vai estourar...prá variar.

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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Discernimento escreveu:http://www.youtube.com/watch?v=EaVbYyky-Bw
http://www.youtube.com/watch?v=4DH9Qntlq2U

- user f.k.a. Cabeção
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Darkside,
eu nao disse que voce era socialista, mas sim que corteja certas ideias muito comuns a respeito da necessidade de um governo central para certas questoes sociais e cujos fundamentos repousam sobre as mesmas falacias socialistas usuais. Voce nao precisa se sentir ofendido por isso, pois eu sou o primeiro a reconhecer que acreditava em algumas delas ha nao muito tempo.
Mas nao chamo a voce ou a qualquer um que entenda que o Estado e necessario para executar as tarefas onde ele tradicionalmente se envolveu (por uma razao ou por outra) de socialistas. Vejo isso como um reflexo tradicionalista natural e ate saudavel, ja que em geral sao os revolucionarios assassinos que se insinuam contra nossos valores tradicionais.
Eu nao pretendo destruir a tradicao, muito pelo contrario, eu sempre serei o primeiro a defende-la. Mas acredito que o aprimoramento das instituicoes tradicionais e a busca pelo Bem se da pelo abandono de algumas praticas que caducaram. E o resultado logico do enraizamento da ideia e das instituicoes da liberdade individual deve ser a retracao do Estado tal qual instituicao de compulsao e coercao que e, sendo finalmente substituido pelos mecanismos de contrato voluntarios mais morais e eficientes.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Darkside,
eu nao disse que voce era socialista, mas sim que corteja certas ideias muito comuns a respeito da necessidade de um governo central para certas questoes sociais e cujos fundamentos repousam sobre as mesmas falacias socialistas usuais. Voce nao precisa se sentir ofendido por isso, pois eu sou o primeiro a reconhecer que acreditava em algumas delas ha nao muito tempo.
Mas nao chamo a voce ou a qualquer um que entenda que o Estado e necessario para executar as tarefas onde ele tradicionalmente se envolveu (por uma razao ou por outra) de socialistas. Vejo isso como um reflexo tradicionalista natural e ate saudavel, ja que em geral sao os revolucionarios assassinos que se insinuam contra nossos valores tradicionais.
Eu nao pretendo destruir a tradicao, muito pelo contrario, eu sempre serei o primeiro a defende-la. Mas acredito que o aprimoramento das instituicoes tradicionais e a busca pelo Bem se da pelo abandono de algumas praticas que caducaram. E o resultado logico do enraizamento da ideia e das instituicoes da liberdade individual deve ser a retracao do Estado tal qual instituicao de compulsao e coercao que e, sendo finalmente substituido pelos mecanismos de contrato voluntarios mais morais e eficientes.
Eu não me ofendo Cabeção, estava brincando.

Mas o Estado de Direito possue funções muito diferentes em uma sociedade minarquista e no socialismo, até a concepção do que é o Estado é diferente. As falácias socialistas são muito piores do que considerar o Estado apenas como um fornecedor de serviços, na verdade tornam ele um deus provedor de necessidades ditadas por eles mesmos, anulando as liberdades individuais, como se as pessoas fossem bois em um curral. Sendo o "Deus Estado" o único e suficiente provedor do que eles consideram as necessidades de uma sociedade como um todo, tornam ele um ladrão dos bens e da liberdade de todos, para administrar o que não lhes pertence segundo o desejo de seus dirigentes corruptos e incompetentes, com suas mentiras e teorias absurdas. Isso que eu só estou me referindo ao que eles consideram a "prestação de serviços".
Acho ótimo que você critique o socialismo, enquanto tiver esquerdistas por aí ele não foi criticado o suficiente, só que o Estado socialista e o Estado minarquista são realmente muito diferentes para o segundo ser rebaixado ao mesmo nível do outro. O socialismo é uma mentira alienadora que veio justamente para destruir séculos de tradições que se aperfeiçoaram e ainda se aperfeiçoam, é a própria consciência da individualidade humana sendo jogada no lixo por ideais absurdos e mentirosos. Não são teorias fundamentadas na lógica, e sim em ideias injustas e incoerentes desde as suas bases.
Talvez você considere que a mera existência de qualquer Estado de Direito seja tudo isso, mas esse pensamento se baseia em um lógica onde o Estado acaba sendo um usurpador do que não lhe pertence quando tudo o que ele faz e representa poderia ser substituído pelo mercado. Eu não discordo totalmente, já que muitos serviços que o Estado tenta oferecer poderiam sim ser oferecidos pelas pessoas em um livre-mercado de maneira muito mais eficaz, útil, econômica e abrangente. A diferença é que o Estado minarquista é apenas uma solução indesejada parcial, enquanto o socialista é um "deus" cruel, assassino, ladrão e injusto.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Fernando Silva escreveu:...no Brasil só se pede empréstimo quando não há outro jeito.
Vou agora mesmo comprar minha casa à vista!
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Isso não é mérito apenas do Brasil.
Nações como Moçambique, Coreia do Norte, Cuba e Bolivia serão pouco afetados pela crise.
O mundo precisa aprender algumas coisinhas com o Evo Morales e o coreano topetudo.
Nações como Moçambique, Coreia do Norte, Cuba e Bolivia serão pouco afetados pela crise.
O mundo precisa aprender algumas coisinhas com o Evo Morales e o coreano topetudo.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Luiz Carlos Querido escreveu:Fernando Silva escreveu:...no Brasil só se pede empréstimo quando não há outro jeito.
Vou agora mesmo comprar minha casa à vista!
É por aí. Mora-se como pode e onde pode. Compra, se muda, aperta o cinto de novo, economiza e depois faz o up-grade. Pode acreditar: funciona.

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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
O ENCOSTO escreveu:Isso não é mérito apenas do Brasil.
Nações como Moçambique, Coreia do Norte, Cuba e Bolivia serão pouco afetados pela crise.
O mundo precisa aprender algumas coisinhas com o Evo Morales e o coreano topetudo.
Moçambique jamais será afetada por crise alguma mesmo. Precisamos aprender com eles, certamente.

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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
O ENCOSTO escreveu:Isso não é mérito apenas do Brasil.
Nações como Moçambique, Coreia do Norte, Cuba e Bolivia serão pouco afetados pela crise.
O mundo precisa aprender algumas coisinhas com o Evo Morales e o coreano topetudo.
"Hoje, em meio da crise econômica mundial, os preços dos principais minerais produzidos na Bolívia estão em queda livre. Dezenas de empresas privadas já anunciam o fechamento das minas e a demissão de milhares de operários. O fantasma do desemprego em massa, como ocorreu em 1985, volta a assustar o povo boliviano, enquanto o governo de Evo Morais contínua com o discurso de que a crise mundial não será sentida com tanta força no país"
FONTE: PSTU
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Darkside escreveu:Mas o Estado de Direito possue funções muito diferentes em uma sociedade minarquista e no socialismo, até a concepção do que é o Estado é diferente. As falácias socialistas são muito piores do que considerar o Estado apenas como um fornecedor de serviços, na verdade tornam ele um deus provedor de necessidades ditadas por eles mesmos, anulando as liberdades individuais, como se as pessoas fossem bois em um curral. Sendo o "Deus Estado" o único e suficiente provedor do que eles consideram as necessidades de uma sociedade como um todo, tornam ele um ladrão dos bens e da liberdade de todos, para administrar o que não lhes pertence segundo o desejo de seus dirigentes corruptos e incompetentes, com suas mentiras e teorias absurdas. Isso que eu só estou me referindo ao que eles consideram a "prestação de serviços".
Em principio, voce tem razao.
Um liberal ou minarquista normalmente defende um Estado que se ocupe prioritariamente de fazer vigorar um imperio de leis gerais e isonomicas, que permitam as pessoas conhecer a priori quais sao os fatores limitantes da acao, mas que nao se preocupe em "corrigir" nada que tenha sido legalmente feito. A distribuicao de riquezas seria totalmente produzida pela acao das pessoas limitadas pelas leis negativas existentes, identicas e conhecidas por todos, e o Estado agiria apenas quando uma lei fosse quebrada.
Um socialista defende um Estado que se ocupe de buscar ativamente por uma distribuicao de riquezas (ou de "poderes", ou de "direitos", como eles gostam de pensar) que seja moralmente "mais correta". Essa moral pode variar um pouco entre as diferentes classes de socialistas (de fascistas a comunistas), ainda que seja de maneira substancialmente estetica. De um modo geral, toda "riqueza", "poder" ou "direito" acaba sendo submetida a discricao de uns poucos burocratas, sendo essa a caracteristica fundamental do socialismo.
O socialista esta absolutamente errado em todos os niveis.
Ja o erro do minarquista e o de crer que por alguma razao misteriosa o imperio das leis necessita de burocratas e politicos para poder vigorar, quando os burocratas e politicos sao em geral os responsaveis pelas maiores violacoes perpetradas contra a Lei.
O problema todo esta na confusao linguistica criada pelo conceito confuso de Estado de Direito que parece presumir que a legitimidade de alguma forma de burocracia e auto-evidente, quando nao e. O Estado de hoje se ocupa de certas funcoes de manutencao da ordem legal simplesmente porque ele precisou se adaptar a essa mesma ordem na medida em que ela parecia cada vez mais clara e necessaria atraves da evolucao das instituicoes e tradicoes produzidas pelas proprias pessoas.
Como costumo dizer sempre, a lei, tal qual manifestada nas instituicoes atuais, nao e uma excrescencia da mente de burocratas. Ela e uma aproximacao que o processo espontaneo de ordem social guiado pela razao de cada individuo conseguiu produzir daquilo que seriam principios universais e verdadeiros que regem o Bem. Os burocratas com o tempo recuaram na sua invasao da esfera individual, onde essa consciencia esteve mais desenvolvida, para se encastelar no conceito de Estado de Direito, como se a eles coubesse alguma funcao legitima ou natural.
Burocratas sao parasitas da sociedade. Nao existem pre-requisitos para a sociedade de contratos e trocas exceto a confianca mutua entre as partes, e nao e o Estado que a produz, ele apenas nos obriga a confiar nele tambem (confianca que e costumeiramente traida).
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Fernando Silva
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Re: Economist:Modelo econômico antiquado protege Brasil da crise
Luiz Carlos Querido escreveu:Fernando Silva escreveu:...no Brasil só se pede empréstimo quando não há outro jeito.
Vou agora mesmo comprar minha casa à vista!
Calma, a "plastificada" prometeu casa de graça ou a preço simbólico para quem não puder pagar.
De graça, não, às minhas custas
