Erivelton escreveu:Sei o quanto é difícil para ateus acreditarem que um Deus bom permitiria tanta crueldade num mundo onde o instinto humano já é propenso para o mau desde a sua mocidade.
Nem os criacionistas admitem não entender do porque tudo tinha que ser assim. Muitas teorias são criadas para se entender a natureza moral de Deus e resumidamente cada um tem a sua definição.
O certo para ateus seria Deus criar um mundo cheio de paz, felicidade com igualdade de condições sociais para todos e assim todos seriam felizes. Para viver numa vida desta cheia de desigualdades era melhor ninguém ter existido.
Guerras, fomes, terremotos, doenças etc..., fazem a humanidade gemer de sofrimento. Onde está Deus que permite tanta desgraça?
Conclusão: Deus não existe...
O pentateuco judaico se foi uma obra puramente mitológica ela resolveu explicar como a maldade entrou no mundo e porque Deus deixou o ser humano a merce das difuculdades.
Enfim ela expplica que o ser humano é responsável poe se afastar de Deus e andar sôbre seus próprios desejos. Hoje temos prova disto, pois a humanidade gasta 99% de sua vida dedicando aos seus desejos carnais e reserva apenas 1% para pedir socorro a Deus nas hoaras de dificuldades.
O cara faz, pinta o diabo e quando a necessidade vem ele clama por DEUS.
As escrituras do Torá também diz que Deus colocou o ser humano sobre a terra e deixou que nós buscássemos a melhor sobrevivência para a felicidade e prometeu ajudar somente aqueles que se dispusessem a procurá-lo.
Se alguém diz que não precisa de Deus para ser bom está de acordo com as explicações do Genesis.
Uma coisa de interessante que há de se observar é que o primeiro homem da bíblia chamado Abraão foi um escolhido por Deus pela fé.
Nota-se com isto que o personagem mitológico Abraão nunca viu a Deus. Se fosse uma mitologia escancarada, ela própria diria que Abraão viu a Deus, conversou com ele e lhe pediu para ir para uma terra distante. Sendo assim Abraão não precisaria de fé para deixar sua cidade natal.
Qualquer mitologia tem um inicío e um fim rápido e onde todos entendem com muita facilidade ao passo que a mitologia hebraica deixa muitas lacunas sem entendimento. É caso para se pesquisar e pensar que mitologia seria esta.
Nem li tudo, porque já deu o que tinha que dar.
Mas só um aparte , quem sabe entra e fica...
Para os ateus, SE existisse um Deus , que se definisse sua personalidade ( dentro do maniqueísmo vigente na moral ): bom e/ou mau, tirano e/ou libertário, justo ou confuso em seu julgamento. Que pelo menos os crentes admitissem quando ele erra ou acerta. Pois ele ser apenas aquilo que lhe convém em determinadas circunstâncias é muito incoerente e denota como o ser humano é capaz de ser covarde, para justificar seus atos ( seus e Dele).
Ateus não deixam de acreditar num deus porque ele não é bonzinho. Ele pode até ser ruim, desde que os crentes admitam que ele pode ser e não fiquem afirmando ( descarada e paradoxalmente ) que ele é bonzinho e misericordioso e ao mesmo tempo cumpre um plano e um propósito sobre o qual não temos qualquer entendimento. Se ele tem o tal plano ( de dor ou plenitude, de provação ou beneficiamento) , de que adianta querermos lutar contra o que está definido? Para que serve a balela do malfadado livre-arbítrio se tudo o que acontece é como é porque assim estava escrito?
A falta de coerência é que invalida a persona descrita pelos crentes como deus.
Apelar para escrituras de nada adianta, quando cessam os argumentos lógicos. Antes das escrituras deus não existia? Visão curta é fogo.
A outra coisa, definitiva é: fé é fé e não prova de existência. Quem precisa de entes que os crie e conviva com eles sem encher o saco dos demais ( até porque são muitos deuses e seres e ninguém parece disposto a unificar o tal criador desta droga toda).
Se é assim, é porque deuses residem dentro de cada um e não fora.