Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

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Tranca
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Tranca »

joaomichelazzo escreveu:
Tranca escreveu:
Apo escreveu:
Tranca escreveu:
"Paralisia do sono" e "sonhos lúcidos" devem ser a resposta para uma série de eventos ocorridos comigo ao longo de anos.


Vou narrar alguns deles:

.....


Tem mais alguns casos ainda, mas que não me lembro muito bem para expor.


:emoticon28:

Como consegue se manter cético com estas ....coisas acontecendo com você?
Por muito menos, já julguei estar muito mal da cabeça. :emoticon12:

É de lascar, meu filho. Deus te abençoe.



:emoticon12:

Se isso tudo ocorresse quando eu estivesse acordado, acho que logo eu estaria lá na IURD estrebuchando em uma sessão de descarrego.


Ou tomando choque na cabeça, pra ver se seus pensamentos entram em ordem novamente.


Deixa eu ver se aquela tomada ali é 110 ou 220...
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"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

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Suyndara
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Suyndara »

Ué...

Já aconteceu comigo acordada pelo menos umas 3 vezes que me lembre :emoticon28:

Mas eu não tomei choque :emoticon38: , será que eu deveria? :emoticon5:
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Tranca
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Tranca »

Suyndara escreveu:Ué...

Já aconteceu comigo acordada pelo menos umas 3 vezes que me lembre :emoticon28:

Mas eu não tomei choque :emoticon38: , será que eu deveria? :emoticon5:


Bem, se eu estivesse no meio da rua e uma assombração que somente deveria, no meu entendimento, estar restrita aos meus sonhos, aparecesse para dar um alô, provavelmente ficaria meio assustado.

Mas entendo que em determinados momentos, mesmo acontecendo as coisas mais inverossímeis ou chocantres, por algum motivo, conseguimos manter a calma (ou um estranho distanciamento) e somente depois pensamos à respeito; indagando-nos interiormente porque é que tratamos daquela situação com tanta calma se era algo que deveria despertar um mínimo de temor ou desespero...
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Lúcifer
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Lúcifer »

Ô Tranca, por que cê não conta de novo, quando se encontrou com meu primo numa sexta-feira treze a meia-noite, quando ele te deixou no escurinho no meio da rua?? :emoticon16: :emoticon16:
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Tranca
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Tranca »

Lúcifer escreveu:Ô Tranca, por que cê não conta de novo, quando se encontrou com meu primo numa sexta-feira treze a meia-noite, quando ele te deixou no escurinho no meio da rua?? :emoticon16: :emoticon16:


Desenterrando os mortos, parte XLVI:

Está na terceira mensagem minha no tópico.
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Lúcifer
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Lúcifer »

Pára de ser muquirana. Tem gente que é curiosa e não quer abriri outra página.
Aqui vai um dos melhores textos do Tranca.


O acontecimento que passo a dividir a seguir com os leitores e o pessoal do fórum aconteceu comigo e mais um amigo meu, que aqui vou chamar Zé, em meados de 1999, em minha cidade natal, no Estado do Paraná.

Eu era recém egresso da faculdade e ainda não estava trabalhando, então sempre saía de noite à pé, com meus amigos, para tomarmos umas cervejas e conversar. Costumava sempre voltar para casa após a meia-noite. Numa noite de agosto ou setembro, não lembro ao certo, eu saí e não encontrei meus amigos na lanchonete que íamos costumeiramente; então, após uma garoa forte, resolvi voltar para casa.

Estava retornando para minha casa por uma das avenidas principais da cidade, sendo esta uma via bem arborizada, com várias construções um pouco antigas, da primeira metade do século XX, época da fundação do município, na qual se localizam, à distância de uma quadra um do outro, em lados opostos da via, uma faculdade e uma escola, esta um prédio grande, que tinha na época um grande gramado à sua frente, com grandes árvores e um muro baixo cercando toda a parte da frente.

Quando passava pela frente desta escola, encontrei quase na esquina este meu amigo "Zé", o qual retornava da casa de sua então namorada. Como estávamos sem sono, resolvemos ficar por ali conversando e nos sentamos no muro da escola, em frente a um poste de energia elétrica, de frente para a avenida.

Era perto de meia-noite e a cidade já estava bem vazia, os ônibus que transportavam estudantes de outras cidades, que vinham para as faculdades da cidade já haviam ido embora e quase não haviam carros ou pessoas transitando pela avenida ou vias adjacentes.

É aí que começa a parte fantástica e horripilante da história.

Subitamente, entretidos na nossa conversa, percebemos que as luzes dos postes estavam se apagando avenida acima, dos dois lados da via, como se um “blackout” viesse “caminhando” em nossa direção. Olhamos para a outra direção e vimos que o mesmo acontecia, como se o “apagão” viesse dos dois lados, como se a escuridão quisesse colidir com a escuridão (pelo menos essa foi a "percepção comum" quando conversamos sobre os fatos depois de tudo).

Terminou por ficarem acesas somente a lâmpada do poste situado à nossa frente e a do poste logo acima, além de uma lâmpada que ficou piscando intermitentemente em um poste do outro lado da avenida.

O resto era uma escuridão macabra que cobria toda a redondeza. Percebemos que toda aquela parte da cidade estava às escuras. Como voltar para casa no escuro não estava nos nossos planos, resolvemos ficar ali até que a energia elétrica retornasse.

Não havia mais ninguém na rua e nós ficamos por mais algum tempo conversando, indagando o que poderia ter dado causa àquela apagão repentino, se fora um acidente, a chuva, etc.

Foi quando percebemos que havia alguém vindo em nossa direção, saindo das trevas que se instalavam nas quadras logo abaixo de onde nós estávamos. No início víamos apenas o vulto de uma pessoa caminhando devagar na escuridão, do mesmo lado da via. Começamos a delinear, sem muita atenção e sem comunicarmo-nos sobre a pessoa que vinha se aproximando.

Quando o sujeito foi chegando perto da esquina do quarteirão anterior, a mais ou menos uns trinta metros de nós, estando quase que para atravessar a rua que cruza a avenida, pudemos perceber que era um homem de estatura mediana, todo de preto; calças, sapatos e uma camiseta tipo regata; um pouco calvo, tesa grande e que olhava fixamente em nossa direção, um olhar parado, meio que em transe.

Meu amigo "Zé", em tom de ironia, disse-me em tom baixo: “Só falta ser um "viado" ou um viciado vindo encher o nosso saco.” Eu lhe disse que então nem olhasse, deixasse o tipo passar batido.

O mais estranho é que o sujeito andava devagar, parecendo que andava, andava e não chegava, e pelo que me lembro, continuava com aquele olhar estático, que a gente percebia olhando assim de “esgueiro” para não dar “trela” para o tal, até que o mesmo chegou perto da gente.

Foi quando aconteceu uma das coisas mais estranhas e inexplicáveis que vi até hoje, tamanha foi a sincronicidade da coisa.

Estava o sujeito vindo pela calçada e ao passar entre nós e o poste que estava à nossa frente, a lâmpada apagou ao mesmo tempo em que este soltou um grito estridente: “Aaahhhh, trevas, eu quero trevas nesta cidade hoje...” e continuou andando em frente, com o olhar fixo adiante, e continuou resmungando umas coisas desconexas, enquanto andava sem olhar para trás.

Não nego que levei um p... susto, e num primeiro momento, eu e o "Zé" ficamos confusos, olhando um para o outro com cara de surpresos. Era uma sensação estranha. O homem deu aquele grito mas nem olhou para a gente, continuou andando, ignorando a nossa presença (penso que qualquer um, mesmo sendo uma pessoa meio abusada não iria dar um susto em estranhos durante um “apagão” tarde da noite, sem ter receio de acabar arrumando uma grande confusão para si).

Isso sem contar o fato mais estranho, a luz do poste ter apagado no mesmo momento em que o cara gritou...

Uma coisa que me lembro é que eu usava um crucifixo pequeno no pescoço (ainda era católico na época) por debaixo da camiseta, e que na hora do grito que o sujeito deu, instintivamente eu levei a mão direita sobre ele, como uma reação de defesa a um mal inesperado.

Enquanto o sujeito, naquele transe, ia andando e dizendo coisas do tipo “trevas nesta cidade, eu quero trevas, ...”, o "Zé" me disse, em tom baixo: “Qual é a deste louco, b... dos infernos, eu vou dar umas porradas nele, filho da p...”.

Eu também tinha ficado p... de susto/raiva/se-lá-mais-o-quê com o que acontecera; porém, aquilo era por demais estranho e para ter feito aquilo, ou o cara era muito corajoso para pregar uma peça em estranhos, aproveitando uma coincidência, ou este representava algo de muito estranho.

E o homem caminhava em direção do outro poste que mantinha a luz acesa. Eu disse ao meu amigo: “Olha só cara... na boa, pode ser o que for esta criatura aí, um doido, um macumbeiro chapado, o gramulhão, o que seja, se ele passar por baixo do outro poste e apagar a luz, é melhor a gente ficar esperto que vai ficar uma escuridão do cão. Se o cara vier em nossa direção a gente corre, vai que está armado?!...”

Nisso, o estranho chegou debaixo do outro poste de energia elétrica, mas ele não apagou. Ele virou-se em nossa direção e continuou a falar suas esquisitices, ficou dizendo uns troços que não entendi por cerca de dois minutos, virou-se novamente e foi andando.

Acompanhamos como olhar o seu trajeto sempre em frente enquanto dissertávamos sobre quem seria tal criatura; um louco ou uma destas criaturas sobrenaturais como outras tantas, das quais eu já ouvira falar na cidade.

Quando o ser sumiu de nossa vista, ao longe, na escuridão, foi quase que instantâneo o retorno da energia elétrica em todos os arredores.

Prestei atenção em umas coisas que aconteceram durante este evento e depois dele que contribuíram para dar um toque mais estranho ao mesmo. Primeiro, logo que o tal sujeito foi sumindo ao longe, as luzes voltaram tal qual tinham se apagado; segundo, voltaram a passar pela via carros e pessoas a pé, inclusive um primo meu, sendo que durante todo o tempo em que aquele estranho homem esteve sob as nossas vistas não aconteceu, pois somente nós o vimos.

Voltei para casa e encontrei meu pai sentado na cozinha, fumando e olhando aquele tempo de chuva, pela janela da cozinha, ele perguntou porque eu demorara e eu disse que tinha ocorrido um “blackout” e ele disse que não o percebera nas circunvizinhanças de onde morávamos. Eu lhe disse brincando que achava que tinha visto o “gramulhão naquele dia” e lhe contei a tal história, ele não deu muita atenção e eu fui dormir intrigado.

Depois deste acontecimento, nunca mais vi alguém parecido com este sujeito naquela cidade, morei lá mais dois anos e sempre que retorno e passo em frente à referida escola, lembro-me desta história, e de outras que ocorreram comigo e meus amigos, que ficam para uma próxima vez...
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Pedro Reis
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Pedro Reis »

Suynara,

Estas suas histórias... você realmente conseguiu mexer comigo. E olha que eu não sou de me impressionar com essas coisas, mas algumas das suas histórias são realmente horripilantes.

Mas eu tenho uma explicação. Na verdade duas.

A primeira é que você simplesmente gosta de inventar essas coisas para que os outros não durmam de noite.

Para o caso de você não aceitar esta eu tenho outra. No caso do terço, do chapéu e do banheiro, talvez você mesma tenha feito essas coisas. Talvez você tenha pego o terço, tenha dado o chapéu pro seu filho e tenha aberto a água do chuveiro. Quem conhece os mistérios da mente? Vc diz que sofre de paralisia do sono, bom será que você também não entra numa espécie de transe de vez em quando e não sabe?

Talvez você mesma faça estas coisas e depois as misture com alucinações. Existem casos comprovados até mais estranhos, de pessoas com múltiplas personalidades onde uma das personalidades não sabe e não se lembra do que a outra fez. Como disse, a mente ainda é um grande mistério.

De qualquer forma, mesmo existindo mistérios, mesmo ocorrendo coisas para as quais não encontramos uma boa explicação, nós devemos resistir a tentação de aceitar qualquer explicação ou achar precipitadamente que as coisas são o que, a primeira vista, parecem ter sido.

Acho que o mais lógico e o mais sensato, nestes casos, é simplesmente suspender o julgamento até que surja alguma hipótese plausível, e não aceitar a primeira explicação que for dada, ainda que incongruente, apenas porque você não tem nenhuma outra.

O caso do chapéu, por exemplo, um espírita lhe diria que uma entidade esteve no quarto. Como as outras hipóteses parecem improváveis ( alguém entrou, seu filho pequeno abriu a parte de cima do armário, etc), muitos aceitariam esta explicação sobrenatural. Porém devemos pensar: essa explicação é coerente?

Porque o cético, muitas vezes, é alguém que se agarra a qualquer explicação, por mais ruim que seja, desde que ela afaste qualquer possibilidade de sobrenaturalismo, e o crédulo tende a fazer exatamente o contrário, acreditando em qualquer coisa que pareça sobrenatural.

A melhor explicação cética que eu fui capaz de pensar foram estas duas, mas reconheço que apenas a primeira é muito boa, a segunda nem tanto. Mas no caso de você realmente não estar mentindo então você sabe que pode descartar a primeira (as outras pessoas jamais saberão, mas vc sim) e talvez a segunda não te convença muito.

Mas o quão convincente seria a explicação espírita, por exemplo?

Também nem um pouco. Afinal, mesmo supondo que há espíritos de fato, porque um deles se materializaria no seu quarto, porque pegaria um chapéu no armário, porque só se permitiria ser visto pela criança e não por outras pessoas? O que motiva os desencarnados a fazerem estas brincadeiras?

Além disso, raciocinemos, a possibilidade de um evento como este joga por terra toda a doutrina espírita, ao invés de corrobora-la. Há pouco, em outro tópico, eu argumentava com o Benetton que se um dos objetivos dos espíritos ao estabelecerem comunicação mediúnica era dar prova da vida continuar em outro plano então esta prova já deveria ter sido dada e nós não estaríamos mais discutindo o assunto, uma vez que é facílimo imaginar mil maneiras irrefutáveis pelas quais isso poderia ser feito. Benetton então argumentou que mesmo que essa prova fosse fornecida outros interesses se mobilizariam para desacredita-la.

Mas veja só, se um espírito, além de ser capaz de estabelecer comunicação com um médium, ainda tem a capacidade de se materializar neste mundo, ser visto e emitir sons, e interagir com a matéria, com os objetos, então pra quê precisamos de médiuns?

A existência dos espíritos já estaria mais que comprovada. O que impediria um espírito de se materializar do lado do Willian Bonner no Jornal Nacional, ao vivo, para todo o Brasil ver? Porque os espíritos não se materializam durante uma final da Copa do Mundo, na frente de bilhões de espectadores? Um deles poderia pegar a bola do jogo e sair correndo pelo gramado.

Ninguém mais seria cético quanto a espíritos. Nunca mais.

Ao invés disso preferem pegar chapéus na frente de criancinhas e abrir torneiras quando não tem ninguém vendo. Não faz o menor sentido.

Bom, talvez eles não queiram ser vistos. Talvez exista uma proibição expressa das autoridades do Além quanto a isso. Mas então porque eles gastam tanto tempo enviando cartas psicografadas e baixando em mesas de centro? Nonsense. É como se eles estivessem fazendo um enorme esforço para provar a humanidade que o espiritismo é verdadeiro mas usando os meios mais toscos e ineficientes pra isso.
Quando na verdade, se o que vc conta realmente foi obra de um espírito, bastava que uns dois deles se materializassem durante a cerimônia de entrega do Oscar, em pleno palco, e fizessem um discurso.

Tudo parece ser muito mais uma criação da mente, embora nem sempre saibamos explicar como. Mas o importante é que não saber exatamente o que aconteceu e como aconteceu não nos impede de saber o que NÃO aconteceu!

E não acontece de espíritos se materializarem ensanguentados, usando roupas, e fazendo coisas sem motivo com pessoas que eles nem conhecem. Já é bastante estranho que entidades do além tenham corpos e que esses corpos sejam réplicas (até com os mesmos ferimentos) dos corpos que tiveram em vida. Mais inconcebível ainda é que sempre apareçam vestidos! Será que usam roupa de baixo também?
Será que as roupas têm etiqueta? E claro, há sempre o indefectível vestido branco, quando se trata de mulheres loiras...

Quero dizer, todos estes padrões são mais típicos e indicadores de criações mentais de qualquer natureza do que de um evento real. Não saber exatamente como a mente os produziu não significa que tenham ocorrido concretamente no mundo real.

Para ilustrar encerro mencionando um caso famoso.

Na Alemanha, no início do século, houve um cavalo que se tornou famoso. O animal parecia saber fazer contas e ter vários conhecimentos gerais, especialmente em geografia. O dono era capaz de propor vários cálculos e o cavalo sempre dava o resultado batendo a pata o número correto de vezes no chão. Ele também podia responder sim e não a várias perguntas balançando a cabeça.

Ninguém na cidade achava que pudesse ser uma trapaça porque o homem, o dono do cavalo, era uma pessoa muito séria e estimada, muito religioso. Até que um dia a fama do cavalo se tornou tão grande que vieram pesquisadores de uma universidade de Viena. Examinando o que ocorria de maneira sistemática e controlada resolveram o mistério: o cavalo só era capaz de responder as perguntas que o dono também sabia. Só conseguia realizar os cálculos que o dono era capaz de realizar também.

Talvez não fosse trapaça mas o bicho era muito sensível. Se o dono perguntasse quanto era 5 + 5 o animal começava a bater a pata e quando se aproximava de dez era capaz de perceber a ansiedade do dono parando exatamente quando a reação do dono lhe indicava que ele havia acertado. A felicidade e demonstrações de afeto por parte do dono estimulavam o animal a repetir o comportamento.

O que estou querendo mostrar com isso é que muitas pessoas por não encontrarem explicação simplesmente aceitaram que um animal pudesse saber matemática e geografia. Sem parar para
pensar nas contradições que isso implicaria.

Por isso eu digo, nestes casos devemos primeiro tentar aplicar a técnica matemática de demostração de teoremas chamada de "redução ao absurdo". Aceite por hipótese que a tese é verdadeira e verifique se alguma contradição decorre disso. Se a decorrência da verdade da hipótese é a contradição de algum fato, então, como contradições não são logicamente possíveis, a hipótese é falsa, e deve-se procurar outra explicação.

Mas eu também teria um caso para mim inexplicável pra contar. Só que algo tão estranho, tão diferente dessas corriqueiras aparições fantasmagóricas que todo mundo vê que eu realmente não sei se tenho coragem...

Flavio Checker
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Flavio Checker »

.

Pedro Reis escreveu: Bom, talvez eles não queiram ser vistos. Talvez exista uma proibição expressa das autoridades do Além quanto a isso. Mas então porque eles gastam tanto tempo enviando cartas psicografadas e baixando em mesas de centro? Nonsense. É como se eles estivessem fazendo um enorme esforço para provar a humanidade que o espiritismo é verdadeiro mas usando os meios mais toscos e ineficientes pra isso. Quando na verdade, se o que vc conta realmente foi obra de um espírito, bastava que uns dois deles se materializassem durante a cerimônia de entrega do Oscar, em pleno palco, e fizessem um discurso.

Se me permitem, gostaria de opinar.

Não se pode dar uma revelação repentina e bombástica dessas à população, como um todo.

Lembra-se do caso da transmissão ao vivo de uma suposta invasão de extra-terrestres nos EUA? Em 1938, o radialista Orson Welles transmitiu suposto desembarque marciano nos Estados Unidos, baseado numa versão do Livro Guerra dos Mundos do escritor ingles H.G. Wells. A irradiação levou pânico a milhões de ouvintes, provocando correria e terror na cidade de Nova Iorque e em todos os Estados Unidos. Conta-se que houve até suicidios. O rebuliço, nesta altura, já era notável: pessoas ligando para seus parentes mais distantes para se despedir, congestionando as linhas dos mais calmos lugares dos Estados Unidos; suicídios; pessoas molhando as cortinas para evitar a ação dos gases marcianos; correria e pânico nas ruas; choros; partos prematuros, fuga em massa para as montanhas ou lugares distantes; forças policiais completamente perdidas; e um número considerável de pessoas afirmando ver marcianos em todos os lugares.

É assim que você quer que os espíritos se manifestem? Provocando uma nova onda de terror? Principalmente em pessoas que sempre desacreditaram de tais fenômenos? Isso sim seria Nonsense.

Pois bem. A divulgação TEM QUE SER LENTA E GRADUAL para dar tempo de alguma absorção pela população. Muitos acreditam, outros não. É assim que tem quer ser. Aos poucos, o que for descoberto será revelado em doses homeopáticas para não chocar ninguém. De um modo geral, a grande massa não tem preparo para absorver revelações bruscas como essa dos espíritos aparacerem numa entrega de Oscar. ( rsrsrsrs ).

.
Editado pela última vez por Flavio Checker em 14 Mar 2009, 19:43, em um total de 1 vez.

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Apo
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Apo »

Sempre me questiono sobre quanto tempo deve se levar para revelar realidades estranhas à nossa forma casual de percepção. O que é dar a notícia de repente? Uma hora ela precisa aparecer assim como aparecem novidades ( que para nossos avós seria coisa de doidos, como a realidade virtual!).

Quando algo é mensurável, verificável, não há problema em tornar público, nem que seja aos poucos. Muitos dos ditos fenômenos paranormais já foram descritos e estão devidamente nomeados faz tempo. O que ocorre é que a maioria dos seres humanos continua a achar relevante para a sua vida apenas aquilo a que está acostumado a conviver ou experimentar.

Exemplo: muitas pessoas descobrem depois de anos que outras sonham colorido ou com som ou odores. E simplesmente não acreditam, pois ou a mente delas não produz tais sonhos com tantos detalhes ou porque simplesmente não se recordam. Há os que afirmam que nem sonham..

O que quero dizer com isto, é que há uma descortinação sobre uma realidade ( que é sonhar diferente do que nós sonhamos) , que para aqueles que não experimentam , pode parecer estranha e assustadora.
Assim seria com fenômenos paranormais, visto que cabe a pergunta: O que é normal?
Se estes fenômenos realmente existem, estaria mais no que em tempo de serem divulgados pela comunidade científica sob o rótulo de "normal". O que é paranormal fica sempre parecendo como improvável, suscetível de desconfianças ou má interpretação.
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Pedro Reis
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Pedro Reis »

Bom, acho que nesse caso específico reconhecer que tais fenômenos existem não faria tanta
diferença. O que poderia fazer muita diferença seria uma explicação sobrenaturalista destes
fenômenos.

Se nós pudermos explicar alguns dos relatos da Suyndara como invenção, alucinação, brincadeira
ou até mesmo por estranhos e desconhecidos efeitos quânticos da mente sobre a matéria isso não
causaria grande impacto sobre a nossa concepção de mundo. No entanto, se espíritos existem e
há uma realidade outra que de certa forma controla e dá sentido a esta que conhecemos, então
é óbvio que isso alteraria profundamente não só a nossa percepção do que é a realidade mas
até o próprio atual paradigma de Ciência.

O mundo natural encontraria, da forma como os religiosos o vêem, justificativa em um outro
mundo, sobrenatural, sofrendo a contínua influência deste. Em um universo onde espíritos
podem se materializar do nada não faria sentido se falar em Lei de conservação de energia.
Não faria sentido mais se falar em nenhuma lei da Física.

Estou bem certo que um espírito discursando na cerimônia do Oscar viraria este mundo de ponta
a cabeça. Porém não estou convencido que isto pudesse levar pãnico às populações. A comparação
com o que ocorreu quando Orson Wells transmitiu sua novela radiofônica não procede, na minha
opinião. Os americanos entraram em pânico não porque algo extraordinário estava acontecendo
mas porque acreditaram que hostes alienígenas estavam aqui para exterminar a raça humana.

Ora, quem não fica em pânico numa situação dessas? Mas se extra-terrestres viessem em paz,
trazendo tecnologias para resolver nossos problemas, acabar com a pobreza, dar conforto
ao ser humano e aumentar a expectativa de vida do homem em 200 anos ninguém ficaria apavorado
por causa disso.

Também não consigo imaginar ninguém desesperado ao descobrir que a vida não acaba aqui, mas
que ao contrário é eterna, e que um dia ele poderá reencontrar todos os entes queridos que
um dia se julgou terem partido para sempre.

A questão que parece desafiar a lógica é a seguinte: desde que Kardec publicou sua obra os
espíritos parecem estar fazendo de tudo para que as pessoas que vivem nesta dimensão tomem
conhecimento da existência deles. Mandam mensagens, cartinhas, fazem os copos andarem sobre
as mesas, assumem o controle dos médiuns para que estes pintem quadros, componham músicas,
escrevam livros, façam cirurgias, e até, prova das provas, para que alguns reproduzam a
caligrafia do desencarnado tão bem que laudos grafotécnicos possam ser emitidos. Há também,
por alguma razão, os que se utilizam de métodos mais bizarros, imprimindo vultos em fotografias
desfocadas, alterando o padrão magnético de fitas k-7, criando imagens nos chuviscos da
tv e coisas assim...

Mas caramba, se espíritos podem se materializar, ser vistos, ouvidos e mover objetos como
qualquer um de nós, será que ninguém no além túmulo teve a idéia até hoje de que muito
melhor que estes métodos toscos seria um espírito aparecer na final da Copa do Mundo, sob
o olhar perplexo de bilhões de espectadores, e dar o pontapé inicial na partida?

Flavio Checker
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Flavio Checker »

.

Pedro Reis escreveu: Estou bem certo que um espírito discursando na cerimônia do Oscar viraria este mundo de ponta a cabeça. Porém não estou convencido que isto pudesse levar pãnico às populações. A comparação com o que ocorreu quando Orson Wells transmitiu sua novela radiofônica não procede, na minha opinião. Os americanos entraram em pânico não porque algo extraordinário estava acontecendo
mas porque acreditaram que hostes alienígenas estavam aqui para exterminar a raça humana.

Errado. E quem disse que a população não entraria em pânico quando virem um fantasma falando ao microfone para o mundo?

Qual a primeira reação que uma pessoa tem quando pensa ter visto um fantasma? É ir abraçá-lo??? Claro que não! O medo toma conta, sim senhor! A primeira reação é correr, pois o medo do desconhecido toma conta da pessoa num primeiro momento. E as consequências vem no mesmo instante. E depois não adianta dizer que era um fantasminha do bem, pois até se descobrir que formiga não é elefante, muita m*rda já tinha acontecido com as pessoas desnorteadas com uma notícias dessas em público



Pedro Reis escreveu: Ora, quem não fica em pânico numa situação dessas? Mas se extra-terrestres viessem em paz, trazendo tecnologias para resolver nossos problemas, acabar com a pobreza, dar conforto
ao ser humano e aumentar a expectativa de vida do homem em 200 anos ninguém ficaria apavorado
por causa disso.

E quem garante que os extra-terrestres iriam trazer paz à terra? Pelo menos não é essa a idéia que os filmes de Hollyhood sempre trouxeram à população, incutindo essa idéia de que os Extra-terrestres são do mal, (como aconteceu no famoso filme "Independence Day,"), desde de começaram a fazer filmes de alienígenas, ( com a famosa exceção do filme ET que trazia uma áurea infantil ).



Pedro Reis escreveu: Mas caramba, se espíritos podem se materializar, ser vistos, ouvidos e mover objetos como qualquer um de nós, será que ninguém no além túmulo teve a idéia até hoje de que muito
melhor que estes métodos toscos seria um espírito aparecer na final da Copa do Mundo, sob
o olhar perplexo de bilhões de espectadores, e dar o pontapé inicial na partida?

Mas caramba digo eu! Ia ser uma tragédia só.

Era gente pisoteada pra todo lado. Uma correria desenfreada feito estouro de uma boiada. Ou você acha que os torcedores iriam entrar em campo para carregar o espírito nas costas como se ele fosse um herói da Copa?


.

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Apo
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Apo »

Eu já tenho fé na burrice humana.

Ou iam dizer assim:

- Nooossa! Como fäzzz????

Ou:

- Quanto que é eeeein?

Deveriam fazer uma campanha de divulgação prévia com algum teaser e pronto.

:emoticon45:
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Pedro Reis
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Pedro Reis »

A questão que eu coloquei é simplíssima: afinal, os espíritos querem ou não que as pessoas conheçam
a realidade da reencarnação e da vida "inter-reencarnações"?

Eu mesmo respondo essa: querem! Porque se não quisessem não estariam tão ocupados atendendo em Centros
e, como já vi algumas vezes, até dando entrevistas na televisão.

Ora, mas se querem e se seria tão fácil mostrar ao mundo a verdade do que o Espiritismo apregoa,
então porque a maioria das pessoas continua cética em relação a espíritos, exigindo uma prova
pelo menos compatível com o extraordinário das alegações?

A primeira contradição mais evidente dessa doutrina está no fato de não lembrarmos nem de nossas
vidas passadas e nem das nossas passagens pelo mundo dos espíritos. Se não há nenhum problema no
homem tomar conhecimento da existência de espíritos, da vida após a morte, e de reencarnações,
sendo isto até desejável, segundo os espíritas, que gastam um tempo e um esforço extraordinário
no intuito de nos convencerem, então não seria muito mais simples que tivéssemos acesso naturalmente
a estas memórias assim como temos acesso às lembranças da nossa infância?

É muito engraçado: quando um espírito reencarna alguém dá um "erase" na memória dele para que
o sujeito não saiba de nada. É como se por alguma razão fosse segredo, algo que estando neste
mundo não devemos saber. No entanto vêm os espíritos, fundam uma religião, e passam 150 anos
tentando convencer a humanidade sem sucesso de que esta realidade espiritual existe e que dela
devemos saber.

A tarefa não seria muito mais simples se não apagassem a memória do indivíduo?

Vai alguém entender uma coisa dessas...

Porém, mesmo não lembrando nadica de nada da passagem pelo Além que todos teríamos tido, ainda
assim seria incrivelmente simples para os espíritos interessados em levar uma mensagem de
sabedoria e esperança para a humanidade através da revelação da doutrina de kardec, provarem
de maneira cabal, insofismável e definitiva que o mundo dos mortos existe e é tão real quanto
este aqui.

Especialmente se levarmos em conta que é que suposto que espíritos tenham a capacidade de
materialização. Pelo menos alguns deles. Posto isso não há desculpa, a prova CIENTÍFICA E
IRREFUTÁVEL poderia ser dada.

Sinto muito mas os argumentos em contrário apresentados parecem bem esfarrapados.

"As pessoas não estão preparadas".

"Elas morreriam de medo. Seria o pânico generalizado."

Se as pessoas não estão preparadas então porque diabos Kardec, Chico Xavier, os Gasparettos
e outros escrevem tantos livros para dizer a humanidade algo que ela não está pronta e nem
deveria ouvir? Se não estamos preparados porque os espíritas deste fórum perdem seu tempo
com este debate? É um contrasenso.

Eu também não duvido que se um fantasma puxasse meu pé no meio da noite o susto seria
grande, mas eu não acho que alguém mijaria nas calças se visse um fenômeno paranormal
sendo comprovado à luz do dia pela televisão.

Ainda assim o público poderia ser preparado com antecedência. Grandes autoridades do
Espiritismo anunciariam um mês antes que estaria programada uma aparição show na grande
final da Copa do Mundo com direito a materialização e pontapé inicial.

Se ainda assim restassem alguns céticos no mundo o fenômeno poderia ser repetido várias
vezes, sempre que solicitado. Depois que a mídia tivesse explorado bastante o caso e
as pessoas já estivessem acostumadas espíritos poderiam se materializar em praças
públicas e filas de banco, dando palestras e tirando as dúvidas da população.

Quer dizer, tudo é uma questão de estudar e planejar. Estudando e planejando o homem
já fez coisas muito mais difíceis, como por exemplo ir a Lua em uma época que sequer
microcomputadores existiam. Mas eu acho que quando o cara morre e desencarna fica
meio sem idéia...

Em vez disso qual é o método que eles estão usando? Ficam pegando chapéus em armários
fechados e sumindo antes que alguém entre no quarto.

Desse jeito o Bispo Macedo vai continuar tendo muito mais seguidores no Rio de Janeiro
que Kardec no mundo todo
.

Pedro Reis
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Pedro Reis »

Mas a propósito, eu tenho uma explicação para o caso do chapéu.

Os outros casos foram peças pregadas pela mente. No caso do terço ela mesmo pegou o objeto em estado de sonambulismo e depois sofreu uma alucinação provocada pela paralisia do sono onde viu o terço ser jogado sobre ela. Na verdade o terço já estava lá porque ela se lembrou durante o sono de onde o havia deixado e o pegou.

Mas como o tio poderia ter ligado logo depois de uma alucinação perguntando sobre a entidade?
Coincidência? Não. A mãe a encontrou desmaiada no chão da cozinha e claro, levou um tremendo
susto. Ao ouvir sobre o que tinha acontecido ligou para o tio espírita, sem o conhecimento dela.
Durante a conversa os dois combinaram que o tio deveria ligar para ela dizendo que alguém sabia
da entidade mas que as devidas providências já teriam sido tomadas e tudo estava agora sob
controle. Foi a forma que eles encontraram de tranquilizar a Suyndara, que uma hora depois ainda
tremia feito vara verde.

No caso do chapéu há duas hipóteses:

Suyndara pegou o chapéu no armário e nada disse ao marido. Por quê? Ora, cansada de ver suas
histórias serem ouvidas com descrédito pelo marido cético ele resolve forjar um evento inexplicável
para que daquele dia em diante ele levasse estes relatos mais a sério.

O marido pegou o chapéu no armário e nada disse a Suyndara. Por quê? Já conhecendo as histórias de Suyndara de repente se viu tentando a fazer uma brincadeira.

Mas é claro que isso não passa de um exercício de especulação que não deveria causar atritos entre o casal...

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Suyndara
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Suyndara »

Pedro Reis escreveu:Mas a propósito, eu tenho uma explicação para o caso do chapéu.

Os outros casos foram peças pregadas pela mente. No caso do terço ela mesmo pegou o objeto em estado de sonambulismo e depois sofreu uma alucinação provocada pela paralisia do sono onde viu o terço ser jogado sobre ela. Na verdade o terço já estava lá porque ela se lembrou durante o sono de onde o havia deixado e o pegou.

Mas como o tio poderia ter ligado logo depois de uma alucinação perguntando sobre a entidade?
Coincidência? Não. A mãe a encontrou desmaiada no chão da cozinha e claro, levou um tremendo
susto. Ao ouvir sobre o que tinha acontecido ligou para o tio espírita, sem o conhecimento dela.
Durante a conversa os dois combinaram que o tio deveria ligar para ela dizendo que alguém sabia
da entidade mas que as devidas providências já teriam sido tomadas e tudo estava agora sob
controle. Foi a forma que eles encontraram de tranquilizar a Suyndara, que uma hora depois ainda
tremia feito vara verde.

No caso do chapéu há duas hipóteses:

Suyndara pegou o chapéu no armário e nada disse ao marido. Por quê? Ora, cansada de ver suas
histórias serem ouvidas com descrédito pelo marido cético ele resolve forjar um evento inexplicável
para que daquele dia em diante ele levasse estes relatos mais a sério.

O marido pegou o chapéu no armário e nada disse a Suyndara. Por quê? Já conhecendo as histórias de Suyndara de repente se viu tentando a fazer uma brincadeira.

Mas é claro que isso não passa de um exercício de especulação que não deveria causar atritos entre o casal...


Um bom exercício de especulação :emoticon13:

Gostei.

Na verdade quando fiz os relatos disse apenas que não tinha explicações para eles, embora já tenha buscado muitas, no entanto nunca cogitei a idéia de que isso "provaria" a existência de espíritos.

Concordo que as coisas são simples e bastaria uma aparição pública para começarmos a questionar a existência do sobrenatural, o fato é que isso nunca ocorreu e nem mesmo quando "testados" pela ciência eles decidiram comparecer ou colaborar, o que sugere que não passam de invenções humanas...

Sobre brincar, não, de fato eu não fiz uma brincadeira, as pessoas que me conhecem dos fóruns da vida há mais tempo sabem que sou cética e suficientemente atéia e malteísta para isso :emoticon36:

Mas isso me lembrou outro fato, certa vez havia ido à casa de uma amiga para finalizarmos um trabalho da faculdade (o grupo todo), em determinada hora da noite ficamos com muita fome e resolvemos ir a uma lanchonete na esquina fazer uma boquinha, ao entrar no elevador vi uma senhora baixinha e bem sorridente vindo correndo, segurei o elevador para ela e fui bem simpática, até apertei o andar para ela e fomos batendo papo, quando ela desceu e eu olhei para o lado todos os meus colegas estavam com os olhos esbugalhados e ar de espanto e me perguntaram: - "com quem você estava falando?"

Eu até gelei na hora...

Bom, depois disso foi que procurei um psiquiatra, eu realmente achei que deveria ser esquizofrenia :emoticon22:

Bom, por sorte não tenho esse e nem nenhum outro distúrbio psicológico ou mental :emoticon4:

Sobre o terço, eu não sou sonâmbula, mas também não descarto que possa ser uma armadilha da mente...a única coisa que realmente não se encaixa nessa estória é que o terço tenha se materializado quando a "assombração" jogou ele em mim, pois imediatamente eu saí correndo do quarto e gritando, o que significa que eu estava consciente na hora.

Na outra estória,toda minha família é espírita, não haveria motivo para ela ter ligado para o cunhado que nem era tão íntimo assim e sem contar que a minha mãe não saiu da cozinha, eu estava chorando muito e ela ficou lá me abraçando e lá estava quando o telefone tocou :emoticon4:

Na estória do chapéu, meu marido não estava em casa para pegar o chapéu e eu simplesmente estava muito ocupada tomando meu banho...não me passaria pela cabeça dar um chapéu velho e empoeirado para uma criança pequena e com rinite alérgica brincar :emoticon5:

Sobre o ceticismo do casal, nos aproximamos justamente pq pedi ajuda a ele (por sugestão do prof. Zangari) para tentar explicar outro fenômeno estúpido desses que aconteceu comigo, já depois de atéia:

Eu entrei na cozinha para beber água e todas as chamas do fogão se acenderam, verifiquei tudo e até hoje não sei pq diabos isso aconteceu. Aliás,isso seria uma sugestão de telecinese não comprovada? :emoticon5:

Telecinese e telepatia explicariam todos os fenômenos e dispensariam a existência de espíritos...bom, mas isso também é apenas uma especulação :emoticon45:

[]s
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Apo »

Eu acho que a Su deveria virar investigadora. :emoticon16:

Cada coisa que ela conta, que eu fico aqui com as pulgas... :emoticon12:

Na boa, eu não conseguiria conviver com estas manifestações ( aquela da velhinha do elevador foi demais). As pessoas todas pensando que eu tava falando com o nada... :emoticon20:
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Benetton »



Apo escreveu: Na boa, eu não conseguiria conviver com estas manifestações ( aquela da velhinha do elevador foi demais). As pessoas todas pensando que eu tava falando com o nada... :emoticon20:

Espírito pegando elevador? Puxa!

Eu que pensava que espíritos saiam voando por aí e nem precisavam dessas coisas.

É... Já não se fazem mais espíritos como antigamente! :emoticon12:





" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Apo »

Benetton escreveu:
Apo escreveu: Na boa, eu não conseguiria conviver com estas manifestações ( aquela da velhinha do elevador foi demais). As pessoas todas pensando que eu tava falando com o nada... :emoticon20:

Espírito pegando elevador? Puxa!

Eu que pensava que espíritos saiam voando por aí e nem precisavam dessas coisas.

É... Já não se fazem mais espíritos como antigamente! :emoticon12:


Pois é...em muitos documentários sobre espíritos eles sobem escadas e depois atravessam as paredes...coisa non sense. É só atalhar voando e em linha reta! Pra que subir escada como se ainda tivesse sob a ação da gravidade.

Aliás...esta discussão gravitacional suscita várias questões... :emoticon26:
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Apo escreveu: Na boa, eu não conseguiria conviver com estas manifestações ( aquela da velhinha do elevador foi demais). As pessoas todas pensando que eu tava falando com o nada... :emoticon20:

Espírito pegando elevador? Puxa!

Eu que pensava que espíritos saiam voando por aí e nem precisavam dessas coisas.

É... Já não se fazem mais espíritos como antigamente! :emoticon12:


:emoticon19:

Vai que ela tinha tara por elevadores? :emoticon16:

O mais engraçado é que no outro dia um dos meus colegas, que era ateu convicto, ficou com medo de descer para a garagem (onde a velhinha desceu) :emoticon23:
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Apo »

:emoticon22:

Diga a ele que você viu a velhinha entrando numa Belina 62 e saindo pela porta da garagem. Pronto.
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Darkside »

Pedro Reis escreveu:A questão que eu coloquei é simplíssima: afinal, os espíritos querem ou não que as pessoas conheçam
a realidade da reencarnação e da vida "inter-reencarnações"?

Eu mesmo respondo essa: querem! Porque se não quisessem não estariam tão ocupados atendendo em Centros
e, como já vi algumas vezes, até dando entrevistas na televisão.

Ora, mas se querem e se seria tão fácil mostrar ao mundo a verdade do que o Espiritismo apregoa,
então porque a maioria das pessoas continua cética em relação a espíritos, exigindo uma prova
pelo menos compatível com o extraordinário das alegações?

A primeira contradição mais evidente dessa doutrina está no fato de não lembrarmos nem de nossas
vidas passadas e nem das nossas passagens pelo mundo dos espíritos. Se não há nenhum problema no
homem tomar conhecimento da existência de espíritos, da vida após a morte, e de reencarnações,
sendo isto até desejável, segundo os espíritas, que gastam um tempo e um esforço extraordinário
no intuito de nos convencerem, então não seria muito mais simples que tivéssemos acesso naturalmente
a estas memórias assim como temos acesso às lembranças da nossa infância?

É muito engraçado: quando um espírito reencarna alguém dá um "erase" na memória dele para que
o sujeito não saiba de nada. É como se por alguma razão fosse segredo, algo que estando neste
mundo não devemos saber. No entanto vêm os espíritos, fundam uma religião, e passam 150 anos
tentando convencer a humanidade sem sucesso de que esta realidade espiritual existe e que dela
devemos saber.

A tarefa não seria muito mais simples se não apagassem a memória do indivíduo?

Vai alguém entender uma coisa dessas...

Porém, mesmo não lembrando nadica de nada da passagem pelo Além que todos teríamos tido, ainda
assim seria incrivelmente simples para os espíritos interessados em levar uma mensagem de
sabedoria e esperança para a humanidade através da revelação da doutrina de kardec, provarem
de maneira cabal, insofismável e definitiva que o mundo dos mortos existe e é tão real quanto
este aqui.

Especialmente se levarmos em conta que é que suposto que espíritos tenham a capacidade de
materialização. Pelo menos alguns deles. Posto isso não há desculpa, a prova CIENTÍFICA E
IRREFUTÁVEL poderia ser dada.

Sinto muito mas os argumentos em contrário apresentados parecem bem esfarrapados.

"As pessoas não estão preparadas".

"Elas morreriam de medo. Seria o pânico generalizado."

Se as pessoas não estão preparadas então porque diabos Kardec, Chico Xavier, os Gasparettos
e outros escrevem tantos livros para dizer a humanidade algo que ela não está pronta e nem
deveria ouvir? Se não estamos preparados porque os espíritas deste fórum perdem seu tempo
com este debate? É um contrasenso.

Eu também não duvido que se um fantasma puxasse meu pé no meio da noite o susto seria
grande, mas eu não acho que alguém mijaria nas calças se visse um fenômeno paranormal
sendo comprovado à luz do dia pela televisão.

Ainda assim o público poderia ser preparado com antecedência. Grandes autoridades do
Espiritismo anunciariam um mês antes que estaria programada uma aparição show na grande
final da Copa do Mundo com direito a materialização e pontapé inicial.

Se ainda assim restassem alguns céticos no mundo o fenômeno poderia ser repetido várias
vezes, sempre que solicitado. Depois que a mídia tivesse explorado bastante o caso e
as pessoas já estivessem acostumadas espíritos poderiam se materializar em praças
públicas e filas de banco, dando palestras e tirando as dúvidas da população.

Quer dizer, tudo é uma questão de estudar e planejar. Estudando e planejando o homem
já fez coisas muito mais difíceis, como por exemplo ir a Lua em uma época que sequer
microcomputadores existiam. Mas eu acho que quando o cara morre e desencarna fica
meio sem idéia...

Em vez disso qual é o método que eles estão usando? Ficam pegando chapéus em armários
fechados e sumindo antes que alguém entre no quarto.

Desse jeito o Bispo Macedo vai continuar tendo muito mais seguidores no Rio de Janeiro
que Kardec no mundo todo
.


Parabéns pela paciência, mas eles simplesmente vão considerar que você "não entende nada de DE", mesmo tendo percebido uma contradição lógica dentro dos próprios argumentos deles.

E que comparação interessante que você fez. Parando pra pensar nisso, O bispo Edir Macedo é uma figura religiosa muito mais importante do que foi Alan Kardec. Olha o nível dessa crendice tosca que é o espiritismo. :emoticon22:
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Suyndara »

É que vocês ainda não entenderam...

Segundo o Botânico, os espíritos estão "de mal" com os cientistas e decidiram não mais colaborar com pesquisas...

Fazer o quê né? Povinho temperamental. :emoticon22:
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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Benetton »



O bispo Edir Macedo é uma figura religiosa muito mais importante do que foi Alan Kardec. Olha o nível dessa crendice tosca que é o espiritismo

Primeiro que Allan Kardec NUNCA foi nenhuma figura religiosa. Vá se informar primeiro.

Segundo que a crendice ateísta de certos elementos aqui é muito mais tosca do que qualquer suposto líder religioso.




" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Autor Desconhecido.


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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Darkside »

Benetton escreveu:Imagem


Espírita chiliquenta.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

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Re: Histórias Sobrenaturais - Casos Inexplicáveis!

Mensagem por Darkside »

Ei Benneton, por que não troca seu avatar por esse daqui?

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Muito mais a sua cara.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

Trancado