Mais-Valia, para crianças.

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Suyndara
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Suyndara »

O que me intriga de fato é alguém que se vale ou se valeu de bolsas de estudos para realizar um sonho pessoal ainda ter a utopia de criticar agências públicas, apenas por defesa ferrenha ao capitalismo...tcs, tcs, tcs.

A Capes gastou ano passado mais de 50 milhões somente em bolsas de doutorado no exterior e eu posso dizer que do ponto de vista de calamidade social, isso seja um desperdício dos grandes :emoticon26:

E o que esses bolsitas serão quando voltarem ao Brasil? :emoticon13:

Ainda acredito que cada pessoa deva ter consciência do seu papel na sociedade, o que mais vejo em Brasília são empresas privadas que contratam parentes de políticos, apadrinhados e outros vagabundos que ganham uma fábula por um trabalho nunca realizado, em troca de favores e propinas, que caso precisem lembrar: partem justamente dos grandes empresários :emoticon4:

E sinceramente, no mundo capitalista vale a pena optar pela estabilidade de um emprego público sim, especialmente se você tiver uma família para sustentar :emoticon45:

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user f.k.a. Cabeção
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Aranha escreveu:
- Você sabe como são feitos os julgamentos? - Conhece a ótica do julgamento político-corporativo que impera nas partições? - Você nunca trabalhou na vida, só conhece a caricatura da coisa que fica repetindo como papagaio.



E impressionante o quanto a militancia petista desse forum julga conhecer a meu respeito. As vezes eu me pergunto se eles nao colocaram algum grampo no meu telefone, ou quebraram meu sigilo bancario, ou se serviram de alguma outra pratica comum a sua "etica". Outro que adora fazer ironias a respeito do que nao sabe nem poderia saber a meu respeito e o tal do "spink". Eu nao sei quais sao suas fontes, mas o dossie que elas fabricaram a meu respeito tem a autenticidade habitual dos dossies fabricados pelo PT.

Deixando de lado o seu chiste pessoal, perceba que eu nao fiz assercoes quaisquer sobre voce em particular, justamente porque eu nao te conheco, nao tenho ideia do que voce faz, e nem tenho interesse algum de saber ou julgar.

Mas para nao conhecer a realidade do servico publico no Brasil so mesmo sendo muito cretino. E impressionante que voce tente me intimidar com o seu imenso conhecimento de causa, como se eu nao tivesse sido militar durante dois anos, como se varios dos meus amigos militares com os quais eu ainda mantenho um certo contato nao tivessem prestado concursos publicos, como se eu nao tivesse parentes e conhecidos que sao fiscais, policiais federais, secretarios de obras em prefeituras, escriturarios, como se minha mae nao tivesse trabalhado por varios anos no Banco do Brasil antes de se tornar professora universitaria e minha irma nao tivesse feito estagios de direito em reparticoes publicas, como se eu nao tivesse estudado numa universidade publica e nao tivesse observado que nos anos em que o Lula nao concorria as eleicoes as bibliotecas e secretarias passavam 6 (seis) meses em greve!, e nos anos de eleicoes todos os funcionarios e mesmo alguns professores petistas e afins que aparelham a universidade nao fizessem seus piquetes em kombis e nao emporcalhassem tudo com seus cartazes de Lula (ou de Heloisa Helena, a unica "oposicao" aceitavel a Lula). Como se eu nao tivesse acesso a jornais e nao soubesse de nada do que acontece.

Pois e, voce trabalha num banco estatal e eu nao. Por isso so voce tem o direito de ter opiniao sensata a respeito do funcionalismo publico. Tudo que eu disser e preconceito. Esse e o pensamento base do corporativismo petista. Nao basta terem todos os privilegios pagos as nossas custas. Eles sao proprietarios da verdade e do direito a opiniao tambem. Qualquer um que manifeste-se contra e burgues alienado.



Aranha escreveu:
- Aqui, por exemplo, batemos ponto, temos metas a cumprir, somos avaliados em três níveis, respondemos auditorias constantes, fazemos treinamentos o tempo todo, nosso balanço tem que apresentar lucro e concorremos no mercado, conheço nossos concorrentes privados e não ficamos devendo nada a eles em questão de incentivos de produtividade e plano de carreira.



E eu pergunto: e dai?

Eu disse que plano de carreira nao garante nada quando o julgamento de merito e politico-corporativo. E que o funcionalismo tende a privilegiar o julgamento politico-corporativo.

Se voce quiser continuar tomando o que eu falo pessoalmente, va em frente.


Aranha escreveu:- O patrão tem gastos com funcionalismo limitado pela lei de responsabilidade fiscal e precisa do dinheiro também para obras superfaturadas de onde vem o caixa 2 e outras coisas.


Eu me referia ao patrao mor, o governo.

Aranha escreveu:- Tudo isto que você escreveu existe também embora eu tenha que reconhecer que não acontece com o rigor que eu e você gostaríamos.

- Mesmo poderes independentes não impediriam que um presidente de tribunal demitisse um juiz por algum interesse, ou que um ministro demitisse um delegado da PF, se fosse assim Tarso Genro poderia ter demitido Protógenes antes que a merda começasse a feder e estaria tudo resolvido.


Pois e, mas disse o Acauan, a tal "estabilidade" tambem nao impede (e as vezes estimula) destacacoes arbitrarias, promocoes duvidosas, e funcionarios fantasmas e o aparelhamento. No fim das contas o interesse e meramente corporativo, de nao sofrer riscos de demissao por incompetencia ou desempenho inferior. Essa reserva a julgamentos de eficiencia e clara por exemplo nos recentes tumultos promovidos por sindicatos de professores publicos contra avaliacoes gerais de conhecimento e ensino.

E os grandes cargos comissionados ainda sao controlados por partidos.


Aranha escreveu:
- Que Países?

- Aqui também existem coisas parecidas como câmaras de conciliação, defesa civil, brigada contra incêndio, etc., funcionam em pequena escala.

Abraços,



Na America em muitos Estados sao eleitos os funcionarios responsaveis por servicos publicos locais, como lixo, que durante o seu mandato se encarregam de gerir um orcamento contratando empresas e empregados temporarios.

Na Franca tambem vejo muitos funcionarios temporarios e especies de estagiarios (VHN - "volontaires de haut niveau") desempenhando tarefas mais tacanhas (como secretarias e bibliotecagem por exemplo), onde no Brasil se encontrariam funcionarios publicos integrais encastelados numa fortaleza de direitos e privilegios carissimos.
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user f.k.a. Cabeção
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »


Suyndara,

receio que voce tenha se referido a mim na sua mensagem.

Eu simpatizo com voce, gosto do que voce fala na maioria das vezes, e sei que voce nao tinha ma intencao alguma, mas voce esta errada. Nao so por voce repetir uma informacao falsa a meu respeito, que volta e meia algum petista do forum que nao me conhece costuma soltar, como o julgamento que voce faz acerca das minhas colocacoes estaria errado mesmo que essa informacao fosse verdadeira.

Primeiro, apenas a titulo de retificacao, eu ja coloquei aqui em outra oportunidade, face a uma dessas calunias, que eu nao recebo nenhum financiamento de agencias publicas brasileiras. Qualquer um pode se informar sobre o convenio com a Ecole Polytechnique nos sites das universidades participantes ou no proprio site dela para descobrir que os alunos estrangeiros recebem bolsas pagas por uma fundacao de ex-alunos ou pelo Ministerio da Defesa frances.

Petralhas que participam ou adorariam participar de "trens da alegria" no exterior pagos com o dinheiro publico gostam de pensar que apenas dessa forma que se sai do pais.

Dito isso, voce esta errada em pensar que bolsistas nao podem ter uma opiniao critica contra orgaos publicos. Isso que voce afirma e a institucionalizacao do corporativismo. E no caso do bolsista e ainda mais grave.

O aparelhamento grotesco do Estado brasileiro no setor de pesquisa basicamente impede qualquer um de buscar alternativas completamente privadas para a sua formacao cientifica. Simples elas nao existem, pois sao impedidas de surgirem por um leviata estatal superdimensionado e ineficiente.

E o mesmo caso das ruas. O seu argumento equivale a uma absurda afirmacao de que quem usa ruas publicas nao pode reclamar do governo.

Os burocratas simplesmente sequestraram as opcoes.

Nao existem pessoas que nunca tenham, por um motivo ou por outro, optado por algo de fornecimento estatal. Isso nao e uma demonstracao da eficacia dessas instituicoes, mas sim da penetracao da burocracia na sociedade, e essa penetracao nao se produziu mediante uma livre concorrencia e uma opcao publica pela formula mais eficiente, mas atraves da imposicao politica. E falaciosa portanto a sua argumentacao.

Eu espero que voce, que considero bastante sensata e honesta, possa perceber isso, para nao seguir pensando na mesma linha de raciocinio obtusa dos militantes petistas.

Quanto a opcao racional pela estabilidade do funcionalismo, eu nunca a questionei. Ninguem e desonesto por optar por um emprego com mais vantagens. O fato e que esses empregos sao fornecidos e mantidos as custas da populacao produtiva por gente que abusa da maquina politica a seu favor. Desonestos sao os que criaram essas vantagens e privilegios irreais para atender objetivos nitidamente ideologico-partidarios, nao as pessoas que simplesmente respondem aos incentivos assim criados.
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Acauan
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Acauan »

Aranha escreveu:
Acauan escreveu:Há um falha intrínseca fatal nos métodos pelos quais a burocracia pública se autocontrola que é justamente o fato de a burocracia pública se autocontrolar.

Servidores públicos são avaliados por burocratas públicos, segundo critérios definidos por burocratas públicos.
Profissionais da iniciativa privada são avaliados diretamente pelas pessoas a quem prestam serviços.

Um médico do SUS, por exemplo, pode fazer carreira apresentando diplomas, registros de pontualidade e assiduidade, participação em eventos de classe, negativa de punições e outras papeladas para avaliação de uma banca nomeada – certamente composta de pares.
Um médico que abre um consultório particular será avaliado diretamente pelos seus clientes, que deixarão de contratar seus serviços se forem mal atendidos.

O resultado deste sistema de avaliações é que professores que não ensinam, médicos que não clinicam ou atendentes que não atendem podem ser muito bem avaliados, bastando a eles dominar os requisitos de avaliação e dedicarem-se a cumpri-los, o que não implica que um bom trabalho foi feito, uma vez que das bancas avaliadoras dos médicos, professores ou atendentes não participam pacientes, alunos ou atendidos.


- Em primeiro lugar é importante ressaltar que todos incentivos que citei são verificados na iniciativa privada também.


O que foi questionado não foram os incentivos, mas os critérios da burocracia pública para distribuí-los. Empresas privadas podem até manter planos de carreira, mas eles sempre estarão contingenciados, enquanto no serviço público tais planos se tornam, frequentemente, direito adquirido, muitas vezes diretamente associado ao tempo de serviço – o que é um absurdo, uma vez que o tempo de serviço, por si só, apenas transforma incompetentes em velhos incompetentes.

Aranha escreveu: - Em segundo lugar, é claro que você está correto, só que não considera que a administração pública evolui e não é igual em todo lugar, existem repartições com gestão mais eficiente e/ou mais moderna que outras, gestores públicos atualmente procuram prover os órgãos de algum tipo de ouvidoria, outro dia estive no "Na Hora" aqui em Brasília para tirar passaporte e ao final do atendimento tive que avaliar o oficial que me atendeu, o governo de Minas instituiu promoções vinculadas a programas de metas, a polícia de NY aplicou o tolerância zero utilizando estatísticas, metas e auditoria, são ações comuns na administração privada também.


Não há dúvida que o serviço público evolui, do contrário ainda estaríamos nas capitanias hereditárias. O problema é a velocidade desta evolução. Em média, o serviço público está entre dez e vinte anos atrasado em relação às melhores práticas de gestão adotadas pela iniciativa privada e mesmo quando estão sincronizadas com tais prática tem que adaptá-las à realidade da burocracia estatal, o que tira muito da eficiência delas.

Aranha escreveu:
Acauan escreveu:A estabilidade No emprego, por si só, nunca impediu que o governo no poder – e não o Estado, que é perene –utilizasse a máquina pública para seus interesses. Há artifícios pelos quais desafetos podem ser tirados do caminho - colocação em disponibilidade, transferência, subordinação a cargo de confiança criado, aposentadoria etc.
A estabilidade garante a remuneração do funcionário, o que é um interesse corporativo, não um interesse público.


- Ops, fiz confusão, governo era o que eu queria dizer.

- Esses artifícios não são simples de serem utilizados como você faz parecer, um governo não tem poder de transferir ou aposentar um juiz, por exemplo,...


Juízes não são servidores públicos no sentido tratado aqui, mas representantes de um dos poderes da república, com status semelhante ao de deputados e senadores, mas os funcionários do judiciário se encontram tão sujeitos aos artifícios citados quanto os do executivo.

Aranha escreveu: ... há outros princípios norteadores do serviço público que garantem processo contra que usa suas atribuições para atender interesses particulares ou de terceiros, em última estância temos a opinião pública.


Se queres um monumento, olha em torno...

Aranha escreveu: - Veja o caso dos procuradores do MP abrindo processos contra interesses do governo, juízes que dão sentenças contra o estado, delegados da PF que prendem burocratas e deputados, fiscais do INSS que atuam empresas estatais e órgãos federais que fiscalizam seus congêneres estaduais e municipais.


Isto é regra ou exceção?

Aranha escreveu: - Eu não afirmei que a estabilidade não era um interesse corporativo, quis diser que ela é justificável em carreiras de estado como as que citei, é uma faca de dois gumes, mas nesses casos é necessária.,


Justificável não quer dizer indispensável, melhor opção e sequer necessária. Há alternativas melhores.
Nós, Índios.

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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Apáte »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Quanto a opcao racional pela estabilidade do funcionalismo, eu nunca a questionei. Ninguem e desonesto por optar por um emprego com mais vantagens. O fato e que esses empregos sao fornecidos e mantidos as custas da populacao produtiva por gente que abusa da maquina politica a seu favor. Desonestos sao os que criaram essas vantagens e privilegios irreais para atender objetivos nitidamente ideologico-partidarios, nao as pessoas que simplesmente respondem aos incentivos assim criados.

Esse é o problema dos esquerdistas, semi-esquerdistas e não esquerdista do RV. Você critica a parte que causa o problema e eles entendem que você está caluniando toda uma classe que se envolve no problema.
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Apáte escreveu:
user f.k.a. Cabeção escreveu:
Quanto a opcao racional pela estabilidade do funcionalismo, eu nunca a questionei. Ninguem e desonesto por optar por um emprego com mais vantagens. O fato e que esses empregos sao fornecidos e mantidos as custas da populacao produtiva por gente que abusa da maquina politica a seu favor. Desonestos sao os que criaram essas vantagens e privilegios irreais para atender objetivos nitidamente ideologico-partidarios, nao as pessoas que simplesmente respondem aos incentivos assim criados.

Esse é o problema dos esquerdistas, semi-esquerdistas e não esquerdista do RV. Você critica a parte que causa o problema e eles entendem que você está caluniando toda uma classe que se envolve no problema.



Precisamente.

Acostumados a raciocinar coletivamente, esses esquerdistas tambem rebatem instantaneamente qualquer critica ao movimento gay ou negro ou aos "movimentos sociais" como manifestao de odio homofobico ou racista ou aos pobres em geral.

Isso e tipico do discurso populista classista de quem visa dividir a sociedade segundo seus proprios interesses.
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Aranha
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Aranha »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
E impressionante o quanto a militancia petista desse forum julga conhecer a meu respeito. As vezes eu me pergunto se eles nao colocaram algum grampo no meu telefone, ou quebraram meu sigilo bancario, ou se serviram de alguma outra pratica comum a sua "etica". Outro que adora fazer ironias a respeito do que nao sabe nem poderia saber a meu respeito e o tal do "spink". Eu nao sei quais sao suas fontes, mas o dossie que elas fabricaram a meu respeito tem a autenticidade habitual dos dossies fabricados pelo PT.

Deixando de lado o seu chiste pessoal, perceba que eu nao fiz assercoes quaisquer sobre voce em particular, justamente porque eu nao te conheco, nao tenho ideia do que voce faz, e nem tenho interesse algum de saber ou julgar.



- Realmente, não devia ter usado sua vida pessoal como argumento, foi uma falha, desculpe…

- Queimarei seu Dossiê.


user f.k.a. Cabeção escreveu:
Mas para nao conhecer a realidade do servico publico no Brasil so mesmo sendo muito cretino. E impressionante que voce tente me intimidar com o seu imenso conhecimento de causa, como se eu nao tivesse sido militar durante dois anos, como se varios dos meus amigos militares com os quais eu ainda mantenho um certo contato nao tivessem prestado concursos publicos, como se eu nao tivesse parentes e conhecidos que sao fiscais, policiais federais, secretarios de obras em prefeituras, escriturarios, como se minha mae nao tivesse trabalhado por varios anos no Banco do Brasil antes de se tornar professora universitaria e minha irma nao tivesse feito estagios de direito em reparticoes publicas, como se eu nao tivesse estudado numa universidade publica e nao tivesse observado que nos anos em que o Lula nao concorria as eleicoes as bibliotecas e secretarias passavam 6 (seis) meses em greve!, e nos anos de eleicoes todos os funcionarios e mesmo alguns professores petistas e afins que aparelham a universidade nao fizessem seus piquetes em kombis e nao emporcalhassem tudo com seus cartazes de Lula (ou de Heloisa Helena, a unica "oposicao" aceitavel a Lula). Como se eu nao tivesse acesso a jornais e nao soubesse de nada do que acontece.



- O problema é que você enxerga tudo segundo seu viés ideológico, é bem ilustrativo você não perceber que as faculdades públicas brasileiras são mais bem rankeadas, geram mais pesquisa e publicações que as particulares e por outro lado perceber o coorporativismo e o infiltramento esquerdista que gera o grevismo como mal típico de funcionários públicos, quando a infiltração esquerdista grevista também é forte entre bancários e metalúrgicos privados e o coorporativismo trabalhista colaborou decisivamente para a GM ir para o buraco.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Pois e, voce trabalha num banco estatal e eu nao. Por isso so voce tem o direito de ter opiniao sensata a respeito do funcionalismo publico. Tudo que eu disser e preconceito. Esse e o pensamento base do corporativismo petista. Nao basta terem todos os privilegios pagos as nossas custas. Eles sao proprietarios da verdade e do direito a opiniao tambem. Qualquer um que manifeste-se contra e burgues alienado.


- Aqui você só esperneou e choramingou.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Aranha escreveu:
- Aqui, por exemplo, batemos ponto, temos metas a cumprir, somos avaliados em três níveis, respondemos auditorias constantes, fazemos treinamentos o tempo todo, nosso balanço tem que apresentar lucro e concorremos no mercado, conheço nossos concorrentes privados e não ficamos devendo nada a eles em questão de incentivos de produtividade e plano de carreira.



E eu pergunto: e dai?

Eu disse que plano de carreira nao garante nada quando o julgamento de merito e politico-corporativo. E que o funcionalismo tende a privilegiar o julgamento politico-corporativo.

Se voce quiser continuar tomando o que eu falo pessoalmente, va em frente.



- Mas eu coloquei que a avaliação ocorre em três níveis, isto que impede o julgamento político-corporativo do mérito.

- Desta vez eu não fui pessoal, utilizei minha experiência como exemplo de que sua avaliação inicial de que “cada um só vai produzir ate onde seu "senso moral de dever" disser” é errada, existem outros incentivos sim, e estou citando eles, você os está ignorando convenientemente para não admitir que avaliou errado a princípio, típico.


user f.k.a. Cabeção escreveu:
Aranha escreveu:
- O patrão tem gastos com funcionalismo limitado pela lei de responsabilidade fiscal e precisa do dinheiro também para obras superfaturadas de onde vem o caixa 2 e outras coisas.


Eu me referia ao patrao mor, o governo.


- É mais ou menos disto que eu falo, a política brasileira é baseada em quadrilhas infiltradas no governo que usam o estado para negociatas particulares.


user f.k.a. Cabeção escreveu:
Pois e, mas disse o Acauan, ...



- Responderei a ele então.


user f.k.a. Cabeção escreveu:
E os grandes cargos comissionados ainda sao controlados por partidos.



- Cargos comissionados não tem estabilidade.


user f.k.a. Cabeção escreveu:
Aranha escreveu:
- Que Países?

- Aqui também existem coisas parecidas como câmaras de conciliação, defesa civil, brigada contra incêndio, etc., funcionam em pequena escala.

Abraços,



Na America em muitos Estados sao eleitos os funcionarios responsaveis por servicos publicos locais, como lixo, que durante o seu mandato se encarregam de gerir um orcamento contratando empresas e empregados temporarios.

Na Franca tambem vejo muitos funcionarios temporarios e especies de estagiarios (VHN - "volontaires de haut niveau") desempenhando tarefas mais tacanhas (como secretarias e bibliotecagem por exemplo), onde no Brasil se encontrariam funcionarios publicos integrais encastelados numa fortaleza de direitos e privilegios carissimos.



- Pequena escala como eu tinha dito, não tenho nada contra isso.

Abraços,
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Ben Parker

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Suyndara
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Suyndara »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Suyndara,

receio que voce tenha se referido a mim na sua mensagem.

Eu simpatizo com voce, gosto do que voce fala na maioria das vezes, e sei que voce nao tinha ma intencao alguma, mas voce esta errada. Nao so por voce repetir uma informacao falsa a meu respeito, que volta e meia algum petista do forum que nao me conhece costuma soltar, como o julgamento que voce faz acerca das minhas colocacoes estaria errado mesmo que essa informacao fosse verdadeira.


Na verdade foi uma generalização, sei de outras pessoas do fórum que usam ou usaram bolsas de estudos :emoticon4:

Eu não costumo fazer juízo de valores e nem ataques pessoais, até por que não tenho nenhuma base para julgar quem quer que seja aqui dentro.

Se lhe pareceu uma injúria ou indireta relacionada a você, peço-lhe desculpas, não houve de minha parte tal intenção.

Sobre os ataques pessoais em debates políticos, já percebi que costumam ser bem calorosos por aqui e prefiro não dar atenção a eles, já que sempre partem de pessoas inflamadas pelo calor da discussão :emoticon45:

user f.k.a. Cabeção escreveu:...
Dito isso, voce esta errada em pensar que bolsistas nao podem ter uma opiniao critica contra orgaos publicos. Isso que voce afirma e a institucionalizacao do corporativismo. E no caso do bolsista e ainda mais grave.

O aparelhamento grotesco do Estado brasileiro no setor de pesquisa basicamente impede qualquer um de buscar alternativas completamente privadas para a sua formacao cientifica. Simples elas nao existem, pois sao impedidas de surgirem por um leviata estatal superdimensionado e ineficiente.

E o mesmo caso das ruas. O seu argumento equivale a uma absurda afirmacao de que quem usa ruas publicas nao pode reclamar do governo.

Os burocratas simplesmente sequestraram as opcoes.


Opniões críticas todos devem ter, ainda mais pessoas com o mínimo de instrução como é caso dos nossos bolsistas e pesquisadores, a grande questão aqui é que ao generalizar as instituições públicas como grandes fábricas de incompetência, ociosidade e corrupção, você se esquece de agências reguladoras sérias e que funcionam bem :emoticon45:

De uma forma ou de outra eu acabaria em um órgão público, minha tentativa de lecionar em faculdades particulares foi um fiasco, sou incapaz de aprovar um aluno só pq ele "paga" as mensalidades...

Como já mencionei anteriormente, trabalho na Capes e posso lhe garantir que pelo menos 90% dos meus colegas de trabalho são bem ufanistas em relação à Agência e prezam pela qualidade do serviço e pelo nome da instituição (o que não me exime de admitir que o presidente da instituição, cujo cargo é político, faça lá suas amarras...)

Concordo plenamente que o fato de órgãos públicos serem administrados por políticos e serem fontes de regalias atrapalha muito o serviço, apenas discordo que isso seja um indicativo de que os funcionários concordem com isso...

Com relação ao apoio de iniciativas privadas em pesquisa, além de agências como a fapesp, após anos de luta conseguimos aprovar outro incentivo:

http://www.capes.gov.br/servicos/sala-d ... m-pesquisa

Não pense que ficamos parados, em todas nossas reuniões discutimos muito a fundo os problemas da educação no país e é com grande pesar que recebemos nossas derrotas "políticas".

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Nao existem pessoas que nunca tenham, por um motivo ou por outro, optado por algo de fornecimento estatal. Isso nao e uma demonstracao da eficacia dessas instituicoes, mas sim da penetracao da burocracia na sociedade, e essa penetracao nao se produziu mediante uma livre concorrencia e uma opcao publica pela formula mais eficiente, mas atraves da imposicao politica. E falaciosa portanto a sua argumentacao.

Eu espero que voce, que considero bastante sensata e honesta, possa perceber isso, para nao seguir pensando na mesma linha de raciocinio obtusa dos militantes petistas.

Quanto a opcao racional pela estabilidade do funcionalismo, eu nunca a questionei. Ninguem e desonesto por optar por um emprego com mais vantagens. O fato e que esses empregos sao fornecidos e mantidos as custas da populacao produtiva por gente que abusa da maquina politica a seu favor. Desonestos sao os que criaram essas vantagens e privilegios irreais para atender objetivos nitidamente ideologico-partidarios, nao as pessoas que simplesmente respondem aos incentivos assim criados.


Sim, concordo que seja uma imposição política e concordo que isso seja péssimo para o crescimento do país.

Minha questão era apenas quanto ao fato de rotular o funcionalismo público como ineficiente, visto que em muitos casos empresas privadas cedem à propinas (O Carlos mesmo já teve funcionários na empresa que nunca iam ao trabalho e recebiam mais do que o chefe, apenas por uma troca de favores entre o empresário e políticos...isso é nojento!).

Ineficiente é toda a máquina se corromper dessa forma...

Em tempo, não sou petista :emoticon13: Embora não consiga me considerar como "direita" por não confiar nos partidos ditos de direita.

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O ENCOSTO
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por O ENCOSTO »

Minha questão era apenas quanto ao fato de rotular o funcionalismo público como ineficiente, visto que em muitos casos empresas privadas cedem à propinas (O Carlos mesmo já teve funcionários na empresa que nunca iam ao trabalho e recebiam mais do que o chefe, apenas por uma troca de favores entre o empresário e políticos...isso é nojento!).


Criminosos existem em empresas publicas e privadas.

Vagabundos só sobrevivem em empreasas publicas graças aos "direitu adiquiridu". Esta é a questão do tópico. E eu tenho um montão de parentes em empresas publicas. A maioria não faz porra nenhuma.

Na pior das hipóteses, se um vagabundo sobrevive numa empresa privada, quem paga a conta é o empresario.

Ou seja: O problema é todo dele.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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O ENCOSTO
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por O ENCOSTO »

E acho a maior piada ver professores ou outra classe de funcionalismo reclamando dos baixos salarios.

Na iniciativa privada, quem não esta satisfeito vai buscar outro emprego melhor. Não fica acomodado. Se ficar, outros profissionais tomarão seu lugar.

Por sinal, ser acomodado é sintoma avançado de vagabundagem morbida.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

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Suyndara
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Suyndara »

Nem sempre, alguns órgãos públicos fazem avaliações de seus funcionários, já vi muita gente ser exonerada por desleixo por aqui...

Mas enfim, de qualquer forma bancar um funcionário ocioso é sim um prejuízo para os cofres públicos.

Sobre a salários, eu poderia ganhar 4 mil a mais com apenas 4 horas semanais, mas sinceramente não venderia meu diploma a esse preço...até por que estou bem satisfeita com o que eu ganho e com o tempo livre que tenho para curtir a família.

Quem não gosta do salário que procure outro emprego, oras! :emoticon45:

Fazer drama é que não dá, é como o cara que tem 12 filhos e reclama que o "bolsa-auxílio" não é suficiente para alimentá-los.

Odeio gente que acha que os outros (estado) tem obrigação de bancá-los! :emoticon48:
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Aranha
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Re: Mais-Valia, para crianças.

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
Aranha escreveu:
- Em primeiro lugar é importante ressaltar que todos incentivos que citei são verificados na iniciativa privada também.


O que foi questionado não foram os incentivos, mas os critérios da burocracia pública para distribuí-los. Empresas privadas podem até manter planos de carreira, mas eles sempre estarão contingenciados, enquanto no serviço público tais planos se tornam, frequentemente, direito adquirido, muitas vezes diretamente associado ao tempo de serviço – o que é um absurdo, uma vez que o tempo de serviço, por si só, apenas transforma incompetentes em velhos incompetentes.


- Assim como na iniciativa privada há repartições e repartições, mas na esfera federal, em boa parte da estadual e na totalidade das estatais os critérios não são mais assim, até nos tribunais onde era exatamente da forma que você descreve acima isto não acontece mais, atualmente se o funcionário se contentar apenas com as promoções por antiguidade não chega ao fim da carreira ao se aposentar e as promoções por merecimento atendem apenas a parte da repartição.

Acauan escreveu:
Aranha escreveu:
- Em segundo lugar, é claro que você está correto, só que não considera que a administração pública evolui e não é igual em todo lugar, existem repartições com gestão mais eficiente e/ou mais moderna que outras, gestores públicos atualmente procuram prover os órgãos de algum tipo de ouvidoria, outro dia estive no "Na Hora" aqui em Brasília para tirar passaporte e ao final do atendimento tive que avaliar o oficial que me atendeu, o governo de Minas instituiu promoções vinculadas a programas de metas, a polícia de NY aplicou o tolerância zero utilizando estatísticas, metas e auditoria, são ações comuns na administração privada também.


Não há dúvida que o serviço público evolui, do contrário ainda estaríamos nas capitanias hereditárias. O problema é a velocidade desta evolução. Em média, o serviço público está entre dez e vinte anos atrasado em relação às melhores práticas de gestão adotadas pela iniciativa privada e mesmo quando estão sincronizadas com tais prática tem que adaptá-las à realidade da burocracia estatal, o que tira muito da eficiência delas.


- Nem imagino de onde você tirou este número, técnicos de RH, sejam públicos ou privados são formados nas mesmas universidades, leêm as mesmas publicações e frequentam os mesmos simpósios, logo, sendo que que no caso público, há mais disponibilidade de verba para isto, a questão é que demora mais para renovar quadros no serviço público.

- Quanto a perda da eficiência por conta da adaptação, no caso do serviço público existem medidas de eficiência além das exigidas para o setor privado, como transparência, publicidade, probidade, não se mede a eficiência apenas no balanço.


Acauan escreveu:
Aranha escreveu:
- Ops, fiz confusão, governo era o que eu queria dizer.

- Esses artifícios não são simples de serem utilizados como você faz parecer, um governo não tem poder de transferir ou aposentar um juiz, por exemplo,...


Juízes não são servidores públicos no sentido tratado aqui, mas representantes de um dos poderes da república, com status semelhante ao de deputados e senadores, mas os funcionários do judiciário se encontram tão sujeitos aos artifícios citados quanto os do executivo.

- Sou obrigado a discordar, Juízes fazem concurso, tem plano de carreira, estabilidade e são hierarquizados, logo, são funcionários públicos no exato sentido que estamos tratando aqui.

- E repito, tais artifícios não são tão simples de ser utilizados quanto você faz parecer.


Acauan escreveu:
Aranha escreveu: ... há outros princípios norteadores do serviço público que garantem processo contra que usa suas atribuições para atender interesses particulares ou de terceiros, em última estância temos a opinião pública.


Se queres um monumento, olha em torno...


- Atribuis todos os males ao redor aos funcionários públicos indígena?

Acauan escreveu:
Aranha escreveu:
- Veja o caso dos procuradores do MP abrindo processos contra interesses do governo, juízes que dão sentenças contra o estado, delegados da PF que prendem burocratas e deputados, fiscais do INSS que atuam empresas estatais e órgãos federais que fiscalizam seus congêneres estaduais e municipais.


Isto é regra ou exceção?


- Excessões que estão se tornando regra, se estivéssemos debatendo os funcionários públicos noruegueses ou americanos seria regra, mas acredito que chegaremos lá.

Acauan escreveu:
Aranha escreveu:
- Eu não afirmei que a estabilidade não era um interesse corporativo, quis diser que ela é justificável em carreiras de estado como as que citei, é uma faca de dois gumes, mas nesses casos é necessária.,


Justificável não quer dizer indispensável, melhor opção e sequer necessária. Há alternativas melhores.


- Dentro deste sistema? - Num parlamentarismo onde a burocracia estatal é independente do governo, haveria como evitar influência política nas demissões, mas no nosso presidencialismo haveria apenas a opção de tornar elegíveis alguns cargos chave como acontece nos EUA com xerifes e juízes, mas nunca vi isto acontecer em grande escala e não funciona para funções muito técnicas como tributaristas e fiscais.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Trancado