MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

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carlo
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MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por carlo »

VAMOS DAR A MEIA VOLTA, VOLTA E MEIA VAMOS DAR!!!

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É ou não é uma "marolhinha"?País terá 25 novos shoppings com mais 4 mil lojas!

País terá 25 novos shoppings com mais 4 mil lojas.
Pesquisa diz que é maior tempo que brasileiro permanece em shopping.Nos últimos três anos, o valor médio de compra aumentou mais de 30%.
Do G1, com informações do Jornal da Globo.
Há quase uma década não se via tantos shoppings em construção no Brasil. Estatísticas do setor confirmam que esse tipo de empreendimento conquistou mesmo os consumidores brasileiros. Neste ano, mais 4.500 lojas vão abrir as portas no país, em 25 novos shoppings. Um recorde.
As mulheres continuam sendo as donas deste terreno. “É segurança, todo mundo mais tranquilo, com bolsa na mão, o carro no estacionamento”, diz a esteticista Ana Maria Campos Rocha. Mas segundo pesquisa, os homens gastam mais. “Aqui tem cinema, tem lanche, tem estacionamento seguro, tem tudo. Tem tudo de bom aqui”, afirma o aposentado Haroldo Rocha. O consumo em shopping segue em alta. Nos últimos três anos, o valor médio de compra aumentou mais de 30%. E é por isso que os investimentos estão em alta. Um shopping completa 30 anos em plena expansão: de 300 para 402 lojas. “Nós estamos conscientes de que alguma coisa da crise acontece, mas nada que viesse a alterar os nossos planos. Tanto é que as lojas da expansão já estão comercializadas”, diz Durleno Rezende, superintendente de shopping. Desde 2000, a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping não registra tantos empreendimentos num só ano. O grupo que está fazendo surgir um grande centro de compras em Belo Horizonte (MG), por exemplo, está construindo mais três shoppings no país, dois dos quais serão inaugurados em 2009. Mercado
E há mercado para tantos shoppings assim? Segundo um especialista em varejo, com planejamento, há. “Nós ainda temos muito que crescer nesse segmento. Proporcionalmente a população e ao poder aquisitivo, temos um numero pequeno de shopping. Há outras áreas onde eles ainda não estão, que vão ser exploradas. Existem técnicas modernas que permitem determinar qual vai ser o potencial daquela região quando o shopping começar a operar”, diz o professor de economia da USP, Nélson Barrizelli. Para vencer a concorrência, um empreendimento reservou espaço para serviços públicos. Antes mesmo de ser inaugurado, a emissão de passaportes da Polícia Federal (PF) já funciona. “Teremos cerca de 2.000 mil pessoas por dia, emitindo seus passaportes e que retornarão ao empreendimento para buscar o passaporte. E, com certeza, nessas duas visitas estarão comprando alguma coisa”, diz o empresário Eduardo Griebel. Segundo a pesquisa feita com os frequentadores, o período que o brasileiro fica dentro de um shopping também aumentou, e, nesse quesito, ninguém ganha dos mineiros de Belo Horizonte: em média, uma hora e vinte e seis minutos em cada visita. “Aqui não tem praia. Então, o jeito é vir a shopping mesmo”, afirma a advogada Cristina Polai.
:emoticon45: :emoticon45: :emoticon45: :emoticon45:
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NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!

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Johnny
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Johnny »

Enquanto algumas dos maiores frigoríficos estão fechando as portas por trabalharem exclusivamente com exportações (ou quererem aplicar o velho golpe da concordata e receber o dindin fácil), o grupo Wall-Mart anunciaou que vai investir cerca de 400 milhões em redes no nordeste do Brasil, com cerca de 30 novas lojas.

Desgraça para uns, oportunidades para outros.
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O ENCOSTO
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por O ENCOSTO »

Nem mesmo uma ameba teria duvidas sobre os efeitos destruidores desta crise sobre o Brasil.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Johnny »

O Brasil vai bem. Quem não vai bem foi quem usava o lucro para investir na bolsa e não na produção. Problema deles...

Enquanto isso as revendas de moto vão de vento em popa.
As de roupas também
As de alimentação estão bufando de vender

E por aí vai.

Gm vai fechar? Os americanos ricos vão pagar para que isso não aconteça...


..e com dinheiro público! Não é lindo?
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por O ENCOSTO »

Luiz Carlos Querido escreveu:O Brasil vai bem. Quem não vai bem foi quem usava o lucro para investir na bolsa e não na produção. Problema deles...

Enquanto isso as revendas de moto vão de vento em popa.
As de roupas também
As de alimentação estão bufando de vender

E por aí vai.

Gm vai fechar? Os americanos ricos vão pagar para que isso não aconteça...


..e com dinheiro público! Não é lindo?



Que barbaridade.
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por O ENCOSTO »

E parabéns para as amebas.
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

O ENCOSTO escreveu:
Luiz Carlos Querido escreveu:O Brasil vai bem. Quem não vai bem foi quem usava o lucro para investir na bolsa e não na produção. Problema deles...

Enquanto isso as revendas de moto vão de vento em popa.
As de roupas também
As de alimentação estão bufando de vender

E por aí vai.

Gm vai fechar? Os americanos ricos vão pagar para que isso não aconteça...


..e com dinheiro público! Não é lindo?



Que barbaridade.


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De onde sái tanto dinheiro para compras com tanto desemprego?

Coisa estranha...
Editado pela última vez por Apo em 03 Abr 2009, 15:02, em um total de 1 vez.
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

O ENCOSTO escreveu:E parabéns para as amebas.


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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Johnny »

Apo escreveu:De onde sái tanto dinheiro para compras com tanto desemprego?

Coisa estranha...

Pare de comprar APO! Vou cortar meus gastos com educação, supermercado, transporte, refeição porque o mundo está em crise. E eu vivo de brisa, certo?

Este pessoal do FHC esquece que a maioria no nosso querido Brasil varonil não troca de carro todo ano, não compra LCD todo ano, não compra celular todo ano, não compra Daslu todo ano. A maioria apenas sobrevive ou aproveita algumas poucas oportunidades, isso levando em conta a classe B/C. O resto é conversa pra boi dormir.
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:De onde sái tanto dinheiro para compras com tanto desemprego?

Coisa estranha...

Pare de comprar APO! Vou cortar meus gastos com educação, supermercado, transporte, refeição porque o mundo está em crise. E eu vivo de brisa, certo?


Os números dizem que tá todo mundo desempregado e tá todo mundo comprando como NUNCA ANTES! Não viu? Para mim, comprar sem ter como pagar é inadimplência à vista. Aliás, sempre foi.

Este pessoal do FHC esquece que a maioria no nosso querido Brasil varonil não troca de carro todo ano, não compra LCD todo ano, não compra celular todo ano,

Troca, sim! Meus pais não tem celular e nunca tiveram carro. Mas qualquer faxineiro e pedreiro tem!
Como pode?????

não compra Daslu todo ano.


É, realmente quem compra na Daslu é a Marisa da Silva. Ela pode.

A maioria apenas sobrevive ou aproveita algumas poucas oportunidades, isso levando em conta a classe B/C. O resto é conversa pra boi dormir.

HAHAHAHAHA! O povo compraaaa! Minha faxineira compra mais do que eu!!!
Como ela faz isto? Não sei! Pergunte a ela! Eu não vou perguntar. Nem como ela dá o dízimo com 3 filhos e sozinha pra criar.
Deus me livre, nem quero saber!
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Johnny »

Vamos aos fatos então:

Governo ganhou R$ 551 milhões com a redução de IPI, aponta estudo

Indústria afirma que volume de vendas compensou queda da arrecadação.
Setor acredita que redução do tributo não será estendida até o final do ano.

Priscila Dal Poggetto Do G1, em São Paulo

Ampliar Foto Foto: TV Globo/Reprodução Foto: TV Globo/Reprodução
IPI estimulou as vendas de veículos novos (Foto: TV Globo/Reprodução)

O governo ganhou R$ 551 milhões a mais em arrecadação de impostos sobre veículos com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), devido ao aumento do volume de vendas de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O estudo, divulgado nesta sexta-feira (3), foi desenvolvido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Leia também:

- Venda de veículos atinge melhor primeiro trimestre da história

De acordo com o levantamento - que considerou as vendas de 20 de dezembro de 2008 a 13 de março de 2009 -, a arrecadação de IPI foi de R$ 748 milhões com a cobrança reduzida, entretanto, o volume de veículos emplacados compensou pela arrecadação de Programa de Integração Social (PIS), Contribuição Para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Sem a redução, o IPI renderia aos cofres públicos R$ 1,340 bilhão.
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

E os números do desemprego? Não valem pra nada? E os da inedimplência pelos gastos do final de ano ( incentivados pelo Molusco)?
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Johnny »

Apo escreveu:E os números do desemprego? Não valem pra nada? E os da inedimplência pelos gastos do final de ano ( incentivados pelo Molusco)?

Desemprego de que áreas? Das que estavam inchadas pela má administração? Que ótimo que vão desinchar.

Inadimplência pelos que trabalhavam nestas empresas? Surgirão outros postos. Não foi assim com a automatização das fábricas? Quem sabe o povo toma vergonha na cara e se preocupa mais com os estudos.

No mais APO, sempre haverão as Camargo Correia da vida para garantis as licitações superfaturadas dos estados e municipios, além dos cargos de diretores de estacionamento do congresso, secretárias de gabinate off-home...
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

Por mim, se não tirassem do meu bolso para dar para eles ( MAS TIRAM ), eu quero mais é que se danem!
Mas depois a culpa é sempre minha! :emoticon9:
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Johnny »

Continuando: E o desemprego?
COmo eu havia dito, novos investimentos serão criados e novos postos também.

Desemprego provoca corrida de executivos por franquias
fonte: http://www.dci.com.br/noticia.asp?id_ed ... &editoria=

Fernando Teixeira
SÃO PAULO - Na contramão da crise econômica, o setor de franquias parece surfar na onda dos bons negócios, tanto que aumentou expressivamente a procura por esse tipo de investimento no primeiro trimestre deste ano, em relação ao do ano passado, devido à enxurrada de executivos e pessoas que com a perda do emprego resolveram buscar seu próprio negócio. A Franchise Store, do Grupo Cherto, neste semestre comercializou 52% mais lojas do que no mesmo período do ano passado. A empresa representa cerca de 50 marcas de franquias e disse ter superado a meta para o período.

Segundo a Associação Brasileira do Franchising (ABF), ano passado o setor foi responsável por um faturamento de R$ 55 bilhões. A ABF prevê que o faturamento cresça 13% este ano, sendo um dos destaques as franquias de alimentação, que no ano passado cresceram 20%. Um exemplo é o da rede Bob's, em que no primeiro trimestre deste ano, ante 2007, a procura de franqueadores cresceu 10%. A gigante de fast-food tem planos para ultrapassar 700 unidades no Brasil, ou seja, abrir mais 90 unidades este ano.

De acordo com Filomena Garcia, sócia diretora do Grupo Cherto, o objetivo da loja Franchise Store era comercializar 200 novas franquias em 2009. "Mas acredito ultrapassar este número, pois já vendemos 55 franquias neste trimestre. O investimento oscila entre R$ 250 mil e R$ 350 mil, mais o gasto com o ponto-de-venda. Cerca de 80% destes novos empreendimentos são shopping centers."

"Hoje recebemos uma média de 12 candidatos por dia que querem seu próprio negócio, a maioria é de ex-executivos. Hoje a média de candidatos para um contrato de franquia é de 48 pessoas. Há 5 anos a média era de 250. Houve melhorias no sistemas e os franqueadores são quem tem mais experiência", ressalta.

Na rede de franquia de alimentação Bob's, o objetivo de Marcello Farrel, diretor da Divisão de Marcas do Bob's é somar às 660 lanchonetes mais 90 pontos. "Vamos investir R$ 37 milhões para crescer 15%. É bem agressivo. Os fast-food estão sempre lotados, pois absorvem uma fatia maior da sociedade. Observo uma convergência para o fast-food, que apresenta qualidade, marcas tradicionais e preços. Como não crescer?", reflete.

Farrel diz que na média um franqueado do Bob's possui 3,3 pontos-de-venda, o que considera uma média alta. "Isto mostra que nossa penetração nas praças é muito alta. Nossa estratégia para expandir é entrar nas capitais e abrir frentes em cidades de interior com menos de 100 mil habitantes."

Para chamar a atenção do cliente, Farrel ressalta que a rede faz três campanhas nacionais de seus produtos e destinará verba para reformas de suas lanchonetes. "Acabamos de fazer alteração na manifestação visual, à qual denominamos 'atmosfera de impacto'. Mudamos mais as cores e ainda deixamos os ambientes mais agradáveis ao público", afirmou.

Outro exemplo de crescimento é a rede Fran's Café, que em 2009 prevê inaugurar 20 novas lojas, de acordo com Henrique Ribeiro, sócio diretor da rede. Segundo ele, "o Fran's Café obteve faturamento de R$ 40 milhões em 2008, crescimento de 19% ante 2007. Hoje a rede possui 117 lojas.

Crescimento

Na visão de Enzo Donna, da ECZ Consultoria, além do desemprego, há outros motivos para o aquecimento do mercado de franquias este ano, principalmente na área de alimentação. "Restaurantes mais sofisticados perdem fregueses para redes de fast-food, que cresceram no primeiro trimestre deste ano de 5% a 8%. É um bom motivo para buscar uma franquia", disse. Para ele, comer fora de casa é visto como lazer, principalmente pela classe C. "Eles disponibilizam o dinheiro para o lazer mais barato. Geralmente, ir ao cinema e comer em um shopping." Na visão do especialista, no ramo de alimentação o maior crescimento deve acontecer nas empresas cujo tíquete varie de R$ 6,5 a R$ 24. O que for acima disso não deverá crescer.

Para a ABF, o mercado deverá começar a deslanchar a partir deste mês, e a expectativa é a abertura de até cinco mil novos pontos de franquia em 2009. "Com a crise mundial, os pontos para a instalação de novos empreendimentos fica mais baratos. A procura por novos negócios gira na casa de 25%", afirma Ricardo Camargo, diretor executivo da ABF. Segundo a ABF, 200 novas empresas adotaram o modelo de franquias ao longo do ano passado, o que ajudou a somar 72 mil unidades franqueadas em todo o Brasil.
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

Nossa, no Brasil tudo se resolve num passe de mágica!!! Sempre foi assim! Desde antes do Milagre Brasileiro, passando pelo Plano Cruzado!

VIVA O BRASIL, PAÍS DO FUTURO!!! CELEIRO MUNDIAL!!!

VIVA!
VIVA!
VIVA!



Falta muito pro Carnaval?

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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Fedidovisk »

foi o que comentei Apo, no tópico apocrifo :/

enquanto isso no mundo real, http://www.youtube.com/watch?v=5Y6HSHwh ... re=related

coisa antiga...

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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Apo »

Fedidovisk escreveu:foi o que comentei Apo, no tópico apocrifo :/

enquanto isso no mundo real, http://www.youtube.com/watch?v=5Y6HSHwh ... re=related

coisa antiga...



Pois é. Mas não gostam do Jabor. Por motivos óbvios.
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Fernando Silva
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Fernando Silva »

Luiz Carlos Querido escreveu:
Apo escreveu:E os números do desemprego? Não valem pra nada? E os da inedimplência pelos gastos do final de ano ( incentivados pelo Molusco)?

Desemprego de que áreas? Das que estavam inchadas pela má administração? Que ótimo que vão desinchar.

Inadimplência pelos que trabalhavam nestas empresas? Surgirão outros postos. Não foi assim com a automatização das fábricas? Quem sabe o povo toma vergonha na cara e se preocupa mais com os estudos.

Peça aos sindicatos para pararem de encher o saco porque está tudo bem no melhor dos mundos.

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Sem Censura
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Sem Censura »

Aí, carlo, o Brasil inegavelmente está melhor do que antigamente, e está entre os países que menos sofreram com a crise.

Então vamos dar nomes aos bois.

Louve-se o governo Fernando Henrique Cardoso por ter feito o PROER, a base da nossa atual solidez do sistema bancário. Registre-se que o PROER, além de muito bem feito, (Os banqueiros perderam seus bancos. Lembram? Só quem foi defendido foram os correntistas. Além disso o Banco Central não perdeu dinheiro.), foi um dos programas de ajuste bancário mais barato que houve. Em termos de percentual do PIB. Na Venezuela custou o triplo.

Louve-se o Banco Central do Brasil, que ao lançar o PROER estabeleceu também um conjunto de normas rígidas, prudentes, e conservadoras para garantir que um novo PROER não viria a ser necessário dali para frente. E as manteve desde então. Louve-se quem as fez na ocasião. E louve-se todas as equipes que a sucederam, por tê-las mantido e não terem embarcado em modas prejudiciais. E louve-se seus superiores, por os terem deixado agir, pois o BCB nunca teve independência formal.

Louve-se também os banqueiros brasileiros sobreviventes, por em geral seguirem a filosofia Itaú: "não empresto para quem precisa, mas para quem pode pagar". Nossos bancos são sólidos não apenas porque nossos órgãos de regulação são rigorosos, mas porque a cultura bancária brasileira é conservadora, e isso se deve também aos bancos, é claro.

TODOS os agentes financeiros no Brasil são regulamentados. Ao contrário dos Estados Unidos, onde apenas uma parte do sistema financeiro é regulamentada. Nossos derivativos só são comercializados na Bolsa de Mercadorias e Futuros, o que dá ao sistema muito maior controle sobre eles. Já lá nos States não existe órgão equivalente. Os derivativos são comercializados entre os bancos individualmente, dois a dois, não havendo órgão central de compensação. Ou seja, são um bicho totalmente fora de controle.

Enfim, recordemos que a origem dessa crise se deu no sistema bancário. Que, ao cair, espalhou a crise para o setor produtivo. Os países que mais se arrebentaram (no primeiro momento) foram os países onde o setor financeiro e seus órgãos reguladores mais pisaram na bola. E a razão primária da relativa imunidade do Brasil a esta crise é o fato de que aqui não houve bolhas. E não houve porque o nosso sistema financeiro, o que inclui seus agentes públicos e seus agentes privados, se comportam.

Um país que não apenas não sofreu com a crise, como até mesmo conseguiu lucrar com ela, foi o Canadá. Em comum, Canadá e Brasil tem o fato de possuírem setores bancários baseados na prudência. O Canadá não incorreu em nenhum dos pecados financeiros e regulatórios que cometeram seus vizinhos americanos. Por isso suas empresas estão capitalizadas, e prontas para saírem por aí comprando.

Outro ponto em comum entre o Brasil e o Canadá é que ambos não dependem muito de exportações. (O que não chega a ser uma virtude. Tá mais para um acidente histórico e geográfico.) Essa vem a ser a SEGUNDA GRANDE CAUSA da relativa imunidade do Brasil à essa crise: o baixo peso das exportações no PIB nacional*. A PRIMEIRA GRANDE CAUSA, como já dissemos, é a solidez do sistema bancário.




*Não custa lembrar: isso NÃO se deve ao Lula e nem a nenhum outro governante.

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Sem Censura
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Sem Censura »

Agora que fizemos os louvores, vamos agora aos repúdios.

Repudie-se o presidente Lula por, ao assumir o Governo, ter feito sistemática campanha difamatória do governo antecessor, afirmando ter recebido uma "herança maldita". Herança essa tão maldita que ele fez questão de mantê-la intacta. Herança essa que lançou as bases de seu (de Lula) trabalho, de onde hoje ele pode colher generosos frutos.

Mas, por algum motivo, o seu discurso colou. Ganhou credibilidade. E foi recebido como verdade pela população. E qual foi esse motivo? O fato de que logo antes de sua posse o Brasil estava em crise. E isso ficou bem registrado na cabeça da população. Já ouvi de vários eleitores: "-Quando o Lula assumiu o dólar estava a 4 reais, e agora está a menos de 2." É um conceito simples, do tipo que a população consegue entender e memorizar. Mas é uma suprema injustiça!

Injustiça porque a grande razão para os mercados estarem apavorados logo antes da posse do Lula era justamente o fato de Lula ter ganho a eleição! E tinham motivo para isso. Durante toda a sua história o PT pregou o calote da dívida externa, reversão das privatizações, e várias outras medidas anti-mercado que, se efetizadas, trariam a desgraça econômica para o país. Como desconsiderar toda a história do PT e se tranquilizar com um único documento, a Carta ao Povo Brasileiro, escrita já em época de eleição, e que bem poderia ser apenas um golpe eleitoral? Como saber o que Lula realmente pretendia fazer ao chegar no Governo? A perspectiva da vitória do Lula deixou, muito justificadamente, o mercado em pânico. Então, se Lula recebeu alguma herança maldita, e ele efetivamente recebeu, foi dele mesmo! Lula recebeu uma herança bendita: o trabalho de seu antecessor, que aplainou seus caminhos. E uma herança maldita: o peso de ter de carregar sua própria história.

Mas, quem liga pra isso, né? O importante é faturar politicamente. Pode ter sido uma tática extremamente eficiente do ponto de vista político. Mas totalmente desonesta.

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Sem Censura
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Sem Censura »

Porém, novamente louve-se o presidente Lula por ter sido incoerente e, mesmo contra o seu próprio discurso, ter lançado na lata do lixo o programa econômico do PT e ter preferido prosseguir com a herança maldita.

O Brasil agradece.

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marta
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por marta »

Luiz Carlos Querido escreveu:Enquanto algumas dos maiores frigoríficos estão fechando as portas por trabalharem exclusivamente com exportações (ou quererem aplicar o velho golpe da concordata e receber o dindin fácil), o grupo Wall-Mart anunciaou que vai investir cerca de 400 milhões em redes no nordeste do Brasil, com cerca de 30 novas lojas.

Desgraça para uns, oportunidades para outros.

Crise é assim mesmo. Enquanto 80% chora, 20% vende lenços :emoticon13:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

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Darkside
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por Darkside »

Sem Censura escreveu:Essa vem a ser a SEGUNDA GRANDE CAUSA da relativa imunidade do Brasil à essa crise: o baixo peso das exportações no PIB nacional*. A PRIMEIRA GRANDE CAUSA, como já dissemos, é a solidez do sistema bancário.


Opa, pera aí meu bruxo.

As exportações brasileiras equivaleram a quase 25% do PIB em 2008, número muito superior ao de 2007 aliás.

Algo que mudou positivamente nesse sentido foi que o comércio exterior brasileiro não está é dependente dos EUA, pois intensificou suas transações comerciais com outros países principalmente da África.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

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carlo
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Re: MAROLA, MAROLINHA, VAMOS TODOS MAROLAR!

Mensagem por carlo »

Sem Censura escreveu:Porém, novamente louve-se o presidente Lula por ter sido incoerente e, mesmo contra o seu próprio discurso, ter lançado na lata do lixo o programa econômico do PT e ter preferido prosseguir com a herança maldita.

O Brasil agradece.



É num clima de despolitização que retorna, agora em versão remodelada, a velha tese da aproximação entre o PT e o PSDB, tema que foi objeto de meu artigo anterior e que retomo agora com o propósito de mostrar que as incompatibilidades entre ambos não repousam apenas em conceitos; estendem-se à diferença de orientação dos governos do PSDB (FHC) e do PT (Lula). Para mencionar apenas alguns exemplos, aponto as diferenças irredutíveis quanto ao exercício do poder de Estado, à política externa e às políticas sociais.

O papel e a ação do Estado

a) Sob o governo FHC

De forma muito resumida, o modelo tucano na chamada era FHC, que deveria durar pelo menos 20 anos nas expectativas do ex-ministro Sérgio Motta, restringiu o papel do Estado a garantir a liberdade econômica (leia-se inexistência de entraves à acumulação do capital) e individual, a limitar a igualdade à igualdade jurídica e a prover serviços de educação aos mais pobres com vistas a aliviar os efeitos negativos da divisão social do trabalho. Seus postulados mais gerais supõem o mercado como única democracia autêntica e encaram a sociedade não como existente tal qual é, mas como um conjunto de indivíduos, abstraídos de seu contexto político e social.

Como decorrência, ou corolário dessas premissas, qualquer interferência do governo no mercado fere a liberdade econômica e individual, criando obstáculos ao progresso econômico e social dos cidadãos. Os conflitos sociais são reduzidos a mera expressão das disfunções na alocação de recursos, que são corrigidas espontaneamente pelo mercado tão logo o governo remova as barreiras erguidas pelo Estado ao exercício da livre concorrência. Por não aceitarem a existência da luta de classes e a existência de interesses díspares na sociedade, a liberdade significa, para eles, apenas uma suposta renovação recorrente da ordem natural, expressa no equilíbrio espontâneo de interesses operantes no mercado.

Sob FHC, as políticas do Estado brasileiro permaneceram subordinadas às orientações do chamado Consenso de Washington e sempre dependentes das regras estabelecidas pelo FMI, Banco Mundial e outros organismos multilaterais do exterior. Nos oito anos do tucanato, o Estado entregou à iniciativa privada não só a produção de bens e serviços, mas também a liderança de todo o processo de desenvolvimento econômico.

Reduzido a provedor subsidiário de funções públicas clássicas, como educação para os desafortunados, saúde, administração da justiça e segurança, o Estado debilitou-se sob o comando tucano, expondo-se à sua apropriação pela iniciativa privada. Para isso contribuiu de modo especial o recurso às teorias organizacionais privadas — antes restritas ao interior das empresas e aos muros das fábricas —, que se converteram com FHC nas teorias políticas do Estado moderno.

Em síntese, com os tucanos, o Estado do bem-estar social dá lugar ao Estado regulador, que carrega em si a racionalidade empresarial das corporações transnacionais. A privatização das funções do Estado provoca uma transformação no aparelho de Estado, que, de planejador e indutor do desenvolvimento, desde a década de 1930, passa na década de 1990 a agenciador da acumulação e reprodução do capital.

A adoção do neoliberalismo no País, embora renegado no discurso tucano, provocou conseqüências econômicas e sociais devastadoras. A enumeração é cansativa, porém vale a pena rememorar:

1. aumento sem precedentes da carga tributária, que passou dos 20-22% do PIB, no final dos anos 80 para 36,45% do PIB, em 2002;
2. privatização de setores estratégicos, como energia, transportes e telecomunicações;
3. políticas monetárias e fiscais conservadoras, desacompanhadas de políticas sociais compensatórias (darwinismo social);
4. ampliação da abertura dos setores saúde e educação ao mundo empresarial;
5. abertura comercial e financeira ao capital estrangeiro;
6. privataria da Vale do Rio Doce, vendida por R$ 3, 338 bilhões, ou seja, por um valor quase 100 vezes menor do que o atual;
7. quadruplicação da dívida pública liquida total, que passou de R$208,4 bilhões, em dezembro de 1995, para R$881,1 bilhões, em dezembro de 2002, não obstante a transferência para o setor privado de importante fatia do patrimônio público, de US$ 105 bilhões (câmbio vigente durante o período de paridade cambial);
8. elevação da dívida de 29,9% para 55,9% do PIB;
9. quase triplicação da dívida pública externa, de 5,5% para 14,5% do PIB;
10. pífia taxa média anual de crescimento do PIB, da ordem de 2,3%;
11. duplicação da taxa média de desemprego aberto, de 3,1% da força de trabalho no período 1986-89 para 7,1% entre 1998-2002 (demissão de 2 milhões de trabalhadores);
12. insegurança individual e coletiva, diante do aumento da violência e da expansão do crime organizado;
13. avanços marginais na redução da mortalidade infantil e do analfabetismo (ao final de 8 anos de FHC, 40 milhões de pessoas abaixo da linha pobreza e 34,6 milhões de analfabetos funcionais; mortalidade de 30 crianças em cada 1000 por ano, antes de completar um ano de idade);
14. estabilidade monetária gravemente abalada a partir de janeiro de 1999, com o refluxo dos capitais (crise financeira internacional e subseqüente desvalorização do câmbio);
15. paralisia dos investimentos privados.


b) Sob o governo Lula

Por acreditar em que o papel do Estado é o de promover a igualdade e assegurar a liberdade, o governo Lula retomou as iniciativas de planejamento e de projetos capazes de induzir a retomada do desenvolvimento. E, ao fazê-lo, incorporou a população, através de seus vários segmentos representativos, nos processos de decisão – um impulso decisivo para o fortalecimento da democracia participativa no País.

Graças a uma política centrada na retomada do investimento do setor público (da qual o PAC é expressão mais acabada), na geração de empregos, no fortalecimento do mercado interno, na diversificação dos parceiros comerciais, na distribuição de renda, na redução das desigualdades sociais, o Brasil retomou o caminho do desenvolvimento, agora sustentável e mais resistente a crises externas, como a que sacode a economia dos Estados Unidos atualmente.

Eis alguns exemplos, na questão do Estado, da nova postura adotada pelo governo petista:

1. suspensão do programa de privatização das estatais estratégicas;
2. mobilização da capacidade de investimento das empresas estatais sobreviventes (Petrobrás, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste, Eletrobrás e outras) para a reorganização do Estado e para o funcionamento da economia;
3. fortalecimento dos setores estratégicos, incluída a indústria da defesa;
4. recuperação da vocação do BNDES como banco de fomento;
5. ampliação do quadro de servidores públicos;
6. eliminação da dívida externa;
7. controle da expansão da dívida interna (redução como proporção do PIB);
8. acúmulo inédito de reservas (condição externa credora pela primeira vez na história, o que reduz sobremaneira a vulnerabilidade do País);
9. obtenção do chamado grau de investimento pelas agências de rating, que torna o Brasil mais atrativo para os investimentos estrangeiros; redução da libor (componente da taxa internacional de juros);
10. vigorosa retomada do crescimento econômico;
11. fortalecimento dos processos indutores do desenvolvimento sustentável;
12. vertiginoso processo de expansão do mercado interno;
13. índices elevados de redução da pobreza e de aumento da distribuição da renda.

Política externa

a) Com FHC, a diplomacia da submissão

Uma política externa de integração subordinada, de rendição à ordem unipolar e à chamada “globalização assimétrica” — assim pode ser resumida a postura do governo FHC no contexto das relações entre as nações. Pessimista (“País atrasado em relação ao mundo”), deliberadamente passiva ante as investidas das supostas forças do mercado e de portas do País escancaradas à livre circulação de capitais, à especulação financeira internacional e à desnacionalização da economia – eis as linhas que marcaram a diplomacia sob orientação tucana.

Tal política conduziu à abdicação do papel do Brasil como protagonista na construção de um novo sistema político internacional multipolar. Assim é que a ação diplomática do Itamaraty foi circunscrita à negociação das regras do comércio internacional nos organismos multilaterais tipo OMC. Com a renúncia ao papel do Brasil como protagonista-nação, desenvolveu-se uma espécie de diplomacia presidencial, restando-lhe como função a busca de prestígio nacional secundário na figura do chefe de Estado, encarnado no presidente-PhD poliglota.

Confinado a atividades técnico-burocráticas, o Itamaraty teve delegadas a elaboração e a execução da política exterior para o Ministério da Fazenda, tendo como fautor o ministro Pedro Malan, intimamente identificado com o programa do FMI, do Banco Mundial e do Consenso de Washington. Como já dito anteriormente, a ausência de uma estratégia de resistência e afirmação no contexto internacional acarretou uma abertura indiscriminada do mercado brasileiro à especulação financeira internacional, com as seqüelas conhecidas de desnacionalização e privatização de setores estratégicos para o desenvolvimento.

b) Com Lula, uma integração altiva e ativa

Diferentemente de seu antecessor, o governo Lula adotou uma postura ativa e pragmática em matéria de política externa. Restabeleceu a dimensão política na ação diplomática, não dissociada das dimensões econômica e social. Uma diplomacia realista engendra um campo de reafirmação dos interesses nacionais e de protagonismo nas relações internacionais, encerrando a época FHC de estagnação e esvaziamento.

Logo de início, o Itamaraty entabulou alianças fora do hemisfério, a fim de expandir a influência do Brasil no âmbito internacional. Em um mesmo movimento, priorizou a reconstrução do Mercosul e a integração da América do Sul, com vistas a reverter a sua marginalização, garantir a governabilidade e lastrear o desenvolvimento regional, além de fortalecê-la e ao Brasil, em especial, nas negociações internacionais. Orientado pelo mesmo objetivo, o governo Lula estreitou os vínculos diplomáticos e ampliou parcerias e relações comerciais com a África, sem descuidar, naturalmente, de ensaiar parcerias estratégicas com potências emergentes como China, Índia, Rússia e África do Sul.

Esse conjunto de iniciativas, que persegue o estabelecimento de um sistema internacional multipolar, regido por princípios democráticos, não somente contribuiu para reduzir o desequilíbrio nas relações com as grandes potências, como também conferiu ao Brasil maior poder de barganha, proporcional ao seu peso internacional.

A nova política exterior foi também valorizada pela inserção da dimensão social nas negociações internacionais — uma extensão natural das políticas internas do governo Lula. Pois as propostas sociais de Lula vão ao encontro da nova agenda internacional, que busca corrigir as distorções criadas pela globalização, até então limitada a questões de liberalização do comércio e dos investimentos. Lembre-se que a ascensão de Lula ao poder, legitimada por esmagadora maioria votos, deu ensejo às iniciativas para a criação da nova agenda.

Em tudo oposto a FHC, que lançou o País no torvelinho da crise neoliberal e ao desprestígio internacional, o projeto interno do governo Lula respalda as ações da diplomacia e tem um forte impacto internacional, assim como, inversamente, as ações da diplomacia visam ao fortalecimento da estratégia de desenvolvimento nacional sustentável.

A campanha de combate à fome, por exemplo, representa o elemento simbólico que acena para a construção de um projeto nacional, de reverberação ao mesmo tempo universal, em resposta à crise da globalização neoliberal. Iniciativas como a revalorização do mercado doméstico e da capacidade de poupança interna consubstanciam uma estratégia de fortalecimento nacional e de uma presença internacional robusta e qualificada. As políticas sociais, energética, urbana, fundiária e industrial do governo Lula conformam uma vontade política nesse sentido.

Paralelamente, o carisma do presidente sintetiza em sua figura franca e simples as características que o mundo admira no Brasil. Isso tem propiciado a Lula desenvolver mais facilmente uma intensa agenda internacional como porta-voz desse projeto.

O Brasil sob o governo Lula atua com otimismo e vontade política, criando constantemente fatos na área internacional. Em contraste, com FHC o País sofria de baixa auto-estima, pois os governos Collor e FHC rendiam-se a uma visão de país atrasado, submisso aos constrangimentos neoliberais demandados pelos países ricos.

Atualmente, ao contrário, o País se considera como um protagonista de mesmo nível, com capacidade de negociação e portador de um projeto nacional que pode contribuir para fortalecer a inserção da agenda social na globalização, em proveito da comunidade das nações. Em lugar de discursos lamurientos sobre o atavismo do atraso brasileiro (Collor e FHC), eivados de uma obediência militante, o Brasil busca agora na ação diplomática apoiar por todos os meios ao seu alcance a realização do projeto nacional.

O social

a) No governo FHC

Sob o governo tucano, as políticas sociais converteram-se em instrumento da introdução da racionalidade mercantil na esfera pública — um cavalo de Tróia para entronizar o mercado no lugar do Estado. Ao priorizar os direitos individuais sobre os sociais (concepção de igualdade jurídica dos liberais), os tucanos introjetaram nas funções públicas os valores e critérios do mercado (a eficiência como critério básico; todos devem pagar pelo que recebem; os órgãos descentralizados devem concorrer pelos recursos públicos com base na eficiência da prestação de serviços segundo indicadores uniformes etc.).

No governo FHC, as redes de seguro social foram desmanteladas, em seu estágio historicamente incipiente, e passaram a constituir um resíduo de solidariedade pública à benemerência privada para com os miseráveis.

Um caso exemplar de (ausência) de política social nesse período foi a orientação imprimida à educação, que foi despolitizada como prática social e reduzida ao adestramento para o mercado. Nessa condição, o prioritário são os meios para atualizar rapidamente o conhecimento, visando ao treinamento, a familiaridade com a tecnologia do quotidiano. A formação voltada para a elevação da condição humana do cidadão não compensa face aos parâmetros da avaliação de custo-benefício ditados pelo mercado.

Rezando pela cartilha do Banco Mundial, o governo do PSDB privatizou o ensino técnico e promoveu renúncia fiscal para ampliar a participação do setor privado no ensino de graduação, um dos mais rentáveis.

b) No governo Lula

Principal marca distintiva do governo, as políticas sociais são para Lula um instrumento de transformação social. É dever do Estado proporcionar serviços sociais como educação, saúde e previdência.

Com Lula, as políticas sociais são uma resposta ao crescente descrédito da democracia representativa como mecanismo eficaz de agregação de interesses e resolução de conflitos. Contribuem, ainda, para a governabilidade, vez que removem a desconfiança da população nas autoridades em razão de sua promiscuidade com os interesses das elites e dos grandes grupos econômicos.

As políticas sociais levam a um novo tipo de relação entre Estado e sociedade, que se caracteriza por atender conjuntamente aos princípios do reconhecimento, da participação e da redistribuição. Investidas do papel de transformadoras das relações de poder e das práticas administrativas correspondentes, as políticas sociais do governo Lula debilitam as velhas estruturas de poder – sobretudo nos grotões e nas periferias urbanas — onde imperam a centralidade, a iniqüidade e a exclusão.

Ao contrário do governo FHC, que tratou a educação como mercadoria, sob Lula o Estado reassume a responsabilidade pela orientação da educação integral (profissional e humana). Recupera a crença na possibilidade de educação plena dos seres humanos, restabelece a confiança na influência de instituições sobre a conduta humana e prioriza os direitos e necessidades sociais diante dos direitos individuais.

Sua principal diretriz: realçar o sentido da educação como prática social, como campo de luta ideológica, para socializar o ser humano, sujeito e objeto da democracia participativa.

Desdobramento desta política é a ênfase inédita na universalização da educação em todos os níveis, um amplo programa de investimentos para a melhoria da qualidade do ensino e a extensão da rede de escolas técnicas públicas, que haviam sido entregues aos cuidados do mercado por FHC.

É desnecessário prosseguir. PT e PSDB nada têm em comum na sua doutrina e na sua prática política. A estrela vermelha do PT tem cinco pontas (não bicos) e em nada se assemelha a essa ave predadora da família dos ranfastídeos, que voa baixo e vive pulando de galho em galho...
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NOSSA SENHORA APARECIDA!!!!

Trancado