SÉRIE DE SERMÕES
Sermões Baseados em Experiências Vividas pelo Profeta Eliseu
1) Prerrogativas do Vocacionado ao Ministério
2) Crentes que fazem diferença
3) Removendo a amargura
4) A mais terrível das batalhas
5) A providência divina
6) Uma serva de Deus aprovada
7) Lidando com as adversidades
8) A tentação do ganho fácil
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d) Seja humilde para servir ao próximo (v. 21)
Durante sete anos Eliseu serviu a Elias. Em II Reis 3:11, mesmo depois da partida de Elias, Eliseu continuava a ser lembrado como aquele que deitava água nas mão de Elias.
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b) Imitando o modelo de vida de Cristo (v. 9)
Eliseu pediu “porção dobrada” do espírito de Elias. Podemos entender nisto o desejo do discípulo de ser tão ou melhor do que seu mestre. Que ousadia! Mas o desafio que a Palavra de Deus nos coloca é justamente este: imitar a Cristo, sendo dignos da nomenclatura “cristãos” (vide I Cor 11:1). “A Bíblia nos ensina a nos contentarmos com o que temos, mas nunca com o que somos” (J. Blanchard).
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Para que Eliseu chegasse ao ponto de ocupar a função profética antes desenvolvida por seu mestre, Elias, foram necessários sete anos de intensa convivência ...
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a) Amargura: um mal que aflige crentes!
Convivemos em comunidade e não é raro que conflitos, desavenças, ressentimentos, se desenvolvam e contaminem o coração do crente com amargura. Daí a Bíblia conter fatura de admoestações acerca da necessidade de “tirar do nosso meio toda amargura” (Efésios 4:31), de “não deixar que a raiz de amargura brote e contamine” (Hebreus 12:15). O motivo pelo qual precisamos afastar a amargura de nós é claro: esterilidade.
b) O resultado da amargura: esterilidade (v. 19)
Assim como em Jericó, cidade tão “agradável”, conforme o testemunho de seus habitantes, a amargura das águas impedia a felicidade do seu povo e o crescimento da cidade, a amargura de coração remove a alegria inerente ao servo do Senhor e o priva de frutificar na obra de Cristo. Uma alma amargurada perde até mesmo a alegria de cultuar ao Senhor! (“Se você não tem alegria na vida cristã, existe vazamento em algum lugar no seu Cristianismo” Billy Sunday).
Outro aspecto a destacar é a capacidade que a amargura enraizada tem de contaminar outras vidas: “e que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem” (Hebreus 12:15). A esterilidade resultante da amargura tende a alastrar-se pela Igreja do Senhor! É um mal terrível! O que fazer contra isso?
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c) A função do sangue na nossa vitória (v. 23)
A Bíblia ensina sobre o valor do sangue derramado por Jesus na cruz, em sacrifício por nós, para salvação de quem crê (Mateus 26:28, Atos 20:28, Romanos 5:8 e 9). Este foi o plano traçado por Deus na eternidade para nos salvar. Interessantemente, as águas que jorraram naquele vale da terra de Edom tinham “cor de sangue”. Isto levou os moabitas a pensarem que as águas estavam tingidas pelo sangue derramado pelos exércitos aliados que teriam se auto-destruído (v. 22). Afoitamente, os moabitas correram em busca dos depojos, tornando-se presas fáceis. A cor de sangue das águas possibilitou a esmagadora vitória. O sangue derramado na cruz é que garante nossa vitória (Romanos 8:37).