Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Colégios particulares de elite do RS ficaram para trás na comparação com os melhores de outros Estados
Itamar Melo | itamar.melo@zerohora.com.br
A julgar pelos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as escolas de elite do Rio Grande do Sul não são tão de elite assim. A divulgação por colégio das médias obtidas nas provas de 2008 revelou que as particulares gaúchas ficaram para trás na comparação com as melhores escolas de outros Estados.
Na lista dos cem estabelecimentos privados com nota mais alta no Enem, apenas dois são do Rio Grande do Sul – contra 28 do Rio de Janeiro, 22 de São Paulo e 19 de Minas Gerais. Entre as 200 primeiras do ranking, os gaúchos emplacaram apenas seis instituições. A melhor posicionada, o Colégio Província de São Pedro, surgiu em um modesto 54º lugar. A outra gaúcha no Top 100 das privadas foi o Colégio Sinodal, de São Leopoldo.
A rede particular do pampa, em seu conjunto, obteve a 10ª melhor média entre todas do país – foi superada pelas redes de Estados como Goiás, Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina. O mau resultado ganha ainda mais relevo em razão do desempenho da rede pública gaúcha, que foi o melhor do Brasil. Combinados, esses dois fenômenos fizeram do Rio Grande do Sul o segundo Estado com menor diferença de notas entre as escolas públicas e privadas. Na maioria do país, há um abismo entre as duas redes.
O desempenho opaco dos colégios privados de um Estado que se orgulha de estar entre os mais ricos e educados do país surpreendeu e alarmou especialistas. A doutora em Educação Helena Sporleder Côrtes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), afirma que exames como o Enem devem ser relativizados, por serem pontuais, mas que não podem ser ignorados.
– O resultado é preocupante para o Rio Grande do Sul. É uma surpresa, porque temos instituições com tradição de qualidade. É preciso que as escolas examinem os resultados e encaminhem soluções, ainda que se sintam injustiçadas. Um resultado desses deve sempre encaminhar uma autocrítica.
A professora acredita que uma hipótese para explicar a escassez de particulares gaúchas no topo do ranking do Enem pode ser o foco exagerado em preparar para o vestibular – em lugar de valorizar em sala de aula as habilidades previstas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, nas quais o Enem é calcado.
– Muitas escolas se organizaram em função do vestibular. Na medida em que fazem isso, deixam de lado a formação – observa.
Enem pode ajudar particulares a repensarem seu ensino
O doutor em Educação Raimundo Helvécio Aguiar professor de política educacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) faz a ressalva de que a capacidade de avaliações como o Enem para medir a qualidade do ensino é questionável. Mesmo assim, diz que o exame deve levar as escolas privadas a se repensarem.
– Se pensarmos no conceito de que escolas particulares, via de regra, recebem a elite, a indicação que o Enem dá é de que a elite gaúcha está sendo mal preparada. É surpreendente. Se for assim, essas escolas vão formar pessoas com menores condições para o mundo do trabalho. O Estado pode perder espaço em relação a outros – analisa.
Segundo Aguiar, uma possibilidade é que a qualidade de ensino tenha caído nas particulares gaúchas devido à perda de alunos ao longo dos últimos anos, o que teria levado as escolas a perderem professores e remunerarem pior.
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A julgar pelos resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), as escolas de elite do Rio Grande do Sul não são tão de elite assim. A divulgação por colégio das médias obtidas nas provas de 2008 revelou que as particulares gaúchas ficaram para trás na comparação com as melhores escolas de outros Estados.
Na lista dos cem estabelecimentos privados com nota mais alta no Enem, apenas dois são do Rio Grande do Sul – contra 28 do Rio de Janeiro, 22 de São Paulo e 19 de Minas Gerais. Entre as 200 primeiras do ranking, os gaúchos emplacaram apenas seis instituições. A melhor posicionada, o Colégio Província de São Pedro, surgiu em um modesto 54º lugar. A outra gaúcha no Top 100 das privadas foi o Colégio Sinodal, de São Leopoldo.
A rede particular do pampa, em seu conjunto, obteve a 10ª melhor média entre todas do país – foi superada pelas redes de Estados como Goiás, Bahia, Espírito Santo e Santa Catarina. O mau resultado ganha ainda mais relevo em razão do desempenho da rede pública gaúcha, que foi o melhor do Brasil. Combinados, esses dois fenômenos fizeram do Rio Grande do Sul o segundo Estado com menor diferença de notas entre as escolas públicas e privadas. Na maioria do país, há um abismo entre as duas redes.
O desempenho opaco dos colégios privados de um Estado que se orgulha de estar entre os mais ricos e educados do país surpreendeu e alarmou especialistas. A doutora em Educação Helena Sporleder Côrtes, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), afirma que exames como o Enem devem ser relativizados, por serem pontuais, mas que não podem ser ignorados.
– O resultado é preocupante para o Rio Grande do Sul. É uma surpresa, porque temos instituições com tradição de qualidade. É preciso que as escolas examinem os resultados e encaminhem soluções, ainda que se sintam injustiçadas. Um resultado desses deve sempre encaminhar uma autocrítica.
A professora acredita que uma hipótese para explicar a escassez de particulares gaúchas no topo do ranking do Enem pode ser o foco exagerado em preparar para o vestibular – em lugar de valorizar em sala de aula as habilidades previstas pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, nas quais o Enem é calcado.
– Muitas escolas se organizaram em função do vestibular. Na medida em que fazem isso, deixam de lado a formação – observa.
Enem pode ajudar particulares a repensarem seu ensino
O doutor em Educação Raimundo Helvécio Aguiar professor de política educacional da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) faz a ressalva de que a capacidade de avaliações como o Enem para medir a qualidade do ensino é questionável. Mesmo assim, diz que o exame deve levar as escolas privadas a se repensarem.
– Se pensarmos no conceito de que escolas particulares, via de regra, recebem a elite, a indicação que o Enem dá é de que a elite gaúcha está sendo mal preparada. É surpreendente. Se for assim, essas escolas vão formar pessoas com menores condições para o mundo do trabalho. O Estado pode perder espaço em relação a outros – analisa.
Segundo Aguiar, uma possibilidade é que a qualidade de ensino tenha caído nas particulares gaúchas devido à perda de alunos ao longo dos últimos anos, o que teria levado as escolas a perderem professores e remunerarem pior.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Como chegar a uma conclusão estapafúrdia destas apenas com alunos que (sei lá movidos pelo quê...) vão lá fazer ENEM?
Controverso. Tanto a conclusão sobre as públicas, quanto sobre as particulares. As amostras em questão não expressam a realidade e nem os números mostrados comumente em outras pesquisas ( os padrões de ensino do Sudeste e do Sul sempre foram superiores ao do restante do país ).
Primeiro que o ENEM - sozinho - não é critério para nada. Segundo, que como eu disse, agora ( com o ENEM querendo se tornar vestibular) é que fará sentido os alunos de escolas privadas se interessarem por ele. São pouquíssimos os alunos que vão lá fazer ENEM, talvez por considerarem uma invenção política apenas de cunho estatizante.
As escolas públicas ( uma definição muito vaga) são muito piores do que as tradicionais privadas, e isto é o óbvio ululante.
E comparar em números absolutos ( escolas) é ridículo! Tem muito mais escolas no eixo Rio-SP-Minas do que aqui! Olha a densidade demográfica e a população das capitais!
Por fim, a escola que mais aprova nos vestibulares é o Colégio Militar, sem sombra de dúvida. É público e tem que fazer concurso para entrar e continuar estudando lá ( na 6ª série e no 1º ano do ensino médio). Se o ENEM demonstra números diferentes, são apenas números do ENEM, nada mais...
Controverso. Tanto a conclusão sobre as públicas, quanto sobre as particulares. As amostras em questão não expressam a realidade e nem os números mostrados comumente em outras pesquisas ( os padrões de ensino do Sudeste e do Sul sempre foram superiores ao do restante do país ).
Primeiro que o ENEM - sozinho - não é critério para nada. Segundo, que como eu disse, agora ( com o ENEM querendo se tornar vestibular) é que fará sentido os alunos de escolas privadas se interessarem por ele. São pouquíssimos os alunos que vão lá fazer ENEM, talvez por considerarem uma invenção política apenas de cunho estatizante.
As escolas públicas ( uma definição muito vaga) são muito piores do que as tradicionais privadas, e isto é o óbvio ululante.
E comparar em números absolutos ( escolas) é ridículo! Tem muito mais escolas no eixo Rio-SP-Minas do que aqui! Olha a densidade demográfica e a população das capitais!
Por fim, a escola que mais aprova nos vestibulares é o Colégio Militar, sem sombra de dúvida. É público e tem que fazer concurso para entrar e continuar estudando lá ( na 6ª série e no 1º ano do ensino médio). Se o ENEM demonstra números diferentes, são apenas números do ENEM, nada mais...
Editado pela última vez por Apo em 04 Mai 2009, 13:35, em um total de 1 vez.

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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Segundo Aguiar, uma possibilidade é que a qualidade de ensino tenha caído nas particulares gaúchas devido à perda de alunos ao longo dos últimos anos, o que teria levado as escolas a perderem professores e remunerarem pior.
Pouco provável que este fato tenha melhorado a qualidade da escola pública. Não deve haver uma correlação de causa-efeito aqui. Os alunos que migram costumam ser os que têm bolsa ou os que podem pagar mas obtêm maus resultados ( como quando repetem de ano mais de 1 vez). No primeiro caso, a escola tira a bolsa e o aluno volta para a escola pública. No segundo, os pais costumam se aborrecer com o desperdício do filho e, para dar um lição, colocam em escola pública.

Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Toda sua argumentação está fora de contexto. Em reportagem de sexta feira, o instituto GV atesta que, quem presta ENEM tem ou motivação e/ou interesse em ingressar na faculdade. O contrário se aplica à alunos sem interesse em prosseguir com os estudos. Isso eu já sabia antes mesmo de ler a notícia.
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Luiz Carlos Querido escreveu:Toda sua argumentação está fora de contexto. Em reportagem de sexta feira, o instituto GV atesta que, quem presta ENEM tem ou motivação e/ou interesse em ingressar na faculdade. O contrário se aplica à alunos sem interesse em prosseguir com os estudos. Isso eu já sabia antes mesmo de ler a notícia.
Como assim? Faz o ENEM quem quer saber como se sairia NO ENEM. Não era requisito para ingressar na univesidade em 2008.
Minha filha estava pouco se lixando para ENEM. Fez simulados e vestibulares no último ano, pois era isto o que interessava! AGORA, como o ENEM vai contar, ela vai TER QUE FAZER.

Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Apo escreveu:Luiz Carlos Querido escreveu:Toda sua argumentação está fora de contexto. Em reportagem de sexta feira, o instituto GV atesta que, quem presta ENEM tem ou motivação e/ou interesse em ingressar na faculdade. O contrário se aplica à alunos sem interesse em prosseguir com os estudos. Isso eu já sabia antes mesmo de ler a notícia.
Como assim? Faz o ENEM quem quer saber como se sairia NO ENEM. Não era requisito para ingressar na univesidade em 2008.
Minha filha estava pouco se lixando para ENEM. Fez simulados e vestibulares no último ano, pois era isto o que interessava! AGORA, como o ENEM vai contar, ela vai TER QUE FAZER.
Sua filha não tem influência no universo da pesquisa em questão APO. É um fato sério isto. E vei na mesma linha de pesquisa das avaliações das escolas. Vai falar que é coincidência ambas baterem?
A pesquisa é relevante e reveladora. Infelizmente APO, infelizmente...
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Luiz Carlos Querido escreveu:Apo escreveu:Luiz Carlos Querido escreveu:Toda sua argumentação está fora de contexto. Em reportagem de sexta feira, o instituto GV atesta que, quem presta ENEM tem ou motivação e/ou interesse em ingressar na faculdade. O contrário se aplica à alunos sem interesse em prosseguir com os estudos. Isso eu já sabia antes mesmo de ler a notícia.
Como assim? Faz o ENEM quem quer saber como se sairia NO ENEM. Não era requisito para ingressar na univesidade em 2008.
Minha filha estava pouco se lixando para ENEM. Fez simulados e vestibulares no último ano, pois era isto o que interessava! AGORA, como o ENEM vai contar, ela vai TER QUE FAZER.
Sua filha não tem influência no universo da pesquisa em questão APO. É um fato sério isto. E vei na mesma linha de pesquisa das avaliações das escolas. Vai falar que é coincidência ambas baterem?
A pesquisa é relevante e reveladora. Infelizmente APO, infelizmente...
Só rindo.
Minha filha faz parte do imenso universo dos que não fazem o ENEM! É muito mais relevante.
Comparar números absolutos de escolas do Rio, SP e Minas com RS é que é infeliz.
É como eu disse: mesmo minha filha estudando nesta escola melhor clasificada (em que OS ALUNOS SE PRESTARAM A IR FAZER O ENEM), a escola que mais aprova aqui em números absolutos é outra: o Colégio Militar, que evidentemente é público, mas NADA tem a ver com o padrão do ensino público brasileiro em geral !
Das particulares, não é a dela. São outras duas, onde ela já estudou ( um católica e uma protestante). Isto porque são escolas centenárias e muito maiores ( em número de alunos). Proporcionalmente, teria que examinar em que cursos. Maioria passando para Medicina é diferente de maioria passando para Relações Públicas.
Ou seja, tem muuuuita coisa ai no meio a ser analisada.
Onde estão as relevantes pesquisas anteriores demonstrando que o ensino no norte/nordeste é superior ao do Sul?

- King In Crimson
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Eu nunca fiz ENEM.
Um estado onde as melhores faculdades não cobram ENEM certamente terá um desempenho menor. Além da questão dos números absolutos.
Um estado onde as melhores faculdades não cobram ENEM certamente terá um desempenho menor. Além da questão dos números absolutos.
- Apo
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
King In Crimson escreveu:Eu nunca fiz ENEM.
Um estado onde as melhores faculdades não cobram ENEM certamente terá um desempenho menor. Além da questão dos números absolutos.
Menor em números de participação e resultados no ENEM mesmo. Não há interesse e nem cobrança. Vai lá quem quer só por curiosidade. Talvez alunos que as escolas públicas mandam para saberem como é que funciona. Nas particulares quase nem se fala sobre ENEM. Não é relevante mesmo.
Mas agora a coisa está mudando, e os alunos de 2009 estão tendo que se preparar ( já que o ENEM é um exame com formatação diferente do tradicional concurso vestibular).
Chegar à conclusões de culturas e realidades de terceiros baseando-se em sua própria é um equívoco.

- salgueiro
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Aqui no Rio uma faculdade pública separa vagas para o ENEM, a Uni-Rio e não sei se todas mas boa parte das particulares aceitam a nota dele também inclusive Puc
Bjs
Bjs
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau
Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Aqui em BH, até o ano passado, os alunos mais interessados em prestar o ENEM e tirar boas notas eram aqueles oriundos de escolas públicas, visando pleitear uma bolsa de estudos no prouni.
Uma vez que a UFMG não utiliza os resultados do ENEM em seu processo seletivo, apenas em alguns colégios particulares os alunos eram incentivados a fazer a prova com seriedade.
Uma vez que a UFMG não utiliza os resultados do ENEM em seu processo seletivo, apenas em alguns colégios particulares os alunos eram incentivados a fazer a prova com seriedade.
- Apo
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Mas é isto: aqui ninguém leva esta porcaria de ENEM a sério. Ninguém fala, ninguém se interessa e não tem relevância alguma. Nem as escolas, nem as universidades, nem pais e nem alunos.
Vai passar a ter agora, porque inventaram de socializar e "nacionalizar" o vestibular.
O cara consegue uma boa nota lá no Acre e pode escolher estudar aqui. Mas daqui ninguém vai querer ir pro Acre.
Assim anda a esquerda....
Tem o tal ENADE também....que obriga o aluno "escolhido" a comparecer na prova, ou sofre penas, como a impossibilidade de colar grau.
Mas voltando...
Não que eu ache o vestibular bom. Análises de currículo são mais interessantes, seguidos de entrevista pessoal.
Mas no Brasil...onde a falcatrua e a corrupção imperam...o negócio é cruzinha certo-errado e é isto. Cada universidade com a sua e seus conteúdos!
Imagina juntar ENEM com cotas! Putz.
Fora que o Governo não vai poder manter aluno do outro lado do país longe do seu estado. Cada uma que inventam...
Vai passar a ter agora, porque inventaram de socializar e "nacionalizar" o vestibular.
O cara consegue uma boa nota lá no Acre e pode escolher estudar aqui. Mas daqui ninguém vai querer ir pro Acre.
Assim anda a esquerda....

Tem o tal ENADE também....que obriga o aluno "escolhido" a comparecer na prova, ou sofre penas, como a impossibilidade de colar grau.
Mas voltando...
Não que eu ache o vestibular bom. Análises de currículo são mais interessantes, seguidos de entrevista pessoal.
Mas no Brasil...onde a falcatrua e a corrupção imperam...o negócio é cruzinha certo-errado e é isto. Cada universidade com a sua e seus conteúdos!
Imagina juntar ENEM com cotas! Putz.
Fora que o Governo não vai poder manter aluno do outro lado do país longe do seu estado. Cada uma que inventam...
Editado pela última vez por Apo em 05 Mai 2009, 19:31, em um total de 1 vez.

- Apo
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Re: Escolas privadas gaúchas têm desempenho ruim
Última desta ditadura nojenta:
Fiquei sabendo agora que o MEC está ameaçando a UFRGS com corte de verbas se não "optar" pelo sistema do ENEM no lugar no vestibular tradicional já neste ano.
A UFRGS, de posse de seu direito de escolha - pelo menos é o que o MEC tinha proposto - achou que não era bom para a universidade e candidatos a alunos, uma mudança a esta altura do campeonato seria inadequado.
Não importam os motivos, havia uma falsa liberdade de escolha.
Como é umas das melhores universidades do país, para onde vão os melhores alunos ( das escolas particulares principalmente, além das cotas...), faria falta nas estatísticas de resultados.
Aposto que uma universidade ruim não será relevante para o que o governo quer demonstrar.
O ENEM está querendo, na verdade, vender números sobre a intimidade da vida escolar, fazer propaganda em cima das melhores notas e mostrar que o país inteiro está crescendo em termos de ensino público. Quer também um enfrentamento nacional de vaidades pelo visto: "pobres vítimas" x "riquinhos que queriam roubar vagas dos pobres". Não publicarão a procedência das melhores notas, assim pode parecer que todos tiveram chances iguais em nível nacional e coletivo.
Cambada!
Fiquei sabendo agora que o MEC está ameaçando a UFRGS com corte de verbas se não "optar" pelo sistema do ENEM no lugar no vestibular tradicional já neste ano.
A UFRGS, de posse de seu direito de escolha - pelo menos é o que o MEC tinha proposto - achou que não era bom para a universidade e candidatos a alunos, uma mudança a esta altura do campeonato seria inadequado.
Não importam os motivos, havia uma falsa liberdade de escolha.
Como é umas das melhores universidades do país, para onde vão os melhores alunos ( das escolas particulares principalmente, além das cotas...), faria falta nas estatísticas de resultados.
Aposto que uma universidade ruim não será relevante para o que o governo quer demonstrar.
O ENEM está querendo, na verdade, vender números sobre a intimidade da vida escolar, fazer propaganda em cima das melhores notas e mostrar que o país inteiro está crescendo em termos de ensino público. Quer também um enfrentamento nacional de vaidades pelo visto: "pobres vítimas" x "riquinhos que queriam roubar vagas dos pobres". Não publicarão a procedência das melhores notas, assim pode parecer que todos tiveram chances iguais em nível nacional e coletivo.
Cambada!
