Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
A tempos atras, devo ter postado aqui ou no Routro RV sobre lampadas fluorescentes e eletrônicas, que achava que não economizava tanto assim, alé de ter seu fator potência baixo (cerca de 0,6 a ,075)
Agora surgiu uma outra dúvida: As fluorescentes tem um problema recorrente que é a perda da eficiencia com o passar do tempo. As extremidades passam a apresentar aquela mancha escura, o fósforo perde a luminescência, o gás perde a ionização. Queria saber sexiste algum gráfico que mostre esta "queda" com o passar do tempo, que provavelmente deveria ser em eficiência x khoras de consumo.
Daí pensei no Fernandão, que é engenheiro e já defendeu a dita cuja aqui.
Agora surgiu uma outra dúvida: As fluorescentes tem um problema recorrente que é a perda da eficiencia com o passar do tempo. As extremidades passam a apresentar aquela mancha escura, o fósforo perde a luminescência, o gás perde a ionização. Queria saber sexiste algum gráfico que mostre esta "queda" com o passar do tempo, que provavelmente deveria ser em eficiência x khoras de consumo.
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"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Fernando Silva
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Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Luiz Carlos Querido escreveu:Agora surgiu uma outra dúvida: As fluorescentes tem um problema recorrente que é a perda da eficiencia com o passar do tempo. As extremidades passam a apresentar aquela mancha escura, o fósforo perde a luminescência, o gás perde a ionização. Queria saber sexiste algum gráfico que mostre esta "queda" com o passar do tempo, que provavelmente deveria ser em eficiência x khoras de consumo.
As fluorescentes não apresentam escurecimento das extremidades e duram muito mais com reatores eletrônicos.
http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A2mpada_fluorescente
http://www.fazfacil.com.br/reforma_cons ... entes.html
Quanto à ionização do gás, não sei.
Luiz Carlos Querido escreveu:Daí pensei no Fernandão, que é engenheiro e já defendeu a dita cuja aqui.
O futuro são as lâmpadas de LED.
http://www.geek.com/articles/news/leds- ... s-2009056/
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Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
http://planetasustentavel.abril.com.br/ ... 4235.shtml
A evolução da luz
As lâmpadas LED já substituem com grandes vantagens a velha invenção de Thomas Edison
Por Rafael Correa
Revista Veja - 19/12/2007
No que depender da iluminação, o Natal será mais verde nos Estados Unidos. As mais conhecidas árvores natalinas montadas no país receberam lâmpadas fabricadas com tecnologia LED, sigla em inglês para diodo emissor de luz.
Em Nova York, a tradicional árvore do Rockfeller Center é enfeitada com 30.000 lâmpadas LED. A National Christmas Tree, instalada em frente à Casa Branca, em Washington, tem 29.000 lâmpadas desse tipo, que foram acesas pelo presidente George W. Bush há duas semanas.
O motivo da troca das luzes é simples: economia de energia. O uso do LED significa que a National Tree poupará eletricidade suficiente para manter noventa chuveiros ligados por duas horas diárias durante um mês. As duas árvores decorativas são exemplos de como a tecnologia LED está se tornando uma alternativa viável às lâmpadas incandescentes e fluorescentes.
Até pouco tempo, as lâmpadas LED eram empregadas principalmente em aparelhos menores, como lanternas e painéis eletrônicos. Nos últimos cinco anos, começaram a aparecer em semáforos, na iluminação pública e na decoração externa de prédios. O que se está vendo agora é a migração do LED para dentro das residências.
Esse tipo de iluminação pode ser descrito como o terceiro estágio na evolução da lâmpada elétrica. O primeiro, representado pela lâmpada incandescente desenvolvida pelo americano Thomas Edison, pouco mudou nos últimos 128 anos. O mesmo filamento incandescente continua a ser utilizado até hoje.
A segunda fase, iniciada timidamente nos anos 30, é a do uso das fluorescentes. Estas geram luz a partir de uma mistura de gases num tubo revestido de fósforo. Mais econômicas, elas já substituíram as incandescentes em grandes ambientes e também, de modo crescente, nas residências.
A tecnologia do LED é bem diferente das duas anteriores. A lâmpada é fabricada com material semicondutor semelhante ao usado nos chips de computador. Quando percorrido por uma corrente elétrica, emite luz. O resultado é uma peça muito menor, que consome menos energia e tem uma durabilidade maior. Enquanto uma lâmpada comum tem vida útil de 1.000 horas e uma fluorescente de 10.000 horas, a LED rende entre 20.000 e 100.000 horas de uso ininterrupto.
Há um problema, contudo: a lâmpada LED ainda custa mais caro, apesar de seu preço cair pela metade a cada dois anos. Essa tecnologia não está se tornando apenas mais barata. Está também mais eficiente, iluminando mais com a mesma quantidade de energia.
Uma lâmpada incandescente converte em luz apenas 5% da energia elétrica que consome. As lâmpadas LED convertem até 40%. Essa diminuição no desperdício de energia traz benefícios evidentes ao meio ambiente.
Nos países em que a eletricidade é produzida a partir da queima de combustíveis fósseis, essa economia significa nove vezes menos gases do efeito estufa na atmosfera. Se metade de toda a iluminação mundial fosse convertida à tecnologia LED até 2025, seria possível economizar 120 gigawatts de eletricidade.
Isso reduziria as emissões de dióxido de carbono em 350 milhões de toneladas por ano. As lâmpadas LED são a prova de que o desenvolvimento tecnológico é a forma mais eficiente de combater o aquecimento global.
No que depender da iluminação, o Natal será mais verde nos Estados Unidos. As mais conhecidas árvores natalinas montadas no país receberam lâmpadas fabricadas com tecnologia LED, sigla em inglês para diodo emissor de luz.
Em Nova York, a tradicional árvore do Rockfeller Center é enfeitada com 30.000 lâmpadas LED. A National Christmas Tree, instalada em frente à Casa Branca, em Washington, tem 29.000 lâmpadas desse tipo, que foram acesas pelo presidente George W. Bush há duas semanas.
O motivo da troca das luzes é simples: economia de energia. O uso do LED significa que a National Tree poupará eletricidade suficiente para manter noventa chuveiros ligados por duas horas diárias durante um mês. As duas árvores decorativas são exemplos de como a tecnologia LED está se tornando uma alternativa viável às lâmpadas incandescentes e fluorescentes.
Até pouco tempo, as lâmpadas LED eram empregadas principalmente em aparelhos menores, como lanternas e painéis eletrônicos. Nos últimos cinco anos, começaram a aparecer em semáforos, na iluminação pública e na decoração externa de prédios. O que se está vendo agora é a migração do LED para dentro das residências.
Esse tipo de iluminação pode ser descrito como o terceiro estágio na evolução da lâmpada elétrica. O primeiro, representado pela lâmpada incandescente desenvolvida pelo americano Thomas Edison, pouco mudou nos últimos 128 anos. O mesmo filamento incandescente continua a ser utilizado até hoje.
A segunda fase, iniciada timidamente nos anos 30, é a do uso das fluorescentes. Estas geram luz a partir de uma mistura de gases num tubo revestido de fósforo. Mais econômicas, elas já substituíram as incandescentes em grandes ambientes e também, de modo crescente, nas residências.
A tecnologia do LED é bem diferente das duas anteriores. A lâmpada é fabricada com material semicondutor semelhante ao usado nos chips de computador. Quando percorrido por uma corrente elétrica, emite luz. O resultado é uma peça muito menor, que consome menos energia e tem uma durabilidade maior. Enquanto uma lâmpada comum tem vida útil de 1.000 horas e uma fluorescente de 10.000 horas, a LED rende entre 20.000 e 100.000 horas de uso ininterrupto.
Há um problema, contudo: a lâmpada LED ainda custa mais caro, apesar de seu preço cair pela metade a cada dois anos. Essa tecnologia não está se tornando apenas mais barata. Está também mais eficiente, iluminando mais com a mesma quantidade de energia.
Uma lâmpada incandescente converte em luz apenas 5% da energia elétrica que consome. As lâmpadas LED convertem até 40%. Essa diminuição no desperdício de energia traz benefícios evidentes ao meio ambiente.
Nos países em que a eletricidade é produzida a partir da queima de combustíveis fósseis, essa economia significa nove vezes menos gases do efeito estufa na atmosfera. Se metade de toda a iluminação mundial fosse convertida à tecnologia LED até 2025, seria possível economizar 120 gigawatts de eletricidade.
Isso reduziria as emissões de dióxido de carbono em 350 milhões de toneladas por ano. As lâmpadas LED são a prova de que o desenvolvimento tecnológico é a forma mais eficiente de combater o aquecimento global.
Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Foi até bom tocar neste assunto de lãmpadas de estado sólido. Estava sugerindo isso para minha dentista quando ela mesma já me deu um "empurrão":
- Minha arquiteta fez a iluminação secundária daqui (apontando a dicróica). No escuro parece tudo bem, mas a intensidade luminosa não se compara com a dicróica, apesar do consumo ser muitas vezes menor. (fecha diálogo)
Quando estava subempregado numa empresa de senha eletrônica em Campinas, tinha lá uns catálogos americanos com plafons, "chuveiros", etc. e nesta época os LEDs de alta intensidade estavam caindo de preço vertiginosamente.
Mas acho que o grande desafio será ampliar o espectro dos LEDs de forma que eles fiquem mais "parecidos" com a iluminação incandescente, que no meu ponto de vista seria o ideal.
Agora Fernando, não entendi o lance de lâmpadas fluorescentes não ficarem escuras nas pontas. Aqui em cima de minha cabeça tem um conjunto de 4 lâmpadas de 20W que foram trocadas faz 2 meses e já estão começando a ficarem escurecidas nas extremidades, isso é um fato. Em casa troquei quase todas as lâmpadas por eletrônicas faz uns 3 meses e já apresentam escurecimento dos pontos de ignição do gás (extremos...)
Quem escreveu este artigo está mentindo descaradamente ou sendo omisso em muita coisa.
Outra coisa que EU só aprendi quando estava láááá no SBT com meu gerente técnico (que era muito bom mesmo) foi que as lâmpadas do estudio perdiam a eficiência e deveriam ser trocadas conforme solicitado "pelas câmeras" (via análisse pelo vectorscope e cromatografia). Sendo assim, usava-se um luxímetro para cada luminária, trocando as lâmpadas que estivessem com menos que X lumens por luminária, segundo uma tabela levantada com uma luminária padrão.
Então, voltando ao assunto e lembrando disso foi porquê pensei sobre o assunto, já que as informações que você obteve na internet foram as mesmas minha.
É como aquele lance de motor operando em 1º, 2º. 3º e 4º quadrantes. Cada um fala uma coisa.
- Minha arquiteta fez a iluminação secundária daqui (apontando a dicróica). No escuro parece tudo bem, mas a intensidade luminosa não se compara com a dicróica, apesar do consumo ser muitas vezes menor. (fecha diálogo)
Quando estava subempregado numa empresa de senha eletrônica em Campinas, tinha lá uns catálogos americanos com plafons, "chuveiros", etc. e nesta época os LEDs de alta intensidade estavam caindo de preço vertiginosamente.
Mas acho que o grande desafio será ampliar o espectro dos LEDs de forma que eles fiquem mais "parecidos" com a iluminação incandescente, que no meu ponto de vista seria o ideal.
Agora Fernando, não entendi o lance de lâmpadas fluorescentes não ficarem escuras nas pontas. Aqui em cima de minha cabeça tem um conjunto de 4 lâmpadas de 20W que foram trocadas faz 2 meses e já estão começando a ficarem escurecidas nas extremidades, isso é um fato. Em casa troquei quase todas as lâmpadas por eletrônicas faz uns 3 meses e já apresentam escurecimento dos pontos de ignição do gás (extremos...)
Quem escreveu este artigo está mentindo descaradamente ou sendo omisso em muita coisa.
Outra coisa que EU só aprendi quando estava láááá no SBT com meu gerente técnico (que era muito bom mesmo) foi que as lâmpadas do estudio perdiam a eficiência e deveriam ser trocadas conforme solicitado "pelas câmeras" (via análisse pelo vectorscope e cromatografia). Sendo assim, usava-se um luxímetro para cada luminária, trocando as lâmpadas que estivessem com menos que X lumens por luminária, segundo uma tabela levantada com uma luminária padrão.
Então, voltando ao assunto e lembrando disso foi porquê pensei sobre o assunto, já que as informações que você obteve na internet foram as mesmas minha.
É como aquele lance de motor operando em 1º, 2º. 3º e 4º quadrantes. Cada um fala uma coisa.
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Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Como assim as fluorescentes não apresentam manchas escuras? Apresentam, sim. Assim como as eletrônicas.
E os Leds não são futuro. São presente. Tem pra comprar até em supermercado. Em loja de iluminação tem faz tempo.
E os Leds não são futuro. São presente. Tem pra comprar até em supermercado. Em loja de iluminação tem faz tempo.

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Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Apo escreveu:Como assim as fluorescentes não apresentam manchas escuras? Apresentam, sim. Assim como as eletrônicas.
Demoram mais a escurecer. Se você trocar um reator comum por um eletrônico, as lâmpadas que não funcionavam mais ainda duram alguns anos extras.
- Fernando Silva
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Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Luiz Carlos Querido escreveu:Agora Fernando, não entendi o lance de lâmpadas fluorescentes não ficarem escuras nas pontas. Aqui em cima de minha cabeça tem um conjunto de 4 lâmpadas de 20W que foram trocadas faz 2 meses e já estão começando a ficarem escurecidas nas extremidades, isso é um fato. Em casa troquei quase todas as lâmpadas por eletrônicas faz uns 3 meses e já apresentam escurecimento dos pontos de ignição do gás (extremos...).
Bom, as minhas duraram quase 15 anos. E as da firma pararam de ficar escuras depois que trocamos para reator eletrônico.
Talvez minha amostragem não seja grande o bastante.
Re: Eficiência e durabilidade de lâmpadas eletrônicas (Fernando)
Fernando Silva escreveu:Luiz Carlos Querido escreveu:Agora Fernando, não entendi o lance de lâmpadas fluorescentes não ficarem escuras nas pontas. Aqui em cima de minha cabeça tem um conjunto de 4 lâmpadas de 20W que foram trocadas faz 2 meses e já estão começando a ficarem escurecidas nas extremidades, isso é um fato. Em casa troquei quase todas as lâmpadas por eletrônicas faz uns 3 meses e já apresentam escurecimento dos pontos de ignição do gás (extremos...).
Bom, as minhas duraram quase 15 anos. E as da firma pararam de ficar escuras depois que trocamos para reator eletrônico.
Talvez minha amostragem não seja grande o bastante.
Ou então os reatores que estão entrando no país sejam ching-ling com selo da ABNT.
VOu falar a verdade (?). Eu não comprei lâmpadas e reatores da GE, PHILIPS, SILVANIA mas comprei de fabricantes nacionais que estão vendendo muito por aqui (G-LIGHT, GOLDEN...) minto, comprei acho que somente uma da Philips mas não sei qual delas é. Vou averiguar sua "amostragem e ver se todas estão assim.
De qualquer forma, ainda fica a queda de eficiência, já que as lâmpadas testadas em questão eram todas de marcas boas e tubulares.
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