Acauan escreveu:Ateu e cético não são sinônimos.
Há céticos que não são ateus e ateus que não são céticos.
Isto é básico.
Não para os ateus crentes.
Acauan escreveu:Valdisnnei escreveu:Este tipo de discussão têm impedimento biológico.
Nosso cérebro, não consegue alcançar respostas para questões como a existência de Deus e Origem do Universo, falta-nos capacidade cognitiva para tal.
Por favor, cite estudos reconhecidos em neurociência que sustentem esta afirmação.
Não tenho nenhum estudo que sustente essa opinião.
Acauan escreveu:Valdisnnei escreveu:A questão da existência de Deus então não se encontra resposta por meio do questionamento e sim da percepção direta.
Na sua opinião.
A teologia católica romana, por exemplo, professa que a existência de Deus é uma questão puramente racional, por isto admite as cinco vias de Sto. Tomás de Aquino como fundamento doutrinário.
Sim, na minha opinião que tem base naquilo que eu conheço.
Ouso discordar da santa igreja e dos teólogos católicos.
Acauan escreveu:Valdisnnei escreveu:No caso do ateu, qualquer afirmativa é necessariamente uma crença sem respaldo em evidencias, o que não permite a um ateu convicto se dizer cético,...
Depende do conceito de ceticismo aplicado.
Se for o ceticismo clássico, de Pirro, este não admite nenhum tipo de convicção, logo é inútil aplicá-la ao ateísmo especificamente.
Uma tendência entre determinados grupos de ateus modernos é o ceticismo científico, que condiciona a crença à evidência, mesmo admitindo que falta de evidência de que algo existe não é evidência de que este algo não existe, conforme o paradigma Popperiano dominante, paradigma este que não admite convicções absolutas ou permanentes.
Sem definição clara das premissas, discussões do tipo se tornam inúteis acusações mútuas, mutuamente sem conteúdo algum.
De todo modo a questão Deus não é o tipo de questão que entre em qualquer mérito científico para que ateus possam se pretender convictos e ao mesmo tempo céticos.
A ciência não têm um método voltado a demonstrar que entes são inexistentes, no máximo se poderia demonstrar a origem de certos personagens, mas nunca demonstra-los inexistentes.
Acauan escreveu:Valdisnnei escreveu:'... entretanto, no lado teísta, basta o conhecimento de Deus.
Está sendo contraditório, como pode haver tal conhecimento se alegou falta de "capacidade cognitiva para tal", a não ser que considere que "percepção direta" e "conhecimento" sejam a mesma coisa, o que é discutível.
Neguei a possibilidade de se chegar ao conhecimento dele por meio do questionamento puro, não por meio da observação. Agora, como todo conhecimento, sempre se trata em ultima instância de uma escolha de fé.
Acauan escreveu:Valdisnnei escreveu:Evidencias de Deus são hipoteticamente possíveis a um teísta (muitos afirmam que não acreditam em Deus, mas sim que "sabem" que ele existe), e isso mesmo sem o aval científico. Já que a escolha pelo método científico é antes de tudo uma escolha filosófica é, por tanto, a ciência, apenas um meio, mesmo que seja o meio preferível na aquisição do conhecimento, não é o único meio viável ou aceitável.
Parágrafo resumível em uma palavra: Fé.
Sim, a mesma fé na qual se baseia a escolha pelo método científico.
Acauan escreveu:Valdisnnei escreveu:Disso se resume que um teísta convicto pode ser um posicionamento coerente com o ceticismo e com a razão, mas um ateu convicto jamais poderia ser coerente com estas coisas... só que alguns em sua arrogância não observam tão simples lógica e chegam a conclusão oposta, a de que um teísta convicto é um posicionamento incoerente, enquanto esses mesmos são ateus convictos... irônico para dizer o mínimo...
Pois é..., humilde é quem escreve coisas como esta acima sobre gente que não conhece.
Atentar a lógica não é ser arrogante, por mais que sempre seja possível cair em erros de raciocínio, algumas coisas já podem ser bem questionadas e evidentes, em especial quando não estamos falando sobre pessoas especificas, mas sobre erros de raciocínio em geral.
Depois, eu não sou arrogante, apenas falo de forma pomposa como pessoas arrogantes, o que é diferente.
Desde que se assume: É possível existir Deus.
Se assume também que é possível que alguém tenha conhecimento dessa existência, sendo assim teísta e ao mesmo tempo cético. Um ateu não pode dizer o mesmo, se pretende afirmar a inexistência de Deus, isso ultrapassa a linha do ceticismo (apesar deu ter comido um pouco de bola ao chamar o teísta no trecho acima de convicto, não seria o termo correto).
Um ateu só pode se dizer cético enquanto admite Deus como uma possibilidade, por mais que na pratica alguns acabem por calcular as probabilidades dessa possibilidade, e a dar força na crença desse calculo, o que é a meu ver um erro de céticos que muitas vezes acabam por se aproximar mais do crente do que do posicionamento cético de fato.
Um nome metido como Walt Disney, no Brasil pode virar Valdisnei.
O motivo disso eu não sei, só sei que sou o NadaSei.