marta escreveu:Lindinho. Vamos colocar a realidade no guichê de embarque.
Em TODOS OS VOOS, TODOS, sem excessão, existe os passageiros que embarcam e aqueles que não embarcam por N motivos. Em TODOS os voos exite passageiros que embarcam no lugar do outro. No entanto, esses casos SÓ APRECEM quando o avião cai. Quando o avião chega ao seu destino, isso não é notícia.
Ouvi de uma otária que "ia embarcar nesse voo" que foi a mão de deus que a salvou. Se existe uma "mão de deus" para impidi-la de embarcar, porque deus não segurou a aeronave e não permitiu que 227 pessoas tivessem aquela morte pavorosa??
E.T, Não errei a conta não. O tal parente do Eduardo Paes, mereceu, Políticos e assessores merecem esse tipo de morte, principalmente se estão voando nas cotas da verba pública![]()
Sabe o que é, Dona Marta (Suplício?)
A questão da REALIDADE, ou seja, da compra da passagem, do táxi que chega na hora, no embarque, o acidente, etc e tal, é A REALIDADE. Ponto final. Até aí nada a dizer. E o Espiritismo não diz. As causas naturais são as naturais e nada temos a contestar.
A questão apenas vem na INTERPRETAÇÃO MORAL que queiramos dar a isso. Aqui já não é mais o universo cético/ateu. O de vocês acabou nas linhas iniciais acima.
O que interessa é qual interpretação os tementes a Deus querem dar à coisa para que ela lhes tenha algum sentido moral. Então temos aí o Deus que decide tudo na base do capricho, ou seja, tem lá a otária que ia embarcar e não embarcou e acha que foi Deus quem a escolheu para viver. Têm os outros tantos otários que foram escolhidos por Deus para morrer e sifu todos eles...
Essa é a interpretação moral dentro do Cristianismo, Judaísmo, Islamismo e outros ismos...
No Espiritismo a interpretação é outra: não temos um Deus que escolhe quem vai e quem fica apenas por um ato de capricho. Há sim os espíritos endividados com o seu passado e que, antes de encarnarem, escolheram essa forma de "pagamento" como algo que lhes trouxesse paz à sua consciência. E aí então na hora do tal embarque "por acaso" justamente eles entraram nessa para um resgate coletivo.
Não estou querendo saber se você gostou ou não. Para mim isso faz um sentido melhor do que a interpretação cristã do caso. Nós simplesmente tentamos interpretar esse sentido da realidade e não discutir que Deus deveria ter feito assim ou assado ou frito ou cozido. Somos como os pintores que, diante de um evento real, tentamos fazer uma pintura dele. Se ela é mais realista ou mais estilizada, não serão os fotógrafos que julgarão as pinturas e sim os fregueses que se interessarão por elas.
É isso.