Chamar patrão de FILHO DA PUTA não é motivo para demissão

[Apáte]

16/09/09 - 16h29 - Atualizado em 16/09/09 - 16h29

Justiça espanhola decide que insultar o chefe não é motivo para demissão
Trabalhador foi demitido por chamar o gerente de 'filho da puta'.
Para tribunal, expressão é de uso corrente e não serve de justificativa.

Do G1, em São Paulo, com agências

Ampliar Foto Foto: Editoria de Arte/G1

Decisão obriga a empresa a readmitir o trabalhador, que foi demitido por ter insultado o gerente. (Ilustração: Arte/G1)

O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC), na Espanha, decidiu que chamar o chefe de "filho da puta" não é motivo para demissão, já que a expressão é "de uso corrente", segundo reportagem do jornal espanhol "El Mundo".

De acordo com o periódico, a decisão do tribunal obriga a empresa a readmitir o trabalhador, que foi demitido por ter insultado o gerente. A companhia também terá que pagar uma indenização de 6.483 euros (cerca de R$ 17,2 mil).

Na sentença, os juízes do TSJC destacaram que devido à degradação social da linguagem certas expressões tornaram-se habitais, especialmente durante discussões. Por esse motivo, eles decidiram que a demissão foi desproporcional.

O código dos Trabalhadores na Espanha contempla os insultos como justificativas para demissão disciplinar, mas expressões como "filho da puta" não são suficientes para levar à demissão do funcionário, porque são "consideradas de uso corrente".

O incidente aconteceu em 14 de janeiro de 2008, quando o funcionário e o gerente da empresa discutiram de forma ríspida por causa de questões salariais. A sentença aconteceu em fevereiro deste ano, mas foi divulgada nesta quarta-feira pela imprensa.

FONTE: http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBiz ... ISSAO.html
G1-Planeta Bizarro

[Johnny]

Aviso aos navegantes: Não tentem isso neste fórum.

[Apáte]

Aviso aos navegantes: Não tentem isso neste fórum.

RACISMO!

[Botanico]

O inverso também é verdadeiro? Ou seja, se um patrão chamar o empregado de filho da puta e outros tantos impropérios, este não poderia entrar na justiça alegando assédio moral?

Mas acho que o patrão foi idiota. Se a justificativa dos juízes era aquela, então o patrão deveria agir assim:
_ Ah! Eu sou filho da puta? Pois de agora em diante, vou chamá-lo de Puto. Se a minha mãe dava, problema dela. Se você dá o culo para tudo mundo por aqui, problema seu.

[Apáte]

Acho que ele deveria chamar os juízes de filhos da puta (até pra descontar a raiva) e alegar que só perdeu a causa porque os tratou assim.

Muito Protágoras, né?

[Fernando Silva]

O empregado conseguiu provar que a mãe do patrão rodava bolsinha?
Se não, é calúnia.

[Ayyavazhi]

O empregado conseguiu provar que a mãe do patrão rodava bolsinha?
Se não, é calúnia.

Além da calúnia, existe uma clara relação de hierarquia entre um gerente e um empregado. O respeito deve ser mútuo ( e não tenho informação sobre o teor da discussão), mas, se funcionários se sentirem no direito de afrontar seus superiores, a base de qualquer organização, a hierarquia, estará ameaçada.

[Lúcifer]

O empregado conseguiu provar que a mãe do patrão rodava bolsinha?
Se não, é calúnia.

Além da calúnia, existe uma clara relação de hierarquia entre um gerente e um empregado. O respeito deve ser mútuo ( e não tenho informação sobre o teor da discussão), mas, se funcionários se sentirem no direito de afrontar seus superiores, a base de qualquer organização, a hierarquia, estará ameaçada.

Para se ter respeito, tem que se dar o respeito. Fazer por merecer.
Tive muitas "chefas" (só tive chefes mulheres) que mereciam o respeito e ainda eram uma fonte de inspiração. Enquanto outras, bem poucas pra falar a verdade, dava vontade de se dar um sumiço.
Por exemplo, as minhas atuais "chefas" até que se esforçam, vejo isso, mas nossos diretores são uns tremendos PUTOS, porque as mães deles não tem culpa de não tê-los abortados.

[Ayyavazhi]

O empregado conseguiu provar que a mãe do patrão rodava bolsinha?
Se não, é calúnia.

Além da calúnia, existe uma clara relação de hierarquia entre um gerente e um empregado. O respeito deve ser mútuo ( e não tenho informação sobre o teor da discussão), mas, se funcionários se sentirem no direito de afrontar seus superiores, a base de qualquer organização, a hierarquia, estará ameaçada.

Para se ter respeito, tem que se dar o respeito. Fazer por merecer.

Foi o que eu disse, o respeito tem que ser mútuo, e não sabemos o que levou o funcionário a chegar a esse ponto. Seja como for, a decisão da justiça espanhola não parece abordar o mérito da razão do funcionário ou falta de razão do gerente, ela se limita a considerar que a expressão “filho da puta” é corriqueira demais para constituir uma ofensa grave. Isso fere, e muito, o princípio hierárquico de qualquer organização.

Se a coisa vira moda e um funcionário resolve me chamar de filho da puta, pois sabe que não será demitido, eu encho ele de porrada e fica tudo resolvido.

Tive muitas "chefas" (só tive chefes mulheres) que mereciam o respeito e ainda eram uma fonte de inspiração.

Você é um homem iluminado.

[Lúcifer]

Se a coisa vira moda e um funcionário resolve me chamar de filho da puta, pois sabe que não será demitido, eu encho ele de porrada e fica tudo resolvido.[/color]

Se for uma repartição publica, antes de encher o cara na porrada, tem que se estar a um minimo de cem metros do local de serviço (preferencialmente), senão pode acarretar algum processo administrativo. Se não me engano, isso existe.

[Apáte]

O cara ainda descolou 17 contos.

Acho que agora vou viver disso.

Chamar meus patrões de filhos da puta, ser demitido e processá-los.

[Ayyavazhi]

O cara ainda descolou 17 contos.

Acho que agora vou viver disso.

Chamar meus patrões de filhos da puta, ser demitido e processá-los.

Pois é. Decisões como essa da Corte espanhola podem abrir um precedente perigoso.