A crise dos mesmismos...

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Apo
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Aranha escreveu:
- Esse cara é uma máquina de produzir textos !!!! :emoticon27:

- Tô fora, ele venceu, vou me batizar na Universal mais próxima... :emoticon8:

Abraços,



É encosto, é encosto!
Imagina este cara dando aula! :emoticon22:

Depois dizem que mulher é que "fala" pelos cotovelos.
O cara é uma metralhadora giratória.
Não tem mulher que aguente ficar 5 min se ele for assim na vida real. Putz.

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Take it easy!
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Marcos Paulo Blasques Bueno
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Marcos Paulo Blasques Bueno »

Oi Fernando! :emoticon36:
Sobre seguir a bíblia ou qualquer outro manual, bem, é aí que está também o meu problema com a religião. Eu respeito a bíblia como um livro histórico, escrito por diversas pessoas, uma coletânea de valores, crenças e idéias de algumas épocas. Ela pode ser forjada, pode conter informações reais, lendas (principalmente judaicas), etc. Mas não contesto o passado ou o suposto passado, seja no âmbito da religião ou da história, das humanidades, até que se prove o contrário, não através de argumentações multifacetária das possibilidades de refutação, mas de dados.
Dessa forma não sou um seguidor em absoluto da bíblia em seus VALORES de conduta, valorizo sim algumas passagens, devido todo um circunstancial que gira em torno delas, ou de fatos que amarrados me fazem dar sim credibilidade aos acontecimentos, principalmente dados comprovados por historiadores e arqueólogos.
Entretanto, quando lido com cristãos evangélicos, católicos, mórmons, presbiterianos, calvinistas e outros tantos, levo em consideração a seguinte questão para criticá-los: “Se eles afirmam seguir a bíblia na íntegra, então devem fazê-lo realmente na íntegra ou assumir o contrário!” caso contrário serão hipócritas! Prefiro afirmar que eu não sigo a bíblia na íntegra pois considero ela um livro importante sim, interessante, que contém algumas coisas válidas, mas não acredito que uma fé se baseie apenas num livrinho, que esse Deus se prenderia a valores bobos como os usos e costumes, os valores bíblicos acerca da sexualidade, etc, mas sim no seu dia-a-dia com o que seria sua relação com o Deus que vc crê. Mas vejo como uma relação de amizade, de companheirismo, familiar. Assim, o tal “amar a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo” seria a única base factível, uma vez que significaria o seguinte: termos um bom relacionamento social com as pessoas, fazendo para elas o que gostaríamos que fosse feito para nós mesmos. E termos uma “amizade” com Deus. O que passasse disso, seria religiosidade barata, fútil, supérflua, abjetável, manipuladora, rotuladora, etc. Nesse sentido, eu não seguiria inspirações divinas minhas, mas uma base simples, que é bíblica sim, mas também pertencente a maior parte das religiões. De maneira que essa leitura que faço da bíblia é crítica, como você comentou com absoluta propriedade!
Sobre o cristianismo, vale relacionar e citar aqui também os livros apócrifos (rejeitados pela igreja – o que considero ridículo, pois eu li diversos deles várias vezes e não vi nada de destoante com o que ela “acreditava” na época), o “Alcorão”, o “Livro de Mórmon”, entre outros. Eu também os verifico sempre, por considerá-los importantes historicamente, assim como a bíblia, procurando compreender suas falhas e pontos históricos comprovados.
Você me contestou através do seguinte: “Se você não tem algo de concreto a nos mostrar, então não são evidências objetivas.” – mas Fernando, eu comentei na mensagem que essas “evidências objetivas” precisam ser vivenciadas pelo indivíduo, por ele com o que seria esse “Deus”... O que eu poderia fazer? Dizer “Chupabalarraus!!! Êtabalamole!!! PegaPegaPegaPegaaaaavasouraeanda!!!”? kuaukaukakua :D Isso não provaria nada! Na verdade, nem se esse indivíduo visualizar e palpar evidências físicas poderá dizer com absoluta certeza que aquilo é Deus. Você tem razão nesse aspecto! Pois a gente pode dar um milhão de explicações para um fenômeno que consideraríamos sobrenatural. Pode ser uma ilusão coletiva, pode ser um estado desconhecido ainda da mente humana, ou coisas assim, até mesmo ser algum outro deus, como você citou! RS Poderia ser um bando de malucos reunidos, que acabam induzidos a terem as mesmas visões e “sensações” (percepções sensoriais táteis, visíveis, auditivas, etc), uns induzidos pelos outros, de alguma maneira ainda desconhecida, por alguma espécie de hormônio liberado no ar ou qualquer coisa desse tipo, algo parecido com o ferormônio, por exemplo. RS! Ainda sobre esse assunto, eu diria o seguinte, aceitamos ver a chuva, a viagem do homem a lua, a descoberta do átomo e todas essas outras coisas táteis, e aceitamos serem além de reais explicáveis, claro que ainda carregam mistérios mil, mas e da relação entre esses fatores vistos de forma mais costumeira e os fatores que supostamente seriam físicos, presenciados em religiões de todos os tipos? O que seria realmente espiritual e o que seria realmente científico? Algo seria sobrenatural? Tudo seria científico? Tudo seria espiritual? Tudo seria uma somatória dos dois??? Mmmm! Sabe que eu até que gosto dessa última teoria, mas existiriam muitas outras possíveis.
Não são novidades as aparições sobrenaturais em diversas crenças por aí, aparições de deuses, de forças sobrenaturais, milagres, curas, intervenções divinas e tantos outros. Porque eu acreditaria em Deus unicamente? O que me levaria a crer Nele? Se existem tantas manifestações físicas do que se chamaria sobrenatural em tantas outras religiões? Essa resposta é o complexo que aprendo e desenvolvo constantemente em meus estudos, em meu dia-a-dia.
Você comentou: “Inclusive pode descer um deus diferente do que você esperava. Ou uma deusa.” Por que não né?! :D Claro que, até o presente momento, ainda tenho convicção, praticamente plena, de que estaria tratando com o próprio Deus em questão. Mas não discarto o que você falou não! Você está certo! Isso mesmo! Sobre essas coisas acontecerem também em outras crenças! Tenho minhas fidúcias, em parte, por eu considerar que muitas religiões nomeiam seus deuses de maneira diferente, mas no fundo estaríamos falando de um mesmo Deus, por exemplo, Allah. Bem, ele é o mesmo Deus judeu! Israel e Ismael seriam irmãos que deram origem as duas grandes nações, dos israelitas e dos ismaelitas, dos israelitas sobraram praticamente os judeus (gerações de Judá, pertencente a Israel) e os ismaelitas, tornaram-se os muçulmanos. Entretanto, todos esses adoravam o mesmo Deus, que ao que tudo indica apenas trocou de nome! Nesse sentido, eu os teria (os muçulmanos) como “irmãos praticamente diretos na fé” (ainda que sigam seus valores particulares, isso não importaria). Apesar disso, eles enfatizam alguns profetas em especial em detrimento de Jesus Cristo que, para alguns deles, seria um profeta menor. Para os cristãos, Jesus Cristo seria literalmente Filho de Deus, eu, por exemplo, não menosprezo os profetas de Alá! RS O que faz com que muitos cristãos entre os ignorantes fiquem atônitos comigo, querendo “expulsar o capetinha” de mim! Kaukuakuauka “Sai chifrudinhho dessa alma que não lhe pertence!!!” (risos irônicos) Estive, por exemplo, nas comemorações locais e religiosas de “aniversário” de profetas como Mohammad, Sallallaho Aleihi Wassalam e alguns outros, em rituais sufistas e coisas assim... Os “pastores” que conheço e dois padres amigos meus ficaram loucos comigo, mas não puderam me contestar pois eu lhes falo abertamente que vou a todo o tipo de religião para conhecer. Inclusive a rituais druidas e religiões bem dispares do cristianismo (o que leva essas autoridades cristãs a ficarem realmente nervosas, danem-se, eu vou e pronto! Como poderia me auto denominar cristão se eu simplesmente agir preconceituosamente com os demais, ignorando-os e dizendo estarem errados?! Isso seria uma baita ignorância! Além de charlatanice! Para me afirmar cristão, devo sim compreender o mundo a minha volta, do contrário eu seria mais um indivíduo manipulado na opinião, assim sou cristão a partir das conclusões que tiro de minhas vivências e estudos do mundo a minha volta, e não apenas por entrar numa igrejinha de bairro e dizer Aleluuuuuuia! Balabalabalabalabala! risos).
Toquei uma vez num templo diferente que ficava perto do metrô Ana Rosa, queria me lembrar o nome da religião... Era interessante, tinha uma chapa de ouro que era adorada pelos fiéis locais, pendurada na parede. Ao lado, tinha a foto de um japonês fundador da religião com quem eles conversavam e agradeciam. Veneravam a arte e formas de expressão humana. Ali haviam cristãos, espíritas, budistas, judeus, muçulmanos e outros tipos diferenciados... Toquei piano lá para o culto ou ritual deles. Foi uma experiência interessante ver todas aquelas pessoas tão diferentes lá. Obs. Mas eu não adoro bolas de ouro não ta?! Risos Respeitei bastante eles por sua crença e seriedade, mas não “curto” muito a idéia de ter a Deus, que estaria tão presente e, ao mesmo tempo, recorrer a um círculo de ouro, que não responderia muita coisa numa conversa. RS

Quando comentei que as manifestações supostas de coisas espirituais não serem “filmáveis”, “graváveis” ou “transportáveis” você disse “Portanto, não são objetivas”. Bem, talvez por isso sejam compreensíveis apenas através do terceiro campo que citei, a fé. Afinal, são visíveis, mas eu pelo menos nunca vi conseguirem gravar algo do tipo. A única coisa que já vi ser gravado foi o crescimento de uma perna, de um braço aqui ou ali, de alguém desmembrado em uma cadeira de rodas ter os membros devolvidos e sair andando e coisas desse tipo. Mas até essas manifestações físicas serão passivas de se analisar através dos olhos da razão como outros fenômenos que não estejam relacionados com a pessoa de Deus. Várias explicações serão possíveis. Aí esbarraríamos em sua excelente colocação “Óbvio. Deus, se existir, está fora do alcance da ciência. A ciência não se ocupa dele.”, entretanto, acredito na possibilidade de convivência e inter-relação entre os três campos: o da razão, da emoção e o da fé. Mesmo que isso parecesse um grande fuá de contradição! risos

Essa frase: "Não sei o que era aquilo, portanto só pode ter sido Deus" ? soa como um clichê usado para classificar o que acontece com alguém quando acaba crendo em Deus ou em alguma coisa qualquer que fosse sobrenatural. Ela não dá margem para qualquer discussão sobre a possibilidade da existência de algo além do natural. Mas e se o natural não fosse natural? E se tudo: ciência, divinos, tecnologias, blábláblás, fizesse parte de um grande complexo espiritual. Nada seria “natural”, esse seria um termo empregado por nós para classificarmos aquilo que podemos captar e assimilar no mundo. Aquilo que não captávamos e passamos a captar e explicar, passa a fazer parte desse natural. Desse emaranhado do explicável. O inexplicável continua “sem existir”, apesar de estar lá.
Sobre o químico que sequer quis ficar com o pauzinho, bem... se ele não encontrasse nada, ao menos haveria uma chance de surgir uma nova questão! Se não havia nada no pauzinho dele, por que ele estava aceso? (isso é tão ambíguo né?! rs). Mas eu não me interessava que ele cresse em Deus por aquilo, mas que considerasse buscar alguma solução para as “chamas no pau”, algo que não demonstrasse tanto desdém. Afinal, se alguém me mostrasse uma laranja voadora, um tênis que parecesse vivo, uma faca que enverga com a força da mente e coisas assim, eu buscaria, como investigador sensível a curiosidade, compreender o fenômeno e não ignorá-lo para suprir uma mera conveniência da minha descrença conformista anterior ao fator que causaria mudanças de opinião e da compreensão de mundo.
Quando você diz “Espero que não se ofenda se eu não acreditar.”, fique tanqüilo! Não me ofendo não! :D Afinal, se você é ateu, tem o pleno direito de não acreditar! Até porque eu concordo com você nessa descrença! Eu não acreditaria! Pois são apenas palavras de alguém num fórum on-line! Não são as evidências! Você tem razão! Plena razão! Para “acreditar”, ou melhor, “comprovar” um fato, deve-se vivenciá-lo e compreendê-lo em suas minúcias e complexidades antes desconhecidas. Pois nem se você fosse um dia numa tal vigília e visse tudo isso, estaria obrigado a relacioná-lo a Deus! Teria que se debruçar sobre todos os fatores que considerasse necessários, sobre todos os que pudesse refletir, para depois concluir se aquilo seria ou não uma manifestação desse tal sobrenatural e, em seguida, algo relacionado a algum deus e, só muito depois, com o que seria “Deus”. Você está certo em questionar a veracidade das coisas! No meu caso, foi isso que me levou para o universo da razão e da arte e, em seguida, me levou ao tal “cristianismo”... Por mais paradoxal que isso soe.

Você comentou “Se houver algum deus (não necessariamente o do livro velho) e ele tiver alguma coisa a me dizer, virá me dizer pessoalmente. Foi assim que meus pais fizeram comigo e eles eram apenas humanos limitados. Não acredito em deuses que se divertem jogando pistas falsas e enigmas para nos confundir” – mas Fernando, considere a possibilidade de esse “deus” ou “Deus” estar louco para falar pessoalmente com você, mas não existiria a chance de haver algum tipo de barreira ou impedimento para essa comunicação ainda? Pois as coisas poderiam ser simples como você disse! Um tal de “céu” podia se abrir de repente e quase que “baixar” ali o tal deus falando! risos Isso seria ótimo! Não haveria nesse caso nenhum impedimento. Mas e se houvesse uma sofisticada “batalha” para que essa comunicação fosse estabelecida? E se houvesse algo que nos separasse totalmente da comunicação? Para os cristãos essas espécies de barreiras existem e são até que bem explicáveis. Quando o indivíduo vai vencendo as tais barreiras, passa a viver o tal sobrenatural, consegue enfim conversar com Deus de fato. Ouvir literalmente o que seria a “Sua” voz em ocasiões específicas. É como se esse Deus fosse um amigo desesperado, que respeita certas leis de invasão de nossa privacidade e de outras questões que envolvem as tais barreiras. Ele não se manifestaria assim por cabeludas razões de proteção a nossa pessoa. Mas tudo estaria amarrado, ligado, conectado, não há falhas nesse sistema, haveria mistérios impossíveis ou difíceis ainda de se explicar pela razão, mas não disparates. Vários intelectuais excelentes, infelizmente ainda muito ignorantes sobre questões minuciosas sobre o cristianismo, atacam a crença de diversas maneiras, mas devido seu desconhecimento das coisas realmente complexas sobre ele, não percebem questionar apenas superficialmente as questões. Sinceramente, eu queria muito que mais intelectuais ateus das humanidades, entre os grandes filósofos de nossos dias, se dedicassem a compreender certas minúcias apregoadas pelo cristianismo, pois eu sei que eles iriam muito mais longe que nós cristãos na compreensão de muitas coisas! Eles nos ajudariam em muitos aspectos em suas abordagens! Esses intelectuais possuem vivência muito mais distanciada da pessoalidade! Podem abordar um fenômeno sem se envolver tanto pessoalmente com ele como nós. Precisamos muito desses cérebros pensantes como que mastigando certos sólidos que não podemos! Pois nós estamos longe de conseguirmos realizar a abordagens mais profundas ainda do que as que temos quase que em oculto, por não serem assimiladas pelas massas facilmente, por serem complexas para elas. Assim, nem pastores, nem bispos, nem padres, etc, conseguem ir muito longe nas minuciosidades! Por sua ignorância e incapacidade de raciocinar questões de forma mais abrangente e afastada de suas ideologias particulares. Uma verdadeira infelicidade! Vejo que nem a própria teologia consegue ainda se ocupar dessas questões, por não possuir ainda caráter universal.
O caso do bebê muçulmano, se for verdadeiro, realmente legítimo, é ótimo!!! :D Pois gerará confusão na cabeça de muitos cristãos!!! Eu quero muito que isso aconteça! A confusão pela contradição entre as crenças! A efervescência das opiniões! :D Um breve desabafo religioso: Enfim, talvez alguém gritasse bem alto que estaríamos falando do mesmo “Deus”! RS :D


Obs.: Aranha! "Cruz Credo!" risos Já se converteu?!!! risos Ahhhhh! E ainda vai pra uma Universal é?! hihihihiiii Não se esqueça de preparar um dízimo bem gordo pra poder ser aceito lá na igreja do pombinho... kuaukaukaukakua :emoticon12: Amigo, vá preparado também para agüentar os cabeça de amendoim que vai encontrar por lá! hehehe Tem muuuuitos! Bom, em todas as porcarias de igrejas tem! Tá cheio!

Grande abraço pra vocês Fernando, Aranha, APO, Lúcifer e cia:emoticon4:
Grande abraço a todos, :emoticon10:
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Marcos Paulo Blasques Bueno
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Marcos Paulo Blasques Bueno
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Marcos Paulo Blasques Bueno »

Hehehe! Pior que é APO! :emoticon12: Nem mulher tagarela agüenta ficar perto!!! rs Mas até que me dou bem com as fofoqueiras! :emoticon47: Eu sou um bom ouvinte também das dores delas... :emoticon35: Já percebo até quando estão no dia 15 de cada mulher! risos Aí, ficam atrás de mim pra me contar os "fuxicos" delas... Cada coisa que eu escuto das "moçoilas" por aí cara! heheheheeee :emoticon43: "Porr_!" (pois crentes não usam palavras de baixo-calão! risos irônicos São torpes! ukaukaukauka :emoticon22: ) Retomando: "P_rra!" A breja vai sair? Ou todo mundo aqui é de cidade diferente? :emoticon32: Grande beijaaaaço Apo!!! :emoticon36: kuakuaukakuakuku
Obs.: Reparem que estou me desinibindo, libertando dos formalismos exacerbados... aos poucos. Sou tímido! :emoticon25: (mais risos irônicos! :emoticon33: )
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Marcos Paulo Blasques Bueno
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Marcos Paulo Blasques Bueno escreveu:Hehehe! Pior que é APO! :emoticon12: Nem mulher tagarela agüenta ficar perto!!! rs Mas até que me dou bem com as fofoqueiras! :emoticon47: Eu sou um bom ouvinte também das dores delas... :emoticon35: Já percebo até quando estão no dia 15 de cada mulher! risos Aí, ficam atrás de mim pra me contar os "fuxicos" delas... Cada coisa que eu escuto das "moçoilas" por aí cara! heheheheeee :emoticon43: "Porr_!" (pois crentes não usam palavras de baixo-calão! risos irônicos São torpes! ukaukaukauka :emoticon22: ) Retomando: "P_rra!" A breja vai sair? Ou todo mundo aqui é de cidade diferente? :emoticon32: Grande beijaaaaço Apo!!! :emoticon36: kuakuaukakuakuku
Obs.: Reparem que estou me desinibindo, libertando dos formalismos exacerbados... aos poucos. Sou tímido! :emoticon25: (mais risos irônicos! :emoticon33: )



Valha-me Deus!

Mas diga, caro professor: em termos de mesmice musical, o mestre curte o quê?
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salgueiro
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por salgueiro »

Marcos escreveu:Opa Salgueiro! Valeu pelas boas vindas! RV? Eu? tsssss :D kuakuauka Longe de mim! Se eu pudesse botava todas as “carteirinhas” de pastores, anciões, padres, bispos, apóstolos, sacerdotes e outros tantos numa grande fogueira, eu levaria também uma caixa cheia de queijo no espeto para aproveitar e fazer um sarau, recitaria poesias eróticas (ui!), líricas, concretas, épicas, complexas, ..., ao som dos estalos do grande fogaréu.


A que vc associou RV ? São as iniciais do fórum, Religião é Veneno. Outros chamam de ReV.

Agora uma dica, para aprender a quotar é só clicar em

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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Ele associou a Reverendo.
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Breja? :emoticon26:
Se todo mundo aqui é de cidade diferente? :emoticon26:
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salgueiro
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por salgueiro »

Apo escreveu:Ele associou a Reverendo.


:emoticon22:

Essa nem me passou pela cabeça.

Ô Marcos !! Não sou cricri assim não.
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Marcos Paulo Blasques Bueno
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Marcos Paulo Blasques Bueno »

Fala Ms. Apo! Você sim que é um cara dos bons! Daqueles que não digerem uma vez só!!! Você é um ser humano com o estômago de um ruminante! De uma verdadeira vaca! :emoticon45: Pots, cara! Suas contestações são apetitosas! Picos culminantes de uma obra sonata!!! risos :emoticon32:

Das "curtições musicais", primeiramente eu deveria citar uma breve posição minha, particular e acredito bastante ideológica, mas que visaria uma libertação das ideologias. Outro e mais outro paradoxo! tssss Digo um "ideal de libertação dos preconceitos", o que se torna uma ideologia também e denota antagonismos, mas funciona! rs Assim, eu me tornaria bastante eclético sobre o gosto musical. A frase marcante que utilizo sobre essa ideologia é a seguinte: "Curtir é para vinho e queijo!" rs Musicalmente, eu consideraria mais apropriado abordarmos questões estéticas a partir de particularidades relacionadas ao desempenho do objeto sonoro no espaço em que ele se aplica. Assim, uma pecinha aparentemente pouco complexa poderá ser complexa sim! Se ela for funcional no contexto em que estiver inserida, ela possuirá em sua simplicidade, complexos que poderemos classificar e estudar. Isso se aplicaria a todo repertório musical e sonoro, a compreensão da função que uma música ou som exerce.

Apesar de tudo isso, de todo esse blablablá que resumi mal pra caramba aí pra cima, a produção hodierna, para alguns conhecida por exemplo como maximalista e/ou pós-moderna, muito me atrai a escuta.

De maneira que as obras que exigem um grau menor de inteligibilidade me causam certa repúdia após alguns minutos de escuta. Afinal, a escuta é um exercício de apreciação de um "belo" sim, mas também será um exercício de assimilação de forma, conteúdo, complexos, estruturas especiais, construções quase arquitetônicas.

Flo Menezes, em 'Estética da Música Contemporânea', diz resumidamente que a boa obra musical é interessante (complexa) e bela (bonita), para ele, se uma obra for bela e não possuir estruturas bem trabalhadas - mentalmente exigentes, essa obra estará fadada a ser um nada artístico. Um emaranhado de emoção sem sentido intelectual, apenas de satisfação dos instintos e emoções humanas (nesse caso, melhor que ouvir música seria transar muito, ir pra uma surubona e se divertir com muito sexo). Porém, se tivermos uma obra complexa que não é assimilada como bela pelas massas, teremos ainda assim uma obra! Pois o belo estará presente, nas conformidades das estruturas, na técnica empregada! Na genialidade composicional que gera a formação ou o crescimento daquele que a escuta. Se uma obra mescla esses dois elementos, ela será artisticamente completa!

Particularmente, eu sou partidário dessa opinião do ilustre compositor maximalista Florivaldo Menezes. :emoticon43:

Mas nada me impede de ouvir as chamadas "músicas ruins", comendo churrasco com os amigos, no carro de papo pro ar, ou no meio de uma dança de roda, uma festa e qualquer outro ritual cultural desse tipo. Mas eu me divirto por pouco tempo, somente o suficiente para assimilar as estruturas mínimas do material sonoro. Depois disso preciso abstrair minha escuta para não me irritar com o que escuto.

Música evangélica por exemplo é um PEID_! Pior que uma BOST_ nesse sentido! Pois a b_sta a gente vê e diz: "Veja! Ali está uma Bela Merd_!", mas um pe_do, quando acontece, faz um ruido logo percebido por nossos sentidos aguçados: "PUM!" :emoticon38: E aí saímos correndo de perto dele! Pois fede! :emoticon17: E ainda vai entrar em nós! Arght! RISOS :D Flo também diria algo bastante semelhante! risos :emoticon47:

Abração APO!!! Perdão pela correria na escrita!


Opa Salgueiro! :emoticon12: Falando em "cricri", lembrei que preciso tratar uns sonzinhos de grilo e de rio para uns trablhos por aqui! rs Associei propositalmente a reverendo, para poder tirar um sarro pela ambigüidade das abreviações comumente usadas de "Rev e RV" poxa! risos :D Captaste? :emoticon4:

"Inté"! :emoticon33:
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Marcos Paulo Blasques Bueno
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Marcos Paulo Blasques Bueno escreveu:Fala Ms. Apo! Você sim que é um cara dos bons! Daqueles que não digerem uma vez só!!! Você é um ser humano com o estômago de um ruminante! De uma verdadeira vaca! :emoticon45: Pots, cara! Suas contestações são apetitosas! Picos culminantes de uma obra sonata!!! risos :emoticon32:


:emoticon26:

Das "curtições musicais", primeiramente eu deveria citar uma breve posição minha, particular e acredito bastante ideológica, mas que visaria uma libertação das ideologias. Outro e mais outro paradoxo! tssss Digo um "ideal de libertação dos preconceitos", o que se torna uma ideologia também e denota antagonismos, mas funciona! rs Assim, eu me tornaria bastante eclético sobre o gosto musical. A frase marcante que utilizo sobre essa ideologia é a seguinte: "Curtir é para vinho e queijo!" rs Musicalmente, eu consideraria mais apropriado abordarmos questões estéticas a partir de particularidades relacionadas ao desempenho do objeto sonoro no espaço em que ele se aplica. Assim, uma pecinha aparentemente pouco complexa poderá ser complexa sim! Se ela for funcional no contexto em que estiver inserida, ela possuirá em sua simplicidade, complexos que poderemos classificar e estudar. Isso se aplicaria a todo repertório musical e sonoro, a compreensão da função que uma música ou som exerce.

Apesar de tudo isso, de todo esse blablablá que resumi mal pra caramba aí pra cima, a produção hodierna, para alguns conhecida por exemplo como maximalista e/ou pós-moderna, muito me atrai a escuta.

De maneira que as obras que exigem um grau menor de inteligibilidade me causam certa repúdia após alguns minutos de escuta. Afinal, a escuta é um exercício de apreciação de um "belo" sim, mas também será um exercício de assimilação de forma, conteúdo, complexos, estruturas especiais, construções quase arquitetônicas.

Flo Menezes, em 'Estética da Música Contemporânea', diz resumidamente que a boa obra musical é interessante (complexa) e bela (bonita), para ele, se uma obra for bela e não possuir estruturas bem trabalhadas - mentalmente exigentes, essa obra estará fadada a ser um nada artístico. Um emaranhado de emoção sem sentido intelectual, apenas de satisfação dos instintos e emoções humanas (nesse caso, melhor que ouvir música seria transar muito, ir pra uma surubona e se divertir com muito sexo). Porém, se tivermos uma obra complexa que não é assimilada como bela pelas massas, teremos ainda assim uma obra! Pois o belo estará presente, nas conformidades das estruturas, na técnica empregada! Na genialidade composicional que gera a formação ou o crescimento daquele que a escuta. Se uma obra mescla esses dois elementos, ela será artisticamente completa!

Particularmente, eu sou partidário dessa opinião do ilustre compositor maximalista Florivaldo Menezes. :emoticon43:

Mas nada me impede de ouvir as chamadas "músicas ruins", comendo churrasco com os amigos, no carro de papo pro ar, ou no meio de uma dança de roda, uma festa e qualquer outro ritual cultural desse tipo. Mas eu me divirto por pouco tempo, somente o suficiente para assimilar as estruturas mínimas do material sonoro. Depois disso preciso abstrair minha escuta para não me irritar com o que escuto.

Música evangélica por exemplo é um PEID_! Pior que uma BOST_ nesse sentido! Pois a b_sta a gente vê e diz: "Veja! Ali está uma Bela Merd_!", mas um pe_do, quando acontece, faz um ruido logo percebido por nossos sentidos aguçados: "PUM!" :emoticon38: E aí saímos correndo de perto dele! Pois fede! :emoticon17: E ainda vai entrar em nós! Arght! RISOS :D Flo também diria algo bastante semelhante! risos :emoticon47:

Abração APO!!! Perdão pela correria na escrita!


Hum, sei.
Obrigada pel resposta assaz pruriginosa aos recônditos da parte anterior de minhas orelhas. :emoticon33:
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Fernando Silva
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Fernando Silva »

Marcos Paulo Blasques Bueno escreveu:O que seria realmente espiritual e o que seria realmente científico? Algo seria sobrenatural? Tudo seria científico? Tudo seria espiritual? Tudo seria uma somatória dos dois???

Científico é aquilo que se enquadra no método científico. Pode ser reproduzido, permite se elaborar uma hipótese e, mais tarde, uma teoria que explica todos os fatos conhecidos. Produz previsões que se confirmam.

O que não se enquadra nestes critérios, é ignorado pela ciência.
Marcos Paulo Blasques Bueno escreveu:Tenho minhas fidúcias, em parte, por eu considerar que muitas religiões nomeiam seus deuses de maneira diferente, mas no fundo estaríamos falando de um mesmo Deus

Deuses que dizem coisas diferentes e até contraditórias não são o mesmo deus.
Marcos Paulo Blasques Bueno escreveu:A única coisa que já vi ser gravado foi o crescimento de uma perna, de um braço aqui ou ali, de alguém desmembrado em uma cadeira de rodas ter os membros devolvidos e sair andando e coisas desse tipo.

Mais uma vez, não acredito. Conheço os vídeos fajutos em que o charlatão encolhe o braço e depois vai esticando aos poucos, enquanto o "pastor" fala sem parar como um camelô na rua.
Ou o cara que é "curado" um monte de vezes.
Gostaria de ver referências não religiosas a membros amputados que tornaram a nascer.
Marcos Paulo Blasques Bueno escreveu:mas Fernando, considere a possibilidade de esse “deus” ou “Deus” estar louco para falar pessoalmente com você, mas não existiria a chance de haver algum tipo de barreira ou impedimento para essa comunicação ainda?

Se há alguma barreira que bloqueia esse "deus", então ele não é Deus.
E já fui cristão por mais de 40 anos e Deus nunca me respondeu.
Quando eu digo isto, tem sempre um crentelho para dizer "Ah, mas você não foi sincero, não teve fé de verdade".

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Fernando Silva
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Fernando Silva »

Apo escreveu:Hum, sei.
Obrigada pel resposta assaz pruriginosa aos recônditos da parte anterior de minhas orelhas. :emoticon33:

O Marcos realmente não consegue dar uma resposta concisa...
Aliás, continuamos sem saber do que ele gosta.

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salgueiro
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por salgueiro »

Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:Hum, sei.
Obrigada pel resposta assaz pruriginosa aos recônditos da parte anterior de minhas orelhas. :emoticon33:

O Marcos realmente não consegue dar uma resposta concisa...
Aliás, continuamos sem saber do que ele gosta.


Disso
Na genialidade composicional que gera a formação ou o crescimento daquele que a escuta. Se uma obra mescla esses dois elementos, ela será artisticamente completa!


:emoticon1:
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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Apo
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:Hum, sei.
Obrigada pel resposta assaz pruriginosa aos recônditos da parte anterior de minhas orelhas. :emoticon33:

O Marcos realmente não consegue dar uma resposta concisa...
Aliás, continuamos sem saber do que ele gosta.


Não gosta de nada. Ele é um robô.
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salgueiro
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por salgueiro »

Ah não !!

O menino é só hiperativo.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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Apo
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

salgueiro escreveu:Ah não !!

O menino é só hiperativo.


É.
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Ayyavazhi
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Ayyavazhi »

Apo escreveu:
Valha-me Deus!


Apo,

Você é uma figura!

Algumas vezes você perturba o juízo de qualquer um. Em outras, me mata de rir. Tô me divertindo com as respostas quilométricas do Marcos, mas essa foi a melhor.

Beijos, figurinha...


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Ayyavazhi
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Ayyavazhi »

Marcos,

A Apo é mulher, a Salgueiro é mulher, já vou logo avisando que sou HOMEM. Não se deixe enganar por nicks.

E seja bem vindo ao RV. Escreva mais. Não seja acanhado.

Um abraço.


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Ayyavazhi
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Ayyavazhi »

Fernando Silva escreveu:Deuses que dizem coisas diferentes e até contraditórias não são o mesmo deus.


Deus não diz coisas diferentes.

Os homens se arvoram no direito de falar por Ele. Existem muitos nomes, muitas formas, muitas características. Existem muitas “verdades”. As criações e devaneios humanos não tem o poder de alterar a realidade.


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Apo
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Ayyavazhi escreveu:
Apo escreveu:
Valha-me Deus!


Apo,

Você é uma figura!

Algumas vezes você perturba o juízo de qualquer um. Em outras, me mata de rir. Tô me divertindo com as respostas quilométricas do Marcos, mas essa foi a melhor.

Beijos, figurinha...



:emoticon19:
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Apo
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Apo »

Ayyavazhi escreveu:Marcos,

Escreva mais. Não seja acanhado.

Um abraço.



Te torço o pescoço!!! :emoticon22:
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Ayyavazhi
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Ayyavazhi »

Apo escreveu:
Ayyavazhi escreveu:Marcos,

Escreva mais. Não seja acanhado.

Um abraço.



Te torço o pescoço!!! :emoticon22:


O rapaz precisa de espaço para se expressar, Apo. Veja:

Perdão pela correria ao lhe escrever e por meus errinhos de português!

Perdoem-me por favor pela correria na escrita

resumi mal pra caramba aí pra cima

Perdão pela correria na escrita!

Reparem que estou me desinibindo, libertando dos formalismos exacerbados... aos poucos. Sou tímido!


Tenha fé, Apo, o Marcos está só esquentando. Quando passar a inibição e ele estiver com tempo sobrando, ai sim, finalmente receberemos respostas mais completas e mais elaboradas.

Aguardemos.


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Zato-one
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Zato-one »

:emoticon30:

Ayyava, ele tá sendo modesto. :emoticon32:

Caraca, tou tentando acompanhar o tópico desde de manhã, e continuei mesmo pelo celular, no meio da aula de Civil, e não consigo acompanhar...

Dá um sono... :emoticon37:

Aranha, não se acanhe, embora monosilábico em comparação ao Marcos, suas palavras valem por mil. :emoticon47:
Faltou a sua famosa resposta... :emoticon12:
"As religiões proliferam com o sofrimento de nosso povo."

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Márcio
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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Márcio »

Ayyavazhi escreveu:
Fernando Silva escreveu:Deuses que dizem coisas diferentes e até contraditórias não são o mesmo deus.


Deus não diz coisas diferentes.

Os homens se arvoram no direito de falar por Ele. Existem muitos nomes, muitas formas, muitas características. Existem muitas “verdades”. As criações e devaneios humanos não tem o poder de alterar a realidade.



Como você sabe que deus não diz coisas diferentes? Já conversou com ele pessoalmente? Se sim, como saberemos se isso não é apenas uma criação e devaneio seu?

Tudo se resolveria se simplesmente deus falasse por si mesmo à todos os povos.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.

'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)

Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!

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Re: A crise dos mesmismos...

Mensagem por Ayyavazhi »

Márcio escreveu:Como você sabe que deus não diz coisas diferentes? Já conversou com ele pessoalmente?


Parece muito fácil responder essas perguntas. Mas é só aparência. Durante muito tempo eu alimentei ilusões quanto ao poder da argumentação. Hoje, sei que a eloquência do orador é a parte menos importante. O que importa mesmo é a disponibilidade de quem está ouvindo. Esses pastores malucos que arrebanham milhões de fiéis não são especiais, eles apenas sabem onde devem jogar a rede.

Pela compreensão que eu tenho hoje dessa complexa interação humana, sou alguém bem mais reservado. Neste fórum, por exemplo, existem limites que eu não ultrapasso. Poderia te explicar o porquê e esta resposta ficaria mais longa do que já está. Para resumir tudo e poupá-lo de uma conversa cansativa, peço-lhe humildemente que me perdoe, mas eu não entro na esfera das experiências pessoais.


Se sim, como saberemos se isso não é apenas uma criação e devaneio seu?


Bem, eu poderia te dizer que sou uma pessoa normal. Não tenho qualquer problema de ordem mental ou psíquica, não uso e jamais usei qualquer tipo de alucinógeno, estou em pleno domínio de minhas faculdades mentais, o que me permite, com razoável conforto, distinguir uma ilusão de uma realidade. Porém, considerando-se que essas palavras são testemunhos pessoais, não submetidas ao rigor do exame científico, elas passam automaticamente à categoria de evidência-anetoda. Esse, aliás, é um de meus motivos, longe de ser o único.

Assim sendo, resta-me aceitar que aquilo que eu defendo seja considerado uma criação de minha mente fértil ou um simples devaneio. Minha querida Apo é a maior defensora dessa teoria. Você tem o direito de pensar assim, Márcio, e eu estou aprendendo a respeitar os seus motivos.


Tudo se resolveria se simplesmente deus falasse por si mesmo à todos os povos.


No futebol, diz-se que o Brasil possui mais de 190 milhões de técnicos. Cada habitante, um técnico. Algo simples de se entender. Todo mundo tem uma solução mágica para os problemas dos outros. “Se fosse eu...” já ouviu isso alguma vez? Melhor, já falou isso alguma vez?

O engraçado é que os nossos problemas são diferentes daqueles que resolveríamos num piscar de olhos. Os nossos são mais sérios, mais difíceis de resolver. Só é simples quando não temos que, efetivamente, lidar com o abacaxi. Não estou dizendo que esse “gerenciamento” é algo difícil para Deus. Minha intenção, aqui, é conduzi-lo em direção ao meu raciocínio.

Você expressou um pensamento lógico, pois a mente é estruturada em lógica e razão. Qualquer coisa que se afaste dessa estrutura racional é imediatamente recusada, repelida. Nos meus primeiros anos aqui no RV eu tentei abordar esse tema em diversos momentos (talvez você não tenha acompanhado). Defendi a idéia de que a lógica humana, talvez e apenas talvez, não seja uma ferramenta absoluta, que possa medir tudo o que existe, todo o universo. Talvez e apenas talvez, a Existência possa conter elementos que seriam completamente ilógicos e irracionais para nós, humanos, e nem por isso irreais. Poderia colocar de uma outra forma: se algo nos parece absurdo, não significa que seja absurdo. A solução que você oferece faz muito sentido. Mas faz sentido porquanto existam mentes que possam percebê-la e validá-la. Nada precisa fazer sentido para ser real, somos nós que precisamos disso.

Ele tem “motivos” para agir assim? Considere que talvez, e apenas talvez!, sim.

Editado pela última vez por Ayyavazhi em 28 Out 2009, 11:43, em um total de 1 vez.

Trancado