Aluna em SP é ofendida por colegas por usar minissaia

[Anna]

As vezes tenho a sensação de que estamos meio perdidos no meio do processo. Mas acredito que vamos chegar ao ponto de equilibrio, espero...

[Apáte]

01/11/2009 - 12:00

Não recebi proteção nem segurança, diz aluna xingada
Outra estudante também se diz vítima de agressão na mesma universidade, em abril.



As imagens são de um protesto de universitários de São Bernardo do Campo, na grande São Paulo.

As cenas, do dia 2 de abril deste ano, estão na internet. Na rua em frente à faculdade, a estudante que dirigia este carro tenta ir embora.

Na tentativa de se livrar dos cones jogados pelos manifestantes, a motorista para e dá marcha ré.

Começa a violência. A estudante do primeiro ano de educação física é agredida.

O Fantástico localizou a vítima, no litoral paulista. Ela conta que teve hematomas e ferimentos perto do olho.

Diz que não participou da manifestação porque tinha que cuidar da filha doente.

Agora, os vídeos são recentes, do dia 22 de outubro.

Dentro da mesma universidade particular, uma aluna do primeiro ano de turismo é xingada e humilhada.

Geysi arruda, de 20 anos, usa este vestido cor de rosa. Para a multidão de estudantes, a roupa era curta demais.

Repórter: Como é que você vê isso? É meio parecido com o que você sofreu?

- Muito parecido. a falta de amizade com a outra pessoa porque todos estão ali pra poder estudar, pra poder aprender.

A equipe de reportagem do Fantástico foi a única a ter autorização pra entrar na universidade, que tem 12 mil alunos.

O tumulto envolvendo Geysi arruda começou quando ela subiu esta rampa.

Ao entrar na sala de aula, a confusão diminuiu... Mas, por pouco tempo.

Quando a jovem foi ao banheiro, os estudantes voltaram a agir com hostilidade.

No meio do tumulto, Geysi deixou o banheiro cercada pelos alunos e voltou aqui pra sala de aula, acompanhada de um professor e de um coordenador da universidade. os dois deram a ela seus jalecos. a moça vestiu e em seguida foi escoltada por policiais militares até sua casa, em diadema.

Geysi - que diz não ter namorado - trabalha há quase dois anos neste mercadinho, perto da casa dela, a cerca de 10 quilômetros da faculdade.

“Eu não recebi a proteção nem segurança necessária de uma aluna da faculdade. pelo contrario. Eu preciso que alguém se responsabilize por isso,” diz Geysi.

Glorinha kalil, a consultora de moda do Fantástico, fez questão de comentar o assunto.

“Quando a gente põe uma roupa errada, a roupa que não combinou com o lugar que a gente foi, a gente acaba sendo lida de uma maneira que não era a que a gente gostaria. Foi o que aconteceu aqui. Olha, nada, mas nada mesmo, justifica a agressão que essa moça sofreu,” diz Glorinha.

Esse alunos podem ser expulsos da faculdade?

“No momento, eu não estou enxergando esse nível ou essa proporção. O que a comissão de sindicância está apurando até agora é que o incidente foi extremamente localizado,” conta o Vice-reitor da Uniban, Ellis Wayne Brown.

Sobre a agressão sofrida pela estudante de educação física, mostrada no início da reportagem, a universidade argumenta:

“Toda vez que se instala um campus. A primeira coisa que aparece é um monte de barzinho em volta. Há uma movimentação muito intensa e a maior parte não é ação dos alunos”.

Geysi Arruda diz que pretende continuar o curso de turismo em breve.

Já a moça que sofreu as agressões físicas, tem depressão e faz tratamento psicológico e não pensa em voltar a estudar tão cedo.

“Eu esperava sair uma profissional boa, que pudesse concorrer com outras pessoas no mercado de trabalho. Foi muito frustrante,” diz a estudante.

FONTE: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/ ... NGADA.html
Fantástico

[carlo]

A convivência entre inúmeras pessoas com pensamentos, comportamentos e tribos distintas, como relatei acima em minha faculdade é COMUM no Rio de janeiro, os cariocas do fórum e quem já viveu na cidade pode confirmar. De vez em quando aparece um babaca filhinho de papai aprontando no maior estilo reacionário preconceituoso, mas não ganha apoio.
Manaus segue o mesmo estilo.

Se bem que a coisa é bem mais conservadora nos subúrbios de classe média baixa que nos bairros de classe média / média alta. Nos subúrbios, o tempo anda mais devagar para certas coisas.

Interessante, anos atrás eu lí sobre este mesmo conceito que vc relata. Os dois Rio de janeiro. Nos subúrbios as atitudes e comportamento, são totalmente distintos do pesssoal da zona sul, da classe média.

[carlo]

As vezes tenho a sensação de que estamos meio perdidos no meio do processo. Mas acredito que vamos chegar ao ponto de equilibrio, espero...

Enquanto o equilibrio não chega, qual seria o nome mais apropriado para esta fábrica de entrega de diplomas?

A- Unibambi.

B- Unibandidos.

C- Unibando.

[Apo]

Estava vendo cenas da tal faculdade. Acho que esta gurizada tá meio influenciada pelo ambiente físico do local.
Pelo amor de santo cristo, parece uma cadeia aquilo! Que horror! Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

[Acauan]

Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

Epa.., epa..., epa...,

Julgar as universidade de São Paulo pela UNIBAN é um chute nas boletinhas.
Se alguém quiser falar da arquitetura universitária daqui que cite as Arcadas do Largo São Franciso ou o saguão principal da Fundação Armando Álvares Penteado.

[Anna]

Estava vendo cenas da tal faculdade. Acho que esta gurizada tá meio influenciada pelo ambiente físico do local.
Pelo amor de santo cristo, parece uma cadeia aquilo! Que horror! Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

[carlo]

Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

Epa.., epa..., epa...,

Julgar as universidade de São Paulo pela UNIBAN é um chute nas boletinhas.
Se alguém quiser falar da arquitetura universitária daqui que cite as Arcadas do Largo São Franciso ou o saguão principal da Fundação Armando Álvares Penteado.

Concordo com vc, Acauan, em termos, assim como concordo com a Apo, também em termos. É um caustrofobismo aquele lugar, deu uma sensação de que todos estavam isolados, cada um estava sozinho, daí aquela barbárie. por outro, entendo que alguma coisa está acontecendo em São Paulo, isto que ocorreu não é normal. Ninguém que batalha o dia inteiro e vai estudar á noite, vai se importar se alguém tá bem vestido ou não! Parece-me que São paulo, falo da Cidade de são paulo, que sempre foi descolada do Brasil, agora resolveu colar no que há de pior no Brasil!

[Anna]

Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

Epa.., epa..., epa...,

Julgar as universidade de São Paulo pela UNIBAN é um chute nas boletinhas.
Se alguém quiser falar da arquitetura universitária daqui que cite as Arcadas do Largo São Franciso ou o saguão principal da Fundação Armando Álvares Penteado.

Eu gosto da USP! Me sinto bem lá...

[Apáte]

"Barraco poerento da USP" by Olavo de Carvalho.

Eu sempre rio quando lembro dele dizendo isso.

[Acauan]

Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

Epa.., epa..., epa...,

Julgar as universidade de São Paulo pela UNIBAN é um chute nas boletinhas.
Se alguém quiser falar da arquitetura universitária daqui que cite as Arcadas do Largo São Franciso ou o saguão principal da Fundação Armando Álvares Penteado.

Eu gosto da USP! Me sinto bem lá...

Na verdade a Apo não está de todo errada.
Há uma tendência que tenho criticado constantemente nas instituições que frequento que é dar preferência à funcionalidade dos prédios universitários sobre a estética, o ambiente e a criatividade arquitetônica.
Algumas universidades que tinham um campus antigo bastante agradável abriram novas unidades que são, como dito, verdadeiras caixas de concreto, funcionais, frias e horrorosas.

O ambiente universitário deve ter personalidade e isto precisa estar claramente registrado em seus prédios e instalações.
A Velha Academia do Largo São Francisco não seria o que é se seus prédios não exalassem tradição e seriedade, tanto quanto os ambientes da ECA USP sugerem uma descontração quase anárquica.

Antigos prédios da USP espalhados pela cidade, de antes do campus de Pinheiros, expressam bem esta preocupação de que casas de saber tinham que ter uma solenidade compatível com sua missão.
Um dos meus preferidos é o prédio que foi da USP e hoje sedia o Centro Paula Souza, ligado à UNESP, perto do Centro. Seus enormes portais de madeira maciça conferem uma magnificência ao ambiente que chega a ser intimidadora.
O mais espetacular é o prédio da Pinacoteca do Estado, que já foi o Liceu de Artes e Ofícios, ligado à Escola Politécnica da USP. O edifício, em si, já é uma obra de arte, com o detalhe simbólico do seu gigantesco candelabro posto do lado de fora do prédio.
Uma boa escola ilumina a cidade...

[Acauan]

"Barraco poerento da USP" by Olavo de Carvalho.
Eu sempre rio quando lembro dele dizendo isso.

É difícil definir onde nas críticas do Olavo de Carvalho à USP termina a correta denúncia dos vícios da fefelechê e onde começa o ciúme e o ressentimento por aquela instituição ter ignorado a obra dele desde sempre.

[Acauan]

Voltando ao incidente da UNIBAN.
Um agravante terrível naquele levante de babuínos no cio é que não se viu um inspetor de alunos, um segurança, professor, membro da administração ou diretor dando as caras para botar ordem na bagunça, mesmo com a casa vindo abaixo. Foi preciso uma amiga da vítima chamar a polícia para que um desfecho ainda pior fosse evitado.

Ou seja, ou os responsáveis por aquele pardieiro são tão bundões que optaram por se omitir em um momento em que eram indispensáveis ou..., acho que não tem "ou"..., os caras são bundões mesmo.

Conclusão, a UNIBAN é uma Terra de Ninguém.
Em qualquer lugar onde reste um suspiro de civilização, até da horda de idiotas apareceria alguém prá gritar "que palhaçada é esta?", "onde pensam que estão?", "Calem a boca!".
Por incrível que pareça, este tipo de babuínos costuma reagir à uma voz de comando decidida e tendem a sossegar o facho. Depois bastaria alertá-los das consequências de tal comportamento para as carreiras dos poucos ali que teriam alguma esperança de ter uma.

Deu no que deu.
Quem aqui, hoje, vendo um currículo de aluno da UNIBAN, dentre dezenas de outros de outras escolas, não sentiria por primeiro impulso jogá-lo na pilha dos rejeitados, sem ler?

[Apáte]

publicado em 03/11/2009 às 08h45:

Universitária humilhada quer voltar hoje à aula

Geisy arruda não frequenta a universidade desde o dia 22 de outubro, quando foi ofendida por usar um minivestido

André Carvalho, da Agência Record

Confira também

* Veja as imagens da ujniversitária que foi humilhada

* Mãe de estudante hostilizada diz que não dorme nem come direito

* Geyse Arruda diz que sempre usou roupas curtas

* Uso de minissaia gera reação violenta de estudantes em SP

A estudante de Turismo que foi hostilizada por ir à aula com um vestido curto deve voltar à universidade nesta terça-feira (3). Desde que foi ofendida, no dia 22 de outubro, Geisy Arruda não voltou à Uniban, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, onde estuda.

Na manhã desta terça-feira, ela disse que a intenção é voltar para a aula, mas que só terá uma posição certa depois que se reunir com o seu advogado no início desta tarde. Até o momento, Geisy não registrou boletim de ocorrência sobre o caso. A atitude que a jovem vai tomar também depende da conversa com o advogado.

O vídeo com os insultos à jovem foi parar no site Youtube. Centenas de estudantes, inclusive mulheres, atacaram a jovem com palavrões, termos chulos e ameaças de agressão e de estupro pelo simples fato de ela usar um minivestido. A Uniban abriu uma sindicância para investigar o que ocorreu. A aluna afirma que foi recriminada também por funcionários da universidade.

VÍDEO: http://videos.r7.com/jovem-chora-ao-rel ... d8b-1.html

FONTE: http://noticias.r7.com/sao-paulo/notici ... 91103.html
R7

[Apáte]

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=5490835

Ah, o orkut...

[Apo]

Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

Epa.., epa..., epa...,

Julgar as universidade de São Paulo pela UNIBAN é um chute nas boletinhas.
Se alguém quiser falar da arquitetura universitária daqui que cite as Arcadas do Largo São Franciso ou o saguão principal da Fundação Armando Álvares Penteado.

Não tem nada de epa. Paulista acha que concreto apenas resolve o problema prático de gente que precisa fazer alguma coisa em algum lugar comum, sim. Você citou estas duas instituições aí que são exceções.
Quando fui morar em SP fiquei chocada com a cara das escolinhas para colocar minha filha. É tudo frio e prático, destituído de aconchego e cuidados sensoriais. As crianças já ficam piradas e engavetadas desde as fraldas.
O máximo que consegui foi uma escola Anglo ( isto em Rio Preto) onde o berçário parecia mais uma UTI infantil. De resto, frieza total. Conclusão: fiquei com ela em casa. Mais uma vez, por conta destas e outras, não consegui nem procurar emprego. Não consigo largar filho em qualquer lugar. Nem porque é conceituado, nem porque é carésimo, nem porque tá na moda, nem porque todo mundo deixa lá.

[Apo]

Um monte de celas em torno de um eixo central, com todo mundo vendo toda a movimentação e o barulho rodando dentro daquele túnel vertical acústico. Tá doido! Não tem uma cor, não tem um verde, nem um quadro, uma área de escape, NADA! Paulista gosta de concreto mesmo.

Epa.., epa..., epa...,

Julgar as universidade de São Paulo pela UNIBAN é um chute nas boletinhas.
Se alguém quiser falar da arquitetura universitária daqui que cite as Arcadas do Largo São Franciso ou o saguão principal da Fundação Armando Álvares Penteado.

Eu gosto da USP! Me sinto bem lá...

Na verdade a Apo não está de todo errada.
Há uma tendência que tenho criticado constantemente nas instituições que frequento que é dar preferência à funcionalidade dos prédios universitários sobre a estética, o ambiente e a criatividade arquitetônica.
Algumas universidades que tinham um campus antigo bastante agradável abriram novas unidades que são, como dito, verdadeiras caixas de concreto, funcionais, frias e horrorosas.

O ambiente universitário deve ter personalidade e isto precisa estar claramente registrado em seus prédios e instalações.
A Velha Academia do Largo São Francisco não seria o que é se seus prédios não exalassem tradição e seriedade, tanto quanto os ambientes da ECA USP sugerem uma descontração quase anárquica.

Antigos prédios da USP espalhados pela cidade, de antes do campus de Pinheiros, expressam bem esta preocupação de que casas de saber tinham que ter uma solenidade compatível com sua missão.
Um dos meus preferidos é o prédio que foi da USP e hoje sedia o Centro Paula Souza, ligado à UNESP, perto do Centro. Seus enormes portais de madeira maciça conferem uma magnificência ao ambiente que chega a ser intimidadora.
O mais espetacular é o prédio da Pinacoteca do Estado, que já foi o Liceu de Artes e Ofícios, ligado à Escola Politécnica da USP. O edifício, em si, já é uma obra de arte, com o detalhe simbólico do seu gigantesco candelabro posto do lado de fora do prédio.
Uma boa escola ilumina a cidade...

Ilumina mesmo! Mas não estou falando de ares de "solenidade", Acauan. Uma boa escola, além do capital humano e didático, precisa de ares inspiradores ao espírito humano. Sem isto, viramos robôs com objetivos calculados e nada mais. O coração, os sentidos humanos e a própria genialidade, afloram em ambientes propícios.

[zumbi filosófico]

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=5490835

Ah, o orkut...

Prezado sr. usuário "Apáte",

Creio que seria do agrado de todos que incluísse citações do conteúdo indicado em vez de postar apenas links. Seria, dessa forma, aconselhável agir dessa forma, a fim de evitar ser alvo de ofensas pessoais.

Sinceramente,
usuário "Zumbi Filosófico"

[Apáte]

http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=5490835

Ah, o orkut...

Prezado sr. usuário "Apáte",

Creio que seria do agrado de todos que incluísse citações do conteúdo indicado em vez de postar apenas links. Seria, dessa forma, aconselhável agir dessa forma, a fim de evitar ser alvo de ofensas pessoais.

Sinceramente,
usuário "Zumbi Filosófico"

VOLTA PRO CC, VOLTA!

Ah, é só um bando de fakes trollando a comunidade, xingando a moça. Não tem um só comentário que se salva, que compensa reproduzir aqui. Não vi um só post de aluno da faculdade, acho que esta comu mudou de nome agora, não era a comu da UNIBAN SBC (tem outra comu no orkut da mesma faculdade).
Acho que era uma comu de "trolls pela moral e bons costumes".

[user f.k.a. Cabeção]

Como disseram, fenomeno de manada.

O que nao explica tudo. Um fenomeno desse tipo dificilmente emergiria num grupo igualmente denso e coerente formado por pessoas mais sofisticadas. Existe uma sintonia fina de fatores necessarios para se observar algo do genero, sem que se degenere para agressao ou para a indiferenca total.

[Acauan]

Não tem nada de epa.

Tem sim, Apo.
Entendo muito mais de arquitetura paulistana que você.
Tanto por morar aqui a vida toda, quanto por ser observador metódico do tema por muitos e muitos anos.

Paulista acha que concreto apenas resolve o problema prático de gente que precisa fazer alguma coisa em algum lugar comum, sim.

"Paulista" é um genérico que congrega dezenas de milhões de pessoas de todas as origens e culturas, ninguém pode falar do que grupo tão grande e heterogêneo gosta ou deixa de gostar de maneira tão simplista.

E quem gosta de concreto são as construtoras e empreendedores que querem a melhor relação custo benefício. Qualquer povo de qualquer lugar gosta do que é bonito é não há mais mínima razão lógica para se dizer que os paulistas são exceção.

Você citou estas duas instituições aí que são exceções.

Não são não.
Citei duas como poderia ter citado dezenas.
A tendência de prédios de concreto pré-fabricado para instalações universitárias é recente. A esmagadora maioria das construções universitárias são antigas e seguem regras clássicas, como a Universidade Mackenzie, a PUC, a FAAP já citada, a universidade Metodista e tantas outras que poderia citar por conhecer bem.

Quando fui morar em SP fiquei chocada com a cara das escolinhas para colocar minha filha. É tudo frio e prático, destituído de aconchego e cuidados sensoriais. As crianças já ficam piradas e engavetadas desde as fraldas.
O máximo que consegui foi uma escola Anglo ( isto em Rio Preto) onde o berçário parecia mais uma UTI infantil. De resto, frieza total. Conclusão: fiquei com ela em casa. Mais uma vez, por conta destas e outras, não consegui nem procurar emprego. Não consigo largar filho em qualquer lugar. Nem porque é conceituado, nem porque é carésimo, nem porque tá na moda, nem porque todo mundo deixa lá.

Esta é a tua experiência.
A escolinha dos meus filhos era a reprodução de uma vila italiana.
No meu quarteirão a escolinha tem a forma de um castelo e por aí vai.

[Acauan]

Ilumina mesmo! Mas não estou falando de ares de "solenidade", Acauan. Uma boa escola, além do capital humano e didático, precisa de ares inspiradores ao espírito humano. Sem isto, viramos robôs com objetivos calculados e nada mais. O coração, os sentidos humanos e a própria genialidade, afloram em ambientes propícios.

Não consigo imaginar um prédio mais inspirador que o da Pinacoteca do Estado.

[Apo]

Não tem nada de epa.

Tem sim, Apo.
Entendo muito mais de arquitetura paulistana que você.
Tanto por morar aqui a vida toda, quanto por ser observador metódico do tema por muitos e muitos anos.

Isto é o fenômeno que mais se vê nos paulistas, especialmente paulistanos. O parâmetro dos nativos é aquilo à que estão enraizados, mas não é em qualquer lugar que se observa isto da forma como se observa em SP. E disto eu posso falar porque morei 2 vezes aí e 1 em Rio Preto. Sem ofensas, por favor, mas apenas como observadora,o ego inflado que faz o paulista ver seu estado e a capital como veem, distorce o quadro que percebem os visitantes. Paulistas chegam ao cúmulo de se sentir meio irmãos de Nova Iorque, o que eu chamo de complexo Big Jerimum ( adotado de um roda de alguns não-simpatizantes do indisfarçável way of life que o paulistas acham que simulam). O que é um disparate, para quem visita as duas cidades com imparcialidade estrangeira. O pior é que as cidades do interior querem copiar a capital, sabe-se lá por que apelos e fantasias.
Paulistas não são imparciais quando olham a sua cidade, raro algumas opiniões mais críticas que encontrei pelo caminho. O que acontece com o Rio de Janeiro também.

Paulista acha que concreto apenas resolve o problema prático de gente que precisa fazer alguma coisa em algum lugar comum, sim.

"Paulista" é um genérico que congrega dezenas de milhões de pessoas de todas as origens e culturas, ninguém pode falar do que grupo tão grande e heterogêneo gosta ou deixa de gostar de maneira tão simplista.

Raramente vi paulistas admitindo que SP é feia, poluída, confusa, caótica. Se bem que muitos admitem sim, mas afirmam - com suspeito frisson, que isto é o que dá tesão na cidade. Bem, gosto não se discute.

A grande massa dos que nasceram ou escolheram SP para viver, ou que não tem como fugir, acham SP linda e marvilhosa. Ou fingem. Inclusive surge sempre um tal de "você precisa entender esta cidade, depois que entender, não vai mais querer ir embora". Ledo engano persuasivo.
Sendo que quando se fala em qualidade de vida, trazem sempre o dinheiro e a multiplicidade de opções , como se ter muito dinheiro circulante para reduzir a vista do horizonte com prédios de gosto duvidoso e elevadas seja mostra de qualidade de vida.
E bem, o resto dos problemas que não têm solução ( e jamais terão) são apenas detalhes, quando se tem em troca....o que mesmo? Ah sim, multiplicidade (?) de opções (?).

E quem gosta de concreto são as construtoras e empreendedores que querem a melhor relação custo benefício. Qualquer povo de qualquer lugar gosta do que é bonito é não há mais mínima razão lógica para se dizer que os paulistas são exceção.

Onde o metro quadrado é o mais caro do país, porque não cabe mais nada e ninguém ( mas continuam enfiando carros e gente em tudo que é buraco), é meio óbvio que se queira explorar o espaço com mais e mais construções. But...as construtoras daí apenas entregam o que o mercado aprecia e aceita. Primeiro que permitir a destruição urbana é coisa de poder público, e não privado. Segundo que se sabe perfeitamente que há infinitas formas de preencher espaços, não necessariamente com concreto cru e desumano. Sabe-se também, que a relação custo- benefício que apostasse na beleza estética, no verde obrigatório circundante, no cuidado com materiais e na aposta em opções menos padronizadas, levaria mais pessoas a aceitarem pagar um pouco mais, ativando o mercado e outros setores da economia, inclusive o turismo.
Otimização de espaços urbanos não significa construir de qualquer jeito, mais rápido e mais reto.
Mas se você mesmo acredita que a culpa é só das construtoras, já concordou com o que eu afirmo: SP é cor de cimento e pronto. E de sujeira no ar. Se gostassem do que é bonito, não elogiaram a estética paulistana e nem aceitaram o padrão que dominao horizonte da cidade.

Você citou estas duas instituições aí que são exceções.

Não são não.
Citei duas como poderia ter citado dezenas.
A tendência de prédios de concreto pré-fabricado para instalações universitárias é recente. A esmagadora maioria das construções universitárias são antigas e seguem regras clássicas, como a Universidade Mackenzie, a PUC, a FAAP já citada, a universidade Metodista e tantas outras que poderia citar por conhecer bem.

Interessante analisar isto aqui, para demonstrar o que é o parâmetro que sempre observo no paulista em geral...
Veja bem: só porque é pré-fabricado não precisa parecer uma cadeia ou um depósito em grande escala. DEPOIS de feita a estrutura, pode-se criar inúmeras "caras" para um obra. Mas param no concreto, cru e frio. E o resto da obra? Acabamentos ( nunca houve TANTAS opções no mercado, a preços muito acessiveis), plantas, luzes, jardins internos, esculturas, acessos, ambientes de convivência e aconchego. Esta faculdade no caso em questão é deprimente.

Saindo desta linha pré-moldada ainda se pode construir na forma mais tradicional, como se fazem shoppings, por exemplo. Moderno e "dinâmico". Alunos sentem bem, sem dispersar necessarimente o objetivo a que se propõe o local. Mas isto nem demanda qualquer comentário.
O oposto por você citado - obras clássicas e antigas- podem ser apenas mais um entre vários estilos apreciáveis. O que não quer dizer que não possam ser feias e mal conservadas também, como se pode observar, infelizmente, em alguns prédios da UFRGS.

Quando fui morar em SP fiquei chocada com a cara das escolinhas para colocar minha filha. É tudo frio e prático, destituído de aconchego e cuidados sensoriais. As crianças já ficam piradas e engavetadas desde as fraldas.
O máximo que consegui foi uma escola Anglo ( isto em Rio Preto) onde o berçário parecia mais uma UTI infantil. De resto, frieza total. Conclusão: fiquei com ela em casa. Mais uma vez, por conta destas e outras, não consegui nem procurar emprego. Não consigo largar filho em qualquer lugar. Nem porque é conceituado, nem porque é carésimo, nem porque tá na moda, nem porque todo mundo deixa lá.

Esta é a tua experiência.
A escolinha dos meus filhos era a reprodução de uma vila italiana.
No meu quarteirão a escolinha tem a forma de um castelo e por aí vai.

De novo. Não posso falar do que seja a tal versão de uma vila italiana ou castelo, no caso, porque não vi para dar palpite estético.
Mas uma das escolinhas que visitei se dizia ser como o castelo da Cinderela e tal. Só que era um castelo caricato. O piso do pátio era todo de concreto com desenhos coloridos no chão. Não havia uma só árvore. A sombra era um toldo imundo e os bancos sem cor alguma. Pátio pequeno, com muros altos e cinzas e brinquedos de metal. O portão de ferro com um escotilha é questão de segurança. Mas é deprimente.Dentro das salas, pinturas alusivas ao personagem da Disney. Isto é um castelo para um criança? Para mim tá longe de ser.

Uma vila italiana precisa de muito verde, muitos detalhes naturais, "clima" típico que traga ao sensorial a experiência proposta. Ou não é vila italiana alguma, só arremedo. Mas como eu disse, não conheço o caso.
Outra coisa interessante é, como num bairro como o Itaim Bibi, quase no limite com Jardim Paulista(?, não lembro mais), ali perto do Sagrado Coração e do Shopping Iguatemi, não se encontra nenhum escolinha de qualidade? Muito estranho, não acha?

[Apo]

Ilumina mesmo! Mas não estou falando de ares de "solenidade", Acauan. Uma boa escola, além do capital humano e didático, precisa de ares inspiradores ao espírito humano. Sem isto, viramos robôs com objetivos calculados e nada mais. O coração, os sentidos humanos e a própria genialidade, afloram em ambientes propícios.

Não consigo imaginar um prédio mais inspirador que o da Pinacoteca do Estado.

Não conheço, não posso emitir parecer pessoal. Mas pelas fotos não vi nada de excepcional. Assim como falam tanto no Museu da República no Rio e também achei apenas comum. Sem contar o absurdo das janelas escancaradas para a vizinhança hiper poluída, imunda. Pobre acervo.
Também não entendo por que motivo babam tanto o monstrengo chamado MASP. De onde se levam obras raras com a maior facilidade.
O Memorial da AL na Barra Funda é outro aborto arquitetônico.
O MAM do Rio também é uma decepção. Concreto, concreto e concreto. Fora o abandono.

[Acauan]

Não conheço, não posso emitir parecer pessoal. Mas pelas fotos não vi nada de excepcional.

O que apenas prova as limitações de se conhecer certas coisas pelo google.

Também não entendo por que motivo babam tanto o monstrengo chamado MASP.

Entre os que babam tanto se incluem alguns dos maiores especialistas em arquitetura do mundo, que reconhecem o projeto revolucionário na época de seu grande vão livre, que dá ao prédio o efeito de estar flutuando sobre a avenida Paulista, com apenas suas colunas envolventes impedindo que se lance ao espaço.

De onde se levam obras raras com a maior facilidade.

Até a Mona Lisa já foi roubada, o que não diz absolutamente nada sobre a importância cultural do Louvre, tanto quanto o único roubo registrado no MASP revela apenas a incompetência de seus administradores atuais.

O Memorial da AL na Barra Funda é outro aborto arquitetônico.

Concordo plenamente.