Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
zumbi filosófico escreveu:Detesto ser o machista superficial que só aprecia as mulheres pela aparência, mas essa seria a melhor contribuição dela no tópico:
Bem... Pelo menos ela é bonita e gostosinha.
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
1 - eu nunca disse que eu poderia ser o autor de uma.
2 - desconfio que tenha entendido a frase como tendo um sentido machista, pela parte entre aspas, mas na verdade tentei justamente através das aspas me livrar dessa implicação sem ter que formular a coisa de forma mais clara, que seria algo como "bem chato isso, reforça a imagem de que as mulheres só se destacam através do corpo, ou pior, como o Acauan disse, sugerindo favores sexuais, quando na verdade, as mulheres são igualmente capazes e, levando em consideração a idade dos participantes (e o fato de serem provavelmente mais versados em português do que eu), seria de se esperar que tivessem redações bem melhores que essa, de modo geral, e inclusive escritas por mulheres." Ou algo mais ou menos nesse sentido, mas com melhor articulação, pontuação, gramática, ortografia atualizada e etc.
As críticas à redação foram um pouco pesadas, creio eu, embora amparadas pela razão. Fizeram uma análise cropológica de cada frase, de cada palavra, mas, com boa vontade, alguma coisa ali sobrevive. Fosse uma prova de redação qualquer, ela estaria na média, não ficaria “mal na foto”. O problema é aceitarmos que um texto desse nível venceu um concurso internacional, suplantando outras 49.999 redações. Nem com boa vontade, nem lançando mão dos atributos mais marcantes da moça.
Os comentários iniciais elevaram minha expectativa e eu acreditei mesmo que iria ler algo extraordinário. Coisas como “Imperdível para amantes da língua portuguesa”, “Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases” alimentaram minha esperança de que a próxima frase, o próximo parágrafo seria melhor, traria a beleza retórica que justificaria tais elogios. E assim cheguei ao ponto final. Pensei haver algo errado com meus critérios de avaliação, mas os comentários dos colegas (embora salgados) me deram a certeza de que eu vi o que todo mundo viu.
Ayyavazhi escreveu:As críticas à redação foram um pouco pesadas, creio eu, embora amparadas pela razão. Fizeram uma análise cropológica de cada frase, de cada palavra, mas, com boa vontade, alguma coisa ali sobrevive. Fosse uma prova de redação qualquer, ela estaria na média, não ficaria “mal na foto”.
Ayyavazhi, é inadmissível que uma formanda em advocacia escreva coisas como "há 200 anos atrás", cometendo pleonasmo e violando a regra básica de redação de expressar números por extenso – dois erros em quatro palavras. Domínio do idioma é pré-requisito mínimo para um advogado, o que não isenta cientistas ou técnicos da obrigação de escrever direito.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Achei o site que retrata tudo o que foi colado aqui, na mensagem do tópico inicial. Inclusive o parágrafo :
"Imperdível para amantes da língua portuguesa, e claro também para Professores. Isso é o que eu chamo de jeito mágico de juntar palavras simples para formar belas frases."
zumbi filosófico escreveu:Detesto ser o machista superficial que só aprecia as mulheres pela aparência, mas essa seria a melhor contribuição dela no tópico:
Bem... Pelo menos ela é bonita e gostosinha.
Gostosa. Se eu saísse com ela até deixava ela discursar pra mim sobre os problemas sociais do Brasil, mas não muito.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Talvez o que os queridos foristas que ficaram muito surpresos com a decisão da Unesco não tenham sacado foram os critérios pra julgar as redações entre "melhores" e "piores", que eu não esperava que premiasse algo muito diferente.
E pra mim, uma contribuição pobre dessas representar o Brasil lá fora só queima o nosso filme. Mais ainda.
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."
Ayyavazhi escreveu:As críticas à redação foram um pouco pesadas, creio eu, embora amparadas pela razão. Fizeram uma análise cropológica de cada frase, de cada palavra, mas, com boa vontade, alguma coisa ali sobrevive. Fosse uma prova de redação qualquer, ela estaria na média, não ficaria “mal na foto”.
Ayyavazhi, é inadmissível que uma formanda em advocacia escreva coisas como "há 200 anos atrás", cometendo pleonasmo e violando a regra básica de redação de expressar números por extenso – dois erros em quatro palavras. Domínio do idioma é pré-requisito mínimo para um advogado, o que não isenta cientistas ou técnicos da obrigação de escrever direito.
Eu nem vou me deter em um erro como esse, Acauan. A redação não apresenta nada que justifique sua premiação. Não entendi.
Sobre a crítica, eu não a faria tão contundente pois, talvez, não encontrasse motivação para fazê-la. Mas confesso que fiquei surpreso quando li; esperava encontrar um texto fabuloso. É uma redação razoável, SE desvinculada de qualquer obrigação de ser genial, como se espera em um concurso dessa natureza. Para concorrer com outras cinquenta mil, é muito fraca. Vencer, então...
Ayyavazhi escreveu:Eu nem vou me deter em um erro como esse, Acauan. A redação não apresenta nada que justifique sua premiação. Não entendi.
Sobre a crítica, eu não a faria tão contundente pois, talvez, não encontrasse motivação para fazê-la. Mas confesso que fiquei surpreso quando li; esperava encontrar um texto fabuloso. É uma redação razoável, SE desvinculada de qualquer obrigação de ser genial, como se espera em um concurso dessa natureza. Para concorrer com outras cinquenta mil, é muito fraca. Vencer, então...
O irritante desta história toda é que a redação só foi louvada pelo que tem de pior, que é seu conteúdo lesa Pátria. A autora tinha todo o direito e todos os meios para criticar a realidade econômico-social do Brasil. Era completamente desnecessário enveredar pela trilha do anti-patriotismo, que - pasme - os juízes parecem ter considerado a grande virtude do texto.
De resto, dos critérios para se avaliar uma redação - clareza das idéias, domínio da língua portuguesa, estilo e criatividade, no máximo temos alguma correção ortográfica e gramatical. O resto pelamordedeus...
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!