Pai perde a fé depois que filha é assassinada
- Fernando Silva
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Pai perde a fé depois que filha é assassinada
"Jornal do Brasil" 22/01/06
Sem fé no próprio futuro
Pai de Sandra Gomide, a jornalista assassinada, João abandonou a religião depois do crime e aguarda o braço da Justiça
SÃO PAULO - A última vez em que João Gomide entrou numa Igreja foi para interromper a missa. Cenho crispado, arrancou a mulher Leonilda de um dos bancos perto do altar. Precisava comunicar a morte da filha, sem saber como. Na véspera, dia 19 de agosto de 2000, João almoçara com o jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, então diretor de redação de O Estado de S. Paulo. Juntos, dividiram um frango. No dia seguinte, Pimenta matou com dois tiros a também jornalista Sandra Gomide. Agiu como Judas, na Última Ceia, compara João.
Seis anos depois do crime considerado hediondo pela Justiça, o aposentado ainda aguarda a punição do assassino confesso. As referências a passagens bíblicas acabaram. João deixou de acreditar em Deus. A fé está enterrada ao lado de Sandra Gomide no cemitério do Horto Florestal, em São Paulo.
- Jesus Cristo, outra vida... isso é coisa para enganar os outros. Eu era católico. Depois da morte da minha filha, não pisei mais na Igreja - conta João.
Sem a filha, vendeu a loja e agora vive de aposentadoria e rendimentos. Debilitado com o choque, passou por três pontes de safena e uma mamária. Perdeu a sensibilidade nas mãos e nas pernas devido à inflamação nos nervos. Na perna direita, tem uma prótese. João vive na Saúde, bairro da Zona Sul da capital paulista.
- Quando fiz a cirurgia de ponte de safena, disse ao médico: 'Você me segura vivo, porque quero ver esse desgraçado do Pimenta na cadeia'.
Leonilda fez o prato elogiado pelo assassino da filha na véspera do crime:
- Adoro o frango da dona Nilda - disse o jornalista Pimenta Neves.
Hoje, Leonilda apresenta problemas psicológicos e quase não sai de casa. Meses atrás, João cedeu ao impulso de ligar para Pimenta. Queria ouvir a voz do assassino. Sem se identificar, anunciou, peremptório:
- Aqui é de onde se mata frango!
Quando a dor da saudade fica insuportável, João põe boné e óculos escuros. Disfarçado, pega o carro automático - o único que pode dirigir. Segue até a frente da casa de Pimenta, na Chácara Santo Antônio, mas dá meia volta sem descer do veículo.
Hoje, o único companheiro de João é um gigantesco rotweiller de 72 quilos que late grosso quando alguém ousa chegar perto do dono. O aposentado queria Simba naquele fatídico 20 de agosto de 2000.
- Por que aquele desgraçado do Pimenta não teve coragem de matar a Sandra na minha frente?
Algumas vezes, João surpreende-se acalentando sonhos de vingança. Sargento do Exército reformado, defende a pena de morte. O primeiro condenado está escolhido: Pimenta Neves.
- Gostaria de me vingar. Se eu matar o assassino, dou um tiro na cabeça para não acabar na cadeia. Ele matou e não foi preso. Ficou só 77 dias e agora vai à praia e aproveita a liberdade.
João lembra que, em uma das tentativas de se reaproximar de Sandra, Pimenta expôs todo ''autoritarismo''.
- Ele chegou aqui pouco antes do crime e ordenou: ''Sua filha tem 30 minutos para decidir casar comigo. Vou passar cheque e cartão para o nome dela''. Eu nunca aprovei o relacionamento. Ela não queria mais o Pimenta. Minha filha tinha medo dele - lembra João. Receava a diferença de 31 anos entre Pimenta e Sandra. O jornalista é dois anos mais velho do que o aposentado.
Pimenta agredira Sandra certa vez. O caso foi para a Polícia. Depois, à Justiça. No Fórum, o ex-diretor de redação estava acompanhado de dois seguranças contratados pelo Estadão. Um deles se interpôs entre João e Pimenta. Não deixou que o pai de Sandra chegasse perto. O jornalista é hoje investigado por falsificação de dossiê ao lado do número dois à época do assassinato, o editor-chefe Lourival Sant'Anna.
- Não me surpreende que ele esteja sendo investigado por falsificação de dossiê. Pimenta se gabava de usar amigos para melar a venda da Gazeta Mercantil - recorda-se João ao contar antigas conversas com Pimenta.
Faz cerca de dois mil dias que João espera pelo julgamento de Pimenta. O advogado Luiz Fernando Pacheco, substituto de Márcio Thomaz Bastos, atual ministro da Justiça, acredita que a data está próxima. É a chance de olhar Pimenta nos olhos e vê-lo condenado. É a chance de sentir-se vingado pela morte da filha. Pelo menos saberá que o assassino continua vivo, mas atrás das grades.
Sem fé no próprio futuro
Pai de Sandra Gomide, a jornalista assassinada, João abandonou a religião depois do crime e aguarda o braço da Justiça
SÃO PAULO - A última vez em que João Gomide entrou numa Igreja foi para interromper a missa. Cenho crispado, arrancou a mulher Leonilda de um dos bancos perto do altar. Precisava comunicar a morte da filha, sem saber como. Na véspera, dia 19 de agosto de 2000, João almoçara com o jornalista Antônio Marcos Pimenta Neves, então diretor de redação de O Estado de S. Paulo. Juntos, dividiram um frango. No dia seguinte, Pimenta matou com dois tiros a também jornalista Sandra Gomide. Agiu como Judas, na Última Ceia, compara João.
Seis anos depois do crime considerado hediondo pela Justiça, o aposentado ainda aguarda a punição do assassino confesso. As referências a passagens bíblicas acabaram. João deixou de acreditar em Deus. A fé está enterrada ao lado de Sandra Gomide no cemitério do Horto Florestal, em São Paulo.
- Jesus Cristo, outra vida... isso é coisa para enganar os outros. Eu era católico. Depois da morte da minha filha, não pisei mais na Igreja - conta João.
Sem a filha, vendeu a loja e agora vive de aposentadoria e rendimentos. Debilitado com o choque, passou por três pontes de safena e uma mamária. Perdeu a sensibilidade nas mãos e nas pernas devido à inflamação nos nervos. Na perna direita, tem uma prótese. João vive na Saúde, bairro da Zona Sul da capital paulista.
- Quando fiz a cirurgia de ponte de safena, disse ao médico: 'Você me segura vivo, porque quero ver esse desgraçado do Pimenta na cadeia'.
Leonilda fez o prato elogiado pelo assassino da filha na véspera do crime:
- Adoro o frango da dona Nilda - disse o jornalista Pimenta Neves.
Hoje, Leonilda apresenta problemas psicológicos e quase não sai de casa. Meses atrás, João cedeu ao impulso de ligar para Pimenta. Queria ouvir a voz do assassino. Sem se identificar, anunciou, peremptório:
- Aqui é de onde se mata frango!
Quando a dor da saudade fica insuportável, João põe boné e óculos escuros. Disfarçado, pega o carro automático - o único que pode dirigir. Segue até a frente da casa de Pimenta, na Chácara Santo Antônio, mas dá meia volta sem descer do veículo.
Hoje, o único companheiro de João é um gigantesco rotweiller de 72 quilos que late grosso quando alguém ousa chegar perto do dono. O aposentado queria Simba naquele fatídico 20 de agosto de 2000.
- Por que aquele desgraçado do Pimenta não teve coragem de matar a Sandra na minha frente?
Algumas vezes, João surpreende-se acalentando sonhos de vingança. Sargento do Exército reformado, defende a pena de morte. O primeiro condenado está escolhido: Pimenta Neves.
- Gostaria de me vingar. Se eu matar o assassino, dou um tiro na cabeça para não acabar na cadeia. Ele matou e não foi preso. Ficou só 77 dias e agora vai à praia e aproveita a liberdade.
João lembra que, em uma das tentativas de se reaproximar de Sandra, Pimenta expôs todo ''autoritarismo''.
- Ele chegou aqui pouco antes do crime e ordenou: ''Sua filha tem 30 minutos para decidir casar comigo. Vou passar cheque e cartão para o nome dela''. Eu nunca aprovei o relacionamento. Ela não queria mais o Pimenta. Minha filha tinha medo dele - lembra João. Receava a diferença de 31 anos entre Pimenta e Sandra. O jornalista é dois anos mais velho do que o aposentado.
Pimenta agredira Sandra certa vez. O caso foi para a Polícia. Depois, à Justiça. No Fórum, o ex-diretor de redação estava acompanhado de dois seguranças contratados pelo Estadão. Um deles se interpôs entre João e Pimenta. Não deixou que o pai de Sandra chegasse perto. O jornalista é hoje investigado por falsificação de dossiê ao lado do número dois à época do assassinato, o editor-chefe Lourival Sant'Anna.
- Não me surpreende que ele esteja sendo investigado por falsificação de dossiê. Pimenta se gabava de usar amigos para melar a venda da Gazeta Mercantil - recorda-se João ao contar antigas conversas com Pimenta.
Faz cerca de dois mil dias que João espera pelo julgamento de Pimenta. O advogado Luiz Fernando Pacheco, substituto de Márcio Thomaz Bastos, atual ministro da Justiça, acredita que a data está próxima. É a chance de olhar Pimenta nos olhos e vê-lo condenado. É a chance de sentir-se vingado pela morte da filha. Pelo menos saberá que o assassino continua vivo, mas atrás das grades.
Pelas tradiçoes e contos deus decide quem vai morrer.
Isso servira de uma missão, de alguma forma.
Claro, é besteira e só agora o cara se tocou.
Bem feito.

Isso servira de uma missão, de alguma forma.
Claro, é besteira e só agora o cara se tocou.
Bem feito.



Morando aqui nessa cidade enfrentamos muitos delinquentes
Em alta velocidade no carro robo gigante.
Eu, me amaro, robos gigantes
Nós, lutamos, robos gigantes
E as gatas, tambem, robos gigantes
...
Demais

Em alta velocidade no carro robo gigante.
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- videomaker
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Re: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Bom, então vamos lá :
Já que o amigo perdeu a fé , quem sabe ele não faz o mesmo ,
com o dito cuju , já que agora ele tem a garantia que a nossa
justiça é demorada e ineficiente.
Acho que ele deveria meter uma bala na cabeça do sujeito , e
pronto ! justiça feita .
Afinal á que temos não é efeciente e UMA OUTRA não existe.
Não vejo solução a não ser esta.
na paz.
Já que o amigo perdeu a fé , quem sabe ele não faz o mesmo ,
com o dito cuju , já que agora ele tem a garantia que a nossa
justiça é demorada e ineficiente.
Acho que ele deveria meter uma bala na cabeça do sujeito , e
pronto ! justiça feita .
Afinal á que temos não é efeciente e UMA OUTRA não existe.
Não vejo solução a não ser esta.
na paz.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
Re: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Sou teísta, mesmo assim hoje penso que se algo desta natureza ocorresse com um ente querido meu, eu mataria o assassino com requintes de crueldade. Se todos fizessemos isto, o Brasil correria sério risco de virar um bang-bang, certo, + haveria menos marginais soltos e estes pensariam 2 vezes antes de matar alguém. Há uma falência na proteção do cidadão pelo estado, dentre outras coisas.
Abç
Abç
- Deise Garcia
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Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Eu também perdi a fé quando minha mãe morreu! Antes disso criei uma briga no hospital porque não concordava com a forma como ela foi tratada e o segurança me colocou pra fora do hospital. Depois disso levei o caso a diretoria do hospital, tendo inclusive me reunido com seus responsáveis! Nada disso resolveu e minha mãe morreu do mesmo jeito! Deus não me preservou de nada e deixou que eu sentisse todas as dores mesmo quando eu sentia que não podia suporta-las!
Qual é a diferença entre um assassinato cruel e uma pessoa que não é bem tratada num hospital? Será que uma pessoa sofre mais a perda do que outra?
Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
Qual é a diferença entre um assassinato cruel e uma pessoa que não é bem tratada num hospital? Será que uma pessoa sofre mais a perda do que outra?
Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.
- Fernando Silva
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Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
- videomaker
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Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.[/quote]
Então, TAURUS nele !
Então, TAURUS nele !

Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)
- Deise Garcia
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Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Fernando Silva escreveu:Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Abrir os olhos para que? Para nossa realidade de vida? O que adianta ter olhos abertos se essa realidade é inevitável? Nós morremos! Não importa como, o fato é que morremos!
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Sim, a única realidade existente! Somos vulneráveis!
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
É, algumas pessoas dizem que ele não existe! Isto tem pouca importância quando lembramos que estamos aqui somente por algum tempo! Depois é como o presente, a gente somente vive!

Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Fernando Silva escreveu:Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
culpa dos vendedores de sonhos...não vejo religiões desse modo, vejo-os como dizendo, faz algo por ti...
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


- salgueiro
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Essa é a reação natural de um religioso, quando a vida proporciona uma grande dor, questionar Deus. Dentro de seu entendimento, acha que pelo fato de procurar seguir os mandamentos, vai lhe servir como guarda-chuva contra as grandes dores. Mas passado, o choque inicial, caso a pessoa possua religiosidade, vai repensar
Bjs
- Deise Garcia
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Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Pug escreveu:Fernando Silva escreveu:Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
culpa dos vendedores de sonhos...não vejo religiões desse modo, vejo-os como dizendo, faz algo por ti...
Culpa dos compradores de sonhos! Porque será que a IURD tem tantos adeptos?

Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Deise Garcia escreveu:Pug escreveu:Fernando Silva escreveu:Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
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Culpa dos compradores de sonhos! Porque será que a IURD tem tantos adeptos?
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Esses vendedores sabem tirar partido da fraqueza das pessoas.
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- Deise Garcia
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Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Pug escreveu:Deise Garcia escreveu:Pug escreveu:Fernando Silva escreveu:Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
culpa dos vendedores de sonhos...não vejo religiões desse modo, vejo-os como dizendo, faz algo por ti...
Culpa dos compradores de sonhos! Porque será que a IURD tem tantos adeptos?
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Esses vendedores sabem tirar partido da fraqueza das pessoas.
Enquanto não houver "fortes" sempre haverá "chefes"!

Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Deise Garcia escreveu:Pug escreveu:Deise Garcia escreveu:Pug escreveu:Fernando Silva escreveu:Deise Garcia escreveu:Um fato é apenas um fato e minha revolta não fará com que isto se reverta na melhor solução! Se tenho algum consolo é a confiança que deposito na lei da causa e efeito! Infelizmente esse pai nunca teve fé em nada!
A revolta faz com que a pessoa abra os olhos e finalmente perceba que essa história de deus bonzinho que nos protege não passa de ilusão.
Muitas vezes, é preciso uma chacoalhada para que a gente enxergue a realidade.
Deus não existe, não vai nos proteger nem ajudar em nada e, se quisermos justiça, temos que nos mexer.
culpa dos vendedores de sonhos...não vejo religiões desse modo, vejo-os como dizendo, faz algo por ti...
Culpa dos compradores de sonhos! Porque será que a IURD tem tantos adeptos?
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Esses vendedores sabem tirar partido da fraqueza das pessoas.
Enquanto não houver "fortes" sempre haverá "chefes"!
![]()
Sempre haverá rebanhos realmente, e por consequência os oportunistas.
Mas o que entende por "enquanto não houver fortes".
Do ponto vista espirita, se é que existe relação
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- Fernando Silva
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salgueiro escreveu:
Essa é a reação natural de um religioso, quando a vida proporciona uma grande dor, questionar Deus. Dentro de seu entendimento, acha que pelo fato de procurar seguir os mandamentos, vai lhe servir como guarda-chuva contra as grandes dores. Mas passado, o choque inicial, caso a pessoa possua religiosidade, vai repensar
Bjs
E o que seria "religiosidade"? Necessidade ou tendência a acreditar em deuses?
Contra todas as evidências?
Só porque é reconfortante?
Não seria o mesmo que um adulto só conseguir dormir se estiver abraçado a um ursinho de pelúcia?
- salgueiro
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Fernando Silva escreveu:salgueiro escreveu:
Essa é a reação natural de um religioso, quando a vida proporciona uma grande dor, questionar Deus. Dentro de seu entendimento, acha que pelo fato de procurar seguir os mandamentos, vai lhe servir como guarda-chuva contra as grandes dores. Mas passado, o choque inicial, caso a pessoa possua religiosidade, vai repensar
Bjs
E o que seria "religiosidade"? Necessidade ou tendência a acreditar em deuses?
Contra todas as evidências?
Só porque é reconfortante?
Não seria o mesmo que um adulto só conseguir dormir se estiver abraçado a um ursinho de pelúcia?
Religiosidade, não está necessariamente ligada a Deus ou deuses, é somente um sentimento, vivenciado de acordo com cada um
Após uma grande dor, esse sentimento pode ajudar, a quem estiver predisposto claro, a reconstrução sadia da vida.
Ou a pessoa pode se tornar amarga e revoltada, destruindo a si própria e muitas vezes, levando junto nesse redemoinho de amargor, os mais próximos
Bjs
salgueiro escreveu:Fernando Silva escreveu:salgueiro escreveu:
Essa é a reação natural de um religioso, quando a vida proporciona uma grande dor, questionar Deus. Dentro de seu entendimento, acha que pelo fato de procurar seguir os mandamentos, vai lhe servir como guarda-chuva contra as grandes dores. Mas passado, o choque inicial, caso a pessoa possua religiosidade, vai repensar
Bjs
E o que seria "religiosidade"? Necessidade ou tendência a acreditar em deuses?
Contra todas as evidências?
Só porque é reconfortante?
Não seria o mesmo que um adulto só conseguir dormir se estiver abraçado a um ursinho de pelúcia?
Religiosidade, não está necessariamente ligada a Deus ou deuses, é somente um sentimento, vivenciado de acordo com cada um
Após uma grande dor, esse sentimento pode ajudar, a quem estiver predisposto claro, a reconstrução sadia da vida.
Ou a pessoa pode se tornar amarga e revoltada, destruindo a si própria e muitas vezes, levando junto nesse redemoinho de amargor, os mais próximos
Bjs
Exacto.
Existi inclusive pessoas que vivenciam sua religiosidade através de religião sem necessariamente ter em conta
Deus(es)
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Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Oh! Claro. É muito importante acreditar em algo. Que existe uma "enerrrrgia" superior, etc.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- salgueiro
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Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
O ENCOSTO escreveu:Oh! Claro. É muito importante acreditar em algo. Que existe uma "enerrrrgia" superior, etc.
Não necessariamente, vide um panteísta

Bjs
Re: Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
salgueiro escreveu:O ENCOSTO escreveu:Oh! Claro. É muito importante acreditar em algo. Que existe uma "enerrrrgia" superior, etc.
Não necessariamente, vide um panteísta![]()
Bjs
Nada é simples

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- carlo
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Pug escreveu:salgueiro escreveu:Fernando Silva escreveu:salgueiro escreveu:
Essa é a reação natural de um religioso, quando a vida proporciona uma grande dor, questionar Deus. Dentro de seu entendimento, acha que pelo fato de procurar seguir os mandamentos, vai lhe servir como guarda-chuva contra as grandes dores. Mas passado, o choque inicial, caso a pessoa possua religiosidade, vai repensar
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E o que seria "religiosidade"? Necessidade ou tendência a acreditar em deuses?
Contra todas as evidências?
Só porque é reconfortante?
Não seria o mesmo que um adulto só conseguir dormir se estiver abraçado a um ursinho de pelúcia?
Religiosidade, não está necessariamente ligada a Deus ou deuses, é somente um sentimento, vivenciado de acordo com cada um
Após uma grande dor, esse sentimento pode ajudar, a quem estiver predisposto claro, a reconstrução sadia da vida.
Ou a pessoa pode se tornar amarga e revoltada, destruindo a si própria e muitas vezes, levando junto nesse redemoinho de amargor, os mais próximos
Bjs
Exacto.
Existi inclusive pessoas que vivenciam sua religiosidade através de religião sem necessariamente ter em conta
Deus(es)
E como ter religião sem deuses?Qual delas não tem um?É uma demência tão grande que um monte de "abestaiados" segue uma que diz que o filho do deus todo poderoso o maior de todos os deuses, é judeu.Outro monte de "abestaiados" segue um outro deus pregado por um profeta, casado com uma criança, que disse que um tal anjo ditou um livro sagrado para ele, e tal livro diz lá que são blasfêmos os que acreditam que o tal judeu é o salvador do mundo.Só tendo uma mente muito infestada por memes, para não perceber que isto tudo é uma criação de homens para homens,como não perceber como isto é inexeqüível?
- Fernando Silva
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salgueiro escreveu:Religiosidade, não está necessariamente ligada a Deus ou deuses, é somente um sentimento, vivenciado de acordo com cada um
Após uma grande dor, esse sentimento pode ajudar, a quem estiver predisposto claro, a reconstrução sadia da vida.
Ou a pessoa pode se tornar amarga e revoltada, destruindo a si própria e muitas vezes, levando junto nesse redemoinho de amargor, os mais próximos
Acho que não entendi sua definição de religiosidade...
Re.: Pai perde a fé depois que filha é assassinada
Como disse o mestre a Simão Pedro:
"Homem de pouca fé ! "
Há crentes fortes. Há crentes fracos.
"Homem de pouca fé ! "
Há crentes fortes. Há crentes fracos.
"Aquele que consegue tratar os familiares como trata as visitas já ganhou metade da encarnação". André Luiz