FHC subirá o morro em defesa da maconha.

[Johnny]

De Lauro Jardim:

FHC está se preparando para subir uma favela carioca para conversar com traficantes, viciados e entrar em bocas de fumo. A cena insólita para um ex-presidente da República constará do documentário Rompendo o Silêncio, no qual FHC exporá sua cruzada pela descriminalização da maconha.

A equipe de produção do cineasta Fernando Andrade já está negociando com as autoridades de segurança do Rio de Janeiro para que FHC vá à Rocinha ou ao Pavão-Pavãozinho, em Copacabana, no dia 24.

O documentário só será lançado depois das eleições. De certa forma, a disputa Lula-FHC se dará também nas telas. Lula é a estrela da biografia melodramática dirigida por Fábio Barreto; FHC quer ser uma espécie de Al Gore tropical.

Tá, não acredita? http://oglobo.globo.com/pais/noblat/pos ... 241185.asp

Retiro o que disse sobre defender esse aí.

[Johnny]

Ou será que foi buscar apoio politico para o partido?

[Apo]

Mas vem cá. O Lulla sustenta ( com o nosso dinheiro) tantos tipos de crimes ao redor do mundo, dá abraços afetuosos em gente do naipe do Ahmadinejad e bebe pra c****** ( se é que é só álcool...), se gaba de ser estuprador e analfabeto, acoberta tudo que é tipo de terrorista, e o FHC não pode bater um papo com o pessoal do morro?

[Mucuna]

Iiih, boicotaram o FHC.

As UPP, as 'famosas' unidades de pacificação para as "comunidades" já chegaram no Pavão-Pavãozinho e Cantagalo. Não deve encontrar quadrilhas de traficantes (q não é o único 'negócio' deles) por lá tão facilmente.

Há uns estudos interessantes mostrando que o confronto mais violento entre quadrilhas em guetos onde antes nem eram tão importantes estrategicamente se deu por causa dessas poucas favelas dominadas pelo Estado e talvez principalmente pelo aumento no número de "traficantes do asfalto". São pessoas de classe média que ganham a preferência da maioria que quer comprar alguma coisa. É o "modelo" dos "gringos".

A "vantagem" dessa modalidade é que os vendedores do asfalto não estão envolvidos com facções e quadrilhas, são autônomos por assim dizer, viajando até fronteiras e trazendo para vender, além de não ter violência associada.

De qualquer forma, parece que FHC deu para trás nas vésperas de assinar uma política, em conjunto com Portugal, descriminalizando a posse de qualquer substância ilícita, em 2001. Portugal o fez sozinho. Agora vem posar de pensador a cerca das políticas de drogas.