Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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user f.k.a. Cabeção escreveu: Seu argumento é interessante pois ele está centrado numa confusão bastante comum, e ela consiste na questão de como atribuir um valor econômico a projetos de longo prazo.
Você sempre demonstrou ter um vasto conhecimento da área econômica, enquanto que eu não tenho nenhum. É duro admitir, mas eu simplesmente não consigo (e acho que nem tento) compreender essas coisas. O universo econômico é algo que não entra na minha mente. Não sou capaz de discutir com você nesse terreno. Se houver possibilidade de levar a conversa para um terreno neutro, prometo te cansar com os meus argumentos românticos pró-vida. Se não, considero-me derrotado...
Eu é que levo os debates pra essa área porque é onde eu sei me virar.
No mais, eu só queria dizer que não é tão simples justificar custos presentes por benesses futuras, é preciso falar de cifras.
E sobre "pro-vida", considere-me um, mas no meu caso só no que diz respeito a vidas humanas, e de animais nobres como o cão. Um boi é um estágio primitivo na cadeia de produção de um churrasco.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Cientistas criam carne de porco em laboratório [03-12-2009] Um grupo de cientistas holandeses conseguiu pela primeira vez cultivar carne de porco em laboratório a partir das células de um animal vivo. Ainda que até o momento ninguém tenha expeimentado a iguaria, os pesquisadores acham que poderia ser lançada no mercado dentro de cinco anos.
Se for aceita, sua comercialização suporia importantes avanços na forma de produção de nossos alimentos e no meio ambiente -redução nas emissões de metano-. Também diminuiria o sacrifício dos animais, já que, segundo os autores da pesquisa, com as células de somente um exemplar seria possível obter a mesma quantidade proporcionada pela matança de um milhão de cabeças.
- "O que conseguimos até o momento é mais parecido a um tecido muscular pegajoso", explica Mark Post, professor de fisiologia na Universidade de Eindhoven. "Precisamos encontrar maneiras de melhorá-lo, e não será muito difícil". Para começar, os cientistas extraíram células do músculo de um leitão vivo, chamadas mioblastos, e colocaram-nas em um caldo de cultivo com outros produtos animais para replicar seu crescimento em uma placa de Petri. As células multiplicaram-se e criaram o tecido muscular. Agora, a equipe busca a fórmula para desenvolver artificialmente esse músculo e conseguir um produto mais denso, com melhor textura, algo parecido a um filé.
O produto, respaldado pelo governo holandês e um fabricante de salsichas, foi precedido pela criação de um filé de pescado artificial obtido em Nova York das células musculares de peixinhos coloridos. Post acredita que esta carne de laboratório "será benéfica para o meio ambiente e reduzirá o sofrimento dos animais. Se parecer carne e tiver o sabor de carne, as pessoas comprarão". Uma vez desenvolvido, tentarão fazer o mesmo com a carne de frango, boi e cordeiro.
Este tipo de produção poderia reduzir milhões de toneladas de gases de efeito estufa que anualmente são emitido pelos rebanhos de gado pelo mundo, 18% das emissões totais, segundo a ONU. Além de resultar um ponto interessante a levar em conta, já que o consumo de carne e produtos lácteos poderia duplicar em 2050.
A carne artificial foi bem recebida por organizações ecologistas como a PETA, que não vê nenhuma "objeção ética" enquanto não proceda de um animal morto. Quanto às associações vegetarianas mais radicais, perguntam se pode confiar na garantia de que realmente é artificial e não tem nenhum componente de um animal morto.