Abandonado por tucanos, DEM ameaça.

[Johnny]

"Se for levar em conta escândalos para definir vaga em chapa, talvez o PSDB nem pudesse lançar candidatura presidencial"

AE - Agencia Estado

SÃO PAULO - A decisão do PSDB de abandonar o governo de José Roberto Arruda irritou o comando nacional do DEM. Os tucanos aderiram à debandada em massa dos aliados do governador e anunciaram sua saída, em reunião de sua Comissão Executiva Nacional. Para o DEM, o PSDB, como principal aliado nacional, poderia ter esperado o resultado do processo de julgamento interno de Arruda para tomar sua decisão.

Na avaliação dos dirigentes do DEM, a decisão tucana serviu para aumentar o desgaste político do partido, que ficou isolado na administração do escândalo. Foi o suficiente para que o presidente da sigla, deputado Rodrigo Maia (RJ), atacasse o PSDB, fazendo referências às denúncias contra a governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, que precisou usar sua força política regional para evitar o sucesso de uma CPI contra seu governo.

"Respeito a decisão de qualquer partido. Mas nós do DEM somos o único partido que está investigando as denúncias contra um filiado. O PSDB poderia ter investigado a governadora Yeda Crusius, mas não fez. Nós faremos investigação", criticou.

Maia foi mais além e se irritou com a possibilidade de o partido supostamente perder a vaga de vice numa chapa presidencial encabeçada pelos tucanos por conta do escândalo. "Se for levar em conta escândalos para definir vaga em chapa, talvez o PSDB nem pudesse lançar candidatura presidencial", atacou. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

[Apo]

Panis et circenses.

[Johnny]

Panis et circenses.

Pois é. Mas eu ainda quero saber o que o Arruda quis dizer com "Se radicalizar comigo, vou radicalizar com eles". Teria sido uma ameaça, ou só um fudúrcio para gerar conflito na midia.

O templo dirá.

[Apo]

Panis et circenses.

Pois é. Mas eu ainda quero saber o que o Arruda quis dizer com "Se radicalizar comigo, vou radicalizar com eles". Teria sido uma ameaça, ou só um fudúrcio para gerar conflito na midia.

O templo dirá.

As duas coisas. Quiçá as 3. Imagine a terceira, se conseguir...

[Apo]

Bastidores.

A estratégia de Aécio

Diante do escândalo que atropelou o governo Arruda e o DEM, o governador mineiro Aécio Neves pretende fazer um novo alerta à cupula tucana sobre a necessidade de ampliação da aliança partidária que dará sustentação o próximo candidato do PSDB à sucessão presidencial.

Por mais que os tucanos não cogitem romper a aliança democratas por causa da crise que atingiu o partido no Distrito Federal, aliados de Aécio argumentam que daqui para frente o DEM não deveria mais ser tratado como "o parceiro" do PSDB e sim como "mais" um aliado.

Por isso mesmo, o governador mineiro pretende prosseguir as conversas com legendas que hoje compõem a base de sustentação do governo Lula, como PTB, PP e PSB.

A grande aposta de Aécio, porém, é o PMDB. Se seu nome for confirmado para a disputa presidencial de 2010, o governador de Minas Gerais aposta que, no mínimo, poderá abalar a aliança fechada entre PT e PMDB.

Para começar, Aécio estaria disposto a propor um acordo com os peemedebistas de Minas Gerais e Bahia.

E não descarta a possibilidade de negociar uma composição composição com dois ministros peemedebistas: Hélio Costa (Comunicações) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional). Ambos são pré-candidatos aos governos de seus estados.

Para deflagrar essa operação, porém, Aécio cobra do PSDB uma definição sobre a candidatura do partido até o início de janeiro. Caso contrário, ele reitera que se retirará da disputa presidencial para se dedicar à eleição em Minas Gerais.

Por enquanto, Serra não tem levado muito a sério essa ameaça de Aécio. O governador paulista acredita que Aécio poderá acabar cedendo à pressão para compor uma chapa puro sangue em 2010, como forma de garantir uma competitividade maior para seu vice, Antonio Anastasia, na disputa pelo governo de Minas Gerais.

Já aliados de Aécio apostam que o governador de São Paulo pode rever sua candidatura até março, caso a ministra Dilma bata na casa dos 30% das intenções de votos, o que recolocaria Aécio novamente no jogo, só que em novas condições.

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Enviado por Adriana Vasconcelos - 4.12.2009| 18h32m

Jogo de cartas marcadas?

Nos bastidores do Congresso Nacional começou a circular um boato de que o julgamento do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, marcado para a próxima quinta--feira, poderá disfarçar um jogo de cartas marcadas arquitetado por parte da cúpula do DEM.

Em meio ao dilema de expulsão seu único governador, que ameaça levar para o buraco dirigentes do partido que se beneficiaram do esquema de arrecadação de dinheiro implantado no DF, alguns dos ameaçados estariam articulando uma estratégia para compatibilizar a permanência de Arruda na legenda, sem que o atual escândalo abale ainda mais a imagem do DEM nacionalmente.

Para isso, a Executiva Nacional do DEM votaria a favor da expulsão de Arruda do partido na próxima quarta-feira, mas o relatório preparado pelo ex-deputado José Tomaz Nonô poderia conter alguma brecha para que o governador do DF conteste na justiça uma eventual punição que lhe seja imposta pelo partido.

Isso garantiria ao governador a legenda que ele tanto se esforça para manter e, assim, levar adiante o sonho de disputar a reeleição em 2010.

Mas vai aí um alerta para os espertos de plantão: agora, falta combinar com o povo, que cada dia que passa anda menos bobo e atento a esse tipo de artimanha.

http://oglobo.globo.com/pais/moreno/diarioreporter/

[Johnny]

Se eu fosse PSDBista, eu votaria no Aécio. E se eu não tivesse outro candidato, votaria no Aécio. Se tivesse Serra e outro de igual "competência", fico na dúvida se votaria nulo ou no outro. Ia depender de uma análise, como a proposta no tópico.