O retorno do perfeito idiota latino-americano
- Liquid Snake
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O retorno do perfeito idiota latino-americano
por Raymundo Negrão Torres em 16 de janeiro de 2006
Resumo: As crises que se sucedem na América Latina dão novo alento aos “idiotas”, reacendendo desmoralizados slogans e levando vários países a reafirmar seu compromisso com o atraso, elegendo demagogos e populistas.
© 2006 MidiaSemMascara.org
Nunca um livro voltou a ter tanta atualidade, como o escrito por três latino-americanos e publicado em 1996. Editado em espanhol, sua versão em português foi lançada dois anos depois. “O Manual do Perfeito Idiota Latino-americano” é trabalho de três marxistas arrependidos: o colombiano Plínio Apuleyo Mendoza, o peruano Álvaro Vargas Llosa e o cubano Carlos Alberto Montaner, com prefácios, na edição castelhana de Mário Vargas Llosa – pai de Álvaro - e de Roberto Campos na edição em português. Sua crescente atualidade deve-se ao cada vez maior número de políticos, jornalistas, economistas etc. que assumem os traços do “idiota latino-americano” ali mostrado de corpo inteiro, “com grande verve, boa pesquisa histórica e agudo senso econômico”, no dizer de um dos prefaciadores.
Quando no panorama nacional e internacional tantos insistem em culpar a vassoura pela presença do lixo e exorcizar demônios errados, uma visita ao Manual poderia oferecer motivos de reflexão, pelo menos para aqueles não possuídos do que Nelson Rodrigues costumava chamar de “obtusidade córnea ou má fé cínica”, - vesguice quase sempre de um rançoso fundo ideológico - ou os que não estejam a serviço de interesses contrariados.
Sendo um livro que focaliza principalmente o lado hispânico dos latino-americanos, é parca a contribuição brasileira na composição do retrato traçado pelos autores. Esta limita-se às do falso frade Frei Betto e de FHC, nosso risonho ex-Presidente. Aquele, ativista da Teologia da Libertação, amigo e confessor de Lula e baboso adorador de Fidel Castro, contribuiu com uma infindável lista de asneiras ditas com certa unção piedosa, o “placet” da CNBB e as bênçãos do PT – ontem como hoje, o maior repositório de “idiotas de carteirinha”; asneiras, tais como a afirmação de que “Cuba é o único país onde a palavra dignidade tem sentido”.
O nosso sociólogo comparece como co-autor do livro que durante muito tempo foi uma das “bíblias” do “idiota” latino-americano. Publicada em 1969, em colaboração com Enzo Faletto e intitulada “Dependência e Desenvolvimento na América Latina”, a obra é uma tentativa frustrada de, em suas 26 (!) reedições, justificar o fracasso das teorias cepalinas para diminuir a distância entre os países do Centro (EUA e Canadá) e os “periféricos” da América Latina, inclusive o Brasil. São tantos os equívocos apontados pelos entendidos que parece plenamente justificado o apelo do autor para que esquecessem o que ele escrevera. Acontece que o sociólogo – embora jamais curado de seu marxismo juvenil - fez com inegável êxito sua transposição do academicismo para a política, subindo a rampa do Palácio do Planalto, montado no Plano Real e com um surpreendente programa reformista de modernização capitalista que o fez alvo da fúria dos “idiotas” defensores do populismo demagógico e estatizante, sob uma chuva de acusações de neo-liberal e globalizante. Acusações que ele não merecia porque, entre outras coisas e como é de seu feitio, não aderiu totalmente aos preceitos da economia de mercado e fez seguidas concessões aos seus velhos amigos de esquerda, gerando indefinições e tropeços na condução da política econômica. Confusão explicável para quem, por razões eleitoreiras, foi eleito por um arranjo em que estavam representados a esquerda da Ação Popular e os “caciques” nordestinos do PFL.
Nos dias de hoje, as crises que se sucedem em vários países da América Latina dão novo alento aos “idiotas” que reacendendo velhos e desmoralizados “slogans” estão levando vários países a reafirmar seu compromisso com o atraso, elegendo demagogos e populistas, tentando buscar alhures as justificativas para as erros, dificuldades e carências internas. Como nossos “hermanos” argentinos que se queixam do FMI e parecem esquecer que grande parte de sua dívida externa foi feita para comprar armas destinadas à malograda aventura nas Malvinas.
Nós outros ficamos a discutir se o desenvolvimentismo inflacionário dos anos de JK é alternativa para as dificuldades decorrentes da árdua defesa da moeda que fez o ministro Malan e continua fazendo o seu sucessor Palocci, hesitantes, perplexos e desnorteados entre “um Capitalismo sem incentivos e um Socialismo sem convicção”. Definições essas ainda não assumidas, posto que não nos libertamos dos retrocessos que nos impôs a malfadada Constituição-panacéia do finado e pranteado Dr. Ulysses, quando tivemos, em dez anos, um ministro da Fazenda por ano. E depois, para piorar as coisas, elegemos para a presidência da Nação um demagogo inepto, falastrão e incapaz de distinguir uma coisa da outra.
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4493
Resumo: As crises que se sucedem na América Latina dão novo alento aos “idiotas”, reacendendo desmoralizados slogans e levando vários países a reafirmar seu compromisso com o atraso, elegendo demagogos e populistas.
© 2006 MidiaSemMascara.org
Nunca um livro voltou a ter tanta atualidade, como o escrito por três latino-americanos e publicado em 1996. Editado em espanhol, sua versão em português foi lançada dois anos depois. “O Manual do Perfeito Idiota Latino-americano” é trabalho de três marxistas arrependidos: o colombiano Plínio Apuleyo Mendoza, o peruano Álvaro Vargas Llosa e o cubano Carlos Alberto Montaner, com prefácios, na edição castelhana de Mário Vargas Llosa – pai de Álvaro - e de Roberto Campos na edição em português. Sua crescente atualidade deve-se ao cada vez maior número de políticos, jornalistas, economistas etc. que assumem os traços do “idiota latino-americano” ali mostrado de corpo inteiro, “com grande verve, boa pesquisa histórica e agudo senso econômico”, no dizer de um dos prefaciadores.
Quando no panorama nacional e internacional tantos insistem em culpar a vassoura pela presença do lixo e exorcizar demônios errados, uma visita ao Manual poderia oferecer motivos de reflexão, pelo menos para aqueles não possuídos do que Nelson Rodrigues costumava chamar de “obtusidade córnea ou má fé cínica”, - vesguice quase sempre de um rançoso fundo ideológico - ou os que não estejam a serviço de interesses contrariados.
Sendo um livro que focaliza principalmente o lado hispânico dos latino-americanos, é parca a contribuição brasileira na composição do retrato traçado pelos autores. Esta limita-se às do falso frade Frei Betto e de FHC, nosso risonho ex-Presidente. Aquele, ativista da Teologia da Libertação, amigo e confessor de Lula e baboso adorador de Fidel Castro, contribuiu com uma infindável lista de asneiras ditas com certa unção piedosa, o “placet” da CNBB e as bênçãos do PT – ontem como hoje, o maior repositório de “idiotas de carteirinha”; asneiras, tais como a afirmação de que “Cuba é o único país onde a palavra dignidade tem sentido”.
O nosso sociólogo comparece como co-autor do livro que durante muito tempo foi uma das “bíblias” do “idiota” latino-americano. Publicada em 1969, em colaboração com Enzo Faletto e intitulada “Dependência e Desenvolvimento na América Latina”, a obra é uma tentativa frustrada de, em suas 26 (!) reedições, justificar o fracasso das teorias cepalinas para diminuir a distância entre os países do Centro (EUA e Canadá) e os “periféricos” da América Latina, inclusive o Brasil. São tantos os equívocos apontados pelos entendidos que parece plenamente justificado o apelo do autor para que esquecessem o que ele escrevera. Acontece que o sociólogo – embora jamais curado de seu marxismo juvenil - fez com inegável êxito sua transposição do academicismo para a política, subindo a rampa do Palácio do Planalto, montado no Plano Real e com um surpreendente programa reformista de modernização capitalista que o fez alvo da fúria dos “idiotas” defensores do populismo demagógico e estatizante, sob uma chuva de acusações de neo-liberal e globalizante. Acusações que ele não merecia porque, entre outras coisas e como é de seu feitio, não aderiu totalmente aos preceitos da economia de mercado e fez seguidas concessões aos seus velhos amigos de esquerda, gerando indefinições e tropeços na condução da política econômica. Confusão explicável para quem, por razões eleitoreiras, foi eleito por um arranjo em que estavam representados a esquerda da Ação Popular e os “caciques” nordestinos do PFL.
Nos dias de hoje, as crises que se sucedem em vários países da América Latina dão novo alento aos “idiotas” que reacendendo velhos e desmoralizados “slogans” estão levando vários países a reafirmar seu compromisso com o atraso, elegendo demagogos e populistas, tentando buscar alhures as justificativas para as erros, dificuldades e carências internas. Como nossos “hermanos” argentinos que se queixam do FMI e parecem esquecer que grande parte de sua dívida externa foi feita para comprar armas destinadas à malograda aventura nas Malvinas.
Nós outros ficamos a discutir se o desenvolvimentismo inflacionário dos anos de JK é alternativa para as dificuldades decorrentes da árdua defesa da moeda que fez o ministro Malan e continua fazendo o seu sucessor Palocci, hesitantes, perplexos e desnorteados entre “um Capitalismo sem incentivos e um Socialismo sem convicção”. Definições essas ainda não assumidas, posto que não nos libertamos dos retrocessos que nos impôs a malfadada Constituição-panacéia do finado e pranteado Dr. Ulysses, quando tivemos, em dez anos, um ministro da Fazenda por ano. E depois, para piorar as coisas, elegemos para a presidência da Nação um demagogo inepto, falastrão e incapaz de distinguir uma coisa da outra.
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4493

"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.
Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Alguém tem alguma receita simples e rápida para um pavê?
- Poindexter
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Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
E depois ainda querem culpar os E.U.A.!
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
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- Aurelio Moraes
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Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Perseus escreveu:Alguém tem alguma receita simples e rápida para um pavê?
Várias.
PRIMEIRO, UMA RECEITA QUE É A CARA DOS DIREITINHAS DO FÓRUM:
uma saborosa receita de pamonha, retirada do popular site Cybercook. Vamos lá:
Ingredientes: 12 espigas de milho verde, 1 xícara (chá) de açúcar, 1 xícara (chá) de leite ou leite de coco.
Modo de preparo: Descasque o milho, reservando as palhas mais bonitas para embrulhar as pamonhas. Rale as espigas e bata no copo do liqüidificador, junto com o açúcar e o leite, acomodando a massa nas palhas de milho reservadas. Cozinhe-as em água fervente por uma hora, escorrendo em seguida. Sirva morna ou fria.
Obs: O segredo é saber amarrar as palhas das espigas para que a massa fique lá dentro. Elas também podem ser costuradas, em forma de saquinhos.
Pave de Chocolate
Ingredientes:
1 pacote de bolacha de manteiga
1 lata de leite condensado
1 lata de creme de leite
3 ovos
1 colher (sopa) de amido de milho(maizena)
3 colheres de chocolate em pò(qualquer marca)
1 lata de leite (medir o leite com a lata do leite condensado)
3 colheres de açúcar
1 copo e meio de leite para molhar a bolacha
Preparação:
Numa travessa, coloque uma camada de bolacha, previamente demolhada no leite. Reserve.
Numa panela, leve ao lume a lata de leite condensado com as 3 gemas (reserve as claras), mexendo até ferver. Retire do lume e coloque por cima da camada de bolacha . Faça outra camada de bolacha e reserve.
De seguida, leve ao lume a lata de leite, misture o chocolate em pó e o amido de milho e leve ao lume até engrosar. Retire e coloque também por por cima da outra camada de bolachas.
Bata as três claras em castelo e, quando estiver pronto, acrecente o creme de leite. Coloque por cima de todas as camadas e leve ao congelador durante cerca de 3 horas.
OUTRA RECEITA QUE É A CARA DOS DIREITINHAS:
Patas de Viado
Ingredientes:
36 ovos
1 kg de açúcar
1,200 kg de farinha
20 g de fermento em pó
Côco q.b.
Massa de ovo q.b.
Canela
Preparação:
Separam-se as gemas das claras.
Batem-se as claras em castelo firme e mistura-se as gemas sem mexer muito. Por fim, mistura-se a farinha e o fermento. Tende-se tiras de 8 cm de largura com buquilha frisada e larga. Vai a cozer em forno 250c. Quando cozidas e frias, remalham-se com uma calda fraqinha, rechea-se com massa de ovo e casam-se as duas partes. Coram-se em triângulos que se cobrem com massa de ovo, pinta-se com gemas, envolve-se com côco e faz-se um risco com canela de alto a baixo.
Está pronto a servir!
Pavê Primavera
Ingredientes:
1 lata de leite condensado ( 395 g)
1 pacote de bolacha champagne
1 lata de creme de leite ( 200 g)
1/2 litro de leite integral
3 colheres ( sopa ) de amido de milho
3 gemas
4 colheres ( sopa ) de licor de cacau
Decoração
100 gr de morangos cortados ao meio
150 gr de kiwi cortados em fatias
100 gr de pêssego em calda
Modo de preparar:
Bata todos os ingrediente, menos o licor, no liquidificador. Leve ao fogo ate engrossar mexendo sempre. Ferva as colheres de licor de cacau em 1 xícara de água. A seguir, embebede as bolachas champagne no licor e forre uma travessa de vidro. Por cima despeje o creme já frio e decore com as frutas. Deixe na geladeira por 1 hora e sirva a seguir
Rendimento: 14 porções.
[A moderação informa ao usuário MrHammond que a já gasta piada das receitas, embora tenha perdido a graça desde a segunda vez que foi usada, poderá continuar sendo repetida, desde que use a fonte em tamanho normal ou menor. - user f.k.a. Cabeção]
Um texto que começa de imediato por desconsiderar pessoas não tem nada de interessante a retirar
Melhor postar coisas mais equilibridas, como o texto em baixo.
DN
Ricos mais ricos, pobres mais pobres
Francisco Sarsfield Cabral
Jornalista
Apropaganda anticapitalista andou décadas a proclamar que os ricos estavam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Era a versão popular da previsão marxista de um crescente empobrecimento das massas trabalhadoras. Ao longo do século XX, até por volta de 1970, aconteceu precisamente o contrário. Nos Estados Unidos, e depois noutros países desenvolvidos, a larga maioria dos proletários ascendeu à classe média. Passou a ter casa, carro e electrodomésticos.
O salário médio real (descontando a inflação) dos trabalhadores americanos mais do que duplicou nas três décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial. A parcela do capital no rendimento nacional americano baixou, subindo a parte do trabalho. Sem ter eliminado a pobreza (longe disso), o capitalismo industrial reduziu os pobres a uma minoria.
Mas a tendência para a democratização económica inverteu-se desde há trinta e tal anos. Importa reparar no que se passa nos EUA porque a tendência vai sentir-se - já se sente - noutras paragens, incluindo Portugal.
O crescimento da economia americana não se tem reflectido na melhoria do rendimento da maioria das famílias, que quase deixou de subir, apesar dos enormes ganhos de produtividade (ganhos que, infelizmente, não se registaram em Portugal). Em 2000 esse rendimento chegou mesmo a baixar, coisa inédita desde a depressão dos anos 30. Os salários dos operários estagnaram, enquanto certos profissionais (advogados, médicos, gestores, etc.) passaram a ganhar somas fabulosas. As desigualdades voltaram em força. Porquê?
A globalização é a resposta mais frequente e a que os sindicatos americanos usam para reclamarem medidas proteccionistas, quase sempre em uníssono com os patrões ameaçados pela competição externa. Mas é a resposta errada. A concorrência industrial de países de mão-de- -obra barata, como a China, afecta apenas os americanos que trabalham em sectores tradicionais - e são cada vez menos. E transferir para a Índia, por exemplo, serviços como a contabilidade ou a facturação de muitas empresas prejudica alguns americanos, claro, mas permite a essas empresas desviarem recursos para aplicações mais produtivas, onde criam novos empregos. A prazo, ganha a economia dos EUA.
Na evolução tecnológica parece estar uma explicação mais convincente para o regresso das disparidades de rendimento. Quem se sente à vontade no mundo da informática, grande responsável pela melhoria da produtividade na América, tira hoje um proveito das novas tecnologias que não está ao alcance de quem não tem a cabeça preparada pela educação para lidar com essas novidades.
E as empresas já não estão organizadas em tarefas repetitivas e únicas. Cada vez mais o trabalho é diversificado, descentralizado, requer iniciativa pessoal e capacidade de inovação, o que favorece os intelectualmente melhor preparados. Acresce que esta nova organização do trabalho (no limite, o teletrabalho) dificulta o recrutamento de aderentes pelos sindicatos, que ainda não encontraram formas de se afirmarem na sociedade da informação e assim perderam poder negocial.
Mas o que tem a tecnologia a ver com o disparo dos vencimentos de gestores, médicos e advogados nos EUA? O caso dos gestores é escandaloso, porque a melhoria das suas remunerações não está ligada ao desempenho da empresa. Há uma geração um gestor ganhava cerca de 40 vezes mais do que um trabalhador médio. Agora ganha 600 vezes mais. Existe aí claramente um complot corporativo, pois os gestores frequentemente participam, como não executivos, na decisão sobre os vencimentos dos seus colegas executivos noutras empresas. Aumento o teu salário para aumentares o meu Parece que os accionistas estão finalmente a acordar para o escândalo.
Já nas profissões liberais as novas tecnologias podem ter uma influência indirecta no alargar do leque de rendimentos tornam largamente conhecidos os considerados melhores profissionais. Isto faz subir em flecha os seus rendimentos, enquanto os colegas que permanecem na obscuridade não saem da cepa torta. As desigualdades estão a aumentar não só entre profissões como dentro de cada profissão. E é a visibilidade que dá a televisão que faz hoje das vedetas do espectáculo ou do desporto autênticos milionários.
Parece estarem de volta - quem diria?... - alguns traços do mundo socialmente estratificado anterior à revolução industrial. Não é uma perspectiva simpática.

Melhor postar coisas mais equilibridas, como o texto em baixo.
DN
Ricos mais ricos, pobres mais pobres
Francisco Sarsfield Cabral
Jornalista
Apropaganda anticapitalista andou décadas a proclamar que os ricos estavam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres. Era a versão popular da previsão marxista de um crescente empobrecimento das massas trabalhadoras. Ao longo do século XX, até por volta de 1970, aconteceu precisamente o contrário. Nos Estados Unidos, e depois noutros países desenvolvidos, a larga maioria dos proletários ascendeu à classe média. Passou a ter casa, carro e electrodomésticos.
O salário médio real (descontando a inflação) dos trabalhadores americanos mais do que duplicou nas três décadas seguintes à Segunda Guerra Mundial. A parcela do capital no rendimento nacional americano baixou, subindo a parte do trabalho. Sem ter eliminado a pobreza (longe disso), o capitalismo industrial reduziu os pobres a uma minoria.
Mas a tendência para a democratização económica inverteu-se desde há trinta e tal anos. Importa reparar no que se passa nos EUA porque a tendência vai sentir-se - já se sente - noutras paragens, incluindo Portugal.
O crescimento da economia americana não se tem reflectido na melhoria do rendimento da maioria das famílias, que quase deixou de subir, apesar dos enormes ganhos de produtividade (ganhos que, infelizmente, não se registaram em Portugal). Em 2000 esse rendimento chegou mesmo a baixar, coisa inédita desde a depressão dos anos 30. Os salários dos operários estagnaram, enquanto certos profissionais (advogados, médicos, gestores, etc.) passaram a ganhar somas fabulosas. As desigualdades voltaram em força. Porquê?
A globalização é a resposta mais frequente e a que os sindicatos americanos usam para reclamarem medidas proteccionistas, quase sempre em uníssono com os patrões ameaçados pela competição externa. Mas é a resposta errada. A concorrência industrial de países de mão-de- -obra barata, como a China, afecta apenas os americanos que trabalham em sectores tradicionais - e são cada vez menos. E transferir para a Índia, por exemplo, serviços como a contabilidade ou a facturação de muitas empresas prejudica alguns americanos, claro, mas permite a essas empresas desviarem recursos para aplicações mais produtivas, onde criam novos empregos. A prazo, ganha a economia dos EUA.
Na evolução tecnológica parece estar uma explicação mais convincente para o regresso das disparidades de rendimento. Quem se sente à vontade no mundo da informática, grande responsável pela melhoria da produtividade na América, tira hoje um proveito das novas tecnologias que não está ao alcance de quem não tem a cabeça preparada pela educação para lidar com essas novidades.
E as empresas já não estão organizadas em tarefas repetitivas e únicas. Cada vez mais o trabalho é diversificado, descentralizado, requer iniciativa pessoal e capacidade de inovação, o que favorece os intelectualmente melhor preparados. Acresce que esta nova organização do trabalho (no limite, o teletrabalho) dificulta o recrutamento de aderentes pelos sindicatos, que ainda não encontraram formas de se afirmarem na sociedade da informação e assim perderam poder negocial.
Mas o que tem a tecnologia a ver com o disparo dos vencimentos de gestores, médicos e advogados nos EUA? O caso dos gestores é escandaloso, porque a melhoria das suas remunerações não está ligada ao desempenho da empresa. Há uma geração um gestor ganhava cerca de 40 vezes mais do que um trabalhador médio. Agora ganha 600 vezes mais. Existe aí claramente um complot corporativo, pois os gestores frequentemente participam, como não executivos, na decisão sobre os vencimentos dos seus colegas executivos noutras empresas. Aumento o teu salário para aumentares o meu Parece que os accionistas estão finalmente a acordar para o escândalo.
Já nas profissões liberais as novas tecnologias podem ter uma influência indirecta no alargar do leque de rendimentos tornam largamente conhecidos os considerados melhores profissionais. Isto faz subir em flecha os seus rendimentos, enquanto os colegas que permanecem na obscuridade não saem da cepa torta. As desigualdades estão a aumentar não só entre profissões como dentro de cada profissão. E é a visibilidade que dá a televisão que faz hoje das vedetas do espectáculo ou do desporto autênticos milionários.
Parece estarem de volta - quem diria?... - alguns traços do mundo socialmente estratificado anterior à revolução industrial. Não é uma perspectiva simpática.
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Usuário "Liquid Snake", qual o seu intuito em postar artigos políticos de cunho direitista/conservador de maneira teimosa e repetitiva num foro de princípios não políticos (mas livre para isso) como este?
Não consigo compreender tamanha obstinação nesta "causa", e não quero acreditar que seja única e exclusivamente provocação.
Não consigo compreender tamanha obstinação nesta "causa", e não quero acreditar que seja única e exclusivamente provocação.
- carlo
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Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
rapha... escreveu:Usuário "Liquid Snake", qual o seu intuito em postar artigos políticos de cunho direitista/conservador de maneira teimosa e repetitiva num foro de princípios não políticos (mas livre para isso) como este?
Não consigo compreender tamanha obstinação nesta "causa", e não quero acreditar que seja única e exclusivamente provocação.
Deve ser que esta anta acha que todo ateu, é comunista,socialista enfim, esquerdista.Provavelmente deve ser um daqueles crentões católicos e como não quer debater sobre religião aqui, fica enchendo o saco com este proselitismo político de direita.Porra, tá ficando igual ao emcri com aqueles enormes textos sobre a pseudo ciência do design "inteligente".


- Liquid Snake
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Bem, já estava demorando para aparecer a habitual patrulha ideológica esquerdista, a Polícia do pensamento. Se é crime nesse forum postar algo que vá contra o pensamento comum, seguirei como ideocriminoso, com orgulho. Até me vaporizarem.

"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.
Liquid Snake escreveu:Bem, já estava demorando para aparecer a habitual patrulha ideológica esquerdista, a Polícia do pensamento. Se é crime nesse forum postar algo que vá contra o pensamento comum, seguirei como ideocriminoso, com orgulho. Até me vaporizarem.
Perguntar ofende?
E perguntei como um simples usuário em dúvida perene.
Liquid Snake escreveu:Bem, já estava demorando para aparecer a habitual patrulha ideológica esquerdista, a Polícia do pensamento. Se é crime nesse forum postar algo que vá contra o pensamento comum, seguirei como ideocriminoso, com orgulho. Até me vaporizarem.
Num fórum de maioria liberal, com alguns poucos marxistas, embora nenhum socialista nem comunista, até parece loucura essa sua cisma.
E não é crime nenhum postar algo que vá contra o "pensamento comum" (coisa inexistente por aqui), mas que se aguente as discordâncias e refutações posteriores.
E o meu questionamento continua válido: onde estão os argumentos do texto?
- O ENCOSTO
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Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
É que marxismos é religião também. E religião é veneno. Logo...
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
O ENCOSTO escreveu:É que marxismos é religião também. E religião é veneno. Logo...
Boa. Põe no saco então todas as outras vertentes que você esqueceu de citar, inclusive a sua.
- carlo
- Mensagens: 3974
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Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
O ENCOSTO escreveu:É que marxismos é religião também. E religião é veneno. Logo...
Mas esta religião é tão "furada", que nem vale a pena discutir sobre ela.

- Aurelio Moraes
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- Registrado em: 23 Out 2005, 18:26
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- Contato:
Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Liquid Snake, na boa...você devia procurar fóruns exclusivamente de política. Aqui costumamos falar sobre o tema sem problemas, mas a tônica é o ateísmo e a refutação às religiões.
- Liquid Snake
- Mensagens: 541
- Registrado em: 19 Nov 2005, 14:48
Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Como bem dito pelo ENCOSTO, o marxismo é uma religião. Com um Deus, Livro Sagrado, messias, dogma, culto, seguidores fiéis proselitistas, Igrejas e até perseguição aos incrédulos. Estou apenas a combater essa religião pífia que, junto com o islamismo, traz genocídio, regimes escravistas, atraso e degeneração às sociedades a qual se instalam.

"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.
Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Liquid Snake escreveu:Como bem dito pelo ENCOSTO, o marxismo é uma religião. Com um Deus, Livro Sagrado, dogma, culto, seguidores fiéis proselitistas, Igrejas e até perseguição aos incrédulos. Estou apenas a combater essa religião pífia que, junto com o islamismo, traz genocídio, regimes escravistas, atraso e degeneração às sociedades a qual se instalam.
Que piada...
Não tem Deus por ser materialista e rejeitar o pensamento metafísico enquanto práxis; não tem Livro Sagrado pois existem inúmeras obras que refutam vários trechos do Capital; não tem dogma por ser dialético, sendo a dialética um axioma; agora seguidores fiéis proselitistas...já isso é uma verdade. Mas, você que tão bem entende da questão, sendo um belíssimo exemplo de seguidor fiel proselitista, não devia estar tão preocupado com a devoção alheia; quanto às Igrejas, desconheço, conheço algumas escolas de fundamentação marxista, como também conheço outras escolas que se baseiam em outros fundamentos teóricos e ideológicos; perseguição aos incrédulos só existiram (e existem) em Estados Totalitários, onde são adotadas doutrinas próprias que fogem ao escopo marxista.
- carlo
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- Registrado em: 31 Out 2005, 23:09
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Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Liquid Snake escreveu:Como bem dito pelo ENCOSTO, o marxismo é uma religião. Com um Deus, Livro Sagrado, messias, dogma, culto, seguidores fiéis proselitistas, Igrejas e até perseguição aos incrédulos. Estou apenas a combater essa religião pífia que, junto com o islamismo, traz genocídio, regimes escravistas, atraso e degeneração às sociedades a qual se instalam.
Junto com todas as religiões meu caro, ou vc já se esqueceu da história de sangue e nojeiras do cristianismo?
rapha... escreveu:Liquid Snake escreveu:Bem, já estava demorando para aparecer a habitual patrulha ideológica esquerdista, a Polícia do pensamento. Se é crime nesse forum postar algo que vá contra o pensamento comum, seguirei como ideocriminoso, com orgulho. Até me vaporizarem.
Perguntar ofende?
E perguntei como um simples usuário em dúvida perene.
Rafa, esse débil mental adora textos de um cara que acha que o elenco da Turma da Mônica é comunista.
Não fique surpreso, pois agora que você questionou, você é um comunista também.
Samael escreveu:Não que eu seja defensor do centro-esquerdismo metido a liberal de FHC, mas porra, onde estão as críticas? Cacete, o texto traça várias verborragias sem dar uma única explicação do porquê do idiotismo latino-americano.
Espero que o livro tenha argumentos, porque esse texto...
Ufa.. achei que eu fosse o único que leu o texto e não conseguiu extrair uma idéia sequer..
Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Ô cobrinha liquída.. olha aqui oh: http://www.comunismo.com.br/forum
Vai pra la vai.
La você vai se divertir a pampa sendo estrupado com argumentos depois de postar textinhos como este.
Vai pra la vai.
La você vai se divertir a pampa sendo estrupado com argumentos depois de postar textinhos como este.
"Uau! O Brasil é grande"
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
Reação de Bush, quando Lula mostrou um mapa do Brasil. Essa frase foi finalista em 2006 do site StupidityAwards.com, na categoria "Afirmação mais estúpida de Bush".
- Poindexter
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Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Mr.Hammond escreveu:Liquid Snake, na boa...você devia procurar fóruns exclusivamente de política. Aqui costumamos falar sobre o tema sem problemas, mas a tônica é o ateísmo e a refutação às religiões.
E talvez você devesse procurar fóruns exclusivos de Botafogo e emagrecimento.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
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- Poindexter
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Re: Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Samael escreveu:
Que piada...
Não tem Deus por ser materialista e rejeitar o pensamento metafísico enquanto práxis; não tem Livro Sagrado pois existem inúmeras obras que refutam vários trechos do Capital; não tem dogma por ser dialético, sendo a dialética um axioma; agora seguidores fiéis proselitistas...já isso é uma verdade. Mas, você que tão bem entende da questão, sendo um belíssimo exemplo de seguidor fiel proselitista, não devia estar tão preocupado com a devoção alheia; quanto às Igrejas, desconheço, conheço algumas escolas de fundamentação marxista, como também conheço outras escolas que se baseiam em outros fundamentos teóricos e ideológicos; perseguição aos incrédulos só existiram (e existem) em Estados Totalitários, onde são adotadas doutrinas próprias que fogem ao escopo marxista.
Deus: Karl Marx
Moisés: Vladimir Lenin
Terra Santa: O planeta todo
Êxodo: invasão nazista
Saul: Josef Stalin
Jesus: Ernesto Che Guevara
Preparação de Jesus: Che andando de moto na AL
Templo: Palácio Presidencial de Cuba
Papa: Fidel Castro
Apóstolos: Teologia da Libertação, Mídia comunista
Livro sagrado: Das Kapital
Oração: "Fora FMI"
Catequese: "As Veias abertas da AL"
"Paraíso": todos ganhando igual e bem
Cruz: Foice e Martelo
Sangue santo: a cor vermelha
Peregrinação anual: Fórum Social Mundial
Satã: E.U.A.
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Re.: O retorno do perfeito idiota latino-americano
Quando as coisas estão mal, procuram-se bodes expiatórios. E o método é sempre o mesmo. A culpa é de X. Cada seguidor de ideologia substitui X pelo que mais odeia. Mas a realidade é sempre mais complexa. Certo?