Filhos trazem felicidade?

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Apo
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Apo »

marta escreveu:Com relação a ter filhos, com 35 anos pensei muito e decidi não tê-los e nem sabê-los. Sabem de uma coisa?! Jamais me arrependi.
Sei que se todos pensassem e agissem como eu, o mundo dos humanos acabaria, mas para ter filhos é preciso vocação e muita responsabilidade. É uma vida de renúncias e preocupações e eu não topei arcar com isso. Não tenho a menor vocação.


Pois é este o ponto.
Até o dia em que minha vida virou de cabeça pra baixo, não ter filhos era coisa certa. Eu tinha 31 anos e estava certa de apenas uma verdade, por mim outorgada, assinada e certa: não teria de jeito algum, nem que tivesse que abortar ( no caso de um acidente).Não tinha vocação, não acreditava em instinto materno porcaria alguma, crianças me irritavam demais, pais eram pessoas muito chatas, aniversários infantis eram a coisa mais imbecil do mundo, roupinhas cor-de-rosa e azul representavam o fim da picada literalmente, fraldas e mamadeiras eram uma arma de guerra, cólicas eram obra do capeta, vacinas idem, dentinhos nascendo e choro convulsivo no meio da madrugada eram motivo para o abate imediato da criatura, assim como amamentação consciente e outros papos embotadores do bom senso.

Pois a coisa se concretizou e toda a minha "verdade" virou pó num domingo à noite.

Não tem jeito. Só tendo pra saber.
Tenho muitas frustrações na vida, não vem a caso os motivos e circunstâncias.
Mas ser mãe me fez uma pessoa muito, muito melhor...em um número infinito de questões.
Sem contar o amor, o amor, amor, amor, o amor, o amor...
Um monte de coisas continua me faltando. Menos isto. Sei lá o que acontece com a maternidade. Mas que é indescritivelmente bom, isto é.
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marta
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por marta »

Eu não duvido do amor, Apo. Mas eu nem tentei experimentar. Agora, vc é uma pessoa culta, que pode dar uma condição legal para sua filha. Tenho certeza que vc colocou um adulto que vai agregar valor à sociedade em que vive. Mas, parece que o assunto aqui é a paternidade irresponsável. Gente que tem filho por ter, pra mostrar para os outros, para fazer companhia, enfim. Gente que põe filhos no mundo para sofrer, sem a menor condição de criá-los. Uma criança precisa de muito investimento para se tornar um adulto produtivo e útil para meio no qual vive. Quando disse aqui que pobreza é fábrica de babdido, só não apanhei porque o papo aqui é virtual. Se fosse ao vivo, teria sido linchada. Mas é isso mesmo que acontece, especialmente, no pobrismo (termo inventado por Reinaldo Azevedo que são aquelas pessoas que fazem da pobreza, profissão e um meio de vida. a profissão do pobrismo (a turma do bolsa-aumenta-família do Lullorota) é passar o dia na fila do bolsa-isso, bolsa-aquilo, na fila da inscrição da cesta-básica. Essa turma, adora um nenê. Aliás, o ponrismo adora bolsa-família, cesta-básica e nenê.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Lúcifer
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Lúcifer »

Eu concordo contigo, Marta. Eu to chegando aos 4.0 e não tenho filhos (pelo menos eu acho que não tenho) e não sinto muita falta não. Não sei se tenho vocação pra ser pai ou não, mas pode acontecer como a Apo disse.

Acredito que pessoas RESPONSAVEIS podem vir a ser bons pais, se bem que isso não é regra. Mas tem que se ter um minimo de bom senso e responsabilidade.
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Apo
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Apo »

marta escreveu:Eu não duvido do amor, Apo. Mas eu nem tentei experimentar. Agora, vc é uma pessoa culta, que pode dar uma condição legal para sua filha. Tenho certeza que vc colocou um adulto que vai agregar valor à sociedade em que vive. Mas, parece que o assunto aqui é a paternidade irresponsável. Gente que tem filho por ter, pra mostrar para os outros, para fazer companhia, enfim. Gente que põe filhos no mundo para sofrer, sem a menor condição de criá-los. Uma criança precisa de muito investimento para se tornar um adulto produtivo e útil para meio no qual vive. Quando disse aqui que pobreza é fábrica de babdido, só não apanhei porque o papo aqui é virtual. Se fosse ao vivo, teria sido linchada. Mas é isso mesmo que acontece, especialmente, no pobrismo (termo inventado por Reinaldo Azevedo que são aquelas pessoas que fazem da pobreza, profissão e um meio de vida. a profissão do pobrismo (a turma do bolsa-aumenta-família do Lullorota) é passar o dia na fila do bolsa-isso, bolsa-aquilo, na fila da inscrição da cesta-básica. Essa turma, adora um nenê. Aliás, o ponrismo adora bolsa-família, cesta-básica e nenê.


Eu sei de tudo isto, Marta, óbvio. E sou a favor de tudo para impedir que filhos mal-nascidos não nasçam.
Mas o tópico me parece perguntar se filhos trazem felicidade ou não, frente à realidade que se apresenta quando os temos e precisamos criá-los.
Dizer que dá trabalho nem é preciso. Mas este trabalho é como todo o trabalho em que se empenha uma parte importante de nossas vidas: experimentam-se novos parâmetros, troca-se de pontos de vista, adequamos nossa capacidade de julgar e nos julgar - às vezes da água para o vinho. E isto traz uma série de fatores que levam ao que chamamos de "felicidade" pelos motivos que são inerentes à este trabalho específico. Cada trabalho e empenho traz uma plenitude que é efeito daquela causa. Ter filhos é uma comprovação muita concreta sobre quem somos, do que somos capazes ( ou não), de nossos limites e de nossa capacidade de ser, trocar e interferir no rumo da humanidade.
É mais ou menos isto, apenas para resumir.

Editei porque coloquei um "não" errado.
Editado pela última vez por Apo em 22 Fev 2010, 11:12, em um total de 1 vez.
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Apo
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Apo »

Lúcifer escreveu:Eu concordo contigo, Marta. Eu to chegando aos 4.0 e não tenho filhos (pelo menos eu acho que não tenho) e não sinto muita falta não. Não sei se tenho vocação pra ser pai ou não, mas pode acontecer como a Apo disse.

Acredito que pessoas RESPONSAVEIS podem vir a ser bons pais, se bem que isso não é regra. Mas tem que se ter um minimo de bom senso e responsabilidade.


E as que foram "irresponsáveis" ( e isto é muito relativo) também podem. Basta que a responsabilidade inerente à paternidade se apresente e seja cumprida.
Posso ser muito negligente com muitos aspectos da minha vida até a hora de ter o filho e depois, amadurecer e assumir outro padrão. Não há mágica nisto: apenas acontece porque amadurecemos vivenciando mesmo.
É como um estudante meio largado durante os tempos de escola, mas que se transforma num excelente acadêmico e profissional depois do entrar para um curso superior. É muito comum, inclusive.
E o contrário também acontece: um ótimo filho, ótimo irmão, ótimo amigo, pode se tranformar num pai ausente e autoritário porque não consegue lidar com um criança que demande dele mais do que ele pode dar.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Lúcifer »

Apo escreveu:
Lúcifer escreveu:Eu concordo contigo, Marta. Eu to chegando aos 4.0 e não tenho filhos (pelo menos eu acho que não tenho) e não sinto muita falta não. Não sei se tenho vocação pra ser pai ou não, mas pode acontecer como a Apo disse.

Acredito que pessoas RESPONSAVEIS podem vir a ser bons pais, se bem que isso não é regra. Mas tem que se ter um minimo de bom senso e responsabilidade.


E as que foram "irresponsáveis" ( e isto é muito relativo) também podem. Basta que a responsabilidade inerente à paternidade se apresente e seja cumprida.
Posso ser muito negligente com muitos aspectos da minha vida até a hora de ter o filho e depois, amadurecer e assumir outro padrão. Não há mágica nisto: apenas acontece porque amadurecemos vivenciando mesmo.
É como um estudante meio largado durante os tempos de escola, mas que se transforma num excelente acadêmico e profissional depois do entrar para um curso superior. É muito comum, inclusive.
E o contrário também acontece: um ótimo filho, ótimo irmão, ótimo amigo, pode se tranformar num pai ausente e autoritário porque não consegue lidar com um criança que demande dele mais do que ele pode dar.


Concordo. :emoticon45: :emoticon45:
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

Apo escreveu:A nossa divergência deve estar na palavra "romântico", então. Para mim, uma situação de risco nunca é desejável se eu não precisar dela antes de qualquer outra solução. Ou seja, se posso andar numa corda firme, por que andarei numa corda bamba? Só para testar meus limites e "acertar contas" com a morte?
Não entendo.


Porque você entende que há essa escolha, Apo. Para mim está claro que não há. A única escolha que temos neste particular é encarar a bola de neve agora ou depois, quando ela estiver muito maior.

Estamos tão divididos em "tribos", "gerações" e "panelinhas" neste ponto que o convívio em sociedade está ameaçado, e as decisões políticas se tornam por demais penosas. E as dificuldades tendem a aumentar exponencialmente.

Você com certeza tem algum grau de alarme com, por exemplo, o avanço dos Evangélicos na política, não? A única forma de desarmar esse tipo de nó é com "trabalho de base" no nível da convivência em comunidade.
Editado pela última vez por Luis Dantas em 22 Fev 2010, 06:26, em um total de 1 vez.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

marta escreveu:Sempre coerente. Que bom te reencontrar por aqui, Dantas.
Eu penso como vc. Não se pode ir no automático mesmo. Acabo de ver no Fantástico (e já havia lido a mesma matéria na Veja) sobre a macaquice das mães de meninas, reproduzindo pequenas "suris". Que absurdo. Sempre inaginei que, para ter filhos, os pais precisariam passar poe um curso específico com nível universitário. Crianças são seres humanos e os adultos do futuro. Ao criarmos mal um filho, estamos jogando um problema para a sociedade futura. Ninguém pensa nisso quando coloca um filho no mundo.


Oi, Marta. O prazer é meu. Espero que esteja tudo bem contigo.

Algum grau de treinamento para pais com certeza é uma excelente idéia. O Michael Moore nem sempre é confiável, mas o filme "Sicko" me mostrou que na França há servidoras públicas designadas para passar instruções às mães de primeira viagem, por exemplo.

Em retrospecto parece tão lógico.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Apo »

Luis Dantas escreveu:
Apo escreveu:A nossa divergência deve estar na palavra "romântico", então. Para mim, uma situação de risco nunca é desejável se eu não precisar dela antes de qualquer outra solução. Ou seja, se posso andar numa corda firme, por que andarei numa corda bamba? Só para testar meus limites e "acertar contas" com a morte?
Não entendo.


Porque você entende que há essa escolha, Apo. Para mim está claro que não há. A única escolha que temos neste particular é encarar a bola de neve agora ou depois, quando ela estiver muito maior.

Estamos tão divididos em "tribos", "gerações" e "panelinhas" neste ponto que o convívio em sociedade está ameaçado, e as decisões políticas se tornam por demais penosas. E as dificuldades tendem a aumentar exponencialmente.

Você com certeza tem algum grau de alarme com, por exemplo, o avanço dos Evangélicos na política, não? A única forma de desarmar esse tipo de nó é com "trabalho de base" no nível da convivência em comunidade.


Existem muitos "nós" na sociedade, que são as diferenças notórias, naturais e necessárias entre as pessoas e grupos. Primário.
O que muda é a liberdade que eu tenho em aceitar ou não desfazer determinados "nós". Assim como o outro tem a liberdade e não querer ser igual a mim.
Sempre haverá dificuldades políticas e administrativas porque organizações são complexas e devem prever a heterogeneidade dos indivíduos.
Você defende uma mudança nisto, Dantas? Em que termos mais especificamente?
O que seria um "trabalho de base no nível da convivência em comunidade"? Pra mim, é só um lugar comum muito usado por políticos, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais e vermelhos em geral. Mas não faz sentido algum entre pessoas livres.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

Apo escreveu:Existem muitos "nós" na sociedade, que são as diferenças notórias, naturais e necessárias entre as pessoas e grupos. Primário.
O que muda é a liberdade que eu tenho em aceitar ou não desfazer determinados "nós". Assim como o outro tem a liberdade e não querer ser igual a mim.
Sempre haverá dificuldades políticas e administrativas porque organizações são complexas e devem prever a heterogeneidade dos indivíduos.
Você defende uma mudança nisto, Dantas? Em que termos mais especificamente?
O que seria um "trabalho de base no nível da convivência em comunidade"? Pra mim, é só um lugar comum muito usado por políticos, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais e vermelhos em geral. Mas não faz sentido algum entre pessoas livres.


Eu acho essa liberdade no mínimo relativa, se não ilusória. Nós não podemos escolher tantas coisas, a começar pela nossa língua materna...

Do jeito que a sociedade fica cada vez mais ambiciosa e complexa, vejo como uma necessidade prioritária a busca de amplo entendimento entre os grupos. Do contrário acabamos com essas ladainhas intermináveis e rivalidades vazias.

Em um primeiro momento, eu penso que se deve buscar modelos familiares mais amplos. A família nuclear está definitivamente ultrapassada. Mais adiante, comunidades mais amplas, talvez. Depois a divisão de nacões em comunidades com maior autonomia política, e eventualmente a dissolução das fronteiras políticas.

É um desafio e tanto, mas no meu entender é também um desafio que não se pode evitar.
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marta
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por marta »

Luis Dantas escreveu:
marta escreveu:Sempre coerente. Que bom te reencontrar por aqui, Dantas.
Eu penso como vc. Não se pode ir no automático mesmo. Acabo de ver no Fantástico (e já havia lido a mesma matéria na Veja) sobre a macaquice das mães de meninas, reproduzindo pequenas "suris". Que absurdo. Sempre inaginei que, para ter filhos, os pais precisariam passar poe um curso específico com nível universitário. Crianças são seres humanos e os adultos do futuro. Ao criarmos mal um filho, estamos jogando um problema para a sociedade futura. Ninguém pensa nisso quando coloca um filho no mundo.


Oi, Marta. O prazer é meu. Espero que esteja tudo bem contigo.

Algum grau de treinamento para pais com certeza é uma excelente idéia. O Michael Moore nem sempre é confiável, mas o filme "Sicko" me mostrou que na França há servidoras públicas designadas para passar instruções às mães de primeira viagem, por exemplo.

Em retrospecto parece tão lógico.


É lógico sim. Bastante lógico. Um exemplo é essa garotinha Suri que está inspirando centenas de mães abiloladas. Fiz até um Venenotícia dedicado a ela. A menina mais parece uma anã do que uma criança da idade dela. É o fim dos tempos :emoticon21:

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POLÊMICA QUE ABALOU O MUNDO


O mundo está de pernas pro ar!! EUA, Rússia, China+ Evo, Irã+ Cristina, Israel, o grupo G8 + Chavez, o embaixalerdo Sonso Amorim e Top Top Gracinha estão agendando uma reunião, provavelmente, na Itália, cujo mapa possui formato de bota, para discutirem o saltinho do sapato da menina Suri Cruise. A mãe, Katie Holmes, não confirmou presença na reunião da cúpula mundial, uma vez que defende, com unhas, calos e joanetes, o estilo juvenil da filha que, com essas roupinhas, mais parece uma anã fashion do que uma criança de 3 anos de idade. Médicos ortopedistas afirmam que esse tipo de calçado é prejudicial para o desenvolvimento físico da criança. Tudo bem. Os ortopedistas entendem de desenvolvimento infantil, mas não entendem nada de estratégias de mídia. Através do saltinho da filha, a mãe dela, a famosa quem?! está sempre dando declarações, explicações, aqui e ali, e marcando presença em revistas de fofocas, além de inspirar várias outras mães ao redor do mundo.
Outra polêmica em torno da criança, que causou desmaios nas senhoras de caridade e deixou instituições filantrópicas de cabelo em pé foi a declaração da famosa quem?! dando conta, com cara de paisagem, que gasta só R$ 40 mil por mês em roupas e acessórios para a menina. Os maldosos pegaram a calculadora: R$ 40 mil X os meses de idade da infante e chegaram à conclusão que o guarda-roupa dela deve estar por volta de R$ 5 milhões. Nem Michael Jackson com seus três filhos, ousou tanto. Se a coisa continuar nesse ritmo, nem o Missão Impossível 4.831 será o bastante para tanta ostentação.
Mas as discordâncias não param por aí. O pomo da discórdia agora, é em qual religião a menina será criada: católica ou cientologia. A famosa quem?! mais inclinada à babacalogia e ignorânciologia, resolveu ouvir seus pais que aconselharam a colocar a menina num colégio católico. O ator não gostou nada-nada, mas acabou cedendo. Sei não, mas isso já está cheirando a separamento.
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marta
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por marta »

Na verdade, filho representa um grande investimento para um retorno incerto. Eu não vejo filhos trazerem "felicidade" aos pais. No meu humilde enterder, NADA traz a felicidade para ninguém. Felicidade não depende de fatores externos, mas de uma compreensão de si mesmo e das ações que cada qual toma para lhe proporcionar a felicidade. Quem depende de fatores externos para ser feliz, JAMAIS O SERÁ. Isso vale para tudo, um amor, um filho, dinheiro, sucesso profissional, enfim
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Apo »

Luis Dantas escreveu:
Apo escreveu:Existem muitos "nós" na sociedade, que são as diferenças notórias, naturais e necessárias entre as pessoas e grupos. Primário.
O que muda é a liberdade que eu tenho em aceitar ou não desfazer determinados "nós". Assim como o outro tem a liberdade e não querer ser igual a mim.
Sempre haverá dificuldades políticas e administrativas porque organizações são complexas e devem prever a heterogeneidade dos indivíduos.
Você defende uma mudança nisto, Dantas? Em que termos mais especificamente?
O que seria um "trabalho de base no nível da convivência em comunidade"? Pra mim, é só um lugar comum muito usado por políticos, pedagogos, psicólogos, assistentes sociais e vermelhos em geral. Mas não faz sentido algum entre pessoas livres.


Eu acho essa liberdade no mínimo relativa, se não ilusória. Nós não podemos escolher tantas coisas, a começar pela nossa língua materna...


Toda a liberdade é relativa, mas comporta determinados limites a serem reconhecidos e respeitados entre as partes, de preferência com pouca interferência do Estado e com negociação dinâmica, salvo nos casos em que interfiram no bem estar comum. Tal bem estar comum seria mesmo os ítens de interesse comum. Há coisas minha que não são de interesse de ninguém, como a escola em que eu acho que tem que colocar meus filhos ou as pessoas com quem eu ache que deva conviver mais intimamente, tratar de negócios de meu interesse e outros afins. Isto não é ilusão. Deixo entrar no meu estabelecimento ou não quem eu achar e de acordo com as minhas regras. Cuida da minha filha quem eu considerar apto e não qualquer um. O resto é lei ou concessão minha.
Dentro do leque do que eu posso escolher, há uma infinidade de opções e vou sempre usá-las.
Acho que todo mundo age assim. Como as pessoas pensam diferente, é normal que haja "nós".

Do jeio que a sociedade fica cada vez mais ambiciosa e complexa, vejo como uma necessidade prioritária a busca de amplo entendimento entre os grupos. Do contrário acabamos com essas ladainhas intermináveis e rivalidades vazias.


A complexidade pode ser vista como boa, assim como o oposto - a simplificação - pode ser visto como medíocre ou negligente. Grupos podem ou não se entender, se assim for do interesse destes. Se não, cada um no seu quadrado, pelo menos naquilo que podem e gostem de manter exclusivo.

Em um primeiro momento, eu penso que se deve buscar modelos familiares mais amplos.


Não se deve buscar. Os modelos familiares por si só já se ampliaram. Processos têm seu tempo e circunstância. Não podem ser forçados ou incentivados. Apenas não se deve obrigar as pessoas a seguirem modelos rígidos ou opostamente liberais, se elas não estiverem preparadas para tal.

A família nuclear está definitivamente ultrapassada.


Mais ou menos. Antes o núcleo girava em torno do chefe mais velho, patriarca ( ou matriarca em algumas culturas) e tudo acontecia em torno da vontade dele. Mesmo que hipocritamente.
Agora os núcleos só permanecem assim grandes, quando as pessoas se agradam deste modelo. Até porque o diálogo entre as gerações tomou via dupla e há menos índios por cacique.
O núcleo é aberto, mas ainda é um tipo de núcleo, onde não é qualquer um que entra sem bater. As pessoas ainda protegem os pares e assim será enquanto houver laços e interesses de vários tipos ligando pessoas com interesses em comum - consanguíneo, filosófico ou econômico.

Mais adiante, comunidades mais amplas, talvez. Depois a divisão de nacões em comunidades com maior autonomia política, e eventualmente a dissolução das fronteiras políticas.


Nem a União Européia ( mais democrática do que a União Soviética) é assim aberta. Na verdade, é só a moeda e algumas combinações de interesse comum, porque cruza-se a fronteira e troca-se de disjuntor tribal. Sem contar separações internas, como a Catalunha do resto da Espanha ( onde até a língua é diferente).

É um desafio e tanto, mas no meu entender é também um desafio que não se pode evitar.


Não vejo muito objetivo prático nisto. Pra mim, havendo respeito e paz, o que interessa mesmo é a manutenção das liberdades.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Apo »

marta escreveu:Na verdade, filho representa um grande investimento para um retorno incerto. Eu não vejo filhos trazerem "felicidade" aos pais. No meu humilde enterder, NADA traz a felicidade para ninguém. Felicidade não depende de fatores externos, mas de uma compreensão de si mesmo e das ações que cada qual toma para lhe proporcionar a felicidade. Quem depende de fatores externos para ser feliz, JAMAIS O SERÁ. Isso vale para tudo, um amor, um filho, dinheiro, sucesso profissional, enfim


Concordo em parte, Marta. Mas filhos não podem ser comparados assim com dinheiro ou amores ao léo.
Filho é algo mais como uma chance de desenvolvimento e de compreensão da existência e de coisas bem internas nossas - como você mesmo aludiu. Não se tem um filho e ele passa a ser um objeto andando por aí.É uma experiência que só nos engrandece em todos os sentidos. A menos que você ponha no mundo um monstro ou que não tenha a capacidade de construir um ser humano que será um companheiro de viagem até a sua morte.

Mas é como eu disse: eu não queria de jeito algum. Odiava a idéia e tripudiava em cima de infelizes que tinham que aturar prole. But...a verdade se mostrou bem outra. Felizmente. Devo ter feito alguma coisa certa pra ser assim tão bom. :emoticon16:
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Fernando Silva escreveu:
Edson Jr escreveu:
Fernando Silva escreveu:Além de ensinar a criança a viver em sociedade - o que às vezes é um processo doloroso.

Pelo que vejo, Fernando, se a família não fizer esse trabalho, a Escola não poderá fazer muita coisa. Educação, nesse sentido de viver em sociedade, vem de casa. A Escola até que oferece uma certa lapidada nesse sentido, mas possui um peso muito menor se comparado com a família.

O fato de ir à escola e conviver diariamente com outras crianças já é um aprendizado, independente do que os professores façam.
E é um aprendizado diferente do que ela tem em casa, onde, apesar dos problemas, o ambiente não é hostil como o da escola e ela se sente amada e protegida.
Um exemplo é aquela crônica do Veríssimo que eu postei: quando a criança começa a ir ao parquinho, ela aprende uma lição dolorosa: o que é dos outros é dos outros e os outros podem não permitir que ela pegue.
E ela deixa de ser a pessoa mais importante do mundo, a queridinha dos pais, e se torna apenas mais uma no meio de muitas, que não vão aceitá-la incondicionalmente.

Concordo.

Nesse caso é como uma socialização "meio que sem querer", ou seja, ocorre mesmo que não seja o foco principal da Escola.

Só não acho correto a obrigatoriedade dessa socialização, como Apo tem colocado.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Luis Dantas escreveu:Certo. E como já vimos em vários casos ao longo da história, o isolamento cultural não ajuda em nada. Por isso acho tão evidente que é preciso "comunizar" a educação das crianças e jovens.


"Comunizar" a educação...que diabos é isso!?
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

Edson, Apo, eu também não apóio obrigatoriedade de socialização.

Só que a questão não é se ela deve ser obrigatória, e sim se (e quanto) ela é necessária.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

Edson Jr escreveu:
Luis Dantas escreveu:Certo. E como já vimos em vários casos ao longo da história, o isolamento cultural não ajuda em nada. Por isso acho tão evidente que é preciso "comunizar" a educação das crianças e jovens.


"Comunizar" a educação...que diabos é isso!?


No mínimo, é nos esforçarmos para conseguirmos algum grau de diálogo com todas as camadas sócio-econômicas da sociedade. Essa já seria uma conquista e tanto.

Basicamente, eu não acredito que os "quadrados" de que a Apo fala existam. Há a vontade de que existam, o que é bem diferente e não pode se sustentar.
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Apo escreveu:Não vejo no que eu deva me adiantar a enfiar minha filha entre marginais ou gente retrógrada, por exemplo. Isto seria meter os pés pelas mãos. E uma grande irresponsabilidade minha. Por que eu a incentivaria a tal coisa, se há meio de contornar esta "coletivização"? Não faz sentido para mim.


Na boa, na minha opinião você está certa.

Quem decide com quem a criança deve ou não deve se envolver são os pais, ora bolas! Se não forem os pais quem decidirá?! O Estado!?

Esse lance de "coletivização", "comunização" só pode ser piada...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)

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Edson Jr
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Luis Dantas escreveu:Basicamente, eu não acredito que os "quadrados" de que a Apo fala existam. Há a vontade de que existam, o que é bem diferente e não pode se sustentar.


Não pode se sustentar por qual motivo?! Definir o que se deve ensinar numa escola, em termos conteudistas, até concordo...mas você parece sugerir algo além que ainda não entendi bem o que é...
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Luis Dantas
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

Edson Jr escreveu:
Apo escreveu:Não vejo no que eu deva me adiantar a enfiar minha filha entre marginais ou gente retrógrada, por exemplo. Isto seria meter os pés pelas mãos. E uma grande irresponsabilidade minha. Por que eu a incentivaria a tal coisa, se há meio de contornar esta "coletivização"? Não faz sentido para mim.


Na boa, na minha opinião você está certa.

Quem decide com quem a criança deve ou não deve se envolver são os pais, ora bolas! Se não forem os pais quem decidirá?! O Estado!?

Esse lance de "coletivização", "comunização" só pode ser piada...


Não, Edson, eu falo muito sério e agradeço se você segurar um pouco o facho.

Claro que ninguém em seu juízo perfeito vai fazer essas sandices. O que já me lembra que nem todo pai está em seu juízo perfeito. Conheço alguns exemplos.

E queiram vocês admitir ou não, os pais não tem sequer meios de resguardar os filhos desse jeito tão otimista. Por algum motivo há tanta gravidez na adolescência...

O que estou propondo, e deve ser a terceira vez que insisto neste ponto, não é de forma alguma "obrigatoriedade", coisa que não faria sentido. É, isso sim, iniciativa orientada pela constatação inevitável de que o mundo à nossa volta cedo ou tarde vai alcançar nossos descendentes... e portanto é do nosso interesse alcançá-lo primeiro, nos nossos próprios termos e em nosso próprio ritmo.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism


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Edson Jr
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Luis Dantas escreveu:Edson, Apo, eu também não apóio obrigatoriedade de socialização.

Só que a questão não é se ela deve ser obrigatória, e sim se (e quanto) ela é necessária.


Ela é necessária quando inevitável, mas não se torna necessária quando se pode evitar. Neste caso seria meramente opcional. E quase sempre é opcional...
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Luis Dantas »

Edson Jr escreveu:
Luis Dantas escreveu:Edson, Apo, eu também não apóio obrigatoriedade de socialização.

Só que a questão não é se ela deve ser obrigatória, e sim se (e quanto) ela é necessária.


Ela é necessária quando inevitável, mas não se torna necessária quando se pode evitar. Neste caso seria meramente opcional. E quase sempre é opcional...


Bobagem. Quando for inevitável, já será tarde demais. Será que é tão difícil perceber como é importante evitar convulsões sociais?
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Luis Dantas escreveu:Não, Edson, eu falo muito sério e agradeço se você segurar um pouco o facho.


Sim senhor... :emoticon30:

E foda-se sua seriedade (ou arrogância enrustida)...

Luis Dantas escreveu:O que estou propondo, e deve ser a terceira vez que insisto neste ponto, não é de forma alguma "obrigatoriedade", coisa que não faria sentido. É, isso sim, iniciativa orientada pela constatação inevitável de que o mundo à nossa volta cedo ou tarde vai alcançar nossos descendentes... e portanto é do nosso interesse alcançá-lo primeiro, nos nossos próprios termos e em nosso próprio ritmo.


Coloque situações práticas então.

Do jeito que você fala fica muito vago...

Iniciativa de que!? Decidido por quem?! Para exatamente o quê?!
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Re: Filhos trazem felicidade?

Mensagem por Edson Jr »

Luis Dantas escreveu:
Edson Jr escreveu:
Luis Dantas escreveu:Edson, Apo, eu também não apóio obrigatoriedade de socialização.

Só que a questão não é se ela deve ser obrigatória, e sim se (e quanto) ela é necessária.


Ela é necessária quando inevitável, mas não se torna necessária quando se pode evitar. Neste caso seria meramente opcional. E quase sempre é opcional...


Bobagem. Quando for inevitável, já será tarde demais. Será que é tão difícil perceber como é importante evitar convulsões sociais?


???? Como assim será tarde demais ????
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Trancado