Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedofilia
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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
O ser humano, quando muito podre, não resiste à tentação e morre pela boca.
Agora estes oportunistas de merda ainda estão vendo nesta avalanche de denúncias ( absolutamente legítimas e tardias) uma chance de fazer a ICAR sair da situação "ainda mais resplandecente do que nunca".
Mas não são o supra sumo do lixo?
Agora estes oportunistas de merda ainda estão vendo nesta avalanche de denúncias ( absolutamente legítimas e tardias) uma chance de fazer a ICAR sair da situação "ainda mais resplandecente do que nunca".
Mas não são o supra sumo do lixo?

Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
http://veja.abril.com.br/270302/p_092.html
27.03.2002
...enquanto isso, na Igreja...
Sucessão de escândalos envolvendo padres pedófilos obriga o papa a se pronunciar
José Eduardo Barella
Durante décadas, a Igreja Católica manteve-se discreta em relação a denúncias de abusos sexuais envolvendo padres e praticados quase que exclusivamente contra meninos. Cada caso era tratado com extrema cautela, e só diante de evidências irrefutáveis o religioso acusado recebia algum tipo de punição – na maioria das vezes, uma transferência de paróquia. Na semana passada, acuado por uma sucessão de escândalos de padres que atacam meninos, o papa João Paulo II enfim se viu obrigado a abordar o assunto publicamente. Ainda que o tema ocupe apenas um parágrafo de uma carta de 22 páginas endereçada aos padres do mundo e não use uma vez sequer a palavra pedofilia, a mensagem foi entendida como um sinal de que a Santa Sé decidiu encarar a questão. Os casos de padres envolvidos em ataques sexuais contra garotos indefesos em sacristias e escolas têm-se espalhado por vários países. As denúncias atingem pesos-pesados, como o bispo auxiliar de Paris e uma parcela significativa da cúpula da Igreja Católica nos Estados Unidos, acusada de acobertar durante anos as barbaridades cometidas por padres.
Padre John Geoghan
Condenado por abusar de um menino de 10 anos, nos Estados Unidos. Há outras 130 denúncias de pedofilia durante seus trinta anos como pároco da arquidiocese de Boston
A sucessão de escândalos acendeu o debate sobre o problema que a Igreja insistia em manter confinado na sacristia. Só há especulações sobre a razão para a existência de tantos pedófilos de batina. Uma hipótese é que muitos procurem o sacerdócio com a esperança de que a vida religiosa os ajude a controlar o impulso sexual perverso. Outros, ao contrário, talvez queiram mesmo aproveitar-se da autoridade da batina para se aproximar de menores. A semana passada foi farta desse tipo de má notícia para a Santa Sé. Na segunda-feira, veio à tona um processo por abuso sexual que corria na Justiça francesa desde novembro contra monsenhor Jean-Michel Di Falco, bispo auxiliar de Paris e uma das autoridades religiosas mais respeitadas na França. A denúncia foi apresentada por um homem de 41 anos que afirma ter sido molestado por Di Falco entre 1972 e 1975, período em que estudava num colégio que o monsenhor dirigia. Assumindo todos os riscos, a Igreja francesa decidiu apoiar Di Falco. Depois de ocupar as manchetes dos jornais durante toda a semana, o caso teve desfecho na quinta-feira. Um promotor entendeu que a denúncia estava prescrita, pois o delito teria ocorrido mais de vinte anos atrás.
Jean-Michel Di Falco
Bispo auxiliar de Paris, foi acusado na justiça de ter abusado sexualmente de um menor quando era diretor de uma escola católica, entre 1972 e 1975. Não será julgado pois o crime prescreveu
O escândalo nos Estados Unidos é ainda mais devastador porque ameaça dizimar a alta hierarquia da Igreja americana e trazer um prejuízo calculado em 1 bilhão de dólares em indenizações na Justiça. O pivô da crise é o padre John Geoghan, de 66 anos. Ele foi condenado a dez anos de prisão por ter molestado um menino de 10 anos, mas o número de crianças abusadas não pára de crescer. Até a semana passada, outras 130 vítimas haviam entrado na Justiça para processá-lo. Mais espantoso que o prontuário do padre pedófilo foi o comportamento da Arquidiocese de Boston – que se limitava a transferi-lo de paróquia a cada nova denúncia. Essa rotina estendeu-se por trinta anos, sem que nenhuma providência fosse tomada. O cardeal Bernard Law, responsável pela arquidiocese desde 1984 e um dos católicos mais influentes dos Estados Unidos, já pediu desculpas, mas não explicou a omissão.
Em janeiro, nova denúncia deixou de cabelo em pé os 66 milhões de católicos dos Estados Unidos. Além de proteger Geoghan, a Arquidiocese de Boston havia gasto cerca de 10 milhões de dólares em acordos extrajudiciais para impedir que o padre tarado fosse denunciado. Depois de pedir novas desculpas por ter omitido a dinheirama torrada na defesa de um pároco criminoso, o cardeal Law entregou às autoridades uma lista de setenta padres de sua diocese acusados nos últimos quarenta anos de abusos sexuais contra meninos. Seu exemplo serviu para deflagrar uma caça aos pedófilos de batina. Uma das primeiras cabeças a rolar foi a de dom Anthony O'Connell, bispo de Palm Beach, na Flórida, que renunciou após confessar ter praticado sexo com um seminarista há 25 anos. A Arquidiocese da Filadélfia se antecipou e decidiu afastar 35 padres suspeitos. Dom Manuel Moreno, bispo de Tucson, no Arizona, também está sob pressão para entregar o cargo após denúncia de que sua arquidiocese gastou milhões de dólares em acordos para proteger nove padres que tinham abusado sexualmente de meninos indefesos.
O arcebispo de Nova York, cardeal Edward Egan, foi o último a entrar na linha de tiro. Ele foi acusado de ter acobertado casos de abuso sexual de padres de sua diocese entre 1988 e 1990, quando era bispo de Bridgeport. Apesar da profusão de denúncias, o problema não se resume a padres católicos. Dos 75 religiosos condenados por abusos sexuais desde 1985 nos Estados Unidos, 33 eram de outras igrejas.
Várias barreiras impedem que uma denúncia contra um religioso termine em condenação. "É um círculo vicioso", disse a VEJA David Clohessy, diretor da Rede dos Sobreviventes Abusados por Padres, uma ONG americana. "Como os padres ocupam posição de destaque na sociedade, suas vítimas têm menos possibilidade de ser ouvidas e, quando uma denúncia é feita, as autoridades também relutam em processar um religioso." Há ainda o constrangimento de admitir ter sido abusado sexualmente, o que estimula a impunidade. Dos 3.600 integrantes da organização de Clohessy, apenas 5% denunciaram seus agressores à Justiça. Outro empecilho é a postura paternalista da hierarquia religiosa diante de uma denúncia de pedofilia. "A maioria simplesmente não acredita que um padre possa cometer um crime tão grave", afirma Clohessy.
27.03.2002
...enquanto isso, na Igreja...
Sucessão de escândalos envolvendo padres pedófilos obriga o papa a se pronunciar
José Eduardo Barella
Durante décadas, a Igreja Católica manteve-se discreta em relação a denúncias de abusos sexuais envolvendo padres e praticados quase que exclusivamente contra meninos. Cada caso era tratado com extrema cautela, e só diante de evidências irrefutáveis o religioso acusado recebia algum tipo de punição – na maioria das vezes, uma transferência de paróquia. Na semana passada, acuado por uma sucessão de escândalos de padres que atacam meninos, o papa João Paulo II enfim se viu obrigado a abordar o assunto publicamente. Ainda que o tema ocupe apenas um parágrafo de uma carta de 22 páginas endereçada aos padres do mundo e não use uma vez sequer a palavra pedofilia, a mensagem foi entendida como um sinal de que a Santa Sé decidiu encarar a questão. Os casos de padres envolvidos em ataques sexuais contra garotos indefesos em sacristias e escolas têm-se espalhado por vários países. As denúncias atingem pesos-pesados, como o bispo auxiliar de Paris e uma parcela significativa da cúpula da Igreja Católica nos Estados Unidos, acusada de acobertar durante anos as barbaridades cometidas por padres.
Padre John Geoghan
Condenado por abusar de um menino de 10 anos, nos Estados Unidos. Há outras 130 denúncias de pedofilia durante seus trinta anos como pároco da arquidiocese de Boston
A sucessão de escândalos acendeu o debate sobre o problema que a Igreja insistia em manter confinado na sacristia. Só há especulações sobre a razão para a existência de tantos pedófilos de batina. Uma hipótese é que muitos procurem o sacerdócio com a esperança de que a vida religiosa os ajude a controlar o impulso sexual perverso. Outros, ao contrário, talvez queiram mesmo aproveitar-se da autoridade da batina para se aproximar de menores. A semana passada foi farta desse tipo de má notícia para a Santa Sé. Na segunda-feira, veio à tona um processo por abuso sexual que corria na Justiça francesa desde novembro contra monsenhor Jean-Michel Di Falco, bispo auxiliar de Paris e uma das autoridades religiosas mais respeitadas na França. A denúncia foi apresentada por um homem de 41 anos que afirma ter sido molestado por Di Falco entre 1972 e 1975, período em que estudava num colégio que o monsenhor dirigia. Assumindo todos os riscos, a Igreja francesa decidiu apoiar Di Falco. Depois de ocupar as manchetes dos jornais durante toda a semana, o caso teve desfecho na quinta-feira. Um promotor entendeu que a denúncia estava prescrita, pois o delito teria ocorrido mais de vinte anos atrás.
Jean-Michel Di Falco
Bispo auxiliar de Paris, foi acusado na justiça de ter abusado sexualmente de um menor quando era diretor de uma escola católica, entre 1972 e 1975. Não será julgado pois o crime prescreveu
O escândalo nos Estados Unidos é ainda mais devastador porque ameaça dizimar a alta hierarquia da Igreja americana e trazer um prejuízo calculado em 1 bilhão de dólares em indenizações na Justiça. O pivô da crise é o padre John Geoghan, de 66 anos. Ele foi condenado a dez anos de prisão por ter molestado um menino de 10 anos, mas o número de crianças abusadas não pára de crescer. Até a semana passada, outras 130 vítimas haviam entrado na Justiça para processá-lo. Mais espantoso que o prontuário do padre pedófilo foi o comportamento da Arquidiocese de Boston – que se limitava a transferi-lo de paróquia a cada nova denúncia. Essa rotina estendeu-se por trinta anos, sem que nenhuma providência fosse tomada. O cardeal Bernard Law, responsável pela arquidiocese desde 1984 e um dos católicos mais influentes dos Estados Unidos, já pediu desculpas, mas não explicou a omissão.
Em janeiro, nova denúncia deixou de cabelo em pé os 66 milhões de católicos dos Estados Unidos. Além de proteger Geoghan, a Arquidiocese de Boston havia gasto cerca de 10 milhões de dólares em acordos extrajudiciais para impedir que o padre tarado fosse denunciado. Depois de pedir novas desculpas por ter omitido a dinheirama torrada na defesa de um pároco criminoso, o cardeal Law entregou às autoridades uma lista de setenta padres de sua diocese acusados nos últimos quarenta anos de abusos sexuais contra meninos. Seu exemplo serviu para deflagrar uma caça aos pedófilos de batina. Uma das primeiras cabeças a rolar foi a de dom Anthony O'Connell, bispo de Palm Beach, na Flórida, que renunciou após confessar ter praticado sexo com um seminarista há 25 anos. A Arquidiocese da Filadélfia se antecipou e decidiu afastar 35 padres suspeitos. Dom Manuel Moreno, bispo de Tucson, no Arizona, também está sob pressão para entregar o cargo após denúncia de que sua arquidiocese gastou milhões de dólares em acordos para proteger nove padres que tinham abusado sexualmente de meninos indefesos.
O arcebispo de Nova York, cardeal Edward Egan, foi o último a entrar na linha de tiro. Ele foi acusado de ter acobertado casos de abuso sexual de padres de sua diocese entre 1988 e 1990, quando era bispo de Bridgeport. Apesar da profusão de denúncias, o problema não se resume a padres católicos. Dos 75 religiosos condenados por abusos sexuais desde 1985 nos Estados Unidos, 33 eram de outras igrejas.
Várias barreiras impedem que uma denúncia contra um religioso termine em condenação. "É um círculo vicioso", disse a VEJA David Clohessy, diretor da Rede dos Sobreviventes Abusados por Padres, uma ONG americana. "Como os padres ocupam posição de destaque na sociedade, suas vítimas têm menos possibilidade de ser ouvidas e, quando uma denúncia é feita, as autoridades também relutam em processar um religioso." Há ainda o constrangimento de admitir ter sido abusado sexualmente, o que estimula a impunidade. Dos 3.600 integrantes da organização de Clohessy, apenas 5% denunciaram seus agressores à Justiça. Outro empecilho é a postura paternalista da hierarquia religiosa diante de uma denúncia de pedofilia. "A maioria simplesmente não acredita que um padre possa cometer um crime tão grave", afirma Clohessy.



marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Apo escreveu:
Do site Portugal Gay:SANTA SÉ: A comunicação social quer ferir a ICAR e o Papa
Sexta-feira, 26 Março 2010 19:12
Segundo monsenhor Raniero Cantalamessa, as noticias que tem vindo a lume sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica, são um ataque dirigido à instituição e ao Papa.
.
http://portugalgay.pt/news/260310B/sant ... r_e_o_papa
Esse Cantalamessa e Comelacama




marta
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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Da assinatura de um chatólico num forum religioso:
"Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado" (São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja, Filotea ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28)" Santo Inácio de Loyola

Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Apo escreveu:Da assinatura de um chatólico num forum religioso:"Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado" (São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja, Filotea ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28)" Santo Inácio de Loyola
Taí o problema. O sumo patife jumento 16 tem de parar de ficar escondendo os lobos. Falta eles gritarem: eis o lobo!



marta
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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
marta escreveu:Apo escreveu:Da assinatura de um chatólico num forum religioso:"Os inimigos declarados de Deus e da Igreja devem ser difamados tanto quanto se possa, desde que não se falte à verdade, sendo obra de caridade gritar: 'Eis o lobo!', quando está entre o rebanho ou em qualquer lugar onde seja encontrado" (São Francisco de Sales, Bispo e Doutor da Igreja, Filotea ou Introdução à Vida Devota, parte III, cap. 28)" Santo Inácio de Loyola
Taí o problema. O sumo patife jumento 16 tem de parar de ficar escondendo os lobos. Falta eles gritarem: eis o lobo!
Na verdade, esta frasezinha podre só nos diz que os arrogantes preferem se ver como cordeiros, jamais como lobos! Lobos são os que os contrariam ou os pegam de calças arriadas! FDP!

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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
marta escreveu:Apo escreveu:
Do site Portugal Gay:SANTA SÉ: A comunicação social quer ferir a ICAR e o Papa
Sexta-feira, 26 Março 2010 19:12
Segundo monsenhor Raniero Cantalamessa, as noticias que tem vindo a lume sobre os casos de pedofilia na Igreja Católica, são um ataque dirigido à instituição e ao Papa.
.
http://portugalgay.pt/news/260310B/sant ... r_e_o_papa
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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Este aqui deve ser "simpatizante":
http://aeiou.expresso.pt/a-igreja-tem-o ... ia=f572578
I. Padres pedófilos. O assunto, como seria de esperar, está a merecer toda a atenção possível. As televisões falam disso. Os jornais também. A net anda animada com a coisa. Ora, eu acho muito bem que se fale sobre o assunto. Mas faço só uma pergunta: por que razão só se fala da pedofilia de alguns padres católicos? Por que razão a pedofilia só é discutida quando surgem casos na Igreja? É bom lembrar uma coisa: os actos dos padres pedófilos representam uma ínfima parte do total dos actos pedófilos. E a pedofilia do primo, do pai, do vizinho, do professor? Não se fala disso?
II. Parece-me que, mais uma vez, a Igreja funciona aqui como "bode expiatório" para um problema que varre toda a sociedade. Como não se pode bater em toda a sociedade, batemos na Igreja, que é um alvo fácil (fica sempre bem criticar a Igreja, não é?). Batemos na Igreja para nos sentirmos bem. Batemos na Igreja para não termos de olhar para o lixo que está debaixo da carpete (que até pode ser a carpete lá de casa).
III. A Igreja Católica não é sinónimo de pedofilia. Aproveitar a maldade de uns quantos padres para denegrir a Igreja e a fé de milhões de pessoas é uma demonstração de desonestidade intelectual. Quando um professor é acusado de pedofilia, alguém se lembra de colocar em causa a profissão de "professor"? Perante um professor pedófilo, alguém se lembra de colocar em causa a ideia de "escola pública"? Claro que não. Ora, por que razão essas generalizações abusivas só acontecem quando falamos da Igreja?
http://aeiou.expresso.pt/a-igreja-tem-o ... ia=f572578

Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Padres pedófilos pagam seus pecados na cadeia
apenas os fiéis que têm que pagar pelos pecados que cometem. Um levantamento realizado pelo Diário de S. Paulo aponta que, dos dez representantes de igrejas que foram acusados de abuso de menores nos últimos cinco anos no estado, seis já foram condenados pelo crime. Em outros quatro casos, os processos ainda estão tramitando. Os casos analisados envolvem seis padres católicos, três pastores evangélicos e um missionário. O padre Alfieri Eduardo Bompani e o frei Tarcísio Tadeu Sprícigo escreveram diários em que relatam como convenciam as crianças a se submeterem a abusos sexuais. Bompani foi acusado de ter relações com meninos de idades entre 6 e 10 anos, em um sítio que mantinha em Sorocaba, a 99 quilômetros da capital. Ele foi condenado em 2004 a 93 anos de prisão e está detido, desde então, na Penitenciária de Sorocaba.
O frei Sprícigo foi condenado em 2005 a 14 anos de reclusão por ter molestado dois meninos, de 8 e 13 anos de idade, em Anápolis (Goiás) e em Agudos, a 313 quilômetros da capital. Em seu diário pessoal, que serviu como prova contra ele, o frei descreveu a forma como persuadia as crianças, salientando a importância de “ser carinhoso e não apressado”. Tanto ele como Bompani negam os crimes.
- Se a Justiça os julgou e, no final do processo, considerou-os culpado, nada mais óbvio que sejam condenados. Mas pedofilia virou moda atualmente. Não há nenhum estudo que indique que os religiosos sejam mais pedófilos que outras pessoas, como pais e padrastos, que estão no círculo familiar da vítima – diz o teólogo e sociólogo Gedeon Freire de Alencar, pesquisador do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos.
O Diário procurou durante duas semanas o padre Juarez de Castro, porta-voz da Arquidiocese Metropolitana, para saber se há algum trabalho de prevenção e combate à pedofilia na Igreja, e se padres inocentados pelos crimes podem continuar exercendo o sacerdócio. Foram deixados recados na sede da Igreja Católica na capital e no celular do padre, além do envio de emails. Não houve resposta. A Igreja Universal, a qual estavam ligados os pastores denunciados, afirmou que não iria se manifestar sobre o tema.
O advogado Pedro Strozenberg, diretor do Instituto de Estudos da Religião (Iser), afirma que as igrejas não sabem lidar com os problemas e tendem a “negar e esconder” crimes cometidos por religiosos.
- As igrejas baseiam sua crença em dogmas e normas. Na situação de um crime, há uma tentativa de proteção da imagem da Igreja. Existe um receio de enfrentar situações como tráfico e pedofilia. Há uma respeitabilidade por parte dos fiéis, que deve ser mantida – diz Strozenberg.Em 2008, o papa Bento XVI prometeu “excluir definitivamente os pedófilos do sagrado ministério”. Sobre a pedofilia na Igreja Católica, o líder máximo do catolicismo afirmou ser “mais importante termos bons padres que muitos padres”. Ele disse que “fará o que for possível para curar essa ferida”.
Há dois meses, dois casos de religiosos acusados de pedofilia foram julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado. No mesmo mês em que o padre Juscelino de Oliveira foi condenado a 12 anos de prisão por ter abusado de uma menina de 10 anos, filha de um primo, em Franca, a 400 quilômetros da capital, o padre José Eduardo Balikian foi inocentado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça da acusação de ter abusado sexualmente de duas irmãs, de 15 e 16 anos, em Marília, a 452 quilômetros de São Paulo.
Balikian ficou preso e foi condenado em primeira instância a 14 anos, em regime fechado, pelos crimes. Sua defesa recorreu da sentença e venceu.- Agora ficou provada a injustiça que foi feita pela sociedade contra ele – afirma o advogado Marco Antonio Martins, que defende o padre.
Atualmente, Balikian é professor em uma universidade de Presidente Prudente, no oeste do estado. A defesa diz que o padre pode voltar ao sacerdócio, que seria uma reivindicação da comunidade de Marília. O pai das meninas, que flagrou as duas em um carro com o padre em frente a um motel, afirma que a família está “marcada” pelo episódio e que irá recorrer da decisão.
- Essas jovens nunca mais vão ser as mesmas. São apontadas pela sociedade pelo que aconteceu e viraram motivo de chacota na escola. Têm vergonha de sair nas ruas – explica Pedro Camacho, advogado das vítimas.
OGlobo / Padom
http://padom.com.br/padres-pedofilos-pa ... -na-cadeia
apenas os fiéis que têm que pagar pelos pecados que cometem. Um levantamento realizado pelo Diário de S. Paulo aponta que, dos dez representantes de igrejas que foram acusados de abuso de menores nos últimos cinco anos no estado, seis já foram condenados pelo crime. Em outros quatro casos, os processos ainda estão tramitando. Os casos analisados envolvem seis padres católicos, três pastores evangélicos e um missionário. O padre Alfieri Eduardo Bompani e o frei Tarcísio Tadeu Sprícigo escreveram diários em que relatam como convenciam as crianças a se submeterem a abusos sexuais. Bompani foi acusado de ter relações com meninos de idades entre 6 e 10 anos, em um sítio que mantinha em Sorocaba, a 99 quilômetros da capital. Ele foi condenado em 2004 a 93 anos de prisão e está detido, desde então, na Penitenciária de Sorocaba.
O frei Sprícigo foi condenado em 2005 a 14 anos de reclusão por ter molestado dois meninos, de 8 e 13 anos de idade, em Anápolis (Goiás) e em Agudos, a 313 quilômetros da capital. Em seu diário pessoal, que serviu como prova contra ele, o frei descreveu a forma como persuadia as crianças, salientando a importância de “ser carinhoso e não apressado”. Tanto ele como Bompani negam os crimes.
- Se a Justiça os julgou e, no final do processo, considerou-os culpado, nada mais óbvio que sejam condenados. Mas pedofilia virou moda atualmente. Não há nenhum estudo que indique que os religiosos sejam mais pedófilos que outras pessoas, como pais e padrastos, que estão no círculo familiar da vítima – diz o teólogo e sociólogo Gedeon Freire de Alencar, pesquisador do Instituto Cristão de Estudos Contemporâneos.
O Diário procurou durante duas semanas o padre Juarez de Castro, porta-voz da Arquidiocese Metropolitana, para saber se há algum trabalho de prevenção e combate à pedofilia na Igreja, e se padres inocentados pelos crimes podem continuar exercendo o sacerdócio. Foram deixados recados na sede da Igreja Católica na capital e no celular do padre, além do envio de emails. Não houve resposta. A Igreja Universal, a qual estavam ligados os pastores denunciados, afirmou que não iria se manifestar sobre o tema.
O advogado Pedro Strozenberg, diretor do Instituto de Estudos da Religião (Iser), afirma que as igrejas não sabem lidar com os problemas e tendem a “negar e esconder” crimes cometidos por religiosos.
- As igrejas baseiam sua crença em dogmas e normas. Na situação de um crime, há uma tentativa de proteção da imagem da Igreja. Existe um receio de enfrentar situações como tráfico e pedofilia. Há uma respeitabilidade por parte dos fiéis, que deve ser mantida – diz Strozenberg.Em 2008, o papa Bento XVI prometeu “excluir definitivamente os pedófilos do sagrado ministério”. Sobre a pedofilia na Igreja Católica, o líder máximo do catolicismo afirmou ser “mais importante termos bons padres que muitos padres”. Ele disse que “fará o que for possível para curar essa ferida”.
Há dois meses, dois casos de religiosos acusados de pedofilia foram julgados pelo Tribunal de Justiça do Estado. No mesmo mês em que o padre Juscelino de Oliveira foi condenado a 12 anos de prisão por ter abusado de uma menina de 10 anos, filha de um primo, em Franca, a 400 quilômetros da capital, o padre José Eduardo Balikian foi inocentado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça da acusação de ter abusado sexualmente de duas irmãs, de 15 e 16 anos, em Marília, a 452 quilômetros de São Paulo.
Balikian ficou preso e foi condenado em primeira instância a 14 anos, em regime fechado, pelos crimes. Sua defesa recorreu da sentença e venceu.- Agora ficou provada a injustiça que foi feita pela sociedade contra ele – afirma o advogado Marco Antonio Martins, que defende o padre.
Atualmente, Balikian é professor em uma universidade de Presidente Prudente, no oeste do estado. A defesa diz que o padre pode voltar ao sacerdócio, que seria uma reivindicação da comunidade de Marília. O pai das meninas, que flagrou as duas em um carro com o padre em frente a um motel, afirma que a família está “marcada” pelo episódio e que irá recorrer da decisão.
- Essas jovens nunca mais vão ser as mesmas. São apontadas pela sociedade pelo que aconteceu e viraram motivo de chacota na escola. Têm vergonha de sair nas ruas – explica Pedro Camacho, advogado das vítimas.
OGlobo / Padom
http://padom.com.br/padres-pedofilos-pa ... -na-cadeia



marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
NÃO VAMOS ESQUECER DO LANCELLOTTI
Diogo Mainardi, colunista da revista Veja escreveu mais um dos seus artigos polêmicos sobre uma figura pública e íntima do Presidente da República. Confira abaixo na íntegra o texto publicado na última edição da revista Veja.
“O padre Júlio Lancellotti era o coordenador da Pastoral do Povo de Rua. A partir de agora, ele será conhecido também como o coordenador da Pastoral da Mitsubishi Pajero.
Recapitulo. Em meados de 2005, segundo o próprio padre Júlio Lancellotti, um assassino chamado Anderson Batista o acusou de abusar de seu enteado de 8 anos e passou a chantageá-lo com pedidos regulares de dinheiro. Como um Michael Jackson da Mooca, o padre Júlio Lancellotti negou ter abusado do menino. Como um Michael Jackson do Belenzinho, ele preferiu pagar o chantagista mesmo assim. No total, foram mais de 50 000 reais, incluindo o pagamento de vinte parcelas de uma Mitsubishi Pajero.
A polícia terá de esclarecer todos os aspectos do relacionamento do padre Júlio Lancellotti com o chantagista, definido pelo advogado deste último como “amizade íntima”. Foi chantagem? Foi presente? A polícia terá de esclarecer igualmente se o dinheiro usado para pagá-lo saiu de suas economias pessoais ou da entidade beneficente que ele dirige. O padre Júlio Lancellotti declarou que pode contar apenas com os 1 000 reais que recebe da Igreja. Mentira. Desde 1975, ele é funcionário contratado da Febem, e continua a ganhar do estado um salário de 2 480 reais. Além disso, a prefeitura repassa mensalmente à sua ONG, Bom Parto, 500 000 reais. É preciso saber se a Mitsubishi Pajero foi comprada com esse dinheiro.
No ano passado, o padre Júlio Lancellotti acusou a prefeitura paulistana de “práticas higienistas”, por querer tirar os moradores de rua do centro da cidade, oferecendo-lhes “só um albergue”. Pode-se argumentar que o padre Júlio Lancellotti ofereceu ao morador de rua que ameaçou denunciá-lo por pedofilia muito mais do que um albergue. Ofereceu-lhe o aluguel de uma casa, uma bicicleta, uma motocicleta, um terreno, uma viagem à praia e – ei-la – uma Mitsubishi Pajero. Bem que ele poderia estender sua “amizade íntima” a todos os moradores de rua da cidade.
VEJA publicou uma reportagem sobre a disputa entre a prefeitura paulistana e o padre Júlio Lancellotti. Ele chamou a revista de “autoritária”. A petista Maria Vitória Benevides foi mais longe – chamou VEJA de “fascistóide”. E o Observatório da Imprensa comentou a reportagem num artigo cheio de termos de duplo sentido, cujo significado só agora consegui entender: “o rabo do texto”, “erguer o traseiro”, “jornalismo de latrina”, “o padre Júlio estende a mão”, “via inversa”, “amante da dialética”, “iguaria de fel”, “vanguarda do atraso”.
O padre Júlio Lancellotti participou de todas as campanhas eleitorais de Lula. Em 2002, ao tratar do problema dos menores abandonados, Lula apresentou a seguinte solução: “Você pega o padre Júlio e bota ele para cuidar de criança, ele vai cuidar melhor do que qualquer aparelho de estado”. Dependendo do que a polícia descobrir, talvez não seja uma idéia tão boa assim botar o padre Júlio para cuidar de criança.”
*Fonte: Revista Veja – Texto do Colunista Diogo Mainardi
Diogo Mainardi, colunista da revista Veja escreveu mais um dos seus artigos polêmicos sobre uma figura pública e íntima do Presidente da República. Confira abaixo na íntegra o texto publicado na última edição da revista Veja.
“O padre Júlio Lancellotti era o coordenador da Pastoral do Povo de Rua. A partir de agora, ele será conhecido também como o coordenador da Pastoral da Mitsubishi Pajero.
Recapitulo. Em meados de 2005, segundo o próprio padre Júlio Lancellotti, um assassino chamado Anderson Batista o acusou de abusar de seu enteado de 8 anos e passou a chantageá-lo com pedidos regulares de dinheiro. Como um Michael Jackson da Mooca, o padre Júlio Lancellotti negou ter abusado do menino. Como um Michael Jackson do Belenzinho, ele preferiu pagar o chantagista mesmo assim. No total, foram mais de 50 000 reais, incluindo o pagamento de vinte parcelas de uma Mitsubishi Pajero.
A polícia terá de esclarecer todos os aspectos do relacionamento do padre Júlio Lancellotti com o chantagista, definido pelo advogado deste último como “amizade íntima”. Foi chantagem? Foi presente? A polícia terá de esclarecer igualmente se o dinheiro usado para pagá-lo saiu de suas economias pessoais ou da entidade beneficente que ele dirige. O padre Júlio Lancellotti declarou que pode contar apenas com os 1 000 reais que recebe da Igreja. Mentira. Desde 1975, ele é funcionário contratado da Febem, e continua a ganhar do estado um salário de 2 480 reais. Além disso, a prefeitura repassa mensalmente à sua ONG, Bom Parto, 500 000 reais. É preciso saber se a Mitsubishi Pajero foi comprada com esse dinheiro.
No ano passado, o padre Júlio Lancellotti acusou a prefeitura paulistana de “práticas higienistas”, por querer tirar os moradores de rua do centro da cidade, oferecendo-lhes “só um albergue”. Pode-se argumentar que o padre Júlio Lancellotti ofereceu ao morador de rua que ameaçou denunciá-lo por pedofilia muito mais do que um albergue. Ofereceu-lhe o aluguel de uma casa, uma bicicleta, uma motocicleta, um terreno, uma viagem à praia e – ei-la – uma Mitsubishi Pajero. Bem que ele poderia estender sua “amizade íntima” a todos os moradores de rua da cidade.
VEJA publicou uma reportagem sobre a disputa entre a prefeitura paulistana e o padre Júlio Lancellotti. Ele chamou a revista de “autoritária”. A petista Maria Vitória Benevides foi mais longe – chamou VEJA de “fascistóide”. E o Observatório da Imprensa comentou a reportagem num artigo cheio de termos de duplo sentido, cujo significado só agora consegui entender: “o rabo do texto”, “erguer o traseiro”, “jornalismo de latrina”, “o padre Júlio estende a mão”, “via inversa”, “amante da dialética”, “iguaria de fel”, “vanguarda do atraso”.
O padre Júlio Lancellotti participou de todas as campanhas eleitorais de Lula. Em 2002, ao tratar do problema dos menores abandonados, Lula apresentou a seguinte solução: “Você pega o padre Júlio e bota ele para cuidar de criança, ele vai cuidar melhor do que qualquer aparelho de estado”. Dependendo do que a polícia descobrir, talvez não seja uma idéia tão boa assim botar o padre Júlio para cuidar de criança.”
*Fonte: Revista Veja – Texto do Colunista Diogo Mainardi



marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
E ele continua na ativa
Padre Júlio Lancelotti celebra missa em homenagem a Zilda na Catedral da Sé
Governador José Serra e prefeito Gilberto Kassab não compareceram à cerimônia
O padre Júlio Lancelotti celebrou no final da tarde desta quarta-feira (13) missa na Catedral da Sé em homenagem à fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e a todas as vítimas do terremoto que devastou o Haiti na noite desta terça.
Cerca de 150 pessoas assistiram à missa, (pouco, né?) a maioria integrantes de pastorais da igreja. O governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab, que oficialmente manifestaram pesar pela morte de Zilda, não compareceram.
Padre Júlio Lancelotti celebra missa em homenagem a Zilda na Catedral da Sé
Governador José Serra e prefeito Gilberto Kassab não compareceram à cerimônia
O padre Júlio Lancelotti celebrou no final da tarde desta quarta-feira (13) missa na Catedral da Sé em homenagem à fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, e a todas as vítimas do terremoto que devastou o Haiti na noite desta terça.
Cerca de 150 pessoas assistiram à missa, (pouco, né?) a maioria integrantes de pastorais da igreja. O governador José Serra e o prefeito Gilberto Kassab, que oficialmente manifestaram pesar pela morte de Zilda, não compareceram.



marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Requentada, mas dá pra engolir
Pastoral do Povo de Rua critica "limpeza social", prefeitura rebate acusações
O padre Júlio Renato Lancelotti acusou hoje (20) a Prefeitura de São Paulo de promover uma política de “limpeza social” contra a população que mora nas ruas do centro da capital paulista. Lancelotti disse que encaminharia o pedido ao secretário do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ariel de Castro Alves. A declaração foi feita durante o Ato Pela Vida, na Praça da Sé, onde foram relembrados os três anos do assassinato de sete moradores de rua da cidade. Até hoje, nenhum dos acusados foi punido.
Ainda durante o ato, um morador de rua levou ao padre Lancelotti um cobertor supostamente molhado por caminhões da prefeitura, que faziam a limpeza do local. “O caminhão passa jogando água em cima do povo da rua. A Prefeitura de São Paulo é higienista”, criticou o religioso, com o cobertor molhado nas mãos.
Em entrevista após o ato, o padre afirmou que essa é uma prática sistemática da prefeitura paulista: “Não tem jeito. É uma prática cotidiana. Todos os dias se joga água na população da rua, nos seus documentos, nos seus cobertores. E nós mostramos hoje a coberta pingando de água. A gente aqui presente e eles jogando água nas cobertas dos moradores.”
Ele responsabilizou Andrea Matarazzo, secretário das subprefeituras paulistanas, pelo ato. “Pedimos ao Condepe que faça um ofício ao secretário Andréa Matarazzo. Ele diz que nós queremos que as pessoas fiquem nas ruas. [Mas] fica comprovado que a política do secretário é comprovadamente higienista. É fazer a cidade limpa expulsando os pobres com truculência e maldade”, afirmou.
Ariel de Castro Alves fez as mesmas acusações à prefeitura e ao governo estadual. “Temos uma prefeitura e um governo estadual que têm políticas de higienização social, de limpeza, uma política extremamente fascista, inaceitável, de exclusão ainda maior dos pobres”, disse.
Ele informou que já foram encaminhamos “vários casos de abusos praticados pela Guarda Civil Metropolitana”. E que será pedida “uma investigação para que o secretário Andrea Matarazzo explique por que a prefeitura está determinando que se jogue água na população de rua, com o intuito deliberado de expulsar a população do centro da cidade”.
Em entrevista à Agência Brasil na noite de hoje, Matarazzo disse que as acusações são “leviandade pura”, “uma demagogia repetida para transformar em verdade”. Segundo ele, “a prefeitura tem procurado resolver o problema dos moradores de rua, através de convênio com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da abertura de hotéis sociais, que você tira a pessoa do albergue – e ao invés de albergada, a pessoa passa a ser hóspede e ter um endereço”.
O subsecretário explicou: “A gente procura resolver e fazer com que as pessoas não fiquem na rua, que durmam em uma cama, que comam em um prato e que tomem banho em um chuveiro. E isso conflita com a tese do seu padre Lancelotti e do seu Ariel, de que eles, para satisfazer sua culpa cristã, acham que ficam com pena das pessoas e não fazem nada por elas”.
Para Matarazzo, o padre Julio Lancelotti terá de provar as acusações. O subsecretário ainda acusou o padre de ligar “várias vezes” para a subprefeitura: “Ele faz isso, liga sistematicamente para a Secretaria de Desenvolvimento Social para que tire os moradores de rua de frente da Catedral da Sé”.
Pastoral do Povo de Rua critica "limpeza social", prefeitura rebate acusações
O padre Júlio Renato Lancelotti acusou hoje (20) a Prefeitura de São Paulo de promover uma política de “limpeza social” contra a população que mora nas ruas do centro da capital paulista. Lancelotti disse que encaminharia o pedido ao secretário do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Ariel de Castro Alves. A declaração foi feita durante o Ato Pela Vida, na Praça da Sé, onde foram relembrados os três anos do assassinato de sete moradores de rua da cidade. Até hoje, nenhum dos acusados foi punido.
Ainda durante o ato, um morador de rua levou ao padre Lancelotti um cobertor supostamente molhado por caminhões da prefeitura, que faziam a limpeza do local. “O caminhão passa jogando água em cima do povo da rua. A Prefeitura de São Paulo é higienista”, criticou o religioso, com o cobertor molhado nas mãos.
Em entrevista após o ato, o padre afirmou que essa é uma prática sistemática da prefeitura paulista: “Não tem jeito. É uma prática cotidiana. Todos os dias se joga água na população da rua, nos seus documentos, nos seus cobertores. E nós mostramos hoje a coberta pingando de água. A gente aqui presente e eles jogando água nas cobertas dos moradores.”
Ele responsabilizou Andrea Matarazzo, secretário das subprefeituras paulistanas, pelo ato. “Pedimos ao Condepe que faça um ofício ao secretário Andréa Matarazzo. Ele diz que nós queremos que as pessoas fiquem nas ruas. [Mas] fica comprovado que a política do secretário é comprovadamente higienista. É fazer a cidade limpa expulsando os pobres com truculência e maldade”, afirmou.
Ariel de Castro Alves fez as mesmas acusações à prefeitura e ao governo estadual. “Temos uma prefeitura e um governo estadual que têm políticas de higienização social, de limpeza, uma política extremamente fascista, inaceitável, de exclusão ainda maior dos pobres”, disse.
Ele informou que já foram encaminhamos “vários casos de abusos praticados pela Guarda Civil Metropolitana”. E que será pedida “uma investigação para que o secretário Andrea Matarazzo explique por que a prefeitura está determinando que se jogue água na população de rua, com o intuito deliberado de expulsar a população do centro da cidade”.
Em entrevista à Agência Brasil na noite de hoje, Matarazzo disse que as acusações são “leviandade pura”, “uma demagogia repetida para transformar em verdade”. Segundo ele, “a prefeitura tem procurado resolver o problema dos moradores de rua, através de convênio com o Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas, da abertura de hotéis sociais, que você tira a pessoa do albergue – e ao invés de albergada, a pessoa passa a ser hóspede e ter um endereço”.
O subsecretário explicou: “A gente procura resolver e fazer com que as pessoas não fiquem na rua, que durmam em uma cama, que comam em um prato e que tomem banho em um chuveiro. E isso conflita com a tese do seu padre Lancelotti e do seu Ariel, de que eles, para satisfazer sua culpa cristã, acham que ficam com pena das pessoas e não fazem nada por elas”.
Para Matarazzo, o padre Julio Lancelotti terá de provar as acusações. O subsecretário ainda acusou o padre de ligar “várias vezes” para a subprefeitura: “Ele faz isso, liga sistematicamente para a Secretaria de Desenvolvimento Social para que tire os moradores de rua de frente da Catedral da Sé”.



marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
A turma tá espinafrando no mundo inteiro

















marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof




marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof




marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
Gente, fala se não parece um rei momo em carro abre alas?

Porra! Nessa o fotógrafo não pegou o jumento 16 num bom ângulo

Porra! Nessa o fotógrafo não pegou o jumento 16 num bom ângulo

Editado pela última vez por marta em 29 Mar 2010, 03:52, em um total de 1 vez.



marta
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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof




marta
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Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof




marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Vaticano diz ser erro acusar igreja de conivente á pedof
E só anda em boas companhias





marta
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