Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
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Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
Ratinho: "Por que todo ex-presidiário vira evangélico?"
Será que este caso também gerou tanto burburinho acadêmico na época? Com professores "blablabla, não havia provas, não tinha vídeo no youtube provando (nem youtube), foi culpa da imprensa, se eu fosse advogado teria ganhado a causa mimimi".
Será que este caso também gerou tanto burburinho acadêmico na época? Com professores "blablabla, não havia provas, não tinha vídeo no youtube provando (nem youtube), foi culpa da imprensa, se eu fosse advogado teria ganhado a causa mimimi".
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
Existe muita lógica em presidiários tornarem-se evangélicos. Primeiro porque os evengélicos fazem um trabalho de base dentro dos presídios e são muito atuantes. Isso é um fato inegável. Eu já testemunhei na delegacia da minha cidade, para onde vem todas as mulheres presas no aeroporto de Cumbica, os evangélicos fazerem visitas periódicas, regulares e levarem coisas que elas precisam como absorventes higiênicos, sabonete, creme dental, etc. além da palavrada de deus, evidentemente. Outro motivo é que eles vão lá para dizer que deus perdoa o que eles fizeram. Eles estão presos por um jugamento feito pela sociedade, mas perante os olhos de deus eles são amados e inocentes. Deus perdoa. Para quem está amargando décadas de prisão deve ser legal ouvir isso.



marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.
Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
marta escreveu:Existe muita lógica em presidiários tornarem-se evangélicos. Primeiro porque os evengélicos fazem um trabalho de base dentro dos presídios e são muito atuantes. Isso é um fato inegável. Eu já testemunhei na delegacia da minha cidade, para onde vem todas as mulheres presas no aeroporto de Cumbica, os evangélicos fazerem visitas periódicas, regulares e levarem coisas que elas precisam como absorventes higiênicos, sabonete, creme dental, etc. além da palavrada de deus, evidentemente. Outro motivo é que eles vão lá para dizer que deus perdoa o que eles fizeram. Eles estão presos por um jugamento feito pela sociedade, mas perante os olhos de deus eles são amados e inocentes. Deus perdoa. Para quem está amargando décadas de prisão deve ser legal ouvir isso.
maioria dos presidios criam bandidos "piores", e ainda vem uma ajuda "moral" dessa, precisa de algo mais?

Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
Reid escreveu:marta escreveu:Existe muita lógica em presidiários tornarem-se evangélicos. Primeiro porque os evengélicos fazem um trabalho de base dentro dos presídios e são muito atuantes. Isso é um fato inegável. Eu já testemunhei na delegacia da minha cidade, para onde vem todas as mulheres presas no aeroporto de Cumbica, os evangélicos fazerem visitas periódicas, regulares e levarem coisas que elas precisam como absorventes higiênicos, sabonete, creme dental, etc. além da palavrada de deus, evidentemente. Outro motivo é que eles vão lá para dizer que deus perdoa o que eles fizeram. Eles estão presos por um jugamento feito pela sociedade, mas perante os olhos de deus eles são amados e inocentes. Deus perdoa. Para quem está amargando décadas de prisão deve ser legal ouvir isso.
maioria dos presidios criam bandidos "piores", e ainda vem uma ajuda "moral" dessa, precisa de algo mais?
Reid, esse tipo de "ajuda moral" é bem questionpavel, mas sob a ótica do preso (não importando o que ele fez, nem a gravidade, sem entrar no mérito) é a única coisa que ele tem. Depois, quando saem da cadeia, as igrejas evangélicas os acolhem e faz com que se sintam inseridos novamente dentro do contexto social, o que não acontece na maioria dos outros grupos sociais, que os excluem. Não estou aqui julgando o que é certo ou errado, se é bom ou ruim, estou apenas respondendo a pergunta do ratinho por que ex-presidiparios viram evangélicos. Há um por que e o porque é esse.



marta
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Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
Apáte escreveu:Ratinho: "Por que todo ex-presidiário vira evangélico?"
Será que este caso também gerou tanto burburinho acadêmico na época? Com professores "blablabla, não havia provas, não tinha vídeo no youtube provando (nem youtube), foi culpa da imprensa, se eu fosse advogado teria ganhado a causa mimimi".
O melhor mesmo foi o debate do dia 09/04:
http://www.youtube.com/watch?v=DMICRUdOwpQ
http://www.youtube.com/watch?v=_lOjTeVup_Q
http://www.youtube.com/watch?v=O5rdoNficiU
http://www.youtube.com/watch?v=MWsd3JWOBRI
http://www.youtube.com/watch?v=d0aOQ2VyzwY
http://www.youtube.com/watch?v=ZBd8KUyPwng
http://www.youtube.com/watch?v=-C1-OLz0Y8I
http://www.youtube.com/watch?v=y5ZDjXtiquE
Se o caso foi diferente não sei, mas pelas palavras do Doutor Criminalista e do Doutor Psiquiatra, dá pra ver que algumas coisas não mudam, e a ladainha acadêmica é uma delas.
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Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
E pra quem gosta muito de criticar um ou outro crente que foi chorar impunidade (que nem de longe representa o pensamento cristão normal), deveria se tocar que antes do primeiro evangélico ir para a porta do tribunal pregar que só "Deus pode julgar", milhões de academicozinhos de bosta já estavam contestando a falta de capacidade dos tribunais brasileiros para julgar qualquer caso famoso, tribunais sem os quais estes universi-otários não teriam nem o que o comer.
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Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
Os casos foram diferentes pelo motivo óbvio que é impossível dois casos serem iguais. Mas o tratamento perante a lei foi igual: ambos tiveram amplo direito a defesa, suas versões foram exaustivamente divulgadas, ao contrário do que alegam, assim como foram julgados por um tribunal reconhecido e condenados. Todo o resto não passa de ladainha.
Eu não disse que não há juristas de respeito no Brasil, assim como não chamei de dispensável o trabalho acadêmico. Eu só disse a verdade: alguns aqui ficaram espantados porque entre 180 milhões de crentes no Brasil, um ou outro retardado foi pregar que os tribunais humanos não estão aptos a julgar, enquanto na academia esse pensamento se não beira a unanimidade, representa a maioria esmagadora.
Eu não disse que não há juristas de respeito no Brasil, assim como não chamei de dispensável o trabalho acadêmico. Eu só disse a verdade: alguns aqui ficaram espantados porque entre 180 milhões de crentes no Brasil, um ou outro retardado foi pregar que os tribunais humanos não estão aptos a julgar, enquanto na academia esse pensamento se não beira a unanimidade, representa a maioria esmagadora.
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Re: Guilherme de Pádua no Programa do Ratinho
Usuário deletado escreveu:
Errado, há casos similares, em que se pode fazer um paralelo. O que não acontece com os dois em questão.
Qualquer um que tenha o mínimo de conhecimento sobre ambos os casos sabe que havia uma dúvida muito razoável com relação à autoria do crime no caso Isabella e que não havia dúvida nenhuma no caso de Daniella Perez.
Errado você. Os casos não são iguais porque é impossível serem iguais. Foram iguais no direito a defesa, e só isso importa.
Usuário deletado escreveu:Apáte escreveu:Eu não disse que não há juristas de respeito no Brasil, assim como não chamei de dispensável o trabalho acadêmico. Eu só disse a verdade: alguns aqui ficaram espantados porque entre 180 milhões de crentes no Brasil, um ou outro retardado foi pregar que os tribunais humanos não estão aptos a julgar, enquanto na academia esse pensamento se não beira a unanimidade, representa a maioria esmagadora.
Você está errado novamente.
As decisões judiciais são muito valorizadas, tanto é que sempre há um estudo de jurisprudência, em qualquer disciplina que seja. E a recíproca é verdadeira, os magistrados valorizam e muito os ensinamentos doutrinários, uma vez que em praticamente toda sentença ou acórdão há menção a eles.
Não sei o que tem com o que eu postei, que não é nada além da verdade. Entre os crentes, a conduta de criticar a capacidade do tribunal para julgar o caso em questão foi uma exceção, na academia este pensamento foi majoritário.
Pode espernear "jurisprudência... blablablá acórdão... blablablá... sentença... blablablá... doutrinários blablablá" a vontade, não muda o óbvio.
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