joaomichelazzo escreveu: Na rádio Band FM a cada cinco minutos toca uma propagando do governo de SP. Bancada com dinheiro público.
É mesmo! E esse tipo de propaganda nuncaantesnahistóriablablabla, vc aprova?!

Lula” o filme mais caro da história do Brasil e fracasso de bilheteria
02/02/2010
Trechos do artigo de Ipojuca Pontes – 24/01/10.
Publicado hoje, pelo ex-Blog do Cesar Maia
Produto estrategicamente amparado pelo aval do Palácio do Planalto e embalado para ser visto por 20 milhões de espectadores pagantes, “Lula, o Filho do Brasil”, o mais caro filme produzido até hoje no país (algo em torno de R$ 40 milhões, incluindo farta publicidade, confecção de 430 cópias e outras despesas) – fracassou miseravelmente. Em São Paulo, principal mercado exibidor do país, o filme de Lula conseguiu pouco mais de 100 mil espectadores na sua segunda semana de exibição. Na sua terceira semana de exibição, em circuito nacional, a freqüência media do filme Lula, que já era baixa, caiu 70%, consolidando a derrocada
A razão primeira pela qual o filme de Lula fracassa é porque ele navega, do início ao fim, nas águas turvas da mentira. Basicamente tudo que nele é exposto – desde os episódios da infância carente narrados em tom autocomplacente pelo ex-operário à “companheira” Denise Paraná (paga pela Fundação Perseu Abramo, instituição petista) até os relatos da sua ascendência na vida sindical – traz o selo da invencionice dissimulada e o desejo manifesto de se fabricar a imagem do herói predestinado que se fez presidente.
http://guilhermefonseca.wordpress.com/2 ... ilheteria/
29/01/2010 - 17:21:40
“Lula: o filho do Brasil”
Henrique Andrade Camargo
Já ouvi e li boas críticas a respeito do novo filme de Fábio Barreto, o comentado “Lula: o filho do Brasil”. Mesmo assim, decidi que não irei assisti-lo.
Não desmerecendo todo o sofrimento que o presidente por ventura tenha passado na vida, mas essa história de um longa a respeito da saga de um pobre rapaz que se tornou líder máximo da maior nação da América do Sul tem um leve cheiro de oportunismo - só para reforçar, não estou desmerecendo a história de vida desse homem, mas sim, focando nos ares obscuros que o filme traz escondido.
Pode até ser somente impressão minha (e de mais uma centena de jornalistas espalhados pela imprensa). Recentemente no programa Altas Horas, da Rede Globo, Glória Pires, que interpreta Dona Lindu, a mãe de Lula, mostrou desapontamento com acusações de que a película serviria como propaganda eleitoral do PT e coisas do gênero. A atriz deixou a entender que essa é nada mais do que uma história comovente que o diretor tinha nas mãos.
Comovente até demais. Eu realmente acredito na sinceridade da atriz, por sinal uma das melhores da terra tupiniquim. O ponto é que, mesmo com toda essa possível (não provável) inocência, como demonstra Glória, o contexto em que vive o país nos faz lembrar de que o inferno está cheio de boas intenções. Para isso, basta recordar todas as maracutaias que aconteceram - e ainda acontecem - durante o governo Lula. Umas boas envolvendo pessoas de confiança do presidente.
Então, o que pensar de um filme que glorifica a figura de um homem público bem no ano em que o país terá eleições presidenciais? Somado a isso, o que dizer desse homem que não para de inaugurar obras públicas, sempre tendo ao seu lado a senhora Dilma Rousseff, sua candidata ao governo? É propaganda eleitoreira ou não?
O caldo engrossa ainda mais quando se vê que muitas das empresas financiadoras do projeto, o mais caro da história do cinema nacional - custou 12 milhões de reais -, ganharam ou esperam ganhar contratos do governo.
Como apresenta um artigo a respeito do filme, publicado na edição da semana passada da revista The Economist, havia um tempo em que era indecente tornar pessoas vivas em mitos. E é o que “Lula: o filho do Brasil” faz.
Uns bons anos atrás, em uma discussão sobre marketing pessoal, um dos editores que tive na vida disse: “Não basta ser, tem que parecer”. Para ele, não faz muita diferença o fato de um profissional ter determinadas competências se essas não forem “divulgadas”.
Da mesma forma, se as intenções dos produtores de “Lula: o filho do Brasil” foram boas não soam como tal. O ideal é que esse filme fosse lançado somente em 2050, de preferência com o atual presidente não mais presente nesse mundo e com um outro partido no poder, para não deixar implícito o uso da máquina pública.
(Mercado Ético)
Henrique Andrade Camargo é editor do Mercado Ético.
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