Questionamento a cristaos!

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marta
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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por marta »

Lúcifer escreveu:
É por isso que a igreja católica tem essa denominação ICAR:

I = Igreja = Instituição
C = Católica = No momento esqueci a designação certa. Fico devendo.
A = Apostólica = Quer dizer, segue as doutrinas dos apóstolos, mais precisamente Pedro, considerado o primeiro papa, a pedra fundadora da igreja
R = Romana = Ou seja, sob o julgo de Roma,


Católica vem do grego e significa universal.
Chatólica são os católicos chatos pra caralho e seus rituais bregas e intermináveis como as missas, por exemplo. Que coisa insuportável.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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marta
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Re: Questionamento a cristaos!

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pastorgentil escreveu:
zdslv70 escreveu:Pense não apenas segundo a analogia com o direito penal: se João, milionário, pai de Joãozinho, aposta nos cavalos toda a sua fortuna e perde, Joãozinho e seus filhos não desfrutarão jamais da riqueza do avô. Por causa do erro de João toda sua descendência foi prejudicada. A criança é naturalmente solidária com seus genitores, recebe o que estes têm, e não recebe o que estes não possuem.

De qualquer modo, se pelo pecado de um homem, a morte entrou no mundo, pela obediência de Cristo todos podem ser salvos.


Todos podem ser salvos se aceitarem a salvação, se não, todos vão pro taxo fazer companhia pro LUCIFER. Será que lá vai ter espaço pra todo mundo?
" Larga a porta que leva a perdição."

Catolicos, Evangelicos, Espiritas,Os da Má-cumba, sim porque se fosse Boa se chamaria, Boa-cumba.

Só não entendi o lance do livre-arbítrio...
Como livre arbítrio se, se eu não quizer tô ferrado?


Mas afinal, salvos de que, heim senhores? Qual é o risco que corremos para sermos SALVOS pelos deus Jr,?
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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zdslv70
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por zdslv70 »

Fernando Silva escreveu:Então o seu problema é este? Não pode contradizer? E por que você parte do princípio de que a "briba" não tem contradições?


A fonte da escritura e da doutrina é a mesma. Se uma interpretação da escritura contraria um princípio básico doutrinário certamente está errada.

Fernando Silva escreveu:Isto não é um argumento. Tente de novo.


Tentar o que de novo?

Fernando Silva escreveu:Isto é um fato. Vamos morrer e voltar ao pó. Ponto final.


Também é fato que as ações dos pais refletem nos filhos.

Fernando Silva escreveu:Por que não teríamos liberdade nesse mundo?


Perguntei como seria o relacionamento entre a liberdade das pessoas.

Fernando Silva escreveu:Foram?! Prove (sem usar a "briba").

Cara, se você quer algum respeito por aqui, pare de fazer afirmações baseadas em fé como se fossem fatos.
Sua frase acima ficaria aceitável se você dissesse: "Os católicos acreditam em que as autoridades foram instituídas por Deus".


Se alguém aqui quiser ter meu respeito vai providenciar um meio de dominar seus melindres.

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zdslv70
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por zdslv70 »

marta escreveu:Vc continua a NÃO RESPONDER o que eu pergunto. É segundo a analogia penal sim.


Para você é analogia penal então.

Caso encerrado.

marta escreveu:Primeiro: salvo de que?


Da morte.

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marta
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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por marta »

zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:
pastorgentil escreveu:A igreja Católica foi autoridade estabelecida???
Por quem? Quem a estabeleceu como autoridade?
E porque?
Para que?

Por quem: A ICAR foi estabelecida como autoridade pelo imperador Constantino.
Porque: os deuses lhe mostraram em sonhos que ele teria sucesso se apoiasse os cristãos.
Para que: Constantino precisava oficializar uma seita cristã como a única válida para acabar com as disputas em seu império.


Isso é anti-histórico.

Informe-se melhor antes de afirmar alguma coisa aqui. Este aqui NÃO É UM FORUM DE CRENTES em que aquilo que se fala não requer provas nem lógica.

História:

Como o Imperador Constantino Tornou-se o Pai do Dogma Católico da Trindade


O imperador não-batizado (pagão) à frente da cristandade

O bispado romano não estava preparado para a enorme descoberta feita pelo máximo poder político, de que já não se podia governar sem Cristo. Silvestre I, titular oficial da sede de Pedro, seguiu sem ter grande influência. Nos 21 anos que durou seu governo, paralelo ao do imperador Constantino, fala-se pouco dele, apesar de que se celebre sua festa em 31 de dezembro, coincidindo com a do fim do ano. A igualdade de direitos de todos os bispos foi mais decisiva e influente que a autoridade exclusiva do bispo de Roma. O governo de Constantino procurou reunir todos os partidos religiosos e os paladinos da fé. O imperador, com o título de "Pontífice Máximo", presidiu durante 25 anos aquela igreja episcopal; à frente do cristianismo havia um César não batizado. Não se fez batizar até os últimos momentos de sua vida.

O vencedor em Roma queria dar a paz; por isso suas primeiras medidas foram cautelosas e conciliadoras. Basta de mártires! Não devia havê-los em nenhum grupo. Constantino proibiu a crucificação, a estigmatização na testa e a mutilação de membros. Proclamou: "Que ninguém incomode a outros; que cada qual se comporte como seu coração lhe diga. Ninguém pode ferir a outro, quaisquer que sejam suas convicções..."

Constantino decorou seus estandartes imperiais com o emblema cristão. Entretanto, na casa da moeda de Tarragona se cunharam moedas com a imagem do deus da luz acompanhado da Vitória. Como monumento de triunfo mandou erigir uma estátua no Foro levando na mão direita levantada uma cruz. Um ano depois da ocupação de Roma, o imperador promulgou o Decreto de Melam, que amparava aos cristãos e lhes concedia igualdade de direitos.

No Arco de Constantino, que o Senado mandou erigir, incluíram-se estatuetas do deus solar e da Vitória. Era uma artimanha do Senado, de tendência pagã, ou o desejava o imperador, a fim de dar a seu governo uma nota de imparcialidade?

Em fins de outubro de 313, os clérigos de la Igreja católica gozavam dos mesmos privilégios que os anteriores sacerdotes oficiais; isenção de prestação de serviços públicos e impostos, reconhecimento dos tribunais arbitrais episcopais e direito da Igreja a receber heranças. Os santuários cristãos estavam dotados do direito de asilo, igual aos templos dos antigos deuses.

Os privilégios concedidos pelo imperador aos cristãos requeriam uma contrapartida político-militar; a este efeito, a grande reunião eclesiástica celebrada em Arles no ano 314, sob a direção do Constantino, emitiu um documento sobre a negativa de prestar o serviço militar. Nele se diz: "Os que em tempo de paz abandonem as armas, serão excluídos da comunhão." Para os cristãos dos primeiros séculos, assim como para os bispos e pais da Igreja, os crentes não podiam ser arrolados para o serviço militar, e até lhes estava proibido assistir como espectadores às lutas de gladiadores.

Ainda em 350, em uma ordem de uma comunidade síria cristã primitiva, denominada geralmente "O testamento do Senhor", figura o seguinte: "Se alguém quiser ingressar na comunidade e deseja ser soldado, tem que renunciar a este último desejo; quem já for membro da comunidade e ingressar no exército, será excluído, pois com isso desprezou a Deus, e o que iniciou em espírito quer consumá-lo em carne, e se tem feito culpado de menosprezar a fé." E na ordem de outra comunidade da mesma época: "Todo aquele que receba um posto importante ou um cargo de autoridade e não renuncie ao uso das armas, conforme o exige o Evangelho, será expulso da comunidade."

Em Arles, adotou-se outro critério. Agora, sob o reinado do Constantino, a Igreja consentia em que os cristãos levassem espada, e até negava o sacramento do altar aos que seguiam o exemplo dos antigos soldados mártires. Os que cairam da fé pareciam esquecidos; os soldados mártires, sacrificados.

Ao cabo de cinco anos de ter começado o governo de Constantino em Roma, Itália e África, todos os estandartes do exército romano ostentavam o anagrama de Cristo, com estas palavras: "In hoc signo vinces" (Neste sinal, vencerás!). Oito anos depois da conquista de Roma se gravou como símbolo imperial nas lanças a cruz de Cristo, que um dia havia aparecido ao imperador e a seus soldados.

Constantino organizou o primeiro serviço litúrgico cristão no exército. Aos domingos, os soldados iam ao campo de exercícios. A um sinal, cristãos e não cristãos rezavam em latim com as mãos levantadas. E o olhar fixo no alto. Diz-se que o próprio imperador tinha redigido a oração, que dizia assim: "Só te reconhecemos como rei; imploramos-te como protetor; de ti obtivemos as vitórias, por ti nos impusemos aos inimigos. Estamos agradecidos pelo bem que nos tens feito, e esperamos poder dizer-te obrigado pelo que nos faças no futuro. A ti nos dirigimos, implorando: Conserva nosso imperador Constantino e a seus filhos, queridos de Deus, uma vida longa e vitoriosa."

Em março de 321, o imperador promulgou uma lei que restringia o trabalho nos domingos; quatro séculos depois, aquela proibição fez-se extensiva a todo trabalho no domingo. Constantino insistia em celebrar como dia de descanso "o venerável dia do sol", que não é o mesmo que havia dito o mártir Justino. Este, no ano 150, em uma súplica dirigida ao imperador Antonino Pio, expôs os principais usos da Igreja e, com tal motivo, falou-lhe do domingo. Justino o chamou dia do Senhor, dia de Cristo. Os cristãos dos primeiros séculos o santificaram. Para eles, a festa do domingo era como uma repetição semanal da Páscoa. Os crentes estavam acostumados a rezar ajoelhados outros dias da semana, mas de pé aos domingos. O dia da ressurreição, o Senhor "tinha dado a todos os seus redimidos o direito e o valor para estar de pé diante de seu Deus." A importância do domingo aumentou embora, no século II, tenha aparecido o costume de celebrar a quarta-feira como dia em que o Alto Conselho tinha ordenado a detenção do Jesus, e na sexta-feira por ser o dia de seu Suplício. Os dois últimos dias eram de penitência, enquanto que no domingo era uma festa alegre. Próprio do "dia do Senhor" era o "ágape do Senhor". O imperador Constantino permitiu que no domingo se emancipassem escravos e que as autoridades lavrassem as atas daquelas emancipações.

Na luta, que começou ao ano 323, contra seu cunhado, o imperador Licínio, soberano da metade oriental do Império, Constantino enviou suas tropas à batalha com o emblema cristão. Obtiveram a vitória, e Constantino passou à história como general invicto. Após reinou no Ocidente e Oriente sob o "lábaro", ou estandarte imperial, de cor púrpura com as iniciais gregas do nome de Cristo bordadas em ouro. Ao próprio tempo cessaram as cunhagens de moedas com a imagem do deus solar. Desde 326 a 330, o imperador fez cunhar a primeira moeda com o símbolo cristão, embora Roma tenha posto em circulação, ao mesmo tempo, moedas com as imagens da loba de Rômulo e Remo. Constantino, apesar de favorecer aos cristãos, apreciava deste modo os cultos antigos e manifestava seu simpatia pelos antigos deuses. Era um político religioso de grande estilo.

"Considero que a cisão interna da Igreja é mais perigosa que as guerras e batalhas", advertiu Constantino ao ver as discórdias entre os cristãos. Estes não deixavam de disputar, que fosse na África, no Egito, Síria ou países vizinhos; até a Igreja do Oriente se dividiu. Aquilo podia ser uma faísca perigosa para o Império romano. Então, o imperador interveio com decisão e energia na política eclesiástica. Sabia o que fazia falta: paz.

318 bispos reunidos no Concílio Imperial de Nicéia em 325

A sacrossanta Majestade passou a ser em certo sentido bispo universal quando Constantino convocou, a princípios do verão de 325, o primeiro Concílio ecumênico do Império em Nicéia, florescente comércio à beira do mar Assoânio. Sob sua presidência se reuniram 300 bispos, representantes deste modo da política e do saber. Causaram uma grande impressão os titulares das três sedes arcebispais: Macário de Jerusalém, Eustáquio da Antioquia e Alexandre de Alexandria. O bispo de Roma, Silvestre I, esteve representado por dois presbíteros.

Despertaram profunda emoção as vítimas da última perseguição de cristãos: o bispo Potomano da Heracléia (Egito), de quem se atravessou um olho; o bispo Pafúncio da Alta Tebaida, a quem se mutilou um joelho; o bispo Paulo de Cesaréia, com as duas mãos paralíticas em conseqüência de ter sido torturado com ferros candentes.

A maioria dos emissários procediam do Oriente. Cem anos antes já havia na África mais de 100 bispos, e 60 na Itália e Roma. No Oriente, no Egito e África, o cristianismo se converteu em religião nacional. A Europa estava representada pela Itália, Grécia e Espanha. Entre os participantes havia também um escita. As fontes mencionam de 6 a 15 representantes ocidentais. Os dois mandatários do bispo de Roma se alternaram na presidência do sínodo com os bispos Ósio de Córdoba e Eusébio da Cesaréia, amigos do imperador.

Constantino, muito amigo do luxo e da riqueza nos palácios imperiais e igrejas cristãs de seu Império, revestiu de análogo esplendor, com profusão de ouro e pedraria, a assembléia eclesiástica que se celebrava no corpo central do palácio imperial. Era um espetáculo de lenda. O imperador, vestido de púrpura, sobressaía-se sobre todos os presentes. No centro havia uma cadeira de ouro, trono no qual se sentava ele, a pedido dos bispos. Seu discurso pronunciado em latim e traduzido ao grego punha muita ênfase em sua condição de "imperador" vitorioso e expressava sem rodeios a opinião de que a assembléia lhe merecia. Importava-lhe a unidade do Estado e da Igreja, pois só assim podia levar-se a cabo uma política com garantias de êxito no Ocidente e Oriente.

Chamava-se a si mesmo "co-servidor dos bispos", e aos bispos "amigos" ou "queridos irmãos", o que não impedia, porém, que os dirigisse com a maior energia. Constantino sabia apresentar-se com suavidade e bondade e se mostrou humilde quando, diante da assembléia reunida, saudou o bispo martirizado que havia perdido um olho e lhe beijou a cova deixada pela cicatriz. Sabia ser cordial, mas também muito duro quando as circunstâncias o exigiam.

Escutou com paciência discursos e réplicas. Era a velha cantilena que desde jovem tinha ouvido o imperador: adversidades, transtornos, dificuldades, disputa sobre ortodoxia, adulterações de manifestações eclesiásticas e opiniões heréticas.

Todos os hereges começam acatando a fé, mas logo se separam das normas por ela impostas. Assim o tinha proclamado fazia 100 anos Orígenes, o conhecedor científico das questões eclesiásticas. Daí que o imperador ou seus assessores teológicos compreendessem claramente o que faltava à Igreja: um dogma e uma administração. Só a unidade da fé podia restabelecer a unidade da Igreja e, com ela, a do Estado. Isso era o que importava em nicéia, aquilo pelo que lutava o imperador. O César, entre o paganismo e o cristianismo, queria dotar a Igreja de uma couraça que a protegesse interior e exteriormente. Essa couraça se chamava: unidade dogmática.

Depois desses discursos e réplicas no parlamento eclesiástico imperial, apresentaram-se ao imperador escritos de súplicas e queixa durante uma pausa ocorrida no primeiro dia de deliberações. Constantino prometeu tratar aqueles memorandos em um dos próximos dias, embora os tenha devolvido sem abrir os papéis apresentados e disse: "Deus lhes pôs como sacerdotes e lhes deu poder para nos julgar inclusive. Vós não podeis ser julgados por homens." Em seguida fez queimar todos os escritos de queixa. Além disso ordenou a readmissão pela Igreja de três ex-bispos que tinham sido excomungados.

Entre os pontos principais do programa de Nicéia figurava a doutrina herética de Ário, ex-presbítero da Alexandria, com sua tese de que Cristo era um ser intermediário entre a divindade e a humanidade. Confirmou-se a destituição de Arrio e a doutrina ariana foi definitivamente condenada.

Em outro dia das deliberações, o imperador falou com um dos participantes que figurava entre os novacianos. Era adepto daquele partido intransigente do clero que há um século (e até entrada a Idade Média) dividiu em dois grupos, não somente Roma, mas, sim, ao Império. Os novacianos, seguindo o exemplo de seu fundador o presbítero Novaciano expulso da sede episcopal de Roma, aspiravam a uma Igreja de "puros", segundo eles declaravam. Opunham-se à readmissão dos apóstatas. Constantino lamentava que se apartaram da Igreja católica. O cismático se mostrou inacessível respondendo ao imperador que quem tinha cometido um pecado mortal depois de batizado, já não podia ser admitido aos sagrados mistérios, mas, sim, tinha que esperar o perdão de Deus, pois os sacerdotes não lhe podiam dar. Então respondeu ironicamente o imperador: "Bom, pois toma a escada e sobe você sozinho ao céu."

O imperador formula o dogma

O que os bispos de Nicéia sentiam e necessitavam, formulou-o o imperador que convocou e presidiu o concílio ecumênico. Já não era o momento de sustentar lutas pessoais ou de grupo entre bispos e escolas teológicas que se insultavam e proscreviam mutuamente. A questão não era dirimir a luta, mas, sim, encontrar a unidade. O que importava era a concórdia, não a discórdia; importava a ordem da Igreja. De acordo com o bispo Ósio de Córdoba, desde muito tempo atrás íntimo do imperador e supostamente pai da idéia de celebrar aquele concílio, Constantino impôs que o dogma falasse da igualdade de essência divina do Filho com o Pai. Como dizia o texto:

"Filho de Deus, nascido do Pai, filho unigênito, ou seja gerado, não criado, da essência do Pai; Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas."


Este dogma de Nicéia sobre a divindade de Cristo procede de Constantino, quem parece que encontrou a expressão "consubstancial", que foi aceita por unanimidade na sessão de 19 de junho de 325. O dogma da Igreja se publicou como lei do Império. O concílio ecumênico imperial se perpetuou, como instituição permanente, durante mais de cinco séculos. (Como se constata, TUDO INVENTADO PELO HOMEM, POR INTERESSE DO PRÓPRIO HOMEM. E os troxas, levam a sério :emoticon12: . Oremos...)

À unificação dogmática seguiu a unificação em questões de culto e administração. Por decreto imperial, a festa de Páscoa se fixou para no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, e o começo da primavera em 21 de março. Constantino queria a organização absolutamente intacta da Igreja, tomando como modelo a autoridade episcopal e a estrutura e união das comunidades. "Sigam ao bispo como Jesus ao Pai", já dizia Inácio, bispo da Antioquia, por volta do ano 100 de nossa era. No século II se deu forma fixa à organização de comunidades de fé, a Bíblia e o culto, organização que se amoldou às distintas províncias em que se dividia o território do Império :emoticon12: . Os procônsules atuavam de comum acordo com os bispos em suas províncias. A aliança entre o Estado e a Igreja se fez cada vez mais estreita. Ambos participavam das mesmas lutas e destinos. Por parte da Igreja, isso constituía um transação com o Estado pagão. :emoticon27:

Como encerramento do primeiro concílio ecumênico, Constantino deu um banquete oficial em Nicéia. Desdobramento de pompa e desfiles militares. Todo bispo recebeu um presente de despedida. Nos salões, nas varandas, em portas e portais, havia guardas de honra. O imperador escreveu a Alexandria: "O que acordaram os 300 bispos, não é nada mais que a opinião de Deus." (Palavra DO IMPERADOR :emoticon12: :emoticon12: )

É de estranhar que baseando-se nessa aliança, Constantino se chamasse às vezes o "homem de Deus"? Havendo lhe visitado um grupo de padres, recebeu-os com estas palavras: "Vós fostes designados Por Deus para o que diz respeito as coisas internas da Igreja, e eu como uma espécie de bispo para os assuntos exteriores." ( de novo: PALAVRA DO IMPERADOR :emoticon12: :emoticon12: ) Daí que o governante assumisse a missão temporal do cristianismo. Graças a ele, abriu-se à Igreja o Império do Oriente até Bizâncio: cristianização dos Bálcãs, dos godos e dos eslavos. -- Friedrich Gontard, História de los Papas - Regentes entre el cielo y el infierno, Tomo I, Compañia General Fabril Editora, Buenos Aires, 1961, págs. 147-154. [Tradução: Robson Ramos.]

Complementando: Constantino I era um verdadeiro exemplo cristão -
Um ano depois do Consílio de Nicéia (325 DC) mandou matar seu próprio filho Crispus
Depois sufocou sua mulher Fausta em um banho super aquecido
Mandou estrangular o marido da sua irmã
E chicotear, até a morte, seu sobrinho, filho da sua irmã.
Embora tenha sido o PRIMEIRO IMPERADOR a confirmar o cristianismo, Constantino só foi batizado e cristianizado no fim da vida. Durante toda a sua existência, foi pagão e adorador do Deus Sol.


Um cara bacana, sem dúvida.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por marta »

pastorgentil escreveu:
Então não stá sob o jugo de Deus???

Pensei que era Deus que mandava na igreja.
Por isso que A ICAR é ladra.
Cão que ladra não morde :emoticon40:
Roubou de Deus o poder. Ele era dono e a essa igreja chamada a "PROSTITUTA" roupou, usurpou.

Catolica: é porque é UNIVERSAL. Ela também é Universal? :emoticon12:


Sim. Está sob o jugo de deus porque assim Constantino I determinou, Capice?
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Questionamento a cristaos!

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zdslv70 escreveu:
marta escreveu:Vc continua a NÃO RESPONDER o que eu pergunto. É segundo a analogia penal sim.


Para você é analogia penal então.

Caso encerrado.

Aceito a sua desistência :emoticon45:

zdslv70 escreveu:
marta escreveu:Primeiro: salvo de que?


Da morte.


:emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por zdslv70 »

marta escreveu:Antes de mais nada, você acredita na criação tal como descrita na blablablíblia? Acha mesmo que foi daquele jeito? Que a humanidade tem 6 mil anos. Que deus fez o homem do barro e assoprou e, em seguida, com uma costela do adão, fez a eva? Você crê mesmo nisso?
Porque, para nós, não adianta nada, ele poderia ter feito isso, aquilo ou aquilo outro, uma vez que ateus não acreditam no criacionismo.


O literalismo bíblico que enseja o Criacionismo como teoria não é católico. A criação do gêneses refere-se de modo simbólico e alegórico a um fato que consideramos existente, mas que não sabemos precisamente como foi. Pode haver evolução, pode haver Big Bang. Nada impede que Deus se utilize desses processos que são verificados pela ciência.

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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por marta »

:emoticon27: :emoticon27: :emoticon27:
Se alguém aqui quiser ter meu respeito vai providenciar um meio de dominar seus melindres.


Além de tapado é arrogante no úrtimo!! :emoticon12: :emoticon12: . Típico, aliás. Vale lembrá-lo que É VOCÊ quem está no NOSSO fórum. Isso significa que quem estabelece as normas aqui são os ateus, logo, argumentos baseados na blablablíblia NÃO SÃO ACEITOS, execeto que vc tenha alguma PROVA CONCRETA que nós desconheçamos.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por marta »

zdslv70 escreveu:
marta escreveu:Antes de mais nada, você acredita na criação tal como descrita na blablablíblia? Acha mesmo que foi daquele jeito? Que a humanidade tem 6 mil anos. Que deus fez o homem do barro e assoprou e, em seguida, com uma costela do adão, fez a eva? Você crê mesmo nisso?
Porque, para nós, não adianta nada, ele poderia ter feito isso, aquilo ou aquilo outro, uma vez que ateus não acreditam no criacionismo.


(1)O literalismo bíblico que enseja o Criacionismo como teoria não é católico. (2)A criação do gêneses refere-se de modo simbólico e alegórico a um fato que consideramos existente, mas que não sabemos precisamente como foi. Pode haver evolução, pode haver Big Bang. Nada impede que Deus se utilize desses processos que são verificados pela ciência.


(1) Como não é chatólico? Eu fiz catecismo, filho, e o criacionismo lá estava, firme e forte. De onde vc tirou que o criacionismo não é chatólico?
(2)Se é simbólico e ninguém sabe como foi, torna-se nula toda essa palhaçada de pecado original, eva, maçã, serpente, etc. Por consequência, torna-se nula a vinda do Deus Jr. para nos salvar... de nada.

E.T. Você não me respondeu se o SEU DEUS é aquele?
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

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marta escreveu:
zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:
pastorgentil escreveu:A igreja Católica foi autoridade estabelecida???
Por quem? Quem a estabeleceu como autoridade?
E porque?
Para que?

Por quem: A ICAR foi estabelecida como autoridade pelo imperador Constantino.
Porque: os deuses lhe mostraram em sonhos que ele teria sucesso se apoiasse os cristãos.
Para que: Constantino precisava oficializar uma seita cristã como a única válida para acabar com as disputas em seu império.


Isso é anti-histórico.

Informe-se melhor antes de afirmar alguma coisa aqui. Este aqui NÃO É UM FORUM DE CRENTES em que aquilo que se fala não requer provas nem lógica.

História:

Como o Imperador Constantino Tornou-se o Pai do Dogma Católico da Trindade


O imperador não-batizado (pagão) à frente da cristandade

O bispado romano não estava preparado para a enorme descoberta feita pelo máximo poder político, de que já não se podia governar sem Cristo. Silvestre I, titular oficial da sede de Pedro, seguiu sem ter grande influência. Nos 21 anos que durou seu governo, paralelo ao do imperador Constantino, fala-se pouco dele, apesar de que se celebre sua festa em 31 de dezembro, coincidindo com a do fim do ano. A igualdade de direitos de todos os bispos foi mais decisiva e influente que a autoridade exclusiva do bispo de Roma. O governo de Constantino procurou reunir todos os partidos religiosos e os paladinos da fé. O imperador, com o título de "Pontífice Máximo", presidiu durante 25 anos aquela igreja episcopal; à frente do cristianismo havia um César não batizado. Não se fez batizar até os últimos momentos de sua vida.

O vencedor em Roma queria dar a paz; por isso suas primeiras medidas foram cautelosas e conciliadoras. Basta de mártires! Não devia havê-los em nenhum grupo. Constantino proibiu a crucificação, a estigmatização na testa e a mutilação de membros. Proclamou: "Que ninguém incomode a outros; que cada qual se comporte como seu coração lhe diga. Ninguém pode ferir a outro, quaisquer que sejam suas convicções..."

Constantino decorou seus estandartes imperiais com o emblema cristão. Entretanto, na casa da moeda de Tarragona se cunharam moedas com a imagem do deus da luz acompanhado da Vitória. Como monumento de triunfo mandou erigir uma estátua no Foro levando na mão direita levantada uma cruz. Um ano depois da ocupação de Roma, o imperador promulgou o Decreto de Melam, que amparava aos cristãos e lhes concedia igualdade de direitos.

No Arco de Constantino, que o Senado mandou erigir, incluíram-se estatuetas do deus solar e da Vitória. Era uma artimanha do Senado, de tendência pagã, ou o desejava o imperador, a fim de dar a seu governo uma nota de imparcialidade?

Em fins de outubro de 313, os clérigos de la Igreja católica gozavam dos mesmos privilégios que os anteriores sacerdotes oficiais; isenção de prestação de serviços públicos e impostos, reconhecimento dos tribunais arbitrais episcopais e direito da Igreja a receber heranças. Os santuários cristãos estavam dotados do direito de asilo, igual aos templos dos antigos deuses.

Os privilégios concedidos pelo imperador aos cristãos requeriam uma contrapartida político-militar; a este efeito, a grande reunião eclesiástica celebrada em Arles no ano 314, sob a direção do Constantino, emitiu um documento sobre a negativa de prestar o serviço militar. Nele se diz: "Os que em tempo de paz abandonem as armas, serão excluídos da comunhão." Para os cristãos dos primeiros séculos, assim como para os bispos e pais da Igreja, os crentes não podiam ser arrolados para o serviço militar, e até lhes estava proibido assistir como espectadores às lutas de gladiadores.

Ainda em 350, em uma ordem de uma comunidade síria cristã primitiva, denominada geralmente "O testamento do Senhor", figura o seguinte: "Se alguém quiser ingressar na comunidade e deseja ser soldado, tem que renunciar a este último desejo; quem já for membro da comunidade e ingressar no exército, será excluído, pois com isso desprezou a Deus, e o que iniciou em espírito quer consumá-lo em carne, e se tem feito culpado de menosprezar a fé." E na ordem de outra comunidade da mesma época: "Todo aquele que receba um posto importante ou um cargo de autoridade e não renuncie ao uso das armas, conforme o exige o Evangelho, será expulso da comunidade."

Em Arles, adotou-se outro critério. Agora, sob o reinado do Constantino, a Igreja consentia em que os cristãos levassem espada, e até negava o sacramento do altar aos que seguiam o exemplo dos antigos soldados mártires. Os que cairam da fé pareciam esquecidos; os soldados mártires, sacrificados.

Ao cabo de cinco anos de ter começado o governo de Constantino em Roma, Itália e África, todos os estandartes do exército romano ostentavam o anagrama de Cristo, com estas palavras: "In hoc signo vinces" (Neste sinal, vencerás!). Oito anos depois da conquista de Roma se gravou como símbolo imperial nas lanças a cruz de Cristo, que um dia havia aparecido ao imperador e a seus soldados.

Constantino organizou o primeiro serviço litúrgico cristão no exército. Aos domingos, os soldados iam ao campo de exercícios. A um sinal, cristãos e não cristãos rezavam em latim com as mãos levantadas. E o olhar fixo no alto. Diz-se que o próprio imperador tinha redigido a oração, que dizia assim: "Só te reconhecemos como rei; imploramos-te como protetor; de ti obtivemos as vitórias, por ti nos impusemos aos inimigos. Estamos agradecidos pelo bem que nos tens feito, e esperamos poder dizer-te obrigado pelo que nos faças no futuro. A ti nos dirigimos, implorando: Conserva nosso imperador Constantino e a seus filhos, queridos de Deus, uma vida longa e vitoriosa."

Em março de 321, o imperador promulgou uma lei que restringia o trabalho nos domingos; quatro séculos depois, aquela proibição fez-se extensiva a todo trabalho no domingo. Constantino insistia em celebrar como dia de descanso "o venerável dia do sol", que não é o mesmo que havia dito o mártir Justino. Este, no ano 150, em uma súplica dirigida ao imperador Antonino Pio, expôs os principais usos da Igreja e, com tal motivo, falou-lhe do domingo. Justino o chamou dia do Senhor, dia de Cristo. Os cristãos dos primeiros séculos o santificaram. Para eles, a festa do domingo era como uma repetição semanal da Páscoa. Os crentes estavam acostumados a rezar ajoelhados outros dias da semana, mas de pé aos domingos. O dia da ressurreição, o Senhor "tinha dado a todos os seus redimidos o direito e o valor para estar de pé diante de seu Deus." A importância do domingo aumentou embora, no século II, tenha aparecido o costume de celebrar a quarta-feira como dia em que o Alto Conselho tinha ordenado a detenção do Jesus, e na sexta-feira por ser o dia de seu Suplício. Os dois últimos dias eram de penitência, enquanto que no domingo era uma festa alegre. Próprio do "dia do Senhor" era o "ágape do Senhor". O imperador Constantino permitiu que no domingo se emancipassem escravos e que as autoridades lavrassem as atas daquelas emancipações.

Na luta, que começou ao ano 323, contra seu cunhado, o imperador Licínio, soberano da metade oriental do Império, Constantino enviou suas tropas à batalha com o emblema cristão. Obtiveram a vitória, e Constantino passou à história como general invicto. Após reinou no Ocidente e Oriente sob o "lábaro", ou estandarte imperial, de cor púrpura com as iniciais gregas do nome de Cristo bordadas em ouro. Ao próprio tempo cessaram as cunhagens de moedas com a imagem do deus solar. Desde 326 a 330, o imperador fez cunhar a primeira moeda com o símbolo cristão, embora Roma tenha posto em circulação, ao mesmo tempo, moedas com as imagens da loba de Rômulo e Remo. Constantino, apesar de favorecer aos cristãos, apreciava deste modo os cultos antigos e manifestava seu simpatia pelos antigos deuses. Era um político religioso de grande estilo.

"Considero que a cisão interna da Igreja é mais perigosa que as guerras e batalhas", advertiu Constantino ao ver as discórdias entre os cristãos. Estes não deixavam de disputar, que fosse na África, no Egito, Síria ou países vizinhos; até a Igreja do Oriente se dividiu. Aquilo podia ser uma faísca perigosa para o Império romano. Então, o imperador interveio com decisão e energia na política eclesiástica. Sabia o que fazia falta: paz.

318 bispos reunidos no Concílio Imperial de Nicéia em 325

A sacrossanta Majestade passou a ser em certo sentido bispo universal quando Constantino convocou, a princípios do verão de 325, o primeiro Concílio ecumênico do Império em Nicéia, florescente comércio à beira do mar Assoânio. Sob sua presidência se reuniram 300 bispos, representantes deste modo da política e do saber. Causaram uma grande impressão os titulares das três sedes arcebispais: Macário de Jerusalém, Eustáquio da Antioquia e Alexandre de Alexandria. O bispo de Roma, Silvestre I, esteve representado por dois presbíteros.

Despertaram profunda emoção as vítimas da última perseguição de cristãos: o bispo Potomano da Heracléia (Egito), de quem se atravessou um olho; o bispo Pafúncio da Alta Tebaida, a quem se mutilou um joelho; o bispo Paulo de Cesaréia, com as duas mãos paralíticas em conseqüência de ter sido torturado com ferros candentes.

A maioria dos emissários procediam do Oriente. Cem anos antes já havia na África mais de 100 bispos, e 60 na Itália e Roma. No Oriente, no Egito e África, o cristianismo se converteu em religião nacional. A Europa estava representada pela Itália, Grécia e Espanha. Entre os participantes havia também um escita. As fontes mencionam de 6 a 15 representantes ocidentais. Os dois mandatários do bispo de Roma se alternaram na presidência do sínodo com os bispos Ósio de Córdoba e Eusébio da Cesaréia, amigos do imperador.

Constantino, muito amigo do luxo e da riqueza nos palácios imperiais e igrejas cristãs de seu Império, revestiu de análogo esplendor, com profusão de ouro e pedraria, a assembléia eclesiástica que se celebrava no corpo central do palácio imperial. Era um espetáculo de lenda. O imperador, vestido de púrpura, sobressaía-se sobre todos os presentes. No centro havia uma cadeira de ouro, trono no qual se sentava ele, a pedido dos bispos. Seu discurso pronunciado em latim e traduzido ao grego punha muita ênfase em sua condição de "imperador" vitorioso e expressava sem rodeios a opinião de que a assembléia lhe merecia. Importava-lhe a unidade do Estado e da Igreja, pois só assim podia levar-se a cabo uma política com garantias de êxito no Ocidente e Oriente.

Chamava-se a si mesmo "co-servidor dos bispos", e aos bispos "amigos" ou "queridos irmãos", o que não impedia, porém, que os dirigisse com a maior energia. Constantino sabia apresentar-se com suavidade e bondade e se mostrou humilde quando, diante da assembléia reunida, saudou o bispo martirizado que havia perdido um olho e lhe beijou a cova deixada pela cicatriz. Sabia ser cordial, mas também muito duro quando as circunstâncias o exigiam.

Escutou com paciência discursos e réplicas. Era a velha cantilena que desde jovem tinha ouvido o imperador: adversidades, transtornos, dificuldades, disputa sobre ortodoxia, adulterações de manifestações eclesiásticas e opiniões heréticas.

Todos os hereges começam acatando a fé, mas logo se separam das normas por ela impostas. Assim o tinha proclamado fazia 100 anos Orígenes, o conhecedor científico das questões eclesiásticas. Daí que o imperador ou seus assessores teológicos compreendessem claramente o que faltava à Igreja: um dogma e uma administração. Só a unidade da fé podia restabelecer a unidade da Igreja e, com ela, a do Estado. Isso era o que importava em nicéia, aquilo pelo que lutava o imperador. O César, entre o paganismo e o cristianismo, queria dotar a Igreja de uma couraça que a protegesse interior e exteriormente. Essa couraça se chamava: unidade dogmática.

Depois desses discursos e réplicas no parlamento eclesiástico imperial, apresentaram-se ao imperador escritos de súplicas e queixa durante uma pausa ocorrida no primeiro dia de deliberações. Constantino prometeu tratar aqueles memorandos em um dos próximos dias, embora os tenha devolvido sem abrir os papéis apresentados e disse: "Deus lhes pôs como sacerdotes e lhes deu poder para nos julgar inclusive. Vós não podeis ser julgados por homens." Em seguida fez queimar todos os escritos de queixa. Além disso ordenou a readmissão pela Igreja de três ex-bispos que tinham sido excomungados.

Entre os pontos principais do programa de Nicéia figurava a doutrina herética de Ário, ex-presbítero da Alexandria, com sua tese de que Cristo era um ser intermediário entre a divindade e a humanidade. Confirmou-se a destituição de Arrio e a doutrina ariana foi definitivamente condenada.

Em outro dia das deliberações, o imperador falou com um dos participantes que figurava entre os novacianos. Era adepto daquele partido intransigente do clero que há um século (e até entrada a Idade Média) dividiu em dois grupos, não somente Roma, mas, sim, ao Império. Os novacianos, seguindo o exemplo de seu fundador o presbítero Novaciano expulso da sede episcopal de Roma, aspiravam a uma Igreja de "puros", segundo eles declaravam. Opunham-se à readmissão dos apóstatas. Constantino lamentava que se apartaram da Igreja católica. O cismático se mostrou inacessível respondendo ao imperador que quem tinha cometido um pecado mortal depois de batizado, já não podia ser admitido aos sagrados mistérios, mas, sim, tinha que esperar o perdão de Deus, pois os sacerdotes não lhe podiam dar. Então respondeu ironicamente o imperador: "Bom, pois toma a escada e sobe você sozinho ao céu."

O imperador formula o dogma

O que os bispos de Nicéia sentiam e necessitavam, formulou-o o imperador que convocou e presidiu o concílio ecumênico. Já não era o momento de sustentar lutas pessoais ou de grupo entre bispos e escolas teológicas que se insultavam e proscreviam mutuamente. A questão não era dirimir a luta, mas, sim, encontrar a unidade. O que importava era a concórdia, não a discórdia; importava a ordem da Igreja. De acordo com o bispo Ósio de Córdoba, desde muito tempo atrás íntimo do imperador e supostamente pai da idéia de celebrar aquele concílio, Constantino impôs que o dogma falasse da igualdade de essência divina do Filho com o Pai. Como dizia o texto:

"Filho de Deus, nascido do Pai, filho unigênito, ou seja gerado, não criado, da essência do Pai; Deus de Deus, luz de luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas."


Este dogma de Nicéia sobre a divindade de Cristo procede de Constantino, quem parece que encontrou a expressão "consubstancial", que foi aceita por unanimidade na sessão de 19 de junho de 325. O dogma da Igreja se publicou como lei do Império. O concílio ecumênico imperial se perpetuou, como instituição permanente, durante mais de cinco séculos. (Como se constata, TUDO INVENTADO PELO HOMEM, POR INTERESSE DO PRÓPRIO HOMEM. E os troxas, levam a sério :emoticon12: . Oremos...)

À unificação dogmática seguiu a unificação em questões de culto e administração. Por decreto imperial, a festa de Páscoa se fixou para no domingo seguinte à primeira lua cheia da primavera, e o começo da primavera em 21 de março. Constantino queria a organização absolutamente intacta da Igreja, tomando como modelo a autoridade episcopal e a estrutura e união das comunidades. "Sigam ao bispo como Jesus ao Pai", já dizia Inácio, bispo da Antioquia, por volta do ano 100 de nossa era. No século II se deu forma fixa à organização de comunidades de fé, a Bíblia e o culto, organização que se amoldou às distintas províncias em que se dividia o território do Império :emoticon12: . Os procônsules atuavam de comum acordo com os bispos em suas províncias. A aliança entre o Estado e a Igreja se fez cada vez mais estreita. Ambos participavam das mesmas lutas e destinos. Por parte da Igreja, isso constituía um transação com o Estado pagão. :emoticon27:

Como encerramento do primeiro concílio ecumênico, Constantino deu um banquete oficial em Nicéia. Desdobramento de pompa e desfiles militares. Todo bispo recebeu um presente de despedida. Nos salões, nas varandas, em portas e portais, havia guardas de honra. O imperador escreveu a Alexandria: "O que acordaram os 300 bispos, não é nada mais que a opinião de Deus." (Palavra DO IMPERADOR :emoticon12: :emoticon12: )

É de estranhar que baseando-se nessa aliança, Constantino se chamasse às vezes o "homem de Deus"? Havendo lhe visitado um grupo de padres, recebeu-os com estas palavras: "Vós fostes designados Por Deus para o que diz respeito as coisas internas da Igreja, e eu como uma espécie de bispo para os assuntos exteriores." ( de novo: PALAVRA DO IMPERADOR :emoticon12: :emoticon12: ) Daí que o governante assumisse a missão temporal do cristianismo. Graças a ele, abriu-se à Igreja o Império do Oriente até Bizâncio: cristianização dos Bálcãs, dos godos e dos eslavos. -- Friedrich Gontard, História de los Papas - Regentes entre el cielo y el infierno, Tomo I, Compañia General Fabril Editora, Buenos Aires, 1961, págs. 147-154. [Tradução: Robson Ramos.]

Complementando: Constantino I era um verdadeiro exemplo cristão -
Um ano depois do Consílio de Nicéia (325 DC) mandou matar seu próprio filho Crispus
Depois sufocou sua mulher Fausta em um banho super aquecido
Mandou estrangular o marido da sua irmã
E chicotear, até a morte, seu sobrinho, filho da sua irmã.
Embora tenha sido o PRIMEIRO IMPERADOR a confirmar o cristianismo, Constantino só foi batizado e cristianizado no fim da vida. Durante toda a sua existência, foi pagão e adorador do Deus Sol.


Um cara bacana, sem dúvida.


Boas fontes, rastreei pelo google:

Ellen G. White - http://www.adventistas.com/agosto2002/t ... antino.htm

http://www.scribd.com/doc/24349310/Livr ... s-Capitais - Sistema Energético de Resgate S.E.R.

Vou dormir, boa noite.

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marta
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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por marta »

zdslv70 escreveu:
Boas fontes, rastreei pelo google:

Ellen G. White - http://www.adventistas.com/agosto2002/t ... antino.htm

http://www.scribd.com/doc/24349310/Livr ... s-Capitais - Sistema Energético de Resgate S.E.R.

Vou dormir, boa noite.


Eu ainda não entendi se vc é idiota mesmo ou está fazendo tipo.
Você quer contestar um texto HISTÓRICO com uma interpretação ADVENTISTA? Issó é sério? Acho que vc tá me tirando!


Ellen White era tão boa de interpretação e tão infalível nas suas conclusões como vc mesmo pode conferir:

Sobre masturbação:

"A condição do mundo é alarmante. Por toda parte que olhemos vemos imbecilidade, nanismo, membros aleijados, cabeças mal formadas e deformidade de toda descrição… Hábitos corrompidos estão dissipando sua energia, e trazendo-lhes enfermidades repugnantes e complicadas… As crianças que praticam a auto-indulgência [masturbação]… devem pagar a penalidade"
"As mulheres possuem menos força vital do que o sexo oposto… O resultado do auto-abuso nelas é visto em várias doenças, tais como catarro, tontura, dor de cabeça, perda de memória e visão, grande fraqueza nas costas e cadeiras, dores na espinha e, com freqüência, queda da cabeça para trás… A mente é amiúde inteiramente arruinada e uma condição doentia prevalece… Estas são práticas tão suicidas quanto apontar uma pistola para o próprio peito… Entre os jovens o capital vital e o cérebro são tão severamente sobrecarregados em tenra idade que há deficiência e grande esgotamento, o que deixa o organismo exposto a doenças de vários tipos. Mas a mais comum dessas é a tuberculose"

Sobre carne de porco provocar... lepra :emoticon12:

Segundo a sra. White, comer carne de porco produz lepra. Ela declarou: "O comer porco tem produzido escrófulas, lepra e tumores cancerosos. O ingerir carne desse animal está ainda causando o mais intenso sofrimento à humanidade" (mensageira do senhor pg 281

Sobre sub-raças

"Toda espécie de animal que Deus criou foi preservada na arca. As espécies confusas que Deus não criara, resultantes da amálgama, foram destruídas pelo dilúvio. Desde o dilúvio, tem havido amálgama de homem e besta como pode ser visto nas quase infindáveis variedades de espécies animais e em certas raças de homens."( Spiritual Gifts, Vol. 3, pg. 75, 1864).

A ÚNICA INTÉRPRETE PREFERIDA E AUTORIZADA DA BLABLABLÍBLIA

Os adventistas do Sétimo Dia acreditam que a Bíblia deve ser nossa única regra de fé e autoridade. Entretanto, acreditam que nestes últimos dias Deus está falando por profeta. Em especial, por sua profetiza Ellen White. Por isso, para os adventistas a única intérprete preferida e autorizada da Bíblia é sua profetiza (embora eles com a boca o neguem com força, o uso que fazem de seus livros nega sua própria afirmação). Muitos adventistas lêem mais os livros do Ellen White que a própria Bíblia. Da boca para fora, os adventistas proclamam que eles são o povo da bíblia, seus melhores defensores, mas na prática eles lêem mais os livros do Ellen White que qualquer outra literatura. Ellen White é chamada, a Mensageira do Senhor, a Pena Inspirada, O Espírito de Profecia, Serva de Deus, a Irmã White, a última profetiza de Deus. Por isso, seus livros podem ser considerados uma adição à Bíblia. Os adventistas inclusive criaram uma versão particular da Bíblia [a Clear Word], na qual incluíram mais de 13.000 palavras para dar respaldo às doutrinas não bíblicas de sua insigne profetiza. Além disso, publicaram em espanhol uma Bíblia Comentada chamada "Bíblia de Estudo" em que se incluiu a interpretação da profetiza em cada página da Escritura. Isto demonstra que OS ADVENTISTAS TÊM NÃO UMA BÍBLIA, MAS TRÊS! A que nós usamos, a Clear Word Bible e a "Bíblia de Estudo".

E aí, galera?! Dá pra levar a sério essa senhora? :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
marta
Se deus fosse bom, amá-lo não seria mandamento.

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Apo
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Apo »

Boas Fontes? HAUHAUHAUAHA!
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pastorgentil
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por pastorgentil »

zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Então o seu problema é este? Não pode contradizer? E por que você parte do princípio de que a "briba" não tem contradições?


A fonte da escritura e da doutrina é a mesma. Se uma interpretação da escritura contraria um princípio básico doutrinário certamente está errada.

Fernando Silva escreveu:Isto não é um argumento. Tente de novo.


Tentar o que de novo?

Fernando Silva escreveu:Isto é um fato. Vamos morrer e voltar ao pó. Ponto final.


Também é fato que as ações dos pais refletem nos filhos.

Fernando Silva escreveu:Por que não teríamos liberdade nesse mundo?


Perguntei como seria o relacionamento entre a liberdade das pessoas.

Fernando Silva escreveu:Foram?! Prove (sem usar a "briba").

Cara, se você quer algum respeito por aqui, pare de fazer afirmações baseadas em fé como se fossem fatos.
Sua frase acima ficaria aceitável se você dissesse: "Os católicos acreditam em que as autoridades foram instituídas por Deus".


Se alguém aqui quiser ter meu respeito vai providenciar um meio de dominar seus melindres.


Não vou te respeitar não. já decidi.
Quem tem argumento pra tudo... é sabidão e orgulhoso, soberbo e prepotente. Não merece meu respeito.
Eles vieram com uma Bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, nosso espírito esmagado ... e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por sermo salvos. (Chefe Pontiac, Chefe Indígena Americano)
(assinatura provisória)

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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por pastorgentil »

zdslv70 escreveu:
marta escreveu:Vc continua a NÃO RESPONDER o que eu pergunto. É segundo a analogia penal sim.


Para você é analogia penal então.

Caso encerrado.

marta escreveu:Primeiro: salvo de que?


Da morte.

:emoticon26:
Não é do inferno??
Eles vieram com uma Bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, nosso espírito esmagado ... e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por sermo salvos. (Chefe Pontiac, Chefe Indígena Americano)
(assinatura provisória)

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Fernando Silva
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

zdslv70 escreveu:Como já escrevi, a criação não visa primordialmente o bem do homem.

E eu ainda tenho que amar a um deus destes (senão...) ?
zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Essa babaquice de "Jesus morreu para nos salvar" é um dos maiores absurdos da Bíblia.
Não faz nenhum sentido que um bandido seja perdoado ao matar o filho da pessoa contra a qual cometeu seus crimes anteriores.
Não faz nenhum sentido que alguém entregue o próprio filho inocente para se permitir perdoar um bandido.
Em primeiro lugar, não importa quantos inocentes morram, a culpa do criminoso não se apaga. Em segundo lugar, se foi o próprio criminoso que matou esses inocentes, sua culpa, além de não se apagar, aumenta mais ainda.
Em terceiro lugar, se o idiota quer perdoar o bandido, pode fazê-lo sem sacrificar o próprio filho.
É um absurdo, mas as pessoas enfiam isto na cabeça e, daí para frente, ficam repetindo como papagaios, sem perceber a estupidez que estão dizendo.

Não faz sentido quando se toma um simples esquema de justiça penal para raciocinar a respeito de um sistema cósmico.

Não é simples "justiça penal", é uma questão de lógica. Em suma, você confessou que não sabe explicar o absurdo, mas o aceita assim mesmo.

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Fernando Silva
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:Os da Má-cumba, sim porque se fosse Boa se chamaria, Boa-cumba.

Como piada, é ruim, como argumento, não tem valor.

Como é que coisas chamadas "espórtula" e "sodalício" podem ser boas? Parecem algum tipo de perversão sexual.

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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Por quem: A ICAR foi estabelecida como autoridade pelo imperador Constantino.
Porque: os deuses lhe mostraram em sonhos que ele teria sucesso se apoiasse os cristãos.
Para que: Constantino precisava oficializar uma seita cristã como a única válida para acabar com as disputas em seu império.

Isso é anti-histórico.

Prove. Sem usar a Bíblia.

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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

marta escreveu:Mas afinal, salvos de que, heim senhores? Qual é o risco que corremos para sermos SALVOS pelos deus Jr,?

Deus enviou o próprio filho para ser morto por nós e assim se permitir cancelar uma lei que ele mesmo havia criado, que mandava a todos para o inferno.
Como nós cometemos mais um crime, o primeiro crime foi anulado e agora, ao morrermos, vamos para o céu (mas só se aceitarmos a Jesus como nosso salvador, senão queimaremos no inferno para sempre).

Lógica perfeita.

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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Então o seu problema é este? Não pode contradizer? E por que você parte do princípio de que a "briba" não tem contradições?

A fonte da escritura e da doutrina é a mesma. Se uma interpretação da escritura contraria um princípio básico doutrinário certamente está errada.

Como você espera convencer um ateu usando apenas declarações de fé?
Que tal usar a lógica em vez de palavras vazias? Esqueceu que aqui não é um fórum cristão?
zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Isto não é um argumento. Tente de novo.

Tentar o que de novo?

Em vez de usar argumentos, você fez uma piadinha sem lógica.
zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Isto é um fato. Vamos morrer e voltar ao pó. Ponto final.

Também é fato que as ações dos pais refletem nos filhos.

Os pais humanos são limitados e não podem impedir isto, mas Deus pode. Ele é todo poderoso. Ou não é?
zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Por que não teríamos liberdade nesse mundo?

Perguntei como seria o relacionamento entre a liberdade das pessoas.

O mesmo que temos neste mundo. Baseado na única moral que faz sentido: a moral humana.
zdslv70 escreveu:
Fernando Silva escreveu:Cara, se você quer algum respeito por aqui, pare de fazer afirmações baseadas em fé como se fossem fatos.
Sua frase acima ficaria aceitável se você dissesse: "Os católicos acreditam em que as autoridades foram instituídas por Deus".

Se alguém aqui quiser ter meu respeito vai providenciar um meio de dominar seus melindres.

Aceito sua desistência.

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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

marta escreveu:Embora tenha sido o PRIMEIRO IMPERADOR a confirmar o cristianismo, Constantino só foi batizado e cristianizado no fim da vida. Durante toda a sua existência, foi pagão e adorador do Deus Sol.

Foi batizado quando já estava nas últimas. Talvez nem tenha percebido ou autorizado.

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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

zdslv70 escreveu:O literalismo bíblico que enseja o Criacionismo como teoria não é católico. A criação do gêneses refere-se de modo simbólico e alegórico a um fato que consideramos existente, mas que não sabemos precisamente como foi. Pode haver evolução, pode haver Big Bang. Nada impede que Deus se utilize desses processos que são verificados pela ciência.

Quem decide o que é literal e o que é alegórico? O papa.
Quem lhe deu autoridade? A Bíblia.
Quem garante que a Bíblia é confiável? Ninguém.

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Reid
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Re: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Reid »

Provar q porcos q falam existem eh so usar o livro dos "3 porquinhos" isso prova q eles existem
Provar q o anel do senhor dos aneis existem so usar os livros "O Senhor dos Aneis"
Provar q rapunzel existe so usar o livro dela
Provar q existe todos os bixos do folclore brasileiro so usar seus reespectivos livros
Provar q Jesus ou Deus existe so usar a biblia...
e por ai vai...

esse zdslv70 eh muito inteligente :emoticon26:

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Mensagem por Fernando Silva »

zdslv70 escreveu:Boas fontes, rastreei pelo google:

Ellen G. White - http://www.adventistas.com/agosto2002/t ... antino.htm

http://www.scribd.com/doc/24349310/Livr ... s-Capitais - Sistema Energético de Resgate S.E.R.

Vou dormir, boa noite.

1. Os sites crentes são um ótimo lugar para se pesquisar os podres da ICAR.
2. Não se esqueça de que a verdade não deixa de ser verdade por ter sido encontrada num site de malucos.
3. Não era preciso rastrear no Google. A Marta citou a fonte original:
"Cristianização dos Bálcãs, dos godos e dos eslavos. -- Friedrich Gontard, História de los Papas - Regentes entre el cielo y el infierno", Tomo I, Compañia General Fabril Editora, Buenos Aires, 1961, págs. 147-154. [Tradução: Robson Ramos.]
O fato de ter sido usada por sites crentelhos não a desmerece.

Este era o melhor argumento que você tinha?

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Fernando Silva
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Re: Re.: Questionamento a cristaos!

Mensagem por Fernando Silva »

marta escreveu:Eu ainda não entendi se vc é idiota mesmo ou está fazendo tipo.
Você quer contestar um texto HISTÓRICO com uma interpretação ADVENTISTA? Issó é sério? Acho que vc tá me tirando!

Acho que ele (ela?) não levou a sério seu texto justamente porque achou que foi tirado de um site adventista.
Ele (ela?) não percebeu que você citou o nome do livro de onde o trecho foi tirado.

Trancado