As religiões que fazem bem

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marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:
Apo escreveu:Outro papo babaca, repetitivo e arrogante dos que pregam as maravilhas de um espírito comprometido com o bem, é acusar os que não seguem e/ou criticam tais scripts de fazerem o porque querem desmerecer. Contrasenso total.


Sei, talvez seja realmente muito difíicil entender que as "qualificações" que vc associa a caridade sejam errôneas de propósito para que vc possa desmerecer, A distorção é proposital. A intenção é clara.


Sal, caridade não se faz por religião ou obrigação. Caridade é uma contribuição espontânea que se dá de si ao outro, na forma, conteúdo ou valor monetário que se tem para dar. É isso. Se nós ficarmos dissertando sobre a caridade que vc julga certa com a caridade que eu ou a Apo, ou quem quer que seja, julga certa, essa conversa não vai ter fim, mesmo porque, nem vc mesma faz a caridade da forma e no valor que gostaria de fazer, como já confessou. Então não há o porquê de ficarmos conceituando a caridade.

salgueiro escreveu:
Apo escreveu:Por que quereríamos desfazer algo que se mostrasse genuíno e bom? Somos do mal por acaso?


Outro propósito da distorção é para poder abordar esse ponto, "Somos do mal por acaso?", recorrente sempre, num jogo babaca entre teistas e ateus.


Não, Sal. Não é um jogo babaca, não. Os teístas pensam isso mesmo. Vc mesma já cansou de me atirar pedras porque eu tenho o meu jeito de fazer caridade que não coincidade com o seu jeito de fazer.
Acontece que ateu não se sente obrogado a fazer caridade, mesmo. Isso não é sinônimo de ser mau. A falta da obrigatoriedade, a meu ver, enaltece sobremaneira o mérito. Ou não?


salgueiro escreveu:
De novo, de novo e de novo: é mais enriquecedor e verdadeiro ( posto que natural das pessoas de bem ) fazer o bem por outros motivos que não os impostos, cobrados, "aliviadores de culpa", divulgáveis como mérito único e insubstituível.


Mais uma análise deturpada.prá variar.


Há que se diferenciar aqui, "caridade" de "solidariedade". Acho que estmos confundindo as duas coisas. Até os animais são solidários. Cansei de ver cenas (emocionantes, por sinal. Chorei de verdade) de cachorros ou gatos, tentando salvar o colega. O ser humano é solidário. Podem reparar, quando acontece uma tragédia, o mundo inteiro se mexe.

salgueiro escreveu:
Apo escreveu: Quem desmerece o que não é do seu traçado é que deveria colocar a consciência para trabalhar


Concordo em gênero, número e grau.


Eu tb.

salgueiro escreveu:
Apo escreveu:Ninguém com bons e NATURAIS propósitos no coração e na mente precisa descobrir estas coisas em livros - nem crianças pequenas - o que de fato merece certa e justa desqualificação


Tá certo, vamos jogar todo o conhecimento desenvolvido através das eras na lata de lixo porque a humanidade não precisa de nada disso afinal desde sempre nós nascemos todos com bons e naturais propósitos no coração e na mente. Legal, paz e amor!


Não, nem todos nascem dispostos a carregar a bandeira da caridade nas costas, feito porta-bandeira da Mangueira. Mas a grande maioria, mesmo aqueles que a sociedade considera maus, é solidária. Há solidariedade até nos presídios.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Apo escreveu:E os religiosos psicopatas usam e abusam do material ( das contas bancárias e dos "cofrinhos" de crianças inocentes) e das almas que nascem puras e depois se contaminam ( algumas para todo o sempre, coitadas).
Gentalha sobre a face da Terra! :emoticon9:


Então, é justamente o que eu disse. Os líderes pregam a caridade e embolsam 99% da renda. (com a diferença eles pagam as contas de luz, água, telefone, aparelhos de som, para manter o negócio funcionando), e as voluntárias se matam para fazer a tal caridade para dar pras igrejas. Promovem chás, bingos, quermesses. Gente! Quantas décadas meus pais se esguelaram em quermesses!! Perdi a conta. Com o dinheiro das quermesses, os podres construíram um estacionamento atrás da matriz de São Bernardo. Estacionamento PARTICULAR. Eles cobram uma grana, mais caro que a Estapar. É pra isso que os voluntários se matam. Depois vem me falar de caridade com bandeira!! Dá licença!!

Atrás dessa igreja aqui, ó.



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Outro dia minha mãe foi lá e teve de pagar o estacionamento. Chegou dizendo: como fui idiota, como fui usada. Quanto pizza eu fiz naquelas quermesses pra construir aquele estacionamento, e os podres diziam que iriam construir um salão paroquial. :emoticon12: :emoticon12:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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salgueiro
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:(1) Sal, se vc segue os ensinamentos do Karduko, caridade é um tipo de dogma sim. Não é exatamente um dogma, porque o espiritismo não possui dogmas e bem por isso não é considerado religião.
Mas os espírituosos seguem à risca o "fora da caridade, blablabla, logo ele tem a força de um dogma. É igual o Contrato de Financiamento Imobiliário que possui "força" de Escritura.


Caridade é um preceito a meu ver não um dogma porque existe questionamento.

O espiritismo é considerado religião por possuir dogma, o maior de todos, Deus.

(2)O espirituosismo é cristão. Se vc não for cristã, vc inventou um só pra vc. A cartilha do espirituosismo, Evangelho No Lar, é o que? Budista? Umbandista? Muçulmano?


Não é Marta. Existem pré-requisitos para que uma religião seja considerada cristã e o espiritismo não as atende. como por exemplo ter a Bíblia como probante, como base, colocado no texto que colei do Imbassahy, é uma doutrina feita por espíritos. Falar sobre Jesus não a torna cristã nem a torna budista por mais que hajam pontos em comum inclusive um dos argumentos que encontrei daqueles que a refutam é o fato dela ser um mix com um pé bem plantado no oriente.
“Um homem é rico na proporção do número de coisas das quais pode prescindir”, Thoreau

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leonardo_schunk
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por leonardo_schunk »

marta escreveu:Então, é justamente o que eu disse. Os líderes pregam a caridade e embolsam 99% da renda. (com a diferença eles pagam as contas de luz, água, telefone, aparelhos de som, para manter o negócio funcionando), e as voluntárias se matam para fazer a tal caridade para dar pras igrejas. Promovem chás, bingos, quermesses. Gente! Quantas décadas meus pais se esguelaram em quermesses!! Perdi a conta. Com o dinheiro das quermesses, os podres construíram um estacionamento atrás da matriz de São Bernardo. Estacionamento PARTICULAR. Eles cobram uma grana, mais caro que a Estapar. É pra isso que os voluntários se matam. Depois vem me falar de caridade com bandeira!! Dá licença!!

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salgueiro
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
leonardo_schunk escreveu:Eu como ex-espírita (que não existe segundo o botânico....hehehe) posso afirmar que o espírita é coagido a "fazer caridade", primeiro pela afirmação básica da doutrina : "Fora da caridade não há salvação", ou seja, não faça caridade e vá para o umbral.



Pois é. Até aqui o trajeto foi fácil. O difícil aqui está sendo DEFINIR o que é caridade.
Os espirituosos acham que caridade é ajudar aos pobres e doentes. Por isso lancei a campanha "Dêuspota, Salve uscarente" (Ih! acho que esqueci usduente. :emoticon39: ), mas oremos.
Pra mim caridade não é isso. Tem muita madame que compra bolsinha na Daslu por US$ 60 mil e precisa de uma palavra amiga, de uma atenção, sei lá. Isso não é caridade? Quem tem grana pra comprar uma bolsinha de US$ 60 mil não tem o direito de precisar de alguma coisa?


Tenho tentado explicar o que significa caridade na ótica espírita e o por que da importância dela no desenvolvimento da consciência humana mas até aqui sem sucesso porque sempre se a limita as necessidades materiais de pobres como se todo um universo de pessoas não possuíssem necessidades outras que se encontram também nos pobres. É uma redução da caridade ao materialismo puro.
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salgueiro
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:Sal, caridade não se faz por religião ou obrigação. Caridade é uma contribuição espontânea que se dá de si ao outro, na forma, conteúdo ou valor monetário que se tem para dar. É isso. Se nós ficarmos dissertando sobre a caridade que vc julga certa com a caridade que eu ou a Apo, ou quem quer que seja, julga certa, essa conversa não vai ter fim, mesmo porque, nem vc mesma faz a caridade da forma e no valor que gostaria de fazer, como já confessou. Então não há o porquê de ficarmos conceituando a caridade.


Caridade se faz por consciência e é isso que estou tentando dizer há várias páginas vcs é que estão dizendo o que eu não disse. Onde eu disse que se faz por obrigação? Onde eu disse que ela é monetária?

Essa conversa está sem fim pelo simples fato de vcs "lerem" o que não escrevi.

A dificuldade é um idéia mental formada sobre determinado assunto. A forma como vcs vêem a caridade espírita não é a real contida na doutrina então a cada fala minha essa idéia já formada assume e ninguém percebe o que estou dizendo.

Não, Sal. Não é um jogo babaca, não. Os teístas pensam isso mesmo. Vc mesma já cansou de me atirar pedras porque eu tenho o meu jeito de fazer caridade que não coincidade com o seu jeito de fazer.
Acontece que ateu não se sente obrogado a fazer caridade, mesmo. Isso não é sinônimo de ser mau. A falta da obrigatoriedade, a meu ver, enaltece sobremaneira o mérito. Ou não?


A única coisa que apontei em relação a vc não foi a sua forma de fazer caridade ( deixei claro que cada um tem o seu jeito de fazê-la ) e sim de impedir que ela fosse feita o que aconteceu segundo vc mesma através da sua coluna no jornal.

O que faz um ateu ou qualquer outra pessoa fazer caridade é a consciência do indivíduo, o que se pode dizer pró religião nesse caso é o incentivo dado mas não possui potencial de mudar a cabeça do indivíduo caso ele não esteja predisposto. Ninguém precisa me apresentar a espíritas egoístas no último, conheço uma penca.

Esse negócio de ser bom ou mal eu acho que é o tipo de avaliação mais superficial que se possa fazer porque ninguém o é de forma completa o máximo que se poder dizer é uma tendência maior a um ou ao outro, a imensa quantidade de facetas não permite ser taxativo.

É claro que a falta de obrigatoriedade enaltece o mérito, é fruto de uma consciência desenvolvida.
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

salgueiro escreveu:
marta escreveu:(1) Sal, se vc segue os ensinamentos do Karduko, caridade é um tipo de dogma sim. Não é exatamente um dogma, porque o espiritismo não possui dogmas e bem por isso não é considerado religião.
Mas os espírituosos seguem à risca o "fora da caridade, blablabla, logo ele tem a força de um dogma. É igual o Contrato de Financiamento Imobiliário que possui "força" de Escritura.


Caridade é um preceito a meu ver não um dogma porque existe questionamento.

O espiritismo é considerado religião por possuir dogma, o maior de todos, Deus.

(2)O espirituosismo é cristão. Se vc não for cristã, vc inventou um só pra vc. A cartilha do espirituosismo, Evangelho No Lar, é o que? Budista? Umbandista? Muçulmano?


Não é Marta. Existem pré-requisitos para que uma religião seja considerada cristã e o espiritismo não as atende. como por exemplo ter a Bíblia como probante, como base, colocado no texto que colei do Imbassahy, é uma doutrina feita por espíritos. Falar sobre Jesus não a torna cristã nem a torna budista por mais que hajam pontos em comum inclusive um dos argumentos que encontrei daqueles que a refutam é o fato dela ser um mix com um pé bem plantado no oriente.


Tá bem, Sal.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

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leonardo_schunk escreveu:
marta escreveu:Então, é justamente o que eu disse. Os líderes pregam a caridade e embolsam 99% da renda. (com a diferença eles pagam as contas de luz, água, telefone, aparelhos de som, para manter o negócio funcionando), e as voluntárias se matam para fazer a tal caridade para dar pras igrejas. Promovem chás, bingos, quermesses. Gente! Quantas décadas meus pais se esguelaram em quermesses!! Perdi a conta. Com o dinheiro das quermesses, os podres construíram um estacionamento atrás da matriz de São Bernardo. Estacionamento PARTICULAR. Eles cobram uma grana, mais caro que a Estapar. É pra isso que os voluntários se matam. Depois vem me falar de caridade com bandeira!! Dá licença!!

Atrás dessa igreja aqui, ó.



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Outro dia minha mãe foi lá e teve de pagar o estacionamento. Chegou dizendo: como fui idiota, como fui usada. Quanto pizza eu fiz naquelas quermesses pra construir aquele estacionamento, e os podres diziam que iriam construir um salão paroquial. :emoticon12: :emoticon12:


Eu vivo passando na marechal aí na frente...rs..
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Ao lado como, se a matriz pega o quarteirão todo? :emoticon39: E nas ruas laterais eu não lembro de nenhuma enriquecer em cristo.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

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salgueiro escreveu:
marta escreveu:
leonardo_schunk escreveu:Eu como ex-espírita (que não existe segundo o botânico....hehehe) posso afirmar que o espírita é coagido a "fazer caridade", primeiro pela afirmação básica da doutrina : "Fora da caridade não há salvação", ou seja, não faça caridade e vá para o umbral.



Pois é. Até aqui o trajeto foi fácil. O difícil aqui está sendo DEFINIR o que é caridade.
Os espirituosos acham que caridade é ajudar aos pobres e doentes. Por isso lancei a campanha "Dêuspota, Salve uscarente" (Ih! acho que esqueci usduente. :emoticon39: ), mas oremos.
Pra mim caridade não é isso. Tem muita madame que compra bolsinha na Daslu por US$ 60 mil e precisa de uma palavra amiga, de uma atenção, sei lá. Isso não é caridade? Quem tem grana pra comprar uma bolsinha de US$ 60 mil não tem o direito de precisar de alguma coisa?


Tenho tentado explicar o que significa caridade na ótica espírita e o por que da importância dela no desenvolvimento da consciência humana mas até aqui sem sucesso porque sempre se a limita as necessidades materiais de pobres como se todo um universo de pessoas não possuíssem necessidades outras que se encontram também nos pobres. É uma redução da caridade ao materialismo puro.


Concordo que seja muito difícil pra vc explicar e mais difícil ainda pra gente entender a caridade sob a ótica espírita.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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leonardo_schunk
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por leonardo_schunk »

marta escreveu:Ao lado como, se a matriz pega o quarteirão todo? :emoticon39: E nas ruas laterais eu não lembro de nenhuma enriquecer em cristo.


A igreja pega toda a praça, e existem as ruas laterais. A Enrique$cer fica na lateral equerda, ao lado do Banco do Brasil (que coincidência.....)

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marta
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Salgueiro escreveu:(1)A única coisa que apontei em relação a vc não foi a sua forma de fazer caridade ( deixei claro que cada um tem o seu jeito de fazê-la ) e (2)sim de impedir que ela fosse feita o que aconteceu segundo vc mesma através da sua coluna no jornal.


1) Foi sim. Vc me critica (também) porque eu diferencio filhos de vagabas dos filhos de mães que trabalham.
2) Eu não impeço coisa alguma, Sal. No entanto, o papel de um colunista é analisar qualquer coisa, qualquer assunto, qualquer fato, sob outra ótica que não a geral, e o requisito básico é, antes de tudo, a coragem. Um colunista não pode ter medo da opinião pública.
Dizer o óbvio não é a função nem o papel de um colunista. Eu dizer que fazer sacolinha no natal é bacana porque dá aquela lavada rápida na consciência, e que sem a culpa o peru digere melhor e, por isso, todo mundo deveria fazer, é óvio. Esse não é o papel de um colunista. O colunista tem de gerar polêmica; tem de provocar; tem de chocar; tem de convidar as pessoas a pensarem sob outra ótica. O colunista convida a pensar. Não impõe nada.
Eu não faço "campanhas" contra a caridade, como vc já se referiu. Campanha seria "NÃO FAÇAM SACOLINHAS", "ABAIXO AS BANHEIRINHAS", isso seria campanha. Os colunistas falam sempre na primeira pessoa. "eu". Eu não gosto disso; eu não concordo com isso; eu não dou sacolinha; eu não dou enxovalzinho, por isso, isso, isso e isso. Cada um faça o que quiser.
Eu nunca sei e jamais saberei qual será a repercussão do que escrevo antes da coluna ir para as bancas. Eu não escrevo pensando nisso. (Por isso eu disse que um colunista não pode ter medo da opinião pública).
Quando eu fiz essa coluna, especificamente, pensei que, no dia seguinte, iria ter uma seis véias na porta do jornal para me linchar e, para minha surpresa, o resultado foi o inverso. Foi justamente essa coluna que me fez enxergar a força que ela tinha. Nem eu tinha consciência disso até então. Mas nem por isso; nem sabendo que ela tem essa força, eu penso na reação das pessoas antes de colocar o assunto no papel, porque se esse for o mote da minha coluna, então deixei de ser colunista.
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Apo »

Este tópico também poderia ter outro título: Religiões que fazem bem para o bolso. :emoticon1:
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Re: As religiões que fazem bem

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leonardo_schunk escreveu:
marta escreveu:Ao lado como, se a matriz pega o quarteirão todo? :emoticon39: E nas ruas laterais eu não lembro de nenhuma enriquecer em cristo.


A igreja pega toda a praça, e existem as ruas laterais. A Enrique$cer fica na lateral equerda, ao lado do Banco do Brasil (que coincidência.....)


Beleza, me localizei. Mas ali não tem espaço. Tem a Organização Cruzeiro que é um escritório de contabilidade e, entre a Cruzeiro e o Banco do Brasil, havia um restaurante árabe, se não me engano. Descendo, havia uma casa que era da minha professora de piano (isso faz tempo pra caralho!) e na esquina, uma farmácia.
Se a enriquecer está no lugar do restaurante, então é um espaço pequeno, não é? Ou será de derrubaram a casa da minha professora?! :emoticon11: :emoticon11: :emoticon11: :emoticon11: :emoticon12:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por marta »

Apo escreveu:Este tópico também poderia ter outro título: Religiões que fazem bem para o bolso. :emoticon1:


:emoticon12: :emoticon12:
:emoticon105: :emoticon105: :emoticon105:
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salgueiro
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por salgueiro »

marta escreveu:
Salgueiro escreveu:(1)A única coisa que apontei em relação a vc não foi a sua forma de fazer caridade ( deixei claro que cada um tem o seu jeito de fazê-la ) e (2)sim de impedir que ela fosse feita o que aconteceu segundo vc mesma através da sua coluna no jornal.


1) Foi sim. Vc me critica (também) porque eu diferencio filhos de vagabas dos filhos de mães que trabalham.
2) Eu não impeço coisa alguma, Sal. No entanto, o papel de um colunista é analisar qualquer coisa, qualquer assunto, qualquer fato, sob outra ótica que não a geral, e o requisito básico é, antes de tudo, a coragem. Um colunista não pode ter medo da opinião pública.
Dizer o óbvio não é a função nem o papel de um colunista. Eu dizer que fazer sacolinha no natal é bacana porque dá aquela lavada rápida na consciência, e que sem a culpa o peru digere melhor e, por isso, todo mundo deveria fazer, é óvio. Esse não é o papel de um colunista. O colunista tem de gerar polêmica; tem de provocar; tem de chocar; tem de convidar as pessoas a pensarem sob outra ótica. O colunista convida a pensar. Não impõe nada.
Eu não faço "campanhas" contra a caridade, como vc já se referiu. Campanha seria "NÃO FAÇAM SACOLINHAS", "ABAIXO AS BANHEIRINHAS", isso seria campanha. Os colunistas falam sempre na primeira pessoa. "eu". Eu não gosto disso; eu não concordo com isso; eu não dou sacolinha; eu não dou enxovalzinho, por isso, isso, isso e isso. Cada um faça o que quiser.
Eu nunca sei e jamais saberei qual será a repercussão do que escrevo antes da coluna ir para as bancas. Eu não escrevo pensando nisso. (Por isso eu disse que um colunista não pode ter medo da opinião pública).
Quando eu fiz essa coluna, especificamente, pensei que, no dia seguinte, iria ter uma seis véias na porta do jornal para me linchar e, para minha surpresa, o resultado foi o inverso. Foi justamente essa coluna que me fez enxergar a força que ela tinha. Nem eu tinha consciência disso até então. Mas nem por isso; nem sabendo que ela tem essa força, eu penso na reação das pessoas antes de colocar o assunto no papel, porque se esse for o mote da minha coluna, então deixei de ser colunista.


Sim critiquei os dois pontos, o primeiro por acabar discriminando crianças e o segundo por ao usar a sua coluna como meio de discriminar. Criança é criança.
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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

Botanico escreveu:
Deise Garcia escreveu:É parte de toda instituição religiosa manter uma obra filantrópica. Elas fazem o bem sim. Quem tiver oportunidade visite suas obras para não denegrir o bem que se faz. O mal está na ambição que não reverte na totalidade as verbas arrecadadas para o fim que se destina. Nada sei sobre outros paises, mas no Brasil se todas as verbas fossem destinadas a fim de efetivamente acolher pessoas carentes, não haveria miséria como observamos. Atualmente não pertenço mais a diretoria do Lar das Crianças da qual participei por muitos anos, mas naquele momento, tanto quanto agora, se tiver conhecimento de qualquer desvio de verbas eu denuncio sem o menor constrangimento.


TODA instituição religiosa não, meu caro. O grupo conhecido como Testemunhas de Jeová orgulha-se de não manter uma creche, nem orfanato, nem asilo, NADA! Nem para os membros do grupo que tenham necessidade de alguma coisa. Dizem que sua missão é restaurar o nome de Jeová e não fazer caridade. Alegam que já fazem isso pagando os impostos e que assim transferiram tais obrigações ao César de plantão...

Não faz muito tempo, um time de futebol quis fazer uma média com uma instituição de caridade para crianças deficientes. Os jogadores então lá entrariam e distribuiriam ovos de páscoa às crianças. Só que entre esse jogadores havia também os atletas de Cristo e quando perceberam que se tratava de uma casa assistencial espirita, recusaram-se a entrar e partilhar da obra do Demo... Coisas de verdadeiros cristãos.


Botanico, devo voltar a este assunto para mostrar que muitas pessoas estão além da religião. Recebi um e-mail referente ao caso postado por você que demonstra a postura de pessoas que observam as situações por uma ótica diferente. É o que chamamos de desprendimento. Leia!

No Brasil, futebol é religião por Ed Rene Kivitz

Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.

A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a
intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio
de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de
superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.

Ed René Kivitz, cristão
Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

Deise Garcia escreveu:
Botanico escreveu:
Deise Garcia escreveu:É parte de toda instituição religiosa manter uma obra filantrópica. Elas fazem o bem sim. Quem tiver oportunidade visite suas obras para não denegrir o bem que se faz. O mal está na ambição que não reverte na totalidade as verbas arrecadadas para o fim que se destina. Nada sei sobre outros paises, mas no Brasil se todas as verbas fossem destinadas a fim de efetivamente acolher pessoas carentes, não haveria miséria como observamos. Atualmente não pertenço mais a diretoria do Lar das Crianças da qual participei por muitos anos, mas naquele momento, tanto quanto agora, se tiver conhecimento de qualquer desvio de verbas eu denuncio sem o menor constrangimento.


TODA instituição religiosa não, meu caro. O grupo conhecido como Testemunhas de Jeová orgulha-se de não manter uma creche, nem orfanato, nem asilo, NADA! Nem para os membros do grupo que tenham necessidade de alguma coisa. Dizem que sua missão é restaurar o nome de Jeová e não fazer caridade. Alegam que já fazem isso pagando os impostos e que assim transferiram tais obrigações ao César de plantão...

Não faz muito tempo, um time de futebol quis fazer uma média com uma instituição de caridade para crianças deficientes. Os jogadores então lá entrariam e distribuiriam ovos de páscoa às crianças. Só que entre esse jogadores havia também os atletas de Cristo e quando perceberam que se tratava de uma casa assistencial espirita, recusaram-se a entrar e partilhar da obra do Demo... Coisas de verdadeiros cristãos.


Botanico, devo voltar a este assunto para mostrar que muitas pessoas estão além da religião. Recebi um e-mail referente ao caso postado por você que demonstra a postura de pessoas que observam as situações por uma ótica diferente. É o que chamamos de desprendimento. Leia!

No Brasil, futebol é religião por Ed Rene Kivitz

Os meninos da Vila pisaram na bola. Mas prefiro sair em sua defesa.
Eles não erraram sozinhos. Fizeram a cabeça deles. O mundo religioso é mestre em fazer a cabeça dos outros. Por isso, cada vez mais me convenço que o Cristianismo implica a superação da religião, e cada vez mais me dedico a pensar nas categorias da espiritualidade, em detrimento das categorias da religião.

A religião está baseada nos ritos, dogmas e credos, tabus e códigos morais de cada tradição de fé.
A espiritualidade está fundamentada nos conteúdos universais de todas e cada uma das tradições de fé.

Quando você começa a discutir quem vai para céu e quem vai para o inferno; ou se Deus é a favor ou contra à prática do homossexualismo; ou mesmo se você tem que subir uma escada de joelhos ou dar o dízimo na igreja para alcançar o favor de Deus, você está discutindo religião. Quando você começa a discutir se o correto é a reencarnação ou a ressurreição, a teoria de Darwin ou a narrativa do Gênesis, e se o livro certo é a Bíblia ou o Corão, você está discutindo religião. Quando você fica perguntando se a instituição social é espírita kardecista, evangélica, ou católica, você está discutindo religião.

O problema é que toda vez que você discute religião você afasta as pessoas umas das outras, promove o sectarismo e a
intolerância. A religião coloca de um lado os adoradores de Allá, de outro os adoradores de Yahweh, e de outro os adoradores de Jesus. Isso sem falar nos adoradores de Shiva, de Krishna e devotos do Buda, e por aí vai.
E cada grupo de adoradores deseja a extinção dos outros, ou pela conversão à sua religião, o que faz com que os outros deixem de existir enquanto outros e se tornem iguais a nós, ou pelo extermínio através do assassinato em nome de Deus, ou melhor, em nome de um deus, com d minúsculo, isto é, um ídolo que pretende se passar por Deus.

Mas, quando você concentra sua atenção e ação, sua práxis, em valores como reconciliação, perdão, misericórdia, compaixão, solidariedade, amor e caridade, você está no horizonte da espiritualidade, comum a todas as tradições religiosas. E quando você está com o coração cheio
de espiritualidade, e não de religião, você promove a justiça e a paz.
Os valores espirituais agregam pessoas, aproxima os diferentes, faz com que os discordantes no mundo das crenças se deem as mãos no mundo da busca de
superação do sofrimento humano, que a todos nós humilha e iguala, independentemente de raça, gênero, e inclusive religião.

Em síntese, quando você vive no mundo da religião, você fica no ônibus. Quando você vive no mundo da espiritualidade que a sua religião ensina ou pelo menos deveria ensinar, você desce do ônibus e dá um ovo de páscoa para uma criança que sofre a tragédia e miséria de uma paralisia mental.

Ed René Kivitz, cristão, pastor evangélico, e santista desde pequenininho

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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

marta escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Marta, estou me referido a obras filantrópicas no contexto geral (isto inclue aquelas do centro que frequento). Você tem por hábito jogar pedras sem se importar com sua direção. Os responsáveis pelos desvio de verbas já tem seu nome divulgado pela mídia mas aqueles que se propoem a ajudar são vítimas das pedras tanto quanto o responsável.
A carapuça não me serve porquanto sou trabalhadora e vivo do meu salário. Quando divulgo as obras do centro é porque sei que pode-se conduzir uma instituição com responsabilidade e honestidade. Mas você que se diz jornalista e, portanto, formadora de opinião, procura chifre na cabeça de cavalo. Seu linguajar é triste, mediocre e vulgar. Tudo que não deveria ser uma jornalista! Procure outro para aquietar sua revolta.


Primeiro, eu nunca afirmei que sou jornalista, porque não sou e já cansei de escrever isso aqui. Se vc não leu, perdeu.

É mesmo? Como não percebi antes? Mas o prejuizo não é grande. Pode apostar!

Segundo: Vc entrou de gaiata no navio e comprou a briga pra vc, de graça. Azar seu. O papo não era esse.

É mesmo, agora que percebi! Vocês falavam sobre a branca de neve e os sete anões.


Mas já que estamos no assunto, Deise, por que tanta necessidade de alardear que vc faz caridade? Isso te satisfaz de alguma forma?

Não!

Vc acha que as pessoas aqui não gostar mais de vc por causa disso?

Não!

Vão te respeitar mais?

Não!

Vão ser mais tolerantes com vc?

Não!

Vc não perde uma única chance de colocar no megafone suas obras sociais. Isso é chato!!! Lá na redação onde trabalho, a gente tira o maior sarro de gente como vc

Eu te dou três chances pra você descobrir quantas noites perderei de sono!

Além da necessidade de alardear a caridade, maior ainda a necessidade de afirmar que é feita de forma honesta. Isso é qualidade por acaso? Não desviar recursos destinados à caridade não é mérito nem qualidade, é obrigação. Qual a glória?!

Coloque aqui onde afirmei ser glória a honestidade.

Quanto ao meu linguajar é o meu, quer vc goste ou não. Eu já disse isso pra Sal e vou repetir pra vc: Eu não faço tipo, nem de educada, nem de boazinha, nem de simpática, nem de intelectual e menos ainda de caridosa. Eu não preciso de fãs, nem de loas, nem de aprovação, nem de platéia, nem de glórias. Sou o que sou. Se vc não gosta ou não aprova, eu iria dizer foda-se, mas como vc não gosta de linguar chulo e vulgar, direi, problema seu. (se bem que foda-se é bem mais apropirado, claro!)

Claro!
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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

Apo escreveu:[Ah se catar! Espíritas deveriam adotar esta gente! Aqui e pra toda a eternidade!


Tem um amigo neste forum, por quem tenho grande respeito pelas opiniões, que costuma dizer que os tópicos "iniciam bons, aparecem um monte de abobrinhas e voltam a ser bons!". Estou na página 4 e só tem abobrinhas.

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Reid
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Reid »

Deise Garcia escreveu:
Apo escreveu:[Ah se catar! Espíritas deveriam adotar esta gente! Aqui e pra toda a eternidade!


Tem um amigo neste forum, por quem tenho grande respeito pelas opiniões, que costuma dizer que os tópicos "iniciam bons, aparecem um monte de abobrinhas e voltam a ser bons!". Estou na página 4 e só tem abobrinhas.



agora vai ter em todas as paginas :emoticon12:

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Deise Garcia
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Deise Garcia »

Apo escreveu:
marta escreveu:Semana passada, tive a oportunidade de conhecer uma CRECHE EXEMPLAR, cuja fundadora e mantenedora Maria Álavares, cuida da mesma há 33 anos. Eu precisava fazer uma página comercial de venda de convites para um almoço beneficente e quis conhecer o trabalho dela para ver qual era.
Bem, pra começar, um dos dos princípios da creche é não ter bandeira política ou religiosa COM NINGUÉM. Grande parte das 100 crianças mantidas lá (dos 4 meses aos 12 ou 13 anos) são filhos das mães que trabalham na Bauducco. O controle de mães que trabalham é rigoroso.
As crianças são bem tratadas, bem alimentadas, estudam, brincam e são crianças felizes. Adorei conhecer o lugar. Alí o trabalho é voltado a formar cidadãos de bem. Eles dão a pré-escola e depois as crianças vão para uma escola pública nas imediações. Depois da aula, elas tem aulas de reforço escolar, inglês e outras atividades. Lá dentro funciona uma pequena padaria que faz pães, tortas, bolos, para vender no bairro e toda a farinha é doada pela Bauducco que, inclusive deu curso para a funcionária que trabalha no local.
O maior orgulho da Maria é receber a visita de ex-alunos, hoje formados em faculdades e pais e mães de família. Cartas de agradecimento e fotos na parede contam histórias emocionantes. Lindo!
Um trabalho lindo e digno. Resumo da ópera: não precisa ser, necessariamente religioso ou espírituoso para fazer o bem. (não vou dizer "pelo contrário" para não causar polêmica :emoticon16: )
http://www.crechepazeamor.org.br



Eu conheço esta iniciativa da Bauducco. Mas não precisam se gabar disto. Fazem o que podem, sem vínculos ou manual algum e pronto. Se é para manter funcionários e seus fllhos bem equilibrados e produzindo - para o bem DE TODOS e de CADA UM DELES - ótimo! Sem hipocrisias!
Se um dia não conseguirem mais fazer, paciência. Mas aposto que os caridosos de plantão vão meter o pau e a Bauducco será condenada ao inferno capitalista selvagem. Humpf!

Pra mim, caridosos e esquerdistas são farinha do mesmo saco de grãos.


Adoro gente espirituosa! :emoticon12:

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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por pastorgentil »

Reid escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apo escreveu:[Ah se catar! Espíritas deveriam adotar esta gente! Aqui e pra toda a eternidade!


Tem um amigo neste forum, por quem tenho grande respeito pelas opiniões, que costuma dizer que os tópicos "iniciam bons, aparecem um monte de abobrinhas e voltam a ser bons!". Estou na página 4 e só tem abobrinhas.



agora vai ter em todas as paginas :emoticon12:


Por isso das abrobinhas REID ??? :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:
Eles vieram com uma Bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, nosso espírito esmagado ... e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por sermo salvos. (Chefe Pontiac, Chefe Indígena Americano)
(assinatura provisória)

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Reid
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Re: As religiões que fazem bem

Mensagem por Reid »

pastorgentil escreveu:
Reid escreveu:
Deise Garcia escreveu:
Apo escreveu:[Ah se catar! Espíritas deveriam adotar esta gente! Aqui e pra toda a eternidade!


Tem um amigo neste forum, por quem tenho grande respeito pelas opiniões, que costuma dizer que os tópicos "iniciam bons, aparecem um monte de abobrinhas e voltam a ser bons!". Estou na página 4 e só tem abobrinhas.



agora vai ter em todas as paginas :emoticon12:


Por isso das abrobinhas REID ??? :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:


era.. mais tirei ja :emoticon1:

:emoticon12:

Trancado