Tachyon escreveu:Não quero saber da sua vida pessoal. Mas entre as alternativas: "Deus existe" e "Deus não existe" você escolheu uma, não é mesmo?
Apo escreveu:Você me perguntou se eu escolhi a fantasia de crer ou não crer em deus
E sou eu quem sofre de disfunção cognitiva.
Apo escreveu:Leia seu post!Se referia a pergunta sobre minhas fantasias. Lembra?
Mas eu não disse que não queria mais saber da sua vida pessoal? Eu to ficando doido ou você sofre do mal de alzheimer.
Apo escreveu:Não pode? Se fosse um fato seria comprovável e nem estaríamos aqui discutindo a existência.
Vou dar um exemplo, na esperança de que você entenda que o improvável também pode ser um fato.
Você já leu ou ouviu alguma coisa sobre partículas quânticas?
Quando tentaram demarcar a exata localização de partículas atômicas como o elétron, descobriram ser totalmente impossível. Eles não têm uma única localização. Quando se estuda as propriedades dos átomos, descobre-se que a realidade é muito mais estranha do que alguém pudesse inventar fantasiosamente. As partículas realmente tem a possibilidade, de, alguma forma, estar em mais de um lugar ao mesmo tempo.
A única explicação então, é que as partículas não existem apenas em nosso Universo. Elas migram para a existência em outros universos também. E, apesar de parecer um pouco irreal, já que vai contra nossa intuição, ninguém chama isso de fantasia.
Nosso querido Chaves (aquele da tv) tentava pegar alguns churruminus (pequenos insetos parecidos com moscas) no pátio da vila. A Chiquinha chegou e achou aquilo meio louco (fantasioso), ela duvidou daquilo e, imediatamente, na sua mente aquilo foi concebido como inexistente. Você e eu sabemos que churruminus não existem, entretanto, são reais na mente do Chaves.
Suponhamos que 2/3 da população mundial acredite nos churruminos; quem estaria viajando, os que acreditam no tal inseto, ou os que não acreditam?
Segue um texto do site Inovação tecnológica
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias /noticia.php?artigo=reencarnacao-quantica--fisicos--des-medem--particula-e-ela-retorna-a-vidanão
Não sei se é exagero coloca-lo na integra, mas vamos lá:
As partículas quânticas - também chamadas de partículas subatômicas - têm comprovadamente comportamentos que parecem ser absolutamente impensáveis. Como elas podem se comportar tanto como partículas quanto como ondas, elas podem, por exemplo, estar em vários lugares ao mesmo tempo.
Como é que algo assim tão contra-intuitivo pode ser a base para a construção do nosso mundo "clássico," onde as coisas se comportam como estamos acostumados, é uma questão ainda a ser respondida pela ciência.
Medindo objetos quânticosA teoria atualmente aceita afirma que um objeto quântico pode estar em qualquer lugar dentre as possibilidades descritas por sua função de onda. Quando um cientista tenta medir essa onda/partícula, então ela imediatamente "colapsa", deixando de estar em qualquer lugar para estar apenas e tão somente naquele exato local onde a medição está sendo feita, comportando-se como se fosse um objeto clássico.
Desfazendo medições quânticasE, para demonstrar que o mundo quântico pode ser ainda mais estranho, os físicos Andrew Jordan e Alexander Korotkov propuseram, em 2006, que seria possível "des-medir" - desfazer a medição - a onda/partícula, fazendo-a voltar ao seu exato estado quântico anterior, como se a medição não tivesse acontecido e, portanto, a partícula não tivesse sofrido qualquer alteração.
Agora, uma equipe da Universidade da Califórnia em Santa Barbara, nos Estados Unidos, conseguiu fazer esse experimento e comprovou a teoria. A experiência tem enorme importância para a física e tem grandes implicações sobre a utilização das teorias do mundo quântico para explicar questões de forma quase transcendental - e até mesmo abrindo caminho para explicações ainda mais especulativas.
Fronteira difusa entre mundos clássico e quânticoA nova teoria sugere que a fronteira entre o mundo quântico e o mundo clássico não é uma linha clara e bem definida como se pensava até agora. Em vez disso, os dados parecem demonstrar que essa fronteira é na verdade uma zona cinzenta, com uma amplitude ainda não conhecida, mas cujo tempo para ser cruzada é maior do que zero.
Reencarnação quânticaO pesquisador Nadav Katz e seus colegas, em um artigo que acaba de ser publicado no repositório arXiv, explicam como foram capazes até mesmo de "enfraquecer" a medição de uma partícula quântica, forçando apenas um colapso parcial - algo como um "estado de coma" de uma partícula quântica.
A seguir, relatam os pesquisadores, "[nós] desfizemos o dano que tínhamos feito," alterando certas propriedades da partícula e refazendo a medição. A partícula retornou ao seu estado quântico como se nada tivesse acontecido antes, ou seja, como se a primeira medição não tivesse sido feita.
Computadores quânticosEsse mecanismo é de extremo interesse para os cientistas que tentam construir computadores quânticos. Os bits quânticos - qubits - desses computadores futurísticos aproveitam justamente o fato de que uma partícula pode estar em vários lugares ao mesmo tempo para armazenar inúmeros dados simultaneamente, vem apenas de um 0 ou um 1, como nos computadores clássicos.
Construir computadores quânticos, contudo, não é uma tarefa fácil, porque os qubits são muito sensíveis e sofrem interferência de inúmeros fatores do ambiente, colapsando e perdendo os dados. O novo sistema de reversão poderá representar uma possibilidade de se construir mecanismos de correção de erros que façam com que os qubits tenham sempre os dados esperados.
Ressuscitando o gato de SchrodingerNo campo da física teórica, a nova descoberta coloca uma pitada adicional de "estranhice" no famoso "experimento" conhecido como gato de Schrodinger - um gato fechado em uma caixa contendo um frasco de veneno que estará aberto se uma partícula quântica estiver em um estado, e fechado se a partícula estiver em outro.
Em termos quânticos, o gato estará vivo e morto simultaneamente. Quando alguém abrir a caixa, porém - o equivalente a medir o estado quântico da partícula - a partícula colapsará e conheceremos o real estado do gato - vivo ou morto.
Agora que foi demonstrado que é possível reverter o estado da partícula, isso equivale a dizer que, estando o gato morto, poderá ser possível refazer o estado original da partícula e trazer de volta o gato à vida.
Criando realidadesVários cientistas afirmam que, como a simples medição de uma partícula quântica afeta seu comportamento, de certa forma nós criamos a realidade à medida que interferimos com ela.
Katz, agora, afirma que a demonstração de que somos capazes de reverter o colapso da partícula quântica "nos diz que nós realmente não podemos assumir que qualquer medição crie a realidade porque é possível apagar os efeitos da medição e começar de novo."
Interpretações do mundo quântico"Começar de novo" é uma questão que interessa a inúmeros teóricos - sem falar em todo um campo de literatura não-científica que floresce ao redor da "interpretação" das teorias do mundo quântico, tentando utilizá-las para descrever o mundo clássico.
Os físicos, contudo, continuam trabalhando na busca do entendimento das diferenças entre o mundo quântico e o mundo clássico, e de como um dá origem ao outro, sem transcendentalismos, mas com muita especulação bem fundamentada.
Andrew Jordan, por exemplo, um dos que propuseram a teoria que agora foi comprovada, acredita que a explicação poderá ser encontrada nas pesquisas de uma nova área chamada nanofísica, que estuda problemas físicos fundamentais que ocorrem em dimensões que estão em um meio-termo entre os dois mundos.
Todo este aparato filosófico sobre a existência ou não-existência de um DEUS é muito complexa, Apo. Você não pode chutar o balde e sair assumindo suposições, e retendo-as como verdade. abraço