Bancada evangélica muda lei: templos em bairros residenciais

[marta]

É por essa e muitas outras que os não evangélicos estão ficando com muito nojo dessa raça.

E até mesmo os próprios evangélicos com mais de 2 neurônios funcionando.
Eles já perceberam que tais igrejas queimam o filme deles.

Sabe, Fernando, tudo tem seu lado positivo. As igrejas de um modo geral, estão apelando tanto, estrapolando tanto, enchendo tanto o saco dos demais, fazendo tanto terrorrismo que estão a meio caminho do fim. Tudo que é demais é sobra. Conheço teístas que estão ficando constrangidos com suas religiões. Muitos estão até com vergonha. Tudo nessa vida tem limites e quando as pessoas não sabem reconhecer seus limites, a corda arrebenta. Eles estão caminhando para o fim. A farsa vai acabar, pode apostar.

[marta]

Johnny

Cale-se!!

Vc não é um defensor do Estado D e m o c r á t i c o de Direito.

Ninguém pediu para que ele se cale, Salgueiro. Larga mão de ser otária. Pedi para que ele saia do meu pé. Só isso.

[marta]

Ah Acauan. Se a lei fosse funcional, até concordaria com você. Mas eu prefiro ainda uma igreja crente berrando uma vez por semana do que estes malditos carros com 180 dB passando a toda hora em frente de casa, das 19 até o sol raiar e não poder fazer nada pois, se ligar para a poliça, ela diz que não dá para ficar perseguindo carros por aí. E estes cultos raramente demoram mais que duas horas. Já estes churrascos com funk, pagode e etc duram o dia inteiro, enchem as ruas de sujeira e de bêbados, supondo que ninguém se drogue, claro.

Johnny, obviamente há uma lista enorme de vizinhos piores que igrejas, o que não muda o absurdo de muitas delas instalarem caixa acústicas de alta potência em recintos do tamanho de uma garagem residencial, nos quais todos poderiam se ouvir sem necessidade daqueles recursos ou mesmo sem precisar erguer a voz.

Ocorre que estas igrejas não querem fazer seus cultos para quem está dentro delas. Sabe-se-lá por quais cargas d'água acham que fazem um favor em compartilhar suas pregações e manifestações dos dons do Espírito (gritos, chiliques, onomatopéias e coisas piores) com o resto da humanidade que, se quisesse ouvi-las entraria na igreja e ficaria lá, se deliciando com os volumosos ruídos da salvação.

Exatamente. Não é uma questão de preferir isso ou aquilo. A questão é a perturbação do sossego do ser humano e isso vale pra qualquer coisa, ccracolância, igrejas, carros de som e por aí vai. Ninguém é obrigado a compartilhar com essas insanidades. Aonde fica o direito dos demais cidadãos quando a cambada de políticos aprova uma lei dessa natureza?

[Acauan]

Na verdade Acauan, eu sei o motivo. Vontade de compartilhar um bem maior. Quando eu iniciei no espiritismo e tive minha vida modificada (a tal da reforma íntima e outras coisas) também tive a vontade de sair por aí convertendo as pessoas. Seria como se você fizesse uma descoberta que mudaria o mundo e quisesse compartilhar com todos. Claro que dei com os burros nágua nas primeiras tentativas e parei para não cair no ridículo. Mas quem é evangélico ou pelo menos a maioria, realmente sente tudo aquilo que demonstram e querem de alguma forma repassar este bem estar que ELES sentem.

Quem dera Johnny..., certamente há igrejas evangélicas que conservam esta pureza apostólica que citou, mas a realidade da maioria é menos elevada. Estas igrejas tendem à pulverização que resulta em uma infinidade de micro-templos espalhados em qualquer espaço disponível por um aluguel barato. Daí trava-se uma briga de foice no escuro pelas almas e bolsos dos fiéis, disputados a tapa entre estas igrejas que precisam de uma (como chamam) membresia mínima para sobreviver. Ironicamente é a seleção natural aplicada em quem a nega... só as igrejas mais aptas a cair no gosto da clientela sobrevivem e se multiplicam.
Nesta guerra que de santa não tem nada, vale tudo, até usar do máximo de barulho para marcar território.

Até o ano passado eu ficava irritado em passar em frente destas micro-igrejas mas agora tento me controlar. Confesso que fico entre achar ridículo e bonito ao mesmo tempo pois, só mesmo com muita fé para levar tudo aquilo com tanta dedicação.

Há a fé, há os interesses e há um montão de coisas boas e outras ruins motivando aquela turma. Independente disto, um pouco de respeito com a vizinhança é bom e todo mundo gosta, principalmente se vindo de que quem se diz santos, sal da terra e luz do mundo.

De qualquer forma, tolerância é uma necessidade social também. É isso cacique!

Que eu saiba nunca ninguém invadiu uma destas igrejas e jogou seus potentes alto falantes no meio da rua, por mais que estourassem os ouvidos do próximo. Tolerância há aos montes, mesmo com quem nem sempre faz por merece-la.

[salgueiro]

Johnny

Cale-se!!

Vc não é um defensor do Estado D e m o c r á t i c o de Direito.

Ninguém pediu para que ele se cale, Salgueiro. Larga mão de ser otária. Pedi para que ele saia do meu pé. Só isso.

Viu Johnny?

Cale-se com a Marta.

Vc não é um defensor do Estado D e m o c r á t i c o de Direito.

[Johnny]

É por essa e muitas outras que os não evangélicos estão ficando com muito nojo dessa raça.

Não reclame, estes não são do PT e por tabela, vocÊ votará neles.

Por que vc não sai do meu pé, Johnny?

Foi assim que uma menina me perdeu. Depois ficou reclamando que estava brincando.

Desculpe a sinceridade, mas ela não perdeu grande coisa .

Não foi isso que me disseram depois

[Apo]

Moro ao lado de uma igreja católica muito civilizada que só toca o sino ao meio-dia e as 6 da tarde.

Não vejo nada de civilizado nisto. Os fiéis sabem o horário das missas. É obrigação e interesse deles ter um relógio porque deus não manda recado telepático ( se manda não precisa sino!). As demais pessoas ( de várias religiões ou sem interesse algum nisto ) precisam ser avisadas de quê? Só pra ICAR mostrar que cristo continua chamando, chamando, chamando?
Tem dias que o tocador de sino lá tá inspirado e fica badalando aquela merda por um tempo interminável! Por que não vai bater uma p****** pra aliviar a tensão?
Ninguém tem que aguentar badalada de sino e de carrilhão 2 vezes por dia? E se cada um inventar de "expressar" seus dogmas fazendo barulhos variados 2 ou mais vezes por dia? Os moradores vão ter se mudar? Então teremos guetos de seguidores pelas cidades, já que a maioria das religiões se acha no direito de aliciar mais e mais mentes se instalando em tudo que é bairro, pra fazer concorrência.
Não tem nada que permitir este tipo de balbúrdia em nome do famigerado e falacioso direito à expressão religiosa. Se expressem dentro do bom senso, como cobram de outras "expressões" da liberdade. Todos têm direitos. E terminam onde começa o dos demais. Tirania não é civilizado.

[Reid]

Nesta terça-feira, eu estava indo à aula de piano e passei em frente a uma igreja mundial. Havia na calçada dois pastores (com cara, pinta, jeito e roupa de pastores) abordando as pessoas na calçada. Eles começavam a falar e não deixavam as pessoas seguirem em frente. Aquilo me revirou o estômago e fiquei com muita vontade de estacionar o carro e passar ali para ser abordada. Gostaria de ver e ouvir o que eles tinham a dizer. Oh gentalha sem limite, tá loco!

tem certeza q vc n qria passar com o carro por cima deles?

[salgueiro]

Sou cria de um grande centro urbano então poderia listar um monte de práticas barulhentas como o hasteamento da bandeira no Corpo de Bombeiros, sinetas de escolas e por aí vai mas tudo isso faz parte da vida na cidade grande. O que tem que haver sempre são limites.

[Apo]

Sou cria de um grande centro urbano então poderia listar um monte de práticas barulhentas como o hasteamento da bandeira no Corpo de Bombeiros, sinetas de escolas e por aí vai mas tudo isso faz parte da vida na cidade grande. O que tem que haver sempre são limites.

Se hastear a bandeira faz barulho, deveriam hasteá-la em silêncio. Pra que alarde duma coisa que acontece todo dia e que não precisa de aviso sonoro? Se estas coisas ( e outras que poderíamos inventar à vontade) fazem parte de uma cidade grande ( ou média ou pequena ou vilarejo ) em que há pessoas com interesses variados, ninguém deve querer berrar mais alto. E sinos costumam berrar alto por séculos e séculos amém - e todos sabemos porque berram. Agora eles têm concorrência, cultos histéricos com mega produções. O que mais as pessoas têm o direito de fazer? Usar megafones veiculares para vender pamonha em frente à uma clínica de repouso ou escola? Foi o que aguentei diariamente na hora do sono da minha filha quando bebê em SP durante quase 1 ano e meio!

[salgueiro]

Nunca viu o hasteamento com toque de corneta? É um barato.

[Apo]

Limite para uma sirene é que os alunos a escutem no pátio, bar e banheiros e só. Também não sei pra quê. Há escola que funcionam prefeitamente sem sirene. Empresas funcionam sem sirene. Quem tá dentro pode ser avisado do início ou final do turno de outras maneiras que não incomodem os vizinhos. Tudo pode ser alegável: as crianças atrasadas que chegam de ônibus que passa a 5 quadras dali precisam ouvir a sineta durante 5 minutos? Tem que vá justificar que sim.
Limite para um sino é discutível também: vão dizer que os fiéis num raio de 40 km precisam ouvir o sino por no mínimo uns 5 minutos, 3 vezes por dia? E se os fiéis foram na sua maioria velhinhos meio surdos? Compramos um sino maior?

[Apo]

Nunca viu o hasteamento com toque de corneta? É um barato.

Já trabalhei em quartel. Se você acha o máximo ouvir e ver um cabo corneteiro assoprar aquela merda enquanto a bandeira sobe e desce e a tropa é passada em revista todo santo dia às 7 e as 17, sinto muito: nossos hobbies não são nada parecidos.

[salgueiro]

hahaha

Se eu estiver passando na hora paro prá assistir.

[Apo]

Legal ein? Nossa.

[salgueiro]

É por essa e tantas outras que disse ao Johnny que não dá para ninguém nos confundir.

[Fernando Silva]

A lei que foi derrubada não fala em acabar com o barulho em toda a cidade e sim impedir que estabelecimentos barulhentos se instalem em zonas residenciais.

Quem quiser muvuca, que escolha morar perto dela. Quem não quiser, que vá para uma área silenciosa. Acontece que as igrejecas querem acabar com essa liberdade de escolha.

[Fernando Silva]

Morei numa rua sem saída, toda residencial exceto por uma discreta igreja batista no final, cujo único ruído eram hinos cantados por um coral nos domingos de manhã e, assim mesmo, quase não se ouvia.

Um dia, vieram uns gringos fazer um sermão e trouxeram altas aparelhagens de som. Claro que puseram caixas de som na calçada para compartilhar aquela babaquice com toda a rua. Fomos acordados no domingo bem cedo com a pregação em inglês seguida da tradução capenga.

Pelo menos eles não discutiram e desligaram as caixas quando o pessoal foi lá e reclamou.

O que me incomoda é a falta de noção dessa gente de achar que alguém mais iria querer ouvir suas baboseiras.

Como disse um pastor quando a vizinhança reclamou que a gritaria estava atrapalhando assistir TV:
"Vocês deveriam ficar felizes por ouvirem a Palavra de Deus em vez dessas porcarias da TV".

[Reid]

Como disse um pastor quando a vizinhança reclamou que a gritaria estava atrapalhando assistir TV:
"Vocês deveriam ficar felizes por ouvirem a Palavra de Deus em vez dessas porcarias da TV".

deviam avisar que so tavam ouvindo a palavra de um bando de louco, q se Deus quisesse dizer algo
que deveria vir pessoalmente

[marta]

Nesta terça-feira, eu estava indo à aula de piano e passei em frente a uma igreja mundial. Havia na calçada dois pastores (com cara, pinta, jeito e roupa de pastores) abordando as pessoas na calçada. Eles começavam a falar e não deixavam as pessoas seguirem em frente. Aquilo me revirou o estômago e fiquei com muita vontade de estacionar o carro e passar ali para ser abordada. Gostaria de ver e ouvir o que eles tinham a dizer. Oh gentalha sem limite, tá loco!

tem certeza q vc n qria passar com o carro por cima deles?

Não, Reid. Só queria ver se tenho cara de avangélica. Queria ver se eles me parariam, e se parassem, bem aí já é outra história.

[marta]

Então teremos guetos de seguidores pelas cidades, já que a maioria das religiões se acha no direito de aliciar mais e mais mentes se instalando em tudo que é bairro, pra fazer concorrência.

Gostei dessa idéia, Apo. As construtoras deveriam começar a pensar no assunto. Hoje, temos vários lançamentos segmentados como para solteiros, idosos, etc. Poderiam pensar em condomínios fechados para ateus e simpatizantes, nos quais estatutos deixariam expressamente proibida a construção de templos de qualquer espécie. Seria polêmico, mas também um início de conversa para mostrar o quanto a cambada está estrapolando os limites do bom senso.

[Apo]

Então teremos guetos de seguidores pelas cidades, já que a maioria das religiões se acha no direito de aliciar mais e mais mentes se instalando em tudo que é bairro, pra fazer concorrência.

Gostei dessa idéia, Apo. As construtoras deveriam começar a pensar no assunto. Hoje, temos vários lançamentos segmentados como para solteiros, idosos, etc. Poderiam pensar em condomínios fechados para ateus e simpatizantes, nos quais estatutos deixariam expressamente proibida a construção de templos de qualquer espécie. Seria polêmico, mas também um início de conversa para mostrar o quanto a cambada está estrapolando os limites do bom senso.

E eu desde ontem gostei desta minha idéia. Estive perdendo umas horas de sono aqui, imaginando o quanto dá pra faturar se eu der consultoria às incorporadoras e construtoras em várias capitais! $$$$$$$$$$$$$$$!!!!!
A Goldztein ( judeuzada daqui ) tem incoporado enormes áreas ainda não povoadas e outras que estavam decadentes e lança mega empreendimentos como se fossem bairros. E tem nome de bairro, tipo Jardim sei lá o quê. Faz toda infraestrutura de bairro, com praças, lagos, avenidas e muitos prédios ao mesmo tempo ( comerciais e residenciais). Imagina isto feito com pesquisa e sendo vendido para populações de religiões variadas? Guetos e mais guetos.
Pra falar a verdade, isto é bem parecido com o que acontece com outra religião nacional: o futebol. O mercado imobiliário de bairros que têm estádios de grandes times já vende os imóveis da região com posicionamento para públicos dos times. E as pessoas compram e alugam mesmo porque gostam de morar perto, viver a movimentação e compartilhar a algazarra.