Johnny escreveu:Fenrir escreveu:Permaneço um tanto cético quanto a massa...
Li em algum lugar (não me lembro agora) que acima de 120 massas solares uma estrela se tornaria instavel...
Não seria a R136a1 um sistema múltiplo extremamente compacto em lugar de uma estrela somente?
De qualquer forma, a R136a1 é um verdadeiro monstro em termos de massa e luminosidade!
Eis uma lista onde temos a dita cuja, mais algumas coleguinhas quase tão obesas quanto ela:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_most_massive_starsEsta lista tambem é
massa 
:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_mo ... nous_starsReparem que a Cygnus OB2-12 esta na frente da R136a1 em termos de luminosidade!
O que me assombra é que se não bastasse estes valores astronômicos de massa e luminosidade, especula-se que as chamadas "estrelas de população III" (
http://www.solstation.com/x-objects/first.htm), sejam ainda mais massivas, chegando a 1000 massas solares
Uma estrelas destas irradiaria mais luz que uma galaxia de médio tamanho (as das listas da Wikipédia já são mais luminosas que muitas galáxias...)
Querem comprar a R136a1? 1000 real

Fenrir, você que tem mais contato com o assunto, me responda por gentileza: Quando se leva em consideração erros nos cálculos de massa, distância e etc, obviamente se determina um conjunto de variáveis que poderiamos usar para determinar o grau de precisão de determinado dado, com no caso acima, a massa deste suposto astro. Mas nunca se diz se nestes cálculos, quais percentuais estão sendo impostos nestes cálculos, os desvios por difração, refração, interferências cósmicas (eletromagnéticas e raios gama), etc.
Como podem supor que tal astro tenha tais características?
Voce esta certo Johnny. Geralmente não se indicam as margens de erro... ao menos nas notícias que são direcionadas ao público leigo!
Já num artigo
peer reviewed (revisado por pares) os autores precisam indicar estes erros ou correrão o risco de não ter seu artigo publicado!
No caso de estrelas muito distantes e/ou obscurecidas por nebulosas, não se tem paralaxe e os astrônomos precisam lançar mão de outros indicadores para medir a distância do astro (o tipo espectral da estrela, por exemplo) e o brilho real tambem não é fácil de medir, pois há que se levar em conta o obscurecimento e o avermelhamento provocado pelo gas em primeiro plano (é como se a estrela fosse vista através de uma densa neblina).
Porque isto ocorre? Porque estas estrelas, estando muito distantes (ainda bem!) do sol, ficam em segundo, terceiro plano em relação a outros objetos no campo. É como se você tentasse ver uma pessoa que estivesse bem distante e houvesse um monte de gente parada no seu campo de visão dificultando distinguir aquela pessoa, mesmo se ela fosse um jogador da NBA!
O resultado disso tudo é que valores de massa e brilho podem variar muito... No entanto ainda que variem por um fator de 10, para menos, (o que acho pouco provável, pois seria um erro já bem grosseiro), as luminosidades e massas estariam em patamares muito superiores aos do sol.
Na verdade, o sol é uma estrelinha bem pequena e humilde...